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História Hysteria - Here, There, and Everywhere.


Escrita por: ldzeppelin

Notas do Autor


Boa leitura, meus amores! Olhem as notas finais, por favor.

Capítulo 7 - Here, There, and Everywhere.


Fanfic / Fanfiction Hysteria - Here, There, and Everywhere.

Kimberly Nicole Moore.

– O quê acha deste vestido para entrar no salão? – Bridgit perguntou.

– Acho este lindo! Mas roxo não. Prefiro na cor rosa. Tem? – perguntei para a vendedora.

– Sim. Vamos pegar para a senhorita. – ela sorriu.

– Não acredito que minha filhinha mais nova fará dezesseis anos. – mamãe disse. – Não foi ontem que Bridgit teve sua festa?

– Não, mamãe. Foi há dois anos atrás. – Bridgit disse rindo.

– Está aqui. – a vendedora voltou.

– É lindo! – exclamei.

– E para dançar, aquele roxo menor. Para as valsas, o branco. Certo? – ela perguntou e eu concordei.

– Só faltam os sapatos.

– Vamos ficar com a sandália branca, e com o scarpin rosa. Tudo bem? – mamãe disse.

– Tudo sim. Vamos para o caixa.

Mamãe estava resolvendo alguns últimos detalhes sobre minha festa de dezesseis anos. Tiramos o dia para resolver. Fomos no salão onde seria a festa, estávamos na loja de vestidos, e iríamos na gráfica para pegarmos os convites para que eu entregasse no dia seguinte, na escola.

– Paul será seu príncipe mesmo? – mamãe perguntou enquanto mexia nos ternos pretos.

– Sim, mamãe. – concordei.

– Vamos levar este terno também. – ela disse pegando um belo terno.

– Irá comprar o terno de Paul, mãe? – Bridgit perguntou.

– Sim, querida. Jim está se virando com algumas coisas em questão de dinheiro, e eu faço questão de pegar o terno do meu genro. – mamãe disse simpática.

Voltamos para casa, não antes de passar na gráfica. Fiquei feliz de quase tudo estar pronto. Preenchi os convites com a ajuda de Brid, e fomos para a cama, pois teríamos aula de no dia seguinte.

                                                                                                            (...)

– Que ideia! – Bridgit reclamava atrás de mim pelos corredores. – Onde já se viu chamar os Stones para sua festa? – ela perguntou.

– Eles são de nossa escola, Bridgit. Não seria gentil da minha parte não chamá-los. – falei.

– Então vá sozinha! Não chego perto desses idiotas. – ela cruzou os braços.

Lá estavam eles. Os Rolling Stones estavam em peso parados em frente á porta da sala do segundo ano. Aproximei-me fazendo Keith dar um sozinho  engraçado.

– Olá, Keith. – disse.

– Olá, Srta. Kim. – ele disse se abaixando, como se tivesse me reverenciando. – O quê traz a garota do McCartney aqui?

– Você já sabe? – perguntei assustada.

– As notícias correm rápido por aqui. – disse dando de ombros.

– Que seja. – dei de ombros também. – Meu aniversário está chegando, e eu gostaria de te convidar para meu baile de debutante. – sorri. – Este convite vale para você e para os seus amigos.

– Aí sim eu vejo vantagem! – Mick disse fazendo um high-five com um garoto que lembrava ser da minha sala, mas que andava com eles.

– Obrigada, gatinha. – Keith disse piscando.

 Anita Pallenberg e Marianne Faithfull, que eram da minha sala, também estavam ali. Dei dois convites para elas, que agradeceram a gentileza. Senti meu braço ser puxado enquanto eu conversava com elas. Virei desesperada, dando de cara com Paul e um violão.

– Meu pai me deu um violão! – ele quase gritou, sem ao menos de importar com a trupe toda dos Stones ali parada. – Venha! – puxou meu braço para o mesmo local que fomos no outro dia. Ele se sentou no chão e tirou o violão da capa.

– Isso é demais, Paul! – ela se sentou com ele.

– Fiz uma música para você. Quer ouvir? – perguntou animado.

– Claro! – disse sorrindo.

– Se chama Here, There and Everywhere.

To lead a better life

I need my love to be here.

Paul começou a dedilhar o violão e a cantar.

Here, making each day of the year

Changing my life with a wave of her hand

Nobody can deny that there's something there.

Meus olhos se enchiam d’água a cada verso que Paul cantava, e tocava. Seus olhinhos se fechavam a cada palavra, como se ele não quisesse ver minha reação, o quê era um erro.

There, running my hands through her hair

Both of us thinking how good it can be

Someone is speaking but she doesn't know he's there.

Eu queria apertá-lo, amá-lo, beijá-lo, eu não sei. Estava pasma olhando para Paul. Como ele era perfeito.

I want her everywhere

And if she's beside me I know I need never care

But to love her is to need her.

Nesta hora eu já estava chorando como uma criança boba.

Everywhere, knowing that love is to share

Each one believing that love never dies

Watching her eyes and hoping I'm always there.

Prestei atenção em cada palavra, em cada verso, em cada tudo. Paul cantava bem, tocava bem, ele era perfeito. Senti-me tão completa de tê-lo como namorado. A música terminou e ele guardou seu violão novamente na capa me olhando apreensivo.

– Paul. – levantei-me. Ele me olhava assustado. Levantou-se também.

– Não gostou? – ele perguntou olhando para baixo.

Segurei seu rosto bochechudo com minhas duas mãos fazendo com que ele olhasse diretamente para os meus olhos.

– Foi a coisa mais bonita que alguém já fiz por mim. – sorri.

Tive a iniciativa de beijar Paul. Nossos beijos ficavam cada vez mais intensos e apaixonados, e após uma música dessas, não poderia ser diferente. Tinha de ser o mais intenso e bonito beijo.

As mãos de Paul estavam em minha cintura colando nossos corpos, enquanto as minhas estavam em seu pescoço, fazendo carinho. Paul trocou de lugar comigo, me prensando na árvore. A música ainda ecoava pela minha cabeça deixando o momento mais romântico.

Eu não queria saber se alguém poderia ver. Eu só queria ficar o mais perto de Paul o possível. Senti suas mãos escorregarem perigosamente de minha cintura. Uma de suas mãos, foi para o meu pescoço, e a outra escorregava para o meu... Bumbum?

– Paul! – parei o beijo e ele me olhou completamente vermelho.

– Desculpe! Céus, querida. Desculpe. – disse ofegante me dando um selinho, fazendo-me rir.

Eu estava completamente apaixonada.


Notas Finais


O capítulo tá pequeno, me perdoem!
Enfim, sei que Here, There, and Everywhere foi lançada bem depois. Mas é minha música preferida, e quis botá-la como se o Paul tivesse feito pra Kimmie. Beijos de luz!


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