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História Hybrid: Um demônio em Beacon Hills - Emily VS Crowley: O confronto final (ou não)


Escrita por: leloup

Notas do Autor


OI POVOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO <3
Primeiramente queria me desculpar pela demora para postar esse capítulo, mas é que nesses últimos meses aconteceram tantas coisas...
Mas agora estou de férias/greve outra vez e vou poder escrever :p
Bem, aqui está um capítulo de quase 3000 palavras pra compensar o tempo que fiquei sem postar.
Boa leitura!
OBS: Coloquei Magnus novamente nesse capítulo por não achar outra personagem melhor (aliás, acho que não existe). Mas nosso Alto Feiticeiro do Brooklyn, de Shadowhunters, não irá mais aparecer nessa história, ok?

Capítulo 27 - Emily VS Crowley: O confronto final (ou não)


  – Vai pro Inferno! – gritei enfiando a faca no peito de Crowley que caiu no chão, morto.

 Eu tinha conseguido. Crowley, o Rei do Inferno, estava presuntinho da silva e eu agora era eu que assumiria o trono. Ninguém mais iria ser enganado por nenhum pacto e somente aqueles que merecessem teriam como castigo a fornalha eterna. Os demônios não fariam mais mal a ninguém e isso já resolveria pelo menos metade dos problemas do mundo.

 De repente já não estava mais na sala do trono e sim em um tipo de quarto escuro sem portas ou janelas. Vultos começavam a me rodear e quando dei por mim a faca já não estava mais em minha mão. Foi então que os vultos começaram a tomar forma e eu pude perceber que eles eram minha família e meus amigos.

 – Pai! – exclamei tentando abraçá-lo, mas foi em vão.

 Meus braços atravessaram direto através do corpo dele, como se fosse apenas uma nuvem de fumaça. Fiquei sem entender nada e me perguntei o que estaria acontecendo. Olhei a volta e agora todos estavam parados em círculo a minha volta com expressões vazias no olhar.

 – Tio Dean? Derek? Cass?

 – Assassina. – disse tio Dean.

 – Monstro. – disse Derek.

 – Traidora. – disse papai.

 – Ingrata. – disse Cass.

 E eles continuaram a repetir aquilo continuamente. A vontade que eu tinha era de chorar e sair correndo dali para o mais longe possível. Por que estavam me tratando daquela forma? Será que de fato eu era mesmo tudo aquilo que diziam? Foi então que uma voz começou a me chamar.

 

 

 – Emily. Emily! Emily, acorda!

 Quando abri os olhos dei de cara com um homem alto e forte no meu quarto. Eu praticamente me joguei no chão para me afastar do mesmo. Só depois que eu fui reparar que não era um homem qualquer, e sim um demônio que eu conhecia muito bem.

 – M-Meg? – falei.

 – Não, o Superman. – respondeu. – Apesar de que com esse corpo daria um ótimo Superman.

 – Você me assustou. – disse me sentando na cama. – Não tinha corpo melhor?

 – Foi o primeiro que achei. – respondeu Meg. – Não queira saber onde.

 – Ok. – disse prendendo o cabelo em um coque alto. – Trouxe o que eu te pedi?

 – Claro. – Meg enfiou a mão na parte de trás da calça e tirou a faca de matar demônios. – A arma ideal para acabar com o Rei do Inferno.

 – Obrigada, Meg. – falei olhando a faca brilhante.

 – Não me agradeça. – disse estalando os ossos do pescoço. – Só acabe com aquele porco do Crowley.

 – Pode deixar.

 Foi então que ouvimos passos no corredor. Meg e eu nos entreolhamos e ela deu um pulo para dentro do armário. Segundos depois Marlene entrou no quarto. A mesma ainda usava algumas joias que eu tinha a dado no dia anterior.

 – Emily, que bom que já acordou. – disse a mesma pondo bandeja na mesa. – Vossa Majestade deseja vê-la.

 – Ah, depois eu vou falar com ele. – disse escondendo a faca debaixo do travesseiro. – Se divertiu na festa ontem?

 – Muito, apesar dos demônios não parecerem gostar muito da minha presença.

 – Mas ninguém mexeu com você né?

 – Não.

 – Menos mal. – falei bocejando e voltando a me deitar. – Acho que vou dormir mais um pouquinho.

 – Vou voltar aos meus afazeres. Com licença. – disse Marlene saindo do quarto.

 – Ela já foi? – sussurrou Meg.

 – Já. – respondi.

 – Ótimo. – disse a mesma saindo do armário. – Quase que esse corpo não cabe aqui dentro. 

 – Desvantagens de se ter um corpo grande. – falei.

 – Da próxima vez vou arrumar um menor. – disse Meg dando de ombros. – Agora eu vou sair daqui antes que mais alguém apareça.

 – Está bem, Meg. Você fez um ótimo trabalho.

 – Boa sorte com o porquinho. – disse a mesma. Ela piscou para mim e saiu do quarto.

 Após comer o que Marlene me trouxe para não deixar suspeitas troquei de roupa e escondi a faca dentro da mesma, onde nenhum demônio ousaria procurar. Em seguida fui em direção a sala do trono onde Crowley sofria com uma forte ressaca por conta do dia anterior.

 – Que dor de cabeça do Inferno! Eu não sinto isso desde que era humano. – exclamou Crowley.

 – Não deveria ter exagerado na bebida ontem, Vossa Majestade. – disse um demônio.

 – Eu não te perguntei nada! – disse o Rei do Inferno estalando os dedos e explodindo o demônio. – E você? Não fique aí parado! Traga-me algo para essa dor de cabeça!

 – Sim, Vossa Majestade. – falou o outro demônio saindo correndo da sala do trono e deixando Crowley sozinho.

 – Nossa, já acordamos de mal humor. – falei chegando.

 – Ah, Emily, bom dia. – disse Crowley. – Desculpe-me pela confusão, mas esses demônios às vezes parecem umas tartarugas.

 – Tartarugas? – falei rindo enquanto me servia com um pouco de whisky. – Estão mais para lesmas. Quer?

 – Não, obrigado. – respondeu o mesmo. – Estou com uma ressaca infernal depois de ter bebido todas aquelas garrafas de Everclear. Nunca mais aceito um desafio seu.

 – Crowley, você é uma figura. – falei rindo e me sentando no braço do trono.

 Tomei um pequeno gole da bebida que desceu bastante quente pela minha garganta enquanto observava Crowley. Seus poucos cabelos estavam para o alto e em seu rosto tinha grandes olheiras, o que dava-o um ar de acabado. Esse seria o fim do Rei do Inferno? Um cara de pileque esfaqueado por Emily Winchester?

 – Gostou da festa?

 – Hum... Eu gostei, mas senti falta de algo. – falei pensativa deslizando o indicador pela borda do copo. – Ou melhor, alguém.

 – De quem? – perguntou Crowley surpreso.

 – Rowena, não a vi a festa toda. – falei pegando a faca disfarçadamente dentro da calça.

 – Ah, minha querida mamãe não estava se sentindo muito bem ontem. – mentiu Crowley levando a mão à testa e apoiando a cabeça.

 – Tem certeza de que não quer? – perguntei mostrando-lhe novamente o copo de whisky.

 – Acho que vou aceitar. – disse o mesmo levantando o rosto pegando o copo com a bebida. Naquele instante, enquanto ele tomava o whisky distraído levantei a faca por trás de sua cabeça e quando ia rasgar finalmente a pele do Rei do Inferno ele levantou o rosto e segurou meu pulso com força.

 – Você acha que sou idiota? – o rei do Inferno abriu um sorriso e sem fazer muito esforço me fez bater de costas na parede e cair no chão. A faca voou longe. – Ah, Emily... – disse Crowley se levantando do trono. – Será que você nunca aprende? Eu sou o Rei do Inferno, eu sei de tudo o que acontece do mundo dos humanos ao Baixo Inferno.

 Enquanto Crowley colocava o copo sobre a mesa, me estiquei para tentar pegar a faca, mas de nada adiantou. O demônio foi mais rápido e pisou sobre a mesma com um sorriso estampado nos lábios.

 – Acha que não sei que foi aberto um portal para o Baixo Inferno? Parece que alguém fez as pazes com a mamãe, não?

 – Nem que me matassem. – respondi me levantando. – Agora chega de brincadeira. Vamos lutar agora, eu e você, sem truques. O vencedor ganhará o trono do Inferno.

 – Ah, Emily, assim você parte meu coração. – disse Crowley. – Eu cuidei tão bem de você nas últimas semanas. Fiz até uma festa de boas vindas! E é assim que me agradece? Bem, já que não tenho outra escolha. – ele ergueu sua mão lentamente. Eu estava apreensiva com o que poderia acontecer. Houve um estalo de dedos, porém não aconteceu nada.

 – Andou perdendo o jeito, Crowley? – falei sorrindo. – Toma essa!

 Corri em direção ao Rei do Inferno, mas quando ia golpeá-lo com meus poderes de demônio nada aconteceu. Tentei novamente, o mesmo. Foi então que percebi que meus poderes pareciam ter desaparecido. O que estava acontecendo?

 – Mas o que...?

 – Ah, Emily... Sempre tão ingênua. – disse ele andando pela sala e voltando a se sentar em seu trono. Ele pegou seu copo e deu um gole no whisky com toda a paciência do mundo. – Sabe esse anel que está usando?

 – Anel? – perguntei olhando para minha mão. Só então me lembrei do anel que Crowley tinha me presenteado na noite anterior e ele estava lá, no meu dedo.

 – Esse é o anel foi forjado pelo feiticeiro Zadunboor, para presentear sua amada Smerot. Diz a lenda que Smerot foi mordida por um lobisomem e que a partir de então toda a noite de lua cheia ela fugia para a floresta e se transformava, o que a fez se afastar de seu amado para que não o ferisse. Zadunboor, com pena de Smerot, forjou o anel a base de uma planta mágica muito rara que tinha o poder de anular o sobrenatural para que finalmente pudessem ficar juntos. Porém antes que o anel fosse entregue, Smerot foi queimada em praça pública sendo acusada de estar possuída por espíritos malignos. Zadunboor ficou destruído e lançou a joia no mar para que ninguém jamais a encontrasse, logo em seguida se matando. – explicou calmamente. – E é isso que eu quero evitar que aconteça com você. Você é uma híbrida, Emily. Não sabe o que se passa na cabeça dos demônios; mesmo se me matar, muitos deles vão te achar uma aberração e sabe-se lá o que irão fazer...

 Naquele instante engoli seco. Não tinha parado para pensar que os demônios poderiam se rebelar contra mim por ser uma híbrida. Será que toda aquela luta seria em vão? Mas não... Eu não podia cair no jogo de Crowley. Se eu assumisse o trono do Inferno poderia cessar o sofrimento de muitas pessoas.

 Tentei tirar o anel, mas ele não saía. Tentei novamente e o resultado foi igual. Tinha que haver um jeito de retirá-lo sem que fosse arrancando meu dedo. Foi então que olhei aquela pedra negra e tive uma ideia.

 – Não adianta tentar, é impossível tirar esse anel sem poderes. – disse Crowley.

 Não dei atenção para o que o Rei do Inferno disse e fui até a parede. Respirei fundo e desferi um golpe na mesma com toda força, na esperança de quebrar aquela pedra. Em uma questão de minutos minha mão já estava manchada de sangue e cheia de feridas.

 – Não vai adiantar, vai acabar perdendo sua mão.

 Aquilo não era por mim, era por todas as pessoas que precisavam de mim. Soco. Por todos aqueles que eu amava. Soco. Por aqueles que não conhecia. Soco. Pelos que sofriam no Inferno. Naquele instante dei um soco mais forte e a pedra negra quebrou-se em diversos pedacinhos. O anel deslizou por meu dedo e caiu no chão.

 Ofegante, deslizei a mão cheia de sangue pela parede. Podia sentir meus poderes voltarem a fluir pelo meu corpo. Era a hora de acabar com Crowley. Olhei para o Rei do Inferno que estava de pé boquiaberto. Provavelmente ele nunca teria imaginado que eu conseguiria destruir aquele anel.

 – S-seus olhos estão negros. – gaguejou.

 Sem perda de tempo aproveitei que Crowley estava desarmado e corri em sua direção em alta velocidade e o desferi um golpe que o jogou no chão. Peguei a faca a metros de distância e girei no ar, caindo sobre o Rei do Inferno.

 – O que dizia? – falei pondo a faca em seu pescoço. – Agora acabou, Crowley. Quais são as suas últimas palavras?

 – Por favor, não me mate! – implorou o homem. O Rei do Inferno pedindo arrego? Deveria estar desesperado mesmo. – Eu não sou Crowley, eu fui enfeitiçado para parecer com ele.

 – Ah, conta outra. – disse roçando a faca no pescoço do mesmo. 

 – Q-Quem é você? Por favor, eu imploro! Não faça isso! Eu posso te dar o que quiser. Joias, ouro, um iate... até uma ilha tropical...! Por favor! Não! Não!

 – Cale a boca! – falei enfiando a faca no pescoço do demônio sem paciência.

 O corpo de Crowley pareceu levar um choque por dentro. O Rei do Inferno finalmente estava morto e eu assumiria seu lugar como rainha. Porém algo muito estranho aconteceu; o corpo que era de Crowley se transformou em outro corpo totalmente diferente. Olhei com mais atenção e percebi que era de um humano. Isso mesmo, um hu-ma-no. Eu tinha destruído uma alma humana sem a menor piedade.

 – Foi um ótimo espetáculo, Emily. – ouvi uma voz dizer. Levantei a cabeça e vi Crowley sentado em seu trono.

 – Crowley, seu canalha! – gritei me levantando.

 – Não achou que fosse tão fácil acabar comigo, certo? – disse o mesmo tomando um gole do whisky. – Mas não digo o mesmo sobre esse pobre defunto que pedi para a minha querida mamãe enfeitiçar ou então ela perderia a cabeça pelo que te ajudou a fazer no Baixo Inferno ontem. Aliás, depois de toda essa encenação, parece que você não é tão diferente de Ruby.

 – Ora, seu...! – aquelas palavras me irritaram profundamente e parti para cima de Crowley com tudo o que tinha.

 – Hoje não. – Crowley estalou os dedos e eu voei longe destruindo uma pilastra. – Eu sou o Rei do Inferno e você me deve obediência. – ele ia se levantar, mas foi interrompido por um demônio que entrou as pressas e cochichou algo no ouvido do mesmo. – O que!? Magnus Bane!?

 – Ouvi meu nome. – disse o homem de olhos de gato que tinha visto na festa entrando na sala do trono derrubando demônios com leves movimentos das mãos.

 – Emily!? – exclamou alguém entrando na sala do trono e vindo me socorrer. – Emily, você está bem?

 – Há quanto tempo, Crowley. – disse Meg chegando logo depois, agora em um corpo feminino.

 – Soube que estava acontecendo um espetáculo e não me convidou. Me senti deprimido, mas resolvi vir mesmo assim. – disse Magnus. – Não vai me oferecer nenhum whisky? Onde está sua cortesia, Vossa Alteza.

 – Eu destruí uma alma humana... – falei olhando para o vazio. – Crowley tem razão, eu sou igual a minha mãe... Eu só queria ajudar as pessoas me livrando dele, mas no fim eu sou um monstro igualzinho a ele... Eu não mereço viver. Eu sou uma aberração.

 – Emily, olhe para mim. – disse alguém segurando em minha mão. – Você não é uma aberração. É a menina mais doce e gentil que já conheci. Não deixe nada nem ninguém confundir a sua mente, você é muito mais forte do que isso.

 – Primeiro Liv, e agora esse homem... – olhei para a faca que estava caída ao meu lado e a peguei, pronta para cravá-la em meu coração. – Eu mereço morrer.

 De repente senti lábios macios tocarem os meus e iniciarem um beijo impossível de não reconhecer. Aquele beijo quente e ousado que uma única pessoa que eu conhecia tinha e que sem dúvidas me despertou lembranças de dias mais felizes.

 – Derek... – sussurrei quando finalmente nos afastamos. A faca de matar demônios já não estava mais em minhas mãos.

 – Emily, por favor, volte para casa. – disse o lobisomem. – Aqui não é o seu lugar.

 – Mas eu...

 – Você não precisa jogar toda essa responsabilidade em suas costas, podemos fazer isso juntos. – disse Derek.

 – Então, pessoal. – disse Magnus. – Acho que temos um problema.

 Olhei a volta e vi a sala do trono repleta de demônios. Deveria haver ali mais de quinhentos a nossa espreita. Voltei o olhar para Derek e fiz um sinal afirmativo com a cabeça. Logo saímos correndo dali acompanhados por Magnus e Meg.

 – Um portal saindo! – disse Magnus no corredor.

 O feiticeiro fez alguns movimentos com as mãos e logo um portal se abriu. Nós quatro pulamos nele e quando demos por nós estávamos no bosque de Beacon Hills e o portal fechou-se atrás de nós. Era um fim de tarde e o sol começava a se pôr.

 – Boa escapada, Magnus. – disse Meg. – Me fez lembrar das nossas fugas de bar na década de noventa.

 – Bons tempos, bons tempos. – disse Magnus. – Senhorita Emily, você está bem?

 – Não, – disse olhando para Derek e depois novamente para Magnus. – mas vou ficar. Muito obrigada por terem ido me resgatar.

 – Agradeça a Meg, ela quem foi me procurar. – disse o mesmo.  

 – Eu precisava de um jeito de entrar e sair do Inferno sem ser morta, né? – disse a mesma dando de ombros. – E do seu boy magia também, já que é uma das únicas pessoas que poderiam te convencer a sair de lá. Aliás, Emily, você tem uma sorte do caramba. – Meg deu um sorriso malicioso para Derek, o que o deixou um pouco emburrado. – Quando não quiser mais me avisa.

 – Bem, está na hora de ir. – falou Magnus. – Alexander deve estar me esperando. Você vem, Meg?

 – Para Nova York? Claro, preciso de férias depois de passar aquele tempo todo na lama. – respondeu a demônio.

 – Foi um prazer revê-la, senhorita Emily. – disse Magnus abrindo o portal.

 – O prazer foi todo meu, Magnus. E mais uma vez, obrigada por tudo.

 – É sempre um prazer ajudar uma irmã. – os olhos do feiticeiro brilharam em amarelo vivo e depois voltaram ao normal. Em seguida ele e Meg entraram no portal que em uma questão de segundos desapareceu.

 – Então, vamos para casa? Sua família deve estar preocupada. – disse Derek.

 – Não, Derek, espera... – falei. – Aconteceu tanta coisa no último mês e preciso de tempo para digerir tudo isso e por a cabeça no lugar. Eu não queria que meu pai ou tio Dean soubessem que voltei enquanto não estiver cem por cento. Então... ér... eu posso ficar na sua casa por alguns dias?

 Derek parou e ficou me olhando durante algum tempo parecendo pensar na melhor resposta a dar. Eu fiz cara de cachorrinho que caiu do caminhão de mudança e o lobisomem acabou cedendo.

 – Está bem. – respondeu Derek me agarrando pela cintura. – Mas se seu tio descobrir e quiser me matar você vai ter que dar um jeito nele.

 – Ok, sem problemas. – falei rindo. 

 Por meu corpo ainda estar dolorido, Derek me pegou no colo e saiu correndo pelo bosque. Com sua velocidade de lobisomem, em poucos minutos estávamos em seu apartamento. Exausta, somente tomei um banho e dormi. 


Notas Finais


Ufa! Finalmente o tão aguardado capítulo saiu e com ele se encerra uma parte da história e se inicia outra muito mais cheia de tretas. O que acharam? O que acham que vai acontecer nos próximos capítulos? Deixem nos comentários <3


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