História I am Uny - Cap 16- My Little Doll

    * Robin on*
    Sentei na poltrona de Uny, e olhei para o ruivo, ele abriu um sorriso tenebroso e começou a andar pelo quarto.
     - Posso te contar uma história bem engraçada? - Ele perguntou com um sorriso sinico nos lábios. - Era uma vez um menino, ele tinha acabado de perder sua mãe e seu pai trabalhava dia e noite para com seguir sustentar a criança, para o garoto o pai trabalhava em algum açougue ou coisa parecida, porém com os anos passando o pequeno rapaz começou a suspeitar do trabalho de seu pai, e descobriu que tipo de carne o seu pai cuidava... - Ele sorriu e olhou para a janela. - A mais ou menos nove anos atrás o menino seguiu seu pai pelas ruas de Gotham e viu seu pai juntos com outros homens em especial um homem de cabelos verdes... Naquele dia ele descobriu que o dinheiro que pagava a comida que ele comia não era de um açougue e sim do crime de Gotham! O menino continuou a olhar para o pai, ele não conseguia acreditar no que estava vendo... Até que ele viu seu pai cair no chão com um tiro. Na hora o pequeno gritou mas do que seus pulmões podiam aguentar e correu até seu pai, as últimas palavras do homem foram: Não chore Jerome... Não chore!  - Ele parecia um apresentador de circo contando uma história, uma história sobre ele. - Então percebendo aonde estava o menino olhou para o homem a sua direita o homem que era conhecido pro toda Gotham com o Príncipe palhaço do crime. O menino ainda com lágrimas nos olhos encarou o palhaço, sem medo, Jerome não conseguia sentir mais nada. O palhaço então deu um sorriso tenebroso e falou para o menino: Deseja se tornar igual seu pai? Deseja ter tudo? Deseja ser como eu?  O menino não falou nada só foi puxado em direção a lamborguine roxa. O pequeno Jerome sabia que esse minuto podia ser o último se sua vida então começou a chorar... mas as lágrimas não caíam, então ele decidiu rir....Rir de todas as mentiras de seu pai, de todas as noites que quando ele dormia achando que seu pai estava trabalhando ele estava matando pessoas em Gotham... Logo o menino chegou a uma mansão de estilo gótica e lá encontrou a garota que mudaria a sua vida! A garota que seria sua melhor amiga! Que seria sua bonequinha! Desde a primeira vez que a viu perguntamlndo ao palhaço que também era seu pai sobre o menino com seus cabelos loiros e pele de giz e um sorriso assustadoramente amigável... Ele sabia que em quando vivesse teria uma amiga, em dez anos de vida, sua primeira amiga. Os anos foram passando e eles crescendo, a menina virando uma bela mulher, o palhaço criou simpatia pelo rapaz, e falando que se um dia um homem pudesse chegar perto de sua filha, seria Jerome esse homem. - Ele chegou mas perto de meu rosto e depois seu uma gargalhada. - Mas parece que isso mudou? Não é mesmo? Pois agora a menina encontrou uma casa para seu coração... - Ele estendeu a mão. - Espero que sejamos bons amigos meu caro!
   - Também espero! - Falei com um olhar ameaçador a sua altura e apertei sua mão.
     - Meninos! - Uny entrou no quarto.
      - Olá Cookie!
      - Oi Bonequinha! - Ele a correu e a abraçou. Não podia mentir, me segurei para não dar um soco na care dele.
      - O povo da escola vai se encontrar no parque. Quer ir junto Jerome?
     -Desculpe Bonequinha, mas tenho que ajudar seu pai com as coisas sobre a fulga de sua mãe, quem sabe outro dia?    - Certo então! Vamos amorzinho?
   - Vamos? - Dei-lhe um beijo, e não pude deixar de perceber o olhar de Jerome para nós.
   - Bem... Vou pegar o carro não estou em condições de sair de moto com esse vestido.
  - Já sei a BMW roxa? - Falou Jerome rindo.
  - Exatamente JayJay! Pega pra mim?
  - Claro vossa alteza. - Ele beijou sua mão. Filho da puta! Ela fechou a porta e virou-se para mim.
  - Vamos?
   * Jerome on*
  Não podia mentir, não havia gostado do namoradinho de Uny, ela seria minha e eu sabia disso, seria por vem ou por mal.
    - Senhor C. Me chamou?
     - Sim! Você deve conhecer Robin o namorado de minha filha?
      - Sim! E particularmente senhor não gostei dele...
       - Que bom, por que eu também não!
           - E o que o senhor pretende fazer?
   - O problema não e o que eu vou fazer e sim o que você vai fazer?
  - Como assim?
  - Meu caro Jerome...  Você ama minha filha?
  - Sim! Lucinda e uma mulher maravilhosa...  Com certeza será uma ótima rainha.
  - Claro que ela é a melhor!  Ela e minha filha! - Ele toca em meus ombros me fazendo tremer. - Você morreria por Uny?
  - Sim! - Disse confirmando com a cabeça.
 - Você mataria por ela?
 - Claro!
 - perfeito! - Ele soltou uma gargalhada mortal. - Considere Uny como sua!
 - Como meu senhor... - Disse com todo o respeito. - E o Robin?
 - Isso é com você! Afaste o mini-morcego dela!
 - Acho que entendi... - Coloquei a mão em minha arma com um sorriso.
 - Não não! Quero que deixe ele vivo, seria bom se ele fosse um inimigo para Uny, uma motivação... Quero que ele quebre o coração dela, e só você. - Ele apontou para mim. - Poderá ajudá-la.
  - E uma ótima ideia não posso mentir, mas como?
  - Isso não é problema meu! Só quero que faça o que estou pedindo.
  - Claro senhor!
  - Perfeito! Agora saía daqui!
  - S-Sim!
   Sai do escritório com um sorriso, caminhei até meu quarto que ficava no final do corredor, decidi tirar a camisa, e olhei para uma das fotos que eu tinha de Uny.
   - Oh minha cara Uny, você será minha sabia? Somente minha! E quando isso acontecer... - Mordi os lábios imaginando. - Seu corpo, seu coração... Tudo meu! Hahahaha! Eu ainda não seu como, mas eu vou conseguir.... Não vejo a hora de tela ao meu lado.
  ------ Fim ------