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História Hybrid: Um demônio em Beacon Hills - A Clínica Veterinária


Escrita por: leloup

Notas do Autor


Oi, gente! Estou eu aqui de volta q
Fiquei até espantada o quão rápido escrevi esse capítulo SAUHSAUSHA'
Então, partiu clínica veterinária? \o

Capítulo 15 - A Clínica Veterinária


 O fim de semana passou voando e logo já era segunda-feira. Acordei cedo mais uma vez para ir a escola e rever meus amigos. Talita e eu conversamos praticamente a aula toda sobre o encontro com Derek. Liam e Leon ficaram apenas olhando para nós duas sem entender o porquê de tanto alvoroço. Ah, e não posso me esquecer de Mason, que iria faltar o resto da semana por causa da catapora que pegou de sua irmã mais nova.

 Depois da aula Liam e Leon foram para o treino de lacrosse e eu fui para a clínica veterinária ver o doutor Deaton com Talita. Coincidência ou não, ela costumava trabalhar lá depois da aula como ajudante dele, cargo antigamente ocupado por Scott McCall, o antigo alpha da cidade. Porém como ele estava na faculdade de veterinária, o cargo ficou vago e Deaton convidou Talita para trabalhar.

 Entramos pela porta principal da clínica. Um sininho tocou em algum lugar, anunciando nossa chegada. Havia um homem desesperado andando de um lado para o outro na sala de espera. Já íamos perguntar o que estava acontecendo quando ouvimos o rosnado seguido de um choro de dor do consultório.

 – Vai ficar tudo bem. – disse Talita para o homem. E nós duas entramos na sala correndo.

 Havia um Rottweiler deitado sobre a mesa com uma focinheira. Dr. Deaton tentava tirar alguma coisa de sua pata com a pinça, mas toda vez que o fazia o cachorro tentava atacá-lo ou fugir dali. Talita jogou a mochila no chão em um canto da sala e correu até a mesa.

 – Talita, que bom que chegou. – disse Dr. Deaton. – Emily.

 – O que ele tem, doutor? – perguntou Talita.

 – Tem um caco de vidro enorme na pata dele, mas está difícil de tirar. O cachorro é muito bruto e está com dor.

 – Deixa comigo. – disse Talita pondo a mão sobre o cão. Em seguida fez um sinal para que Deaton continuasse.

 Quando Deaton tocou no caco de vidro com a pinça, um líquido negro começou a subir pelo braço da garota. Fiquei parada sem entender o do que se tratava, mas parecia que o cachorro não sentia mais dor. O doutor rapidamente retirou o caco de vidro e Talita retirou a focinheira.

 – Calma, amiguinho, vai ficar tudo bem. – ela acariciava o pelo do animal que agora estava dócil feito um Poodle. Dr. Deaton fez um curativo na pata do Rottweiler e logo ele já parecia bem melhor.

 – Prontinho, Thor. – disse Deaton ao cachorro. – Meninas, vocês podem tomar conta dele enquanto falo com o dono?

 – Claro. – dissemos juntas. Deaton saiu do consultório.

 – Cara, o que foi que você fez? – perguntei impressionada para Talita.

 – Como assim?

 – Aquele líquido preto no seu braço.

 – Ah, aquilo. Nós lobisomens podemos tirar a dor de outras criaturas. – Thor lambeu sua mão parecendo agradecê-la. – E também podemos entender os cães. O sobrenatural nem sempre é ruim, Emily. Não é, lindinho? Quem é o bebezão? É o Thor, é?

 Coloquei minha mochila no chão e arrisquei fazer carinho no cachorro também. Ele ficou quietinho. Meu pai e tio Dean talvez nunca concordassem com aquilo, afinal, foi o sobrenatural que tirou deles a minha avó, meu avô e as pessoas que mais amavam. Foi o sobrenatural o culpado por mudar o rumo de suas vidas.

 – Thor! – exclamou o homem que antes estava na recepção entrando no consultório e abraçando o animal que lambeu seu rosto. – Muito obrigado doutor Deaton, não sei o que faria sem o senhor.

 – Não foi nada. – disse Deaton sorrindo. – A Talita vai acertar o preço com você lá fora, ok? Tenha uma boa noite.

 – Vem, Thor. – ele pegou o cachorro nos braços e o levou para o lado de fora. Talita foi atrás, deixando eu e Dr. Deaton sozinhos no consultório.

 – Então, Emily, gostando de Beacon Hills? – perguntou o Deaton enquanto limpava a mesa e descartava tudo o que havia usado com o cão. – Suponho que nunca tenha tido contato com tantas criaturas sobrenaturais ao mesmo tempo.

 – Nunca me senti tão acolhida. – respondi sorrindo.

 – Os sobrenaturais dessa cidade são pessoas de bom coração. Sempre estão ajudando a quem precisa desde a época de Scott. Creio que já tenha ouvido falar nele, certo? – disse dando tapinhas na mesa para que me sentasse e assim o fiz.

 – Algumas vezes. – respondi me sentando na tal mesa.

 – Ele é um bom rapaz. – disse lavando as mãos e pondo novas luvas. – É uma pena ele estar na faculdade, sei que gostaria muito dele. Com licença.

 Dr. Deaton examinou minhas pálpebras inferiores, em seguida pôs uma luz em meus olhos, um de cada vez. Em seguida partiu para a boca e logo depois para os ouvidos. Pela sua cara não tinha nada de diferente.

 – Então, o que pode me dizer sobre os demônios? – perguntou enquanto ia pegar o estetoscópio.

 – Ahn... eu não sei muita coisa sobre eles. Mas sei que são bem fortes, podem explodir coisas com o poder da mente e... Ah, alguns tem as cores dos olhos diferentes.

 – Como quais? – perguntou Deaton pondo o estetoscópio por dentro da camisa. – Respire fundo.

 – Amarelo. – respirei fundo. – Vermelho, roxo.

 – Interessante. Outra vez.

 – Mas o mais comum – respirei fundo novamente. – são os olhos negros, como os meus.

 – Pode me mostrar? – perguntou o doutor um tanto interessado.

 – Eu só consigo fazer isso quando tenho uma mudança de humor muito repentina.

 – Entendi. E alguém te ajudou a controlar seus poderes? – perguntou indo até um armário e mexendo em uma das gavetas.

 – Castiel, um anjo muito amigo de família. – respondi.

 – Anjo? – ele olhou para mim espantado.

 – É, mas ele é meio humanizado, sabe. Adora assistir televisão e beber cerveja.

 – Isso sim é novidade. – disse Deaton rindo enquanto vinha para perto de mim com uma seringa. – Com licença.

 Estendi o braço para o mesmo e ele penetrou a agulha em meu braço. O sangue encheu a seringa em alguns segundos. Deaton pôs um algodão sobre o furo e pediu para que eu segurasse enquanto colocava o sangue em outro recipiente de vidro e a guardou dentro do congelador.

 – Doutor, posso fazer uma pergunta?

 – Quantas quiser, Emily. – disse voltando para perto de mim.

 – No outro dia, quando eu estive aqui, você disse que eu podia controlar o Cão do Inferno, certo?

 – Exatamente.

 – Pode me ensinar como fazer isso?

 – Hum... Difícil de responder agora. – disse Deaton pensativo. – Mas posso te pesquisar e quando souber te falo, pode ser?

 – Pode sim. – falei sorrindo.

 – Enfim, terminei os exames. Muito obrigado, Emily.

 – Não foi nada. – disse descendo da mesa indo pegar minha mochila. Ele me levou até a porta do consultório. – Se precisar de qualquer coisa pode me procurar, ok?

 – Ok! Obrigada, doutor. – e saí do consultório. Talita estava na recepção mexendo no celular. – Ei, olha o vício.

 – Ah, Emily, já terminaram? – perguntou a garota pondo o celular sobre o balcão.

 – Quem é Emily? – brinquei.

 – Deaton te clonou? Ai, meu Deus! – disse a morena entrando na brincadeira. No final nós duas rimos e ela me levou até a porta da clínica. – Bem, eu vou ficar aqui trabalhando até mais tarde.

 – Ok, nos vemos na escola amanhã.

 – Abraço?

 – Abraço!!! – nos abraçamos de forma divertida. – Até amanhã, Lita.

 – Até.

 Porém antes que eu pudesse dar o primeiro passo um homem meio gordinho e baixo vestindo um terno preto passou do meu lado. Porém não foi só isso que eu vi, havia algo a mais nele. Ele parecia um... Não, não podia ser.

 – Emily? – perguntou Talita. – Tudo bem?

 – Ah, tudo. Até amanhã! – olhei novamente na direção e ele tinha sumido misteriosamente. 


Notas Finais


Já conseguem imaginar quem é o cara baixinho e gordinho de terno preto? haha
Deixem nos comentários quem vocês acham que é o/


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