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História Hysteria - Heaven.


Escrita por: ldzeppelin

Notas do Autor


Me perdoem, pelo amor de Deus! Sei que eu disse que postaria logo, mas eu tive um bloqueio absurdo de criatividade que não me permitiu escrever nada. E outra, ando shippando mais a Kim com o Keith, e fica meio difícil escrever partes com o Paul, sendo que não tenho feels com ele. Triste, porém real kkkkkkkkk
Mas eu vou tentar postar o mais rápido o possível, e um capítulo bem maior!
Para os que shippam Kim e Keith, se acalmem, porque a história deles já volta, e com força total! – without spoiler –
Beijos, e boa leitura!

Capítulo 15 - Heaven.


James Paul McCartney.

Droga! Eu sou o cara mais idiota deste planeta. Eu deixei que Jane me beijasse. A culpa é minha. A culpa foi minha e sempre vai ser. Eu magoei a minha garota, e estava sentado no sofá sem saber o que fazer, quase chorando com John debochando de mim.

Chovia muito do lado de fora, e Kimberly e Debbie ainda não haviam voltado de seu “passeio”. Eu não sabia para onde elas tinham ido, mas sabia que eu a queria de volta naquele momento.

– Você pode, por favor, ficar tranquilo? Está me deixando nervosa também! – Ashley reclamou passando as mãos pelo cabelo.

– É impossível ficar calmo! Olha essa chuva!

Na mesma hora, Debbie e Kimmie entraram pela porta da frente ensopadas. A roupa de Kimmie grudava em seu corpo, demonstrando que ela não havia pegado um ou dois minutos de chuva.

– Onde você estava, Kimberly?! – Bridgit praticamente gritou.

– Não é da sua conta. – Kimmie respondeu e eu arregalei os olhos com sua atitude. – Se me dão licença, vou tomar um banho.

Kimmie subiu as escadas em direção ao seu quarto, enquanto Debbie explicava que elas haviam ido até um parque pelas redondezas, e tomaram sorvete.

Subi as escadas sem ninguém perceber minha presença, e entrei no quarto de Kimmie. Pelo barulho do chuveiro, ela estava no banho. Sentei-me na cama esperando ela sair para conversarmos. Mas um estrondo abalou minha confiança, indicando que a luz havia acabado – seguido de um grito histérico de Ringo, vindo da sala –.

– Droga! – a ouvi murmurar do banheiro. Como estávamos no final da tarde, e o céu estava nublado, tudo estava parcialmente escuro.

Kimmie saiu do banheiro enrolada em uma toalha, quando percebeu minha presença ali.

Ela respirou fundo antes de qualquer coisa, e permaneceu em pé.

– O que você quer? – ela perguntou.

– Falar com você.

– Eu não quero falar com você.

– Dá pra parar de agir como uma criança? Precisamos conversar, Kimberly! Somos namorados.

– Eu nem sei mais, Paul... – murmurou.

– Como? Kimmie, não faz isso comigo.

– Paul, você beijou Jane Asher! Na frente de todos! O que você quer que eu faça?! – ela perguntou.

Por incrível que pareça, Kimmie estava calma. Meu coração que estava quase saindo pela boca. Vê-la daquela maneira, tão frágil e magoada por dentro me destruiu.

– Pois eu prometo, que te amarei para sempre. E que te darei todo o tempo do mundo para pensar sobre nós dois. – nãoconseguia esconder a vontade de chorar. Meus olhos estavam realmente marejados.

Talvez aquilo tenha atingido Kimmie, que se aproximou de mim, e se sentou na cama do meu lado.

– Eu te amo, Paul McCartney.

Sabem quando seu peito praticamente some depois que você solta todo o ar preso em seus pulmões por conta do alívio? Era assim que eu estava me sentindo. Kimmie disse que me amava. Fechei meus olhos deixando as lágrimas caírem e me deitei na cama.

– Mas eu peço uma explicação. Me diga o que houve, e não quero mentiras. – ela falou receosa.

Sentei-me novamente, olhando para seu rosto. Seus olhos estavam presos em um ponto qualquer na parede. Segurei seu queixo, fazendo com que Kimmie olhasse em meus olhos. Não queria dúvidas de que eu estava sendo sincero.

– Quando terminamos a música, eu passei os olhos pela plateia para ver se você já tinha chegado. Mas a Jane pulou no meu pescoço, e me deu um beijo. Amor, nem foi de língua e quando eu me toquei eu a empurrei. Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu não quis beijá-la. A única pessoa que eu tenho vontade de fazer tudo é você.

Kimmie olhou para baixo, e fez uma coisinha com a boca que eu adorava quando ela fazia. Eu não sei explicar muito bem, mas sim, era lindo. Seu olhar voltou para o meu rosto, e ela hesitou.

– Tudo bem, amor. – ela sorriu. – Eu acredito em você. Desculpe por não ter confiado em você... Entende? Você é o meu primeiro namorado, e eu não quero me magoar. Então eu surtei. Não gosto da ideia de te dividir.

– E você não precisa me dividir. – passei o braço pelos seus ombros. – Nunca. Eu prometo. Tudo bem?

– Tudo sim. – ela sorriu se aninhando aos meus braços.

Nesse momento eu lembrei de um detalhe: Kimmie ainda estava de toalha. Prendi minha respiração ao passar a mão por sua cintura, sentindo apenas aquele pano cor de rosa separando nossas peles.

– Amor?

– Sim. – respondi um tanto quanto sem ar. Abaixei meu rosto, olhando diretamente em seus olhinhos azuis.

– Eu quero ser sua. Agora. – ela murmurou ainda contra o meu peitoral.

– Seu pedido é uma ordem. – sorri.

Kimberly Nicole Moore.

Paul fez com que eu me desvencilhasse de seus braços e segurou minha cintura com suas duas mãos, me deitando em minha cama. Paul se posicionou sobre mim, e fechei os olhos imediatamente ao sentir de novo seus lábios macios contra os meus.

Como eu senti falta dele. Sim, em apenas um dia.

Paul parou de me beijar por um instante apenas para tirar sua camisa, enquanto ele o fazia, afrouxei o nó que dei em minha toalha, tirando-a do meu corpo logo em seguida. Paul parou o que estava fazendo imediatamente e me fitou com uma expressão indecifrável. Tentei tapar meu corpo com meus braços enquanto prendia meu lábio entre os dentes.

– Não. – ele disse rápido. – Não, amor... – ele sussurrou. Meu namorado tirou sua calça junto com a roupa íntima que usava e voltou para cima de mim.

Paul me beijava sem se importar se nossas intimidades tocavam-se ou não, afinal, era amor. Sentia seu corpo tremer sobre o meu, e o beijo ficar cada vez mais intenso. E daí? Era amor.

– O preservativo... – murmurei contra seus lábios.

– Sim, espere. – Paul esticou-se até pegar sua calça, onde tirou a proteção de dentro do seu bolso. Franzi o cenho enquanto ele ria fraco. – Ando preparado agora.

– Faz bem. – sorri fraco enquanto ele voltava a sua posição, já com a proteção.

Este havia sido o final da minha tarde. Essa havia sido minha noite. Ao lado de Paul. Sem importar-me com nada.


Notas Finais


:*


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