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História Hybrid: Um demônio em Beacon Hills - O Jantar


Escrita por: leloup

Notas do Autor


Queridos leitores e fantasmas, como estão???
Eu estou bem (até demais!)
Custei pra escrever esse capítulo, mas finalmente saiu <3
Boa leitura!

Capítulo 19 - O Jantar


Na manhã seguinte acordei cedo, mais uma vez, para ir a escola. Me arrumei, tomei café da manhã e quando estava saindo de casa o Impala 67 parou em frente a casa. Tio Dean abriu a porta e saiu do carro parecendo exausto, porém feliz.

 – Fala aí, baixinha. – disse com sua voz de sono esfregando um dos olhos enquanto vinha em minha direção.

 – Chegando agora? Parece que a noite foi boa.

 – Foi maravilhosa. – ele me deu um beijo na testa.

 – Qual o nome?

 – Ela se chama Braeden.

 – Braeden? Diferente.

 – Uhum. – disse tio Dean passando por mim. – Agora vou tentar dormir um pouco, ok? Boa aula.

 – Valeu, tio. Bom descanso.

 Tio Dean entrou em casa e eu fui para a escola assistir mais um dia de aula. Por volta das dez da manhã recebi um e-mail do Dr. Deaton com informações sobre o weredemon que Derek e eu matamos na semana anterior.

 – Seu nome era Connor Lightwood, estudante de Engenharia Civil da Universidade do Alabama. Aparentemente um garoto normal, até sumir misteriosamente há um ano.

 – Fala alguma coisa sobre mudanças de humor repentinas ou algo do tipo? – perguntou Liam.

 – Nadinha. – falei deslizando a tela do celular. – E ele ainda está procurando sobre uma forma de eu controlar o Cão do Inferno.

 – Ah, isso é fácil.

 – Como assim, Leon? – perguntou Talita.

 – Bem, é só seguir pela lógica. Sendo Cão do Inferno ou não, cães gostam de comida. Então é só dar um bife bem gordo para ele e vai fazer tudo o que você quiser. – nós ficamos olhando para a cara de Leon sérios e em seguida caímos na gargalhada.

 – Que imaginação, cara. – disse Liam rindo.

 – Vem cá cãozinho, cãozinho. – Leon assobiou como se chamasse um cachorro invisível.

 – Mas até que faz sentido. – falei pensativa.

 – Sério, Emily? – perguntou Talita.

 – Não custa nada tentar, certo?

 – Viu? Eu não sou um completo idiota. – falou o rapaz cruzando os braços.

 – Você é um idiota com ideias boas. – brincou Talita levantando e correndo dali.

 – Ei! – Leon foi atrás.

 – Esses dois são umas figuras. – falei os olhando correr pelo gramado.

 – Você ainda não viu nada. – disse Liam.

 Depois do treino de lacrosse voltei para casa me preparando psicologicamente para o jantar. Sentia uma mistura de ansiedade com nervosismo, pois sabia que meu pai ou tio Dean podiam falar alguma besteira a qualquer momento, afinal, seu preconceito com lobisomens era claro e evidente.

 Quando cheguei em casa os dois homens estavam na cozinha trabalhando a todo vapor. Meu tio terminava de preparar o jantar enquanto papai cuidava de por a mesa. Quem os via trabalhando juntos daquele jeito nem parecia que viviam discutindo a todo momento, então era melhor aproveitar, certo?

 – Cheguei. – falei entrando na cozinha. – Nossa, que cheiro maravilhoso.

 – É o jantar do seu tio. – disse papai pegando alguns pratos no armário. – Eu nem sabia que ele sabia cozinhar.

 – Eu tenho mestrado e doutorado em MasterChef, baby. – falou tio Dean mexendo na panela.

 – Ah, é? E o que temos no menu hoje, chef? – brinquei.

 – Teremos uma deliciosa carne assada acompanhada por purê de batatas, vagem e milho cozido. E para a sobremesa teremos a torta de maçã especial do tio Dean que já deve estar pronta. – disse abrindo o forno e dando uma olhada na torta.

 – Que homem prendado. – disse sorrindo.

 – É, às vezes ele me impressiona. – falou papai terminando de ajeitar a mesa e vindo me dar um beijo na testa. – E o Derek? Animado?

 – Falei com ele hoje na hora do almoço. – respondi abraçando o homem. – Ele parecia animado.

 – Ah, acho bom ele estar mesmo, porque isso aqui deu um trabalho. – falou tio Dean.

 – Querida, por que não vai se arrumar? – perguntou papai.

 – Boa ideia. – falei.

 Então deixei a cozinha e fui para meu quarto me arrumar para o jantar mais tenso do ano. Abri o armário e peguei uma roupa qualquer. Após me trocar, penteei o cabelo e o prendi em um rabo de cavalo bem alto. Por fim, fiz uma maquiagem simples, passei um perfume e quando já estava praticamente pronta a campainha tocou.

 – Boa noite.

 – Boa noite, senhor Winchester.

 – Pode me chamar de Sam. – disse papai. – Vamos, entre.

 – Obrigado. – vi Derek entrar do alto da escada e a porta em seguida se fechar.

 – Derek! – falei correndo para abraçá-lo. – Você veio mesmo.

 – Eu disse que ia vir. – ele me deu um beijo na testa.

 – Hey. – disse tio Dean saindo da cozinha e apertando a mão de Derek. – Que bom que veio.

 – Obrigado por me convidar-...

 – Dean, meu nome é Dean. Mas pode me chamar de Tyler Durden.

 – Clube da Luta?

 – Ér... É. – disse tio Dean surpreso.

 – Um ótimo filme. – disse Derek enquanto mexia no meu cabelo.

 – Então, vamos jantar? – perguntou papai. Todos concordamos e fomos para a cozinha.

 – Já gostei desse cara. – ouvi tio Dean cochichar no caminho.

 Em cerca de alguns minutos estávamos todos comendo e conversando. E eu, confesso que estava um pouco nervosa porque sabe-se lá a bomba que papai ou tio Dean podiam soltar a qualquer instante. Mas eu tinha que me acalmar, afinal, não queria parecer estranha na frente de Derek.

 – Então, o que acharam da comida? – perguntou tio Dean.

 – A comida está ótima, tio. – falei.

 – Maravilhosa. – disse papai.

 – Acho que nunca comi nada tão bom. – respondeu Derek.

 – Ah, que isso... Um coração deve ter um gosto muito melhor.

 – Coração? – perguntou Derek olhando meu tio. – Que coisa arcaica.

 – Espera, você nunca comeu um coração humano? – perguntou papai.

 – Não. – respondeu Derek. – É tão idade média... Que tipo de lobisomem ainda faz isso?

 – Todos os que encontramos até hoje. – disse tio Dean.

 – Vira-latas, provavelmente. – disse Derek. – Mas aqui em Beacon Hills aprendemos a nos controlar e a não matar pessoas inocentes. Aliás, era uma das coisas que minha mãe e também Scott mais prezavam enquanto estavam no comando da cidade.

 – Esse Scott deve ser muito famoso mesmo, toda hora ouço alguém falar dele. – comentei em seguida tomando um gole do refrigerante.

 – Impossível não ouvir falar. – disse Derek. – Scott McCall é o que conhecemos como um Alpha Genuíno, ou seja, ele não se tornou alpha por meios comuns e sim através do seu próprio esforço e habilidade de unir as pessoas. Fui como um mentor para ele durante algum tempo e confesso que mais aprendi do que ensinei.

 – Tá aí mais uma coisa que não sabíamos sobre lobisomens. – disse tio Dean.

 – É algo muito raro de acontecer. – disse o Hale dando de ombros. – Uma possibilidade em um milhão. Então é bem difícil encontrar alguma lenda falando sobre isso.

 – Então como você sabe? – perguntei curiosa.

 – Nós Hale temos um druida que trabalha para a família há muito tempo na cidade.

 – Deaton? – perguntou papai. Derek fez que sim.

 – Nossa, eu já ia me esquecendo. O dr. Deaton me enviou um arquivo com informações sobre o weredemon que matamos na semana passada.

 – Ótimo, vamos dar uma olhada depois do jantar. – disse tio Dean nos fuzilando com o olhar, afinal, ele tinha penado para fazer aquela comida.

 Terminamos de comer fui lavar a louça. Derek, muito gentil, fez o favor de me ajudar. Enquanto isso, papai foi pegar o notebook para que olhássemos o arquivo e tio Dean foi comprar mais cerveja na lojinha de conveniência quase ali do lado. Cerca de dez minutos depois estávamos reunidos novamente, porém agora na sala de estar.

 – Aqui, Hale. – disse tio Dean entregando uma garrafa de cerveja para Derek.

 – Valeu. – ele tirou a tampa sem esforço algum e tomou um gole da bebida. Os outros dois também tinham suas garrafas e eu fiquei só olhando, como sempre.

 – Que maldade, eu também quero. – falei fazendo biquinho. Tio Dean já ia falar alguma coisa, porém foi interrompido por meu pai.

 – Nem pensar. Você ainda é menor de idade.

 – Até mês que vem.

 – Então vai ter que esperar mais um mês. – disse papai.

 – Qual é, Sammy? Você está sendo muito duro com a garota. Não é, Derek?

 – Por mim não tem problema nenhum, mas se o Sam diz que não pode quem sou eu pra refutar?

 – Até você Brutus, meu filho? – disse fingindo morrer.

 – É só mais um mês, amor. – disse Derek me dando um selinho e me fazendo corar. Papai pigarreou.

 – Estranho. Não tem nada demais que justifique o tal Connor ser um weredemon além do sumiço.

 – Mais trabalho? – perguntou tio Dean.

 – É o que parece. – disse papai.

 – Temos um problema. – Castiel chegou do nada assustando todo mundo.

 – Cas, eu já disse pra...! – tio Dean já ia reclamar, mas ele e Derek ficaram se encarando por alguns segundos. – Cas?

 – Olá, Derek.

 – Castiel.

 – Mais uma vez vou pedir que fique mais afastado da Emily e...

 – Cas, está tudo bem. – interrompeu papai. – Emily e Derek estão namorando.

 – Um lobisomem e uma híbrida? – disse nos olhando com estranheza. – Vocês certamente são o casal mais estranho que já vi.

 – Fazer o que? – disse Derek dando de ombros.

 – Então, qual o problema? – perguntei olhando o anjo. Ele deu uma volta pela sala, sentou-se no sofá, pegou uma cerveja, tomou um gole e respirou fundo.

 – Fiquei sabendo de fontes seguras que os demônios estão tramando alguma coisa para amanhã a noite.

 – Amanhã a noite...? O jogo de lacrosse! – exclamei.

 – Droga! Precisamos arrumar um jeito de cancelar o jogo. – disse tio Dean.

 – Impossível, o treinador Finstock está muito animado, nunca que ele vai desistir do jogo.

 – Então, o que faremos? – perguntou Castiel.

 – Hey, vocês tem bastante experiência com demônios, certo? – perguntou Derek.

 – Com certeza. – disse papai.

 – Então devem conhecer algumas armadilhas, suponho.

 – Acho que sei onde você está querendo chegar. – disse tio Dean. – Quer que armemos armadilhas em pontos estratégicos da escola antes do jogo?

 – Exatamente. – disse o Hale. – E a minha alcateia pode ajudar com o que for necessário.

 – É uma boa ideia, mas o que faremos se os demônios começarem o massacre? – perguntei.

 – Podemos encurralá-los nas armadilhas e exorcizá-los. – respondeu papai. – Afinal, não podemos mata-los, são pessoas inocentes.

 – Ótimo, então vou alertar a alcateia e o Argent também, ele pode ajudar.

 – E eu vou fazer rondas pela cidade. Qualquer movimentação estranha digo a vocês. – disse Cas pondo a garrafa sobre a mesinha de centro. Em seguida o anjo se levantou e puxou Derek pela camisa. – Trate Emily com respeito ou eu acabo com você.

 Em um piscar de olhos Castiel sumiu no ar como sempre fazia. Nós quatro ficamos olhando um para o outro sem entender o porquê de tal revolta de nosso amigo, mas até que papai e tio Dean pareceram gostar do que viram, afinal, era o que queriam fazer desde o início.

 Ficamos conversando o resto da noite sobre assuntos diversos. Meu pai e Derek começaram a falar sobre livros e descobriram ter muitas coisas em comum. O Hale era um bom leitor e isso era fato. Quanto a tio Dean, eles tinham um gosto musical bastante parecido, o que era ótimo.

 Por volta da meia-noite Derek resolveu que era hora de ir embora, apesar da conversa estar maravilhosa. Levei o homem até a porta e nos despedimos com um beijo. Estava contente, afinal, o jantar tinha sido muito melhor do que havia imaginado e todos pareciam bastante satisfeitos. Parece que o plano de Lydia de fazer papai e tio Dean conhecerem o Hale tinha dado mais do que certo.

 Apesar de a noite ter sido muito divertida agora eu tinha outro problema para me preocupar. Sim, o jogo de lacrosse que aconteceria dali a algumas horas. E o pior, a preocupação não era somente por causa do jogo e sim por conta de possíveis ataques do Rei do Inferno e, é claro, dos weredemons. Será que daríamos conta? 


Notas Finais


O que acharam do capítulo?
Esperavam outras reações do Dean e do Sam?
Por que vocês acham que o Cas ficou tão bolado?
Deixem nos comentários <3


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