1. Spirit Fanfics >
  2. Hybrid: Um demônio em Beacon Hills >
  3. Tretas no campo de lacrosse

História Hybrid: Um demônio em Beacon Hills - Tretas no campo de lacrosse


Escrita por: leloup

Notas do Autor


Olá, povo brasileiro (tem gente de outros países aqui??)! Tudo bom com vocês?
Como foi a semana? Estão assistindo as Olimpíadas?
Bem, aqui está mais um capítulo de Hybrid prontinho.
Pequeno, mas cheio das tretas prometidas :3

Capítulo 21 - Tretas no campo de lacrosse


 Uma mulher teve o pescoço quebrado por um demônio sem esforço nenhum. O desespero tomou conta do campo de lacrosse. As pessoas da arquibancada começaram a correr de um lado para o outro tentando fugir do terrível espetáculo que viam acontecer diante de seus olhos.

 Os olhos de Talita mudaram de verdes para um amarelo vivo e ela rosnou com a boca cheia de grandes dentes afiados para os weredemons. Claramente ela estava muito irritada com a situação e não conseguia segurar seus instintos.

 – Talita, acalme-se! – Derek pôs a mão sobre o ombro da garota.

 – Vamos fazer de acordo com o que combinamos, ok? – disse papai.

 – Ok. – falou o Hale. Seu rosto havia se modificado para algo que parecia um focinho e seus olhos brilhavam em um vermelho intenso.

 – Vocês três – tio Dean apontou para Stiles, o xerife e o diretor Argent. – Tirem as pessoas daqui em segurança. Nós vamos dar cobertura. Ah, isso pode ajudar. – ele jogou uma das armas de água para Stiles que a pegou um pouco confuso. – É água benta, funciona contra demônios.

 – Certo. – falou o Argent pegando sua arma.

 – Stiles, vamos! – exclamou o xerife Stilinski.

 – Alcateia, vamos! – Derek uivou. Liam e Leon automaticamente também se transformaram e todos os lobisomens partiram para cima dos weredemons com força total.

 Os Stilinski e o Argent tentavam guiar as pessoas para fora do campo em meio a confusão. Porém muitos eram atacados pelos demônios e acabavam se ferindo. Stiles começou a atirar água nos mesmos tentando afastá-los, mas mesmo assim muitos resistiam e continuavam a atacar.

 Porém eles não esperavam uma interferência divina. Castiel abriu suas grandes asas e emitiu sua luz celestial para cima dos demônios que recuaram imediatamente assustados com tal poder.

 Enquanto isso papai arrumou uma brecha e correu para a cabine de locução para ver como estavam os locutores depois da visitinha de Crowley. E eu já ia me preparar a ajudá-los quando ouvi uma voz feminina falar atrás de mim.

 – Ora, ora se não é a famosa híbrida. – quando me virei dei de cara com Olívia, que agora não era mais a minha amiga e sim um demônio. – Você é uma lenda no Inferno.

 – Quem é você? – perguntei.

 – Meu nome não interessa. – disse com um sorriso irritante no rosto.  – Esse corpo é da sua amiga, não é? Qual o nome dela mesmo? Olívia? Um ótimo corpo... Eu faria muitas coisas com ele.

 – Cala a boca! – disse correndo para jogá-la no chão, mas fui lançada contra a parede e acabei ficando presa. O demônio se aproximou de mim.

 – Pensei que “a híbrida” fosse mais interessante. Mas vejo que não passa de uma garotinha impulsiva. – ela segurou meu rosto com força e cuspiu. – Desprezível.

 Naquele instante fiquei com muita raiva. Já não me lembrava mais nem que aquele corpo era de uma amiga, só queria acabar com aquele demônio desgraçado. Somente com a força do pensamento o lancei longe e fui em direção ao mesmo com a faca apontada para o pescoço dele.

 – Quem é desprezível agora!? – falei com a voz firme.

 – Sabe que se fizer isso a sua amiga morre né? – disse o demônio sorrindo.

 – E eu não tô nem aí. – enfiei a faca no coração daquele desgraçado, mas quase que no mesmo instante fui atingida por um tiro na barriga.

 Olhei para o lado e vi uma mulher negra com uma arma de alto calibre em mãos se preparando para atirar novamente. Corri em direção a ela furiosa pronta para matá-la. Com quem ela achava eu estava se metendo? Preparei para acerta-la com a faca, mas tio Dean entrou na frente me fazendo parar.

 – Emily, não! É a Braeden. – disse entre nós duas. – Braeden, essa é a minha sobrinha, ela não é inimiga.

 – Dean, ela matou uma pessoa! – disse ainda apontando a arma para mim.

 – Emily! – gritou papai correndo em minha direção. – Ai, meu Deus. Você está sangrando. Temos que levá-la para o hospital!

 Naquele instante voltei a mim e percebi que o ferimento causado pela bala doía muito. Para completar estava perdendo muito sangue, o que não era nada bom. Olhei a volta um pouco confusa e vi o corpo de Olívia no chão todo ensanguentado, Castiel segurando os demônios, os lobisomens lutando contra os weredemons...

 – Emily, você está bem!? – perguntou Derek desviando do golpe do weredemon.

 E depois disso eu só consegui ouvir um bando de pessoas falando meu nome. “Emily, Emily, Emily, Emily, Emily”. Soltei um berro e saí correndo dali totalmente atordoada. Eu não podia acreditar que tinha matado alguém a sangue frio. E o pior, não era qualquer pessoa, era Olívia. Minha amiga! Isso mesmo, eu matei uma amiga sem pensar duas vezes.

 Finalmente a face do demônio está começando a se mostrar e aquilo me deixava bastante assustada. Estava me transformando no monstro que sempre temi ser. Qual seria o próximo passo? Matar meu próprio pai? Tio Dean? Derek? Era uma questão de tempo até isso acontecer.

 Corri para dentro da escola sem olhar para trás e entrei em uma sala de aula vazia e escura. Sentei-me no chão no fundo da sala se afogando em lágrimas de dor. O que seria de mim daqui para frente? Nunca mais poderia olhar no rosto de meus pais que sempre confiaram que eu não faria mal a ninguém.

 Estava tudo acabado. Porém eu sabia muito bem que aquela bala não faria nenhum efeito grave em meu corpo, afinal, eu sou meio demônio. Mas eu tinha que retirá-la antes que aquele ferimento cicatrizasse para que não desse problemas mais tarde.

 Tirei a camisa do time agora toda manchada de sangue e encarei o ferimento. Aquilo estava bem feio, mas tinha que fazê-lo. Tirei as luvas, levei a mão até o ferimento, respirei fundo e comecei a cutucá-lo a fim de tirar a bala.

 A dor que sentia era infernal, mas eu não podia gritar porque alguém poderia vir atrás de mim. Depois de muito esforço finalmente consegui tirar a bendita bala... de prata. Parece que não são só os metamorfos e lobisomens que tem problemas com esse metal.

 – Prata? Isso para um híbrido é meio doloroso. – ouvi uma voz dizer. Levantei o rosto ofegante e vi Crowley sentado na mesa do professor.

 – O que você quer? – perguntei pegando a faca no chão enquanto morria de dor. – Já não fez estrago demais hoje?

 – Emily, Emily... – disse se levantando e vindo em minha direção. –Você parece bastante com a sua mãe.

 – Não me compare com aquela vadia. – tentei me levantar, mas não consegui.

 – Está bem, está bem. – Crowley agachou na minha frente e eu comecei a ver tudo cinza. – Esse machucado deve estar doendo, não é? Foi a namorada do seu tio Esquilo quem fez?

 – Sai de perto de mim ou eu te mato! – falei erguendo a faca.

 – Você nem consegue se levantar, quanto mais matar o Rei do Inferno.

 – Cala a boca! – disse tentando me levantar mais uma vez em vão. – Inferno!

 – Emily, eu sei que isso está doendo. Então deixe-me ajudá-la e... – antes que ele pudesse terminar de falar acabei desmaiando de dor. – É, até que foi fácil. 


Notas Finais


Então, gostaram? Comentem <3

AVISO:
Com o fim das Olimpíadas e supostamente da greve da minha faculdade, provavelmente semana que vem eu volto as aulas.
E isso significa que eu provavelmente vou postar capítulo novos com maiores intervalos de tempo.
Mas fiquem tranquilos, ok? Eu não vou abandonar a história.
Posso demorar três meses pra postar, mas eu posto u-u'
Então não abandonem a fanfic, ok?
Amo vocês <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...