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História Hysteria - Merry Christmas.


Escrita por: ldzeppelin

Notas do Autor


Aviso MUITO importante nas notas finais.

Capítulo 16 - Merry Christmas.


Fanfic / Fanfiction Hysteria - Merry Christmas.

Kimberly Nicole Moore.

Estavam sendo os melhores dias da minha vida desde que perdoei Paul. Tínhamos nos acertado, e não nos desgrudávamos mais após o incidente com Jane. Eu mal vi Keith na escola, apenas umas duas ou três vezes. E nunca mais o vi pela biblioteca. O que me deixava mal. Mas não queria estragar minha relação com Paul que estava tão boa, indo na casa de Keith para vê-lo. Mas isso não me impedia de perguntar á Mick como ele estava, que sempre dizia a mesma coisa: “eu não sei, ele não me conta”.

As aulas haviam dado um intervalo para a semana de natal. Estávamos arrumando nossa casa para recebermos alguns parentes para a noite da ceia, e após o almoço de natal no dia seguinte, mamãe e Jim iriam viajar para Paris, e fariam por uma semana uma viagem para casal. Por incrível que pareça, Bridgit havia adorado a ideia, e eu nem preciso falar de mim, não é? Ver minha mãe feliz era a melhor coisa do mundo.

A família estava perfeita.

Eu me encontrava na sala de estar, ajudando Bridgit e Paul a montar nossa árvore de natal. Ela era enorme, e já estava cheia de penduricalhos. Estávamos arrumados para receber os convidados – da família de Paul, e da minha –. Eu estava com um vestido rodado rosa, e sapatos da mesma cor. Bridgit estava com um vestido azul bebê, e com certeza mamãe usaria vermelho. Ela estava atrasada, para variar. Paul usava um belo suéter, com calças e sapatos sociais. Enquanto Mike e Jim estavam correndo com as últimas comidas na cozinha, para levar para a sala de jantar.

– John não vem? – perguntei para Bridgit que amarrava um lacinho na ponta da árvore.

– Eu não sei... Ele deve passar com a Tia Mimi, não deve? – ela perguntou. Bridgit estava emburrada desde cedo.

– Pode me falar o que está acontecendo? – disse de braços cruzados. Paul estava entretido com o pisca-pisca que estava enrolado em seu corpo.

– John está um chato de galochas. Queria muito que ele passasse o natal aqui, seria importante para mim... Ele poderia ser mais como Paul. Ou como Ringo é com a Ashley. Mas não, ele não firma nada.

A cada palavra proferida por minha irmã, era um amassado que o lacinho em suas mãos ganhava. Retirei-o de suas mãos com cuidado, as segurando.

– Assim como você quer passar o natal com sua família, ele quer passar com a dele. Fique calma. John é assim mesmo. Tudo vai dar certo. – sorri ao ver que ela sorria também.

– Você anda parecendo ser mais velha que eu. Trate de se comportar como uma menina de dezesseis anos, que eu me comporto como uma de dezoito. – ela sorriu novamente.

– O que as duas estão cochichando? – Paul perguntou abraçando-me por trás.

– Nada que seja da conta do mocinho. – apertei seu nariz. – Me ajuda a por a estrela? – apontei para o alto da árvore.

Paul assentiu e levantou-me pela cintura, até eu conseguir por a estrela no topo da árvore já completamente enfeitada. Ele me colocou no chão novamente, e voltou a me abraçar por trás.

– Ficou linda, não ficou? – perguntei olhando para a árvore.

– Ficou mesmo. – Bridgit sorriu.

Ouvimos a campainha tocar, e Bridgit prontificou-se a atender. Sentei ao sofá com Paul ao meu lado por poucos segundos, já que ouvimos um grito estridente vindo da porta. Nós nos olhamos imediatamente, e corremos para a porta, vendo uma Bridgit assustada, e um John Lennon todo engomado com flores nas mãos.

– Meu Deus... – sussurrei sorrindo.

– Eu... Eu vim. – ele disse.

John estava visivelmente desconfortável com aquele cabelo lambido e o suéter parecido com o de Paul. John era o menino mais Teddy Boy que eu conhecia.

– Você veio! – Bridgit gritou pulando em seu pescoço. – Isso... É o máximo! Eu não consigo nem acreditar. Vocês conseguem? – ela virou para mim e para Paul. Negamos com a cabeça.

– Não vai me convidar para entrar? – ele perguntou.

– Oh, desculpe, John. Entre. – ela deu espaço e John entrou em nossa sala. – Você me trouxe flores? – ela perguntou sorrindo de orelha á orelha.

– Não são para você. – John deu de ombros.

– São para mim? – eu perguntei.

– Não mesmo. – ele negou.

– São para mim? – Paul perguntou meio sem graça.

– Te manca, pirralho! Isso é para a Sra. Moore. – John revirou os olhos.

– John. – Bridgit se aproximou dele. – Você trouxe flores para a minha mãe? Por quê?

– Quer que eu peça sua mão em namoro de que outro jeito? Eu tenho que dar uma de McCartney e tentar ser o bom moço. – ele falou olhando para o chão enquanto mexia os pés.

– Bom, eu e Paul vamos deixar os dois pombinhos sozinhos e vamos chamar a mamãe. Tudo bem? – os dois assentiram.

Subi as escadas com Paul atrás de mim dando uma de suas risadas gostosas. Ao invés de entrarmos no quarto da mamãe, paramos no meu e sentamos na minha cama.

– Eu não acredito que John comprou flores para a sua mãe. – Paul ria.

– E eu? Você poderia comprar flores pra mim mãe também! – empurrei fraco seu braço.

– Meu pai fez isso por mim. – rimos juntos. – Podíamos aproveitar esse tempo sozinhos... Não podíamos? Sua mãe está se arrumando, meu pai e Mike lá em baixo, Bridgit e John também...

A cada palavra proferida pelo meu namorado, ele chegava mais perto de mim. Ao terminar a frase, ele colou seus lábios nos meus em um beijo calmo, e estava quase me deitando na cama, quando eu o parei.

– Você anda muito safado, James Paul McCartney! Vamos descer antes que venham nos chamar.

Puxei Paul pela mão, descendo as escadas rapidamente enquanto ele resmungava sobre eu “não compreende-lo”.

No mais, eu garanto que aquele fora o melhor natal de minha vida.


Notas Finais


O capítulo está pequeno, mas foi feito mais para "encher linguiça". Tive de dar um jeito de atualizar, porque fiquei REALMENTE irritada com um acontecimento. Encontrei aqui no spirit uma fanfic com um enredo, e um primeiro capítulo praticamente igual ao meu. Só Deus sabe o quanto sou perfeccionista com minhas criações, e tendo ser o mais original possível, pois acho que isso que torna a história legal. É um enredo batido esse de Beatles no colégio? Sim. Mas alguns detalhes pessoais da minha história foram "copiados" também.
Portanto, decidi dar um jeito de voltar com Hysteria. Lembrando que no momento, a história Abracadabra ainda é minha prioridade.


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