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História Hypnosis - hiatus - Saindo de casa


Escrita por: bechoney

Notas do Autor


olá amors! Desculpem pela demora, metade desse capítulo já estava pronto, mas no meio dele a criatividade foi embora. Roupa da Lilian do jantar, estará nas notas finais!
Boa leitura!

Capítulo 9 - Saindo de casa


Fanfic / Fanfiction Hypnosis - hiatus - Saindo de casa

Point Of View — Lilian Moore

Terminei de por as coisas na mesa, andei até a geladeira e peguei a jarra de suco. Já está na hora do almoço, e Ry e Justin estão dormindo ainda. E olha que já vai dar duas da tarde. Nãos sei o que eles fizeram ontem, porque não ouvi nada quando fui dormir, de tão cansada em que me encontrava. Após colocar a jarra na mesa, deixei tudo arrumado. Me virei e subi as escadas, apressadamente corri até o quarto de Butler. Bati na porta, uma, duas, três…

Quando estava pronta pra bater mais uma vez, a porta se abriu, e nela um Ryan todo descabelado apareceu na porta com uma carranca na cara.

Soltei uma risada baixa. Me aproximei dele, e selei nossos lábios em um selinho rápido, o abracei e logo me afastei. Olhei em seu rosto e tinha alguns fios de cabelo que o cobriam, tirei e vi seu rosto marcado.

— O almoço está pronto. — falei, o olhando. — Quero você lá embaixo em dois minutos, ou não vai ter comida. — ditei abrindo um sorriso.

Me virei e andei até o final do corredor, parei em frente a porta de Justin e quando estava prestes a bater na porta, a mesma se abriu.

— Boa tarde.— digo. — Almoço pronto, dois minutos ou então não terá comida. — sai de perto dele e desci, coloquei ração para os bebês. Me sentei na mesa e logo eles apareceram. — James fiz seu prato favorito, e Justin, como não sei do que você gosta fiz peixe.

Justin me olhou, e riu.

— James? — se questionou ainda rindo, olhei para Ry, que comia. — Pensei que você não gostasse que te chamassem assim. — ri baixo. — E Lilian, eu gosto de peixe. — sorri de canto.

Coloquei minha comida e me servi. O almoço continuou entre lembranças de Justin e Ryan, e cada vez que ambos contavam coisas um dos outros, eu ria. Até chegou a parte em que Ryan disse que ele não sabia escolher mulher, e Justin jogou um copo de suco nele. E agora, estamos aqui, cheios de comida, por todo o canto da cozinha. Não sei se fico brava por ele ter começado a guerra, ou se mato ele por ter jogado comida em mim. E além do mais, era que Butler só ria da nossa discussão.

Até chegou um ponto em que não aguentei e taquei uma faca na direção dele. Butler conseguiu desviar e me olhou confuso. Pisquei meus olhos em sua direção.

— Lilian, joga isso nele. — imediatamente olhei para Justin e peguei a jarra de suco e taquei na direção de Butler. Apenas sorri. — Toma, taca. — me deu pratos. Era uma pilha de sete pratos, ambos de vidro. Comecei a tacar nele enquanto ria até que sobrou três. — Lilian taca tudo nele, agora. — e foi o que eu fiz, taquei.

Minhas mãos começam a tremer, meu ar começa a faltar.

Sluta nu. — ouvi a voz de Ryan. — Olha o que você fez...

E tudo se apagou. Novamente.

***

Ouvi vozes ao meu redor, suspirei fraco. Não lembro-me de nada, nada mesmo. Nem sei onde estou. Nem o cheiro me lembra a nada. Acho que nem estar em casa, estou. Minhas mãos doem, minha cabeça dói, principalmente meu corpo. Ele clamava por descanso. Me remexo e sinto algo no meu braço, era fino, e incomodava quando me mexia.

Não queria abrir meus olhos e saber onde estou. Não mesmo.

Quinze minutos depois e decidi abrir meus olhos. E assim que abri, percebi que não estava em casa, não reconhecia esse lugar. Olhei para o lado tendo a visão de Butler e Justin sentados em um sofá. E assim que perceberam que acordei vieram até mim, me enchendo de perguntas.

— Por que estou aqui? Como eu vim parar aqui? — os interrompi.

— Você não lembra, né? — neguei. — Você teve um pequeno “surto”, mas não acordou como fazia, e decidi trazer você…

— Ao hospital? — interrompi ele. Engulo a seco. — ‘Tá piorando, né? — assentiu, dando um longo suspiro.

— Você precisa tirar isso de você. — ri dele, isso era meio irônico. Como eu iria tirar algo que nem eu mesma sabia? Era meio que insano, eu nasci assim, colocaram isso em mim. Olhei para o garoto ao lado dele que me olhava confuso. — Consegue lembrar? — arqueio a sobrancelha.

Lembrar de que?

— Quando vou sair daqui? — pergunto.

— Já podemos ir. — assenti.

Demorei dois minutos para me vestir, e logo sai do quarto sendo seguida por eles. Sai do hospital, olhei para os lados e vi o carro de James, andei até o mesmo e assim que parei perto, abri a porta, já que Ryan desligou o alarme, entrei no mesmo.

(...)

Já um tempo que tínhamos chegado em casa. E durante todo o percurso do hospital até aqui fiquei em silêncio, enquanto eles conversavam. Olhei para o lado e estava chuviscando um pouco. Após ficar alguns minutos olhando a chuva cair, sai de perto da janela, sai do quarto trancando a mesma. Conseguia ouvi a conversa dos garotos no primeiro andar. E assim que acabei de descer o último degrau, os vi parando de conversar.

Neguei levemente a cabeça.

Andei até eles, me sentando no meio de ambos. Olhei para eles e suspirei ainda olhando.

— O que conversavam? — perguntei direta.

— Nada demais. — Justin olhou para James. — Está bem? — questionou.

— Claro que estou bem. — falei irônica. — Se não lembrar de nada e estar bem, então estou ótima. — debocho.

Sinto uma dorzinha; Ryan tinha me beliscado.

— Mas que merda, Ryan James Butler. — o provoquei.

— Ui, ela sabe seu nome e sobrenome todo. — Bieber riu.

— Fica quieto também, Justin Drew Bieber. — disse e ele me olhou com os olhos esbugalhados.

— Se ferrou, trouxa. — gargalhou, Butler.

— Mas… Como? Quê? — ri fracamente.

— Ry disse-me uma noite. — falei tendo o olhar de Ryan. — Você estava morrendo de sono quando disse pra mim. — gargalhei.

Perdi a noção da hora e quando vi já eram seis da tarde. Disse para eles que iria começar a preparar a comida, mas disseram que iriamos jantar. Se eles disseram que era um jantar, então teríamos que sair de casa. E então teria que ir ver pessoas. Tentei convencer a não ir, mas Ryan deu-me um fora tão grande e que de um forma me magoou, e por fim decidi ir.

Subi para o quarto, ainda meio abalada. Tomei um banho bastante demorado, só para implicar com Butler. Sério, ele tinha me magoado bastante com a resposta que me deu. Sai do banho enrolada em uma toalha, andei até o meu guarda-roupas e peguei um vestido. Me sequei, coloquei o vestido que ia até metade do meu joelho, peguei um salto da mesma cor e o coloquei. Prendo meu cabelo, algo bem simples e estou pronta. Desci as escadas, fui até a cozinha e peguei o saco de rações e coloquei uma quantidade razoável para meus bebês e assim que coloquei ambos vieram ao meu encontro. Selei ambos na cabeça e sai de perto.

Dei uma corridinha até a sala e os vi vestindo um… Terno? Pra quê terno? Esse jantar era tão formal assim? Ryan estava tão lindo. Justin também estava. Respirei fundo e os meus saltos chamaram a atenção deles.

— Esse jantar e tão formal assim? — perguntei confusa, mordendo o lábio.

— Digamos que sim. — Ryan começou, me olhando. Desviei meu olhar para Justin.

— Vamos? — disse meio nervosa.

Claro que você está nervosa. Irá sair de casa. — Disse meu subconsciente.

***

Estava nervosa. Minhas mãos tremiam por conta do nervosismo. Fazia cerca de cinco minutos que havíamos chegados e ainda não tinha saído do carro. Daqui dava para ver que o lugar estava extremamente cheio. E isso só me deixava nervosa. Pessoas iriam me ver.

Respiro profundamente. Sai do carro vendo o sorriso de Ryan, mas não fui capaz de retribuir. Apenas peguei em seu braço e ele saiu andando comigo ao seu lado e Justin logo atrás. Entramos no restaurante, e posso dizer, estremeci. Andamos até uma mesa repleta de homens de ternos. Sentamos; eu ao lado de Ryan e Justin ao meu lado e assim me fazendo ficar no meio.

— Quem é a bela moça, Butler? — perguntou um deles, me olhando.

Engulo a seco.

— Minha amiga, Lilian. — me deu uma olhada e logo seu olhar pairou no homem a frente.

— Importante ela, né? Para trazer em um jantar formal. — aperto meus dedos.

— Muito. — disse seco. — Vamos pedir e logo falaremos sobre negócios. — assentiu. — E antes que faça mais uma pergunta; eu confio nela. — me olhou. — Então, diga o que quiser, apenas dirijam-se a mim.

Posso dizer que o jantar ocorreu bem. Tirando as partes em que a qualquer minuto um homem se dirigia a mim. O que me fazia ficar cada vez nervosa. Já estava ficando entediada aqui. Me aproximei de Ryan, mesmo magoada e deitei minha cabeça sobre seu ombro, tendo suas mãos sobre ela fazendo um carinho gostoso sobre minha cabeça.

— ‘Tô entediada e quero ir embora. — sussurrei em seu ouvido. Ryan não me deu atenção, então peguei em seu rosto e lhe dei um selinho e assim tendo sua atenção para mim. — Quero ir embora. — repito.

— Lil… — seu rosto estava meio que vermelho.

— Ela não era sua amiga? — olhei para frente, já cansada desse homem.

— Somos amigos. — falo seca. — Mais somos assim! Não se intrometa mais aqui. — foquei meu olhar no dele. — Ou vamos ter problemas, sérios problemas. E além do mais, já estou cansada de suas perguntas dirigidas a mim, sendo que eu não sou obrigada a ouvi-las. E para falar a verdade, sua voz me dá ânsia de vômito. — falei nervosa. — Ryan disse que não era para se dirigir a mim, mas você é muito ridículo ao ponto de não obedecer, não é? — questiono.

— Gostei dela Ryan. — disse um homem negro, porém bonito. — E cara, eu te falei para parar de fazer perguntas a ela. — olhou para o homem que estava a minha frente.

— Você merece uns tapas, só por causa do seu desrespeito. — falou. Dei uma risada.

Lambo os lábios.

— Querido, em nenhum momento eu te desrespeitei. Eu queria, mas não podia, por respeito ao meu amigo. — apontei para James. — Então, se você quer falar de respeito, vamos falar. — me arrumei na cadeira, agora todos da mesa nos olhávamos. — Você ficou o tempo inteiro passando sua perna na minha…

— Você gostou, já que não falou nada. — retrucou.

— Não falei porque seu que teria uma hora para isso. E estamos tendo agora. — disse fazendo cara de nojo. — Você é nojento. Um homem bonito desses pedindo por atenção, que horror. Nojo é a palavra que define o que eu sinto por você.

— Acho melhor irmos embora. — pela primeira vez Justin se manifestou. Não esperei por eles e saí do restaurante indo diretamente para o carro. Em vinte minutos eles chegaram.

— Por que você disse aquilo, Lilian? — questionou Ryan. Olhei para ele indignada e não o respondi. Mas o que recebi foi um tapa na cara dele. — Você me fez quase perder o emprego.

Assenti não dando importância. Justin olhava para mim com pena.

Minhas mãos foram direto para seu pescoço e as apertei no mesmo. Dei um soco em seu nariz, um não, dou três socos nele.

— Nunca mais me bata. Aquilo foi um abuso. — lhe dei mais outro. Sabia que estava certa em dizer tais palavras para o homem. — Eu quero você fora da minha casa. E não olha pra minha cara até lembrar da merda que você me fez passar. Foi você que queria me trazer para esse jantar ridículo. Então, quando chegarmos, tira tudo o que é seu, porque você vai para um hotel e vai pensar e repensar no que você fez.

Dito e feito. Ryan tinha saído da minha casa, deixei Justin ficar. Apenas tomei um banho, tranquei a casa e fui dormir. Ele foi um idiota. Eu que sou sua amiga, ele deveria ter ao menos me respeitado. E acreditado em mim.


Notas Finais


Espero que tenha gostado! Comentários são sempre bem-vindos!

Betagem feita pela Bleah (HTE)
Roupa da Lilian (jantar):
http://www.gotceleb.com/wp-content/uploads/celebrities/dianna-agron/on-the-set-of-headlock-in-beverly-hills/Dianna-Agron-on-Headlock-set--05.jpg


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