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História Hysteria - Keith Being Keith.


Escrita por: ldzeppelin

Notas do Autor


Um capítulo bem grandinho, e cheio de Keith e Kim pra vocês!
Desculpem a demora. Eu costumo deixar uns dois ou três capítulos prontos, mas este deu um pouco mais de trabalho para fazer. Espero que o próximo saia amanhã de noite.
Beijos, e boa leitura!

Capítulo 14 - Keith Being Keith.


Kimberly Nicole Moore.

Não podia ser verdade. Ali estava ele, o meu “príncipe” Paul McCartney.

Sabem quando você vê tudo em câmera lenta? Os cabelos ruivos de Jane balançando á medida que ela apertava as bochechas de Paul. Do meu Paul.

Ringo, George e John assustados, abrindo a boca em sinal de espanto. Eu não sabia onde estava minha irmã, nem Debbie e nem Ashley. Nem parecia que eu estava ali. Parecia um filme do qual eu não participava. Apenas assistia.

Dei as costas com aquela mesma sensação de câmera lenta, seguindo para a porta de saída. Caminhei pelas ruas vazias de Liverpool. Estava de noite, e eu entendia que poderia ser perigoso. Mas naquele momento eu não estava dando a mínima. Caminhei até uma casa grande, de aparência antiga, que eu já tinha visto. Respirei fundo ouvindo o barulho de risadas e músicas que vinha lá de dentro.

Eu estava na frente da casa de Keith Richards.

Entrei na casa com cuidado. Havia tantos rostos conhecidos. Bebidas, cigarros, pessoas se beijando... Respirei fundo pela milésima vez naquela noite e voltei a andar pela casa, tentando achar Keith. Senti uma mão em meu braço e me virei rapidamente encarando Mick todo amassado e com marcas de batom vermelho no rosto e na blusa social branca que usava.

– A patricinha tá aqui. – ele sorriu para mim.

– Oi, Mick. – sorri sincera. Jagger não era a melhor companhia do mundo, mas pelo menos eu o conhecia.

– Vem, o Keith tá aqui. Ele vai gostar de te ver.

Mick puxou-me pela sala, esbarrando em muita gente. A casa estava entupida até a tampa de pessoas. Keith estava em um canto da sala conversando com Ronald Wood, da minha sala. Mick o berrou, e ele virou imediatamente em nossa direção.

Quando seu olhar encontrou o meu, posso jurar que nunca vi Keith sorrir daquela maneira. Tanto que sorri junto. Keith largou Ronald sozinho, de encontro á mim, e me abraçou forte.

– Que bom que está aqui. – ele murmurou durante o abraço.

– Parabéns, Keith. Te desejo tudo de melhor. – murmurei também.

– Eu nem acredito que você tenha vindo. Eu até perguntaria como fez com o McCartney, mas eu não dou a mínima, porque porra, você está aqui! – ele disse rindo.

– Sim, eu estou. – ri também.

– Obrigada, obrigada, e obrigada. – ele puxou-me novamente para um abraço.

– Está muito bonito. – disse rindo enquanto Keith me puxava pela festa. A cada passo, uma dança esquisita.

– Você está linda sempre. – ele disse dando de ombros. – Mas obrigada. Dei um tapa no cabelo para parecer mais bonito. Não acha que está lambido? – ele perguntou.

– Não, não está lambido. – disse rindo.

– Não pareço um Beatle? – perguntou fazendo bico. Não me contive novamente, e ri.

– Podemos não falar esse nome? – perguntei receosa. Keith parou de me puxar no mesmo momento. Olhou para mim de maneira estranha e voltou a me puxar pela casa.

Eu não sabia para onde estávamos indo, mas me irritei com o fato de Keith não ter me respondido. Subimos por uma escada de madeira até o segundo andar, onde entramos na segunda porta á direita. Parecia ser seu quarto. Keith se sentou em sua cama me olhando apreensivo.

– Por que estamos aqui? – perguntei me sentando também.

O quarto de Keith era diferente do que eu imaginei. Era limpo, bem arrumado e com um leve aroma de violeta. Havia algumas fotos de cantores, um violão na parede, e uma guitarra encostada em um amplificador.

Isso fez com que eu me perguntasse onde estava sua mãe. Ele não teria arrumado aquilo tudo sozinho.

– Quero saber o porquê de não podermos pronunciar aquele nome... – ele disse rindo fraco.

– Beatle? – perguntei um pouco confusa.

Keith pulou em mim tapando minha boca.

– Não diz! Esqueceu? – ele perguntou tentando parecer sério. Gargalhei da situação extremamente esquisita da qual nos encontrávamos. Keith estava quase em cima de mim em sua cama. Arregalei os olhos, e ele tirou sua mão devagar. Respirei fundo antes de contar para ele a história.

– Paul beijou Jane Asher. – disse mexendo nas minhas mãos. Keith não disse nada. – Foi isso. – continuei.

– Paul beijou Jane, ou Jane beijou Paul?

– Eu não quero saber. Vi os dois aos beijos no Cavern. – disse.

– O show dos Beatles hoje, não é? Você nem viria se não fosse isso... – Keith afirmou baixo. Pela primeira vez vi Keith Richards daquela maneira.

– Desculpa, Keith. – o olhei.

– Tudo bem. Eu poderia dizer que estou feliz pela Asher ter beijado o McCartney. Mas isso te fez mal. Eu não gosto do que te faz mal. Eu gosto de você. – Keith disse.

Sorri de lado.

– Também gosto de você, Keith. – ele riu debochado. – É sério. Não entendo o porquê de implicarem com você. Você é um amigo maravilhoso. – encorajei-o.

Keith olhou-me, e novamente, olhou para baixo. Murmurou algo como “sou um amigo maravilhoso”, e voltou a me olhar com um sorriso no rosto.

– Que bom que acha isso. Estou aqui para você, Srta. Kim. – ele beijou minha mão.

– Muita gentileza da sua parte, Sr. Keith. – disse rindo.

Keith se levantou da cama, e me puxou entrelaçando nossos braços. Saímos do quarto indo novamente em direção á festa.

– Nossos nomes começam com “k”, acha coincidência? Chama-se destino.

Keith Richards... Eu não podia negar: ele fazia-me bem.

Neste exato momento, eu não estava realmente bem. Em minha mão direita, uma garrafa de cerveja. Em minha mão esquerda, um cigarro. Eu mal sabia tragar. Tossi inúmeras vezes enquanto Marianne e Anita me acudiam.

Mas em pouco tempo me acostumei. Tudo bem, minha pressão quase baixou, Janis, da minha sala, enfiou quase uma colher inteira de sal pela minha garganta. Eu não sabia que horas eram. Só conseguia prestar atenção naqueles meninos tocando Muddy Waters na sala.

Baby Please Don’t Go.

– Eles são bons, não são? – Marianne perguntou ao meu lado.

– Eles são demais! Eu nunca tinha escutado. – respondi animada.

– Não sabia o que estava perdendo, não é? – ela sorriu.

– Não mesmo. Meus amigos sempre me falaram que eles não eram flores que se cheirem.

– A galera dos Beatles não sabe de nada. Os Stones são bons no que fazem e ponto final. E sem falar que... São bem mais legais.

– Defina legal.

– Sua mãe te deixaria sair com eles? – ela perguntou.

– Acho que não.

– Isso é ser legal. – ela respondeu.

Nunca tinha ficado tão feliz pela presença de Mick Jagger. Ele tinha insistido em levar-me em casa de carro, pois seria perigoso voltar para casa de madrugada sozinha. Ele estava certo. Marianne foi conosco.

Despedi-me de Keith com muita dor no coração. Ele esperneou, fez bico, e no final das contas, Charlie, de sua sala, disse que cuidaria dele e que daria um bom banho gelado nele.

– Obrigada por terem me trazido. – beijei a bochecha dos dois.

– Até segunda-feira? – Marianne perguntou.

– É claro. – sorri. – Vão com Deus. – disse para eles.

– Entre com cuidado. Não queremos acordar o príncipe encantado. – Mick disse. Revirei os olhos. Estava demorando demais para ele soltar uma de suas piadinhas.

Mas segui seu conselho. Entrei em casa na ponta dos pés, com o salto em minha mão. Ninguém estava acordado. Bom, eu esperava outra coisa. Eu tinha saído do Cavern do nada, ninguém me viu, e eu não vim para casa com ninguém.

Mamãe não sabia de nada. Ela teria acionado a polícia. Bridgit não havia contado nada para ela. Mas por quê? Virei para subir as escadas e metade das minhas perguntas estavam resolvidas. Bridgit estava sentada com um roupão no segundo degrau, e uma cara de sono misturada com uma evidente preocupação.

– Amanhã nós conversamos. – ela suspirou subindo as escadas.

Respirei fundo e subi atrás dela indo para o meu quarto. Assim que fechei a porta, ela foi aberta novamente. Paul entrou com os olhos vermelhos e a cara inchada. Revirei os olhos.

– Por que você foi embora sem avisar á ninguém? Pelo amor de Deus, Kimberly! Eu fiquei preocupado! – ele disse sussurrando em um tom irritado.

– Pensei que estivesse ocupado demais com Jane. – falei e ele olhou-me assustado.

– Kimmie, ela me agarrou. – ele disse mais calmo.

– Ela, Paul? Você bem mais alto e mais forte que ela, e você vêm me dizer que ela te agarrou? Faça-me um favor. – engoli o choro.

– Eu estou falando sério, amor. – ele tentou me abraçar, e eu o empurrei.

– Não encosta em mim! – desta vez eu sussurrei irritada.

– Eu não queria te magoar. – ele disse com a voz trêmula. Paul iria chorar? – Eu te amo, amor. É sério.

– Paul, sai do meu quarto. – falei séria.

– Amor...

– Agora.

Paul virou as costas e sai do quarto cabisbaixo. Após trancar a porta, pude me permitir a chorar. E falando sério, eu tinha esse direito.

Tomei um banho e deite-me na cama entrando um sono profundo.

                                                        (...)

Eu estava bem certa do que faria. Desci as escadas já de banho tomado, após uma noite dormindo como um anjo. Mentira.

Dormi absurdamente mal. Rolei na cama á noite inteira, chorei, pensei em Paul, pensei em Keith. Eu estava tensa, estava triste, estava ansiosa. Senti-me muito bem quando vi o sol nascer, indicando que eu já podia me levantar.

Infelizmente, encontrei os Beatles e as meninas na sala. Bridgit me olhava séria, e o assunto parou assunto que cheguei ao recinto. Revirei os olhos com vontade.

– Debbie, quer sair para passear? – perguntei tentando passar meu melhor olhar cúmplice.

– Ahn... A-acho que sim. – ela disse sem muita certeza. Sem muita não, sem certeza nenhuma.

– Você não vai sair, Kimberly. Precisamos conversar. – Bridgit falou se levantando do sofá e cruzando os braços.

– Engraçado. Já eu penso totalmente o contrário. Não tenho nada para conversar com ninguém e eu vou sair sim. Debbie, vamos?

Todos me olharam boquiabertos. Eu estava irritada demais. Era sério que a minha irmã estava tentando me dar um esporro sendo que o Paul beijou Jane Asher? Puxei Debbie pela mão, vendo que ela não sairia do sofá sozinha, e sai porta á fora.

– O que foi isso? – ela perguntou assustada.

– Eu me cansando. – dei de ombros.

– Pode me contar o que aconteceu ontem agora? – ela perguntou andando rápido atrás de mim, já na calçada.

– Você já sabe o que aconteceu, nem vem. – murmurei irritada.

– Jane agarrou o Paul. Eu sei disso. – olhei incrédula para ela. – Que?

– Sério, Debbie? Paul tem o dobro do tamanho dela. Se ele quisesse tê-la afastado, ele faria.

– Bom, tudo bem. Eu não posso mudar sua opinião. Mas ficamos preocupados depois que você sumiu. Para onde você foi? – ela perguntou.

– Para a festa do Keith. – murmurei.

– Festa do Keith? – ela repetiu alto. – Você é louca! Foi para lá sozinha? Como você voltou de madrugada? Bridgit me disse que você estava com cheiro de cigarro! Nossa!

– Deixa de ser histérica. Mick me trouxe em casa de carro com Marianne. Tudo ficou bem. – disse fria.

– Posso fazer outra pergunta?

Respirei fundo.

– Pode.

– Para onde estamos indo?

– Visitar o Keith.

Deus, obrigada por ter me dado paciência para não estrangular Debbie naquele meio tempo que caminhamos até a casa de Keith.

Chegando lá, a casa não parecia mal cuidada como sempre. Naquela manhã de domingo, a grama estava cortada, as janelas abertas, e uma senhora de cabelos curtos sentada na escada da casa cuidando de alguns potes de flores.

– Com licença. – sorri.

– Oh, olá querida. O que deseja? – ela sorriu extremamente – extremamente mesmo – simpática.

– Eu sou amiga do Keith, vim visita-lo, se não incomodar, claro.

– Claro que não! Se é amiga do meu filho, é minha amiga também. Muito gentil de sua parte vir visita-lo. Vamos entrando.

Ela abriu a porta de casa, e fez menção para que eu e Debbie entrássemos. A casa estava limpa, sem vestígio algum de festa. Arregalei os olhos perguntando á mim mesma como teriam limpado a bagunça que estava ali á algumas horas.

– E essa bela ruiva, quem é? – ela riu baixinho perguntando.

– Oh! Desculpe por não ter nos apresentado. Sou Kimberly, e essa é a minha amiga Debbie.

– Então você é a famosa Kim? Keith fala o tempo inteiro sobre você dentro desta casa! Meu filhote gosta mesmo de você. – ela sorriu doce.

– Também gosto muito do seu filho, senhora. – sorri.

– Não me chame de senhora, por favor. – ela disse brincando. – Só Doris. Tudo bem? – assenti. – Estou fazendo alguns biscoitos. Já tomaram café?

– Ainda não. – sorri sem graça.

– Então tomarão aqui. Importa-se de chamar Keith? Ele está dormindo lá em cima, Mick também está aqui. Esses meninos fizeram uma boa festa aqui ontem para comemorar o aniversário do meu bebê. Trabalho fora durante a semana com Bert, meu marido. Keith não quis que ficássemos aqui para festa, disse que o faríamos passar vergonha ou coisa assim. – ela revirou os olhos.

Isso explicava a casa ficar uma bagunça durante os dias de semana.

– Tudo bem, eu chamo sim. – sorri simpática. – Vamos comigo, Debbie?

Ela assentiu.

– Enquanto isso colocarei a mesa para todos. Adoro esta casa cheia. – ela sorriu abertamente batendo algumas palminhas. Adorável.

Subi as escadas com Debbie atrás de mim reclamando sem parar. Não dei ouvidos. Abri a porta de Keith, que no caso, já sabia qual era. Deparei-me com Keith deitado na cama de pijama quase babando, e Mick em um colchão no chão largado como uma lagartixa albina. Olhei meio estática para Debbie que fitava curiosamente Mick apenas de calça.

Passei por cima de Mick, e sentei-me ao lado de Keith.

Por um momento perguntei-me o que eu estava fazendo por aqueles lados de Liverpool, sentada na cama de Keith Richards enquanto ele dormia com um pijama de vaca.

– Keith. – o sacudi e ele resmungou algo que não entendi. Debbie estava na porta rindo baixo. – Keith, acorda!

Keith abriu um olho com dificuldade e me olhou de uma maneira assustadora. Ele abriu o outro olho e se sentou na cama esfregando eles. Ele piscou forte como se tentasse assimilar o que eu fazia ali.

– O que faz aqui? – ele perguntou.

– Bom dia. Vim te ver. – sorri. Keith logo desfez sua cara de emburrado, e sorriu também.

– Bom dia. – ele disse. – Isso por um acaso é um sonho? – perguntou esfregando os olhinhos.

– Não senhor. E sugiro que levante logo e acorde o Jagger. Sua mãe está preparando biscoitos e eu estou com fome. – falei levantando-me.

– Isso não pode ser sério. – sorriu de maneira carinhosa. –Srta. Kim Moore me acordando, minha mãe fazendo biscoitos para ela... Qual é, ruiva, me belisca? – Keith direcionou-se á Debbie que apenas revirou os olhos.

– Vamos logo, Keith! – bati os pés no colchão de Mick, o acordando sem querer.

– O que é isso? Duas gatas no seu quarto? Estamos sonhando. – Mick disse com os olhos entre abertos.

– Cala a boca, Mick! – Keith resmungou o chutando. Ele já estava de pé. – Vou tomar um banho, e tirar meu belo pijama. – ele disse passando a mão por seu próprio pijama.

– Tudo bem, esperamos vocês na cozinha. – sai do quarto puxando Debbie comigo.

– Nossa. – Debbie disse rindo baixo.

– O que?

– Nada. – ela falou.

Chegamos á cozinha e Doris estava pondo a mesa.

– Sentem-se, meninas. Espero que gostem dos meus biscoitos.

– Está com uma cara ótima, Sra. Richards. – ela me olhou feio.

– O que eu disse sobre formalidades? Doris! Assim pareço mais jovem. – ela disse rindo.

– Desculpe, Doris. – sorri.

Keith e Mick desceram as escadas já vestidos. Os dois estavam com shorts e camisas listradas como um par de jarros. Segurei a risada enquanto Keith se sentava ao meu lado.

– Ai que manhã bonita. Mãe, não está uma manhã bonita? Bem bonita para quem tem dezessete anos. – ele suspirou.

– Filho, por que nunca trouxe a Kim aqui? Essa menina é linda demais para você. Você nem penteou o cabelo! – Doris reclamava lavando a louça, e eu tentava não rir da cara de espanto que Keith fez.

– Ela namora, mãe! – ele disse. – Eu acho... – ele disse mais baixo olhando para mim. Sim, ele estava falando do que eu disse sobre Paul e Jane na noite anterior.

– Sim, ela namora. – Debbie disse.

– É... – sorri fraco.

Doris serviu os biscoitos, e estavam deliciosos. Keith e Mick comeram mais de oito, enquanto eu e Debbie comemos apenas três. Depois, fomos para a sala escutar alguns discos que Mick havia deixado na casa de Keith.

– Nunca ouvi essa música. – Debbie disse babando em Mick.

– Pode ir á minha casa quando quiser para ouvir, gata. – ele sorriu. Revirei os olhos.

– Mick não tem jeito. – Keith disse sentando-se ao meu lado e rindo um pouco.

– Me admira a Debbie. Ela está com o George, isso não é certo. – cruzei os braços.

– Não é mesmo. Bom... Sobre ontem... Desculpe o drama que eu fiz na hora que você foi embora. Queria que você ficasse, e agora está aqui... – ele sorriu sem graça.

– Tudo bem, Keith. Não tem problema.

– Eu... Eu gosto mesmo de você. Sabe que pode contar comigo, não é?

– Eu sei sim. – ri novamente.

– Como foi ontem com Paul? – ele perguntou.

– Discutimos, ele quase chorou... Passei a noite inteira chorando. – disse olhando para o chão.

– Esse idiota te fez chorar? – ele perguntou alto chamando a atenção de Debbie e Mick que agora dançavam pela sala ao som de Elvis.

– Keith! – reclamei. – Tudo bem, sério...

Passamos o resto do dia conversando e brincando. Quando finalmente fomos embora, pude perceber o céu nublado pelo caminho. Pois é, estava na hora de voltar para a casa e encarar á todos.

 



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