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História I Bet You All In - I bet he's in danger


Escrita por: TaigaMinhyuk

Notas do Autor


NÃO TENHO MUITO O QUE ESCREVER HOJE AQUI,APENAS LEIAM ESSE CAPITULO <3
peço desculpas pela demora, e queria dizer que amo voces por todo o apoio que sempre me dão <3 Boa leitura e me perdoem por qualquer erro, eu juro que não é por mal.

Capítulo 15 - I bet he's in danger


 

     

Havíamos conseguido. Após um breve enfretamento, os soldados acabaram recuando irritados, com uma promessa que voltariam e que seríamos executados em praça pública.

Aquelas ameaças aparentavam não ser novidade para os membros do clã e meninos apenas gargalharam em resposta.

 Enquanto eu os observava, uma dúvida veio a minha mente: como eles haviam escapado todos esses anos enfrentando tão diretamente o governo? Era quase que impossível de acreditar que o comandante aguentava todas essas afrontas calado, era estranho demais, algo me parecia errado...

– Você concorda com isso, Hyungwon?

 Ao ouvir meu nome ser pronunciado, virei em direção a Wonho que parecia estar se segurando para não ri ao esperar minha resposta, porém, eu não fazia ideia do que estava sendo discutido entre eles, então apenas lhe olhei confuso. Mas notando que nos lábios de Minhyuk se encontrava formado o eventual beicinho de quando estava irritado com algo, percebi que Wonho estava realizando seu hobby favorito, irritar Minhyuk. Quem diria que um ser tão infantil, como o Min, se tornava tão maduro e protetor quando se debatiam as coisas do clã?

Ainda esperando minha resposta, Wonho indagou:

– Você não acha que a comida do Minhyuk é horrível? Ele está querendo fazer um jantar para dar de presente à família dos idosos de agora a pouco, eles irão pensar que estamos tentando matá-los depois de salva-los.

            Nesses dias que eu passara com os rapazes, as vezes que Minhyuk aperreou Kihyun para que ele o deixasse cozinhar, resultaram apenas ou no cheiro de queimado impregnando a casa ou na careta dos membros ao provar os pratos feitos.

Eu poderia ser péssimo na cozinha, mas Minhyuk extravasava a medida de péssimo. Por isto, mesmo com o olhar de quem esperava por uma defesa que Minhyuk emitia para mim, não consegui me controlar ao pensar nas cenas do garoto cozinhando, e me pus a rir com Wonho, o que só fez com que Minhyuk cruzasse mais os braços e aumentasse sua cara de irritado.

Todos ali pareciam se divertir. Havíamos decidido nos manter mais um pouco fora da base, pois passávamos muito tempo sem sair, e desejávamos fugir um pouco de todos os problemas que enfrentávamos e que teríamos que enfrentar com o passar dos dias.

Naquele momento estávamos sentados embaixo de um portal que dava para o caminho do bairro dos comerciantes, o ar entre todos ali parecia descontraído. Aos olhos dos que passavam, éramos apenas jovens garotos se divertindo no meio da semana.

Desliguei-me novamente da conversa ali, e a ideia de que meu pai uma hora ou outra descobriria sobre o ocorrido com os soldados voltava a assombrar minha mente. O olhar do soldado que me reconhecera ao partir não me negava isso.

Eu iria ser punido.

Eu não importava de receber qualquer punição, eu já estava acostumado. Meu único medo era de que os garotos, que agora pareciam não passar de adolescentes irritando uns ao outros, fossem castigados.

Eu tentaria evitar a todo custo isto.

Eu protegeria minha família.

De repente, ouço as risadas cessarem, e o barulho de passadas se aproximando invadem minha audição. “Não, não poderia ser tão rápido, todos estavam ali. Por favor, que não seja ele.”

Ao som dos passos se aproximando de aonde estávamos, sinto o clima, antes descontraído, torna-se tenso, e então ao ouvir meu nome ser pronunciado pela voz que eu tanto temia, percebi que não havia mais escapatória.

– Que merda você está fazendo, Chae Hyungwon?

Ao ouvir sua voz, simultaneamente me levantei. Seu timbre ao falar fez com que meus pelos se arrepiassem, ele não havia gritado como eu esperava, e isso só tornava tudo pior.

Ao levantar minha cabeça, nossos olhares se cruzaram, olhos os quais me encaravam enfurecidos naquele instante... eram os do comandante.

Eram os de meu pai.

Me mantive imóvel, sem saber o que responder. Já os garotos atrás de mim trocavam olhares preocupados e nervosos entre si. Minhyuk que estava sentado ao meu lado, diferente dos outros, olhava diretamente para o comandante, o qual estava acompanhado de dois apollyons e do conselheiro DongShi.

 Sem emitir uma resposta para ele, observei o homem de expressão relaxada se aproximar com um sorriso no rosto, enquanto segurava em seus braços como se fosse um filho, a maldita bíblia.

De repente, noto sua mão direita se elevar, e sem que eu tivesse chances de reagir, a sinto atingir meu rosto rapidamente. E logo ouço gritar:

– É ISSO QUE ESTÁ FAZENDO ENQUANTO TRABALHO? SE MISTURANDO COM UM BANDO FERRAPADOS ARRUACEIROS? O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA, SUA CRIANÇA IMBECÍL? ESQUECEU DE QUEM É FILHO?

            A dor foi dolorosa e instantânea. Pontinhos distorcidos de luz cruzaram minha visão, fazendo com eu cambaleasse um pouco. Levei a palma de minha mão em direção à parte atingida em meu rosto, sabia que no dia seguinte uma marca roxa se faria presente ali.

Decidi fechar meus olhos e me preparei para receber o próximo golpe, no entanto, nada aconteceu.

Diferente do esperado... Escutei algo se chocando contra o chão e então a voz dele soou em um grito:

            – FIQUE LONGE DO HYUNGWON! SE ENCONSTAR MAIS UM DEDO NELE, VOCÊ VAI SE ARREPENDER, LEE.

Com isso, abri meus olhos e senti meu coração vacilar um pouco ao me deparar com a cena que ocorria em minha frente: Meu pai fora empurrado por Minhyuk e se encontrava no chão, enquanto os membros do clã seguravam um Minhyuk se debatendo loucamente ao tenta se livrar dos braços do outros que o impediam de continuar.

Eu nunca vira Minhyuk com tanta raiva antes, seus olhos que normalmente exalavam carinho e tranquilidade, haviam se tornado mortíferos e assustadores, e algo me dizia, que se os meninos não tivessem o segurando, meu pai estaria com um faca enterrada em seu peito naquele momento.

Ainda sem me mover do lugar em que eu estava, olho para Shownu, o qual segurava entre suas mãos o rosto do enfurecido rapaz, e falava em uma tentativa de acalmá-lo:  

– Minhyuk, olhe para mim, você só vai piorar as coisas para o Hyungwon. Recomponha-se.

Desvio o olhar de Minhyuk quando escuto a risada de meu pai soar ao mesmo momento em que ele se levantava do chão.

Suas calças haviam se sujado, e na palma de sua mão havia uma pequena ferida, sua risada era cruel, e eu sabia que ele estava mais enfurecido do que nunca.

Eu não poderia ficar ali, eu tinha que levá-lo para longe dos rapazes, antes que algo pior acontecesse, com isso usei o resto da coragem que ainda possuía, e pela primeira vez, desde que tudo aquilo se iniciara, falei:

– Pai, por favor, os deixe em paz, os rapazes não têm nada a ver com isso. Eu que implorei para me unir a eles.

Meu pai parou de rir assim que ouviu minha voz, e então me olhou, como se pensasse nas mais diversas formas de me punir, porém, não recuei, e sim, devolvi firmemente o olhar.

Por fora, eu me esforçava para não aparentar o quanto estava assustado, mas por dentro, eu só desejava fugir para os braços de Minhyuk, e sentir o calor e proteção do seu abraço.

Após algum tempo em silêncio, finalmente ouvi a voz de meu pai se pronunciar:

– Vá para a casa, agora.

            Abaixei minha cabeça e dei um passo à frente, eu sabia o que aconteceria quando chegasse em casa, o sorriso cínico nos lábios de meu pai fazia questão de não me deixar esquecer.

Com isso, os gritos de Minhyuk cessaram e simultaneamente meus pés param de ser mover, viro-me para olhar em sua direção, o olhar enraivecido ainda estava presente, mas naquele momento, seus olhos estavam direcionados para mim e mais do que nunca desejei que não tivesse o conhecido e consequentemente tê-lo arrastado para o meio dos meus problemas.

Assim que nossos olhos se encontraram, forcei o meu melhor sorriso e implorei silenciosamente para que ele não fosse atrás de mim, eu não seria capaz de continuar se ele o fizesse, e virei-me em direção ao meu pai, logo em seguida.

– Por que está demorando tanto? Não ouviu o que eu disse, rapaz? – a voz de meu pai soou impaciente.

Eu não desejava ir, eu sentia que se desse mais um passo, tudo que eu vivera até ali com Minhyuk e o Clan iria desaparecer, como se nunca tivessem existido.

Os abraços de Minhyuk quando os pesadelos me assombravam; os cuidados de Kihyun quando, sem querer, eu acabava com alguns arranhões devido o treinamento; a felicidade infantil de Wonho quando lhe cozinhei a receita de ramem que Yoongi me ensinara; as bochechas coradas de ChangKyun quando lhe perguntei qual relação ele possuía com Kihyun; o olhar orgulhoso de Shownu quando lhe mostrei minhas habilidades com tiros; a cara irritada de Jooheon quando lhe venci em uma partida de Gong-gi*.

Todas essas memórias me preenchiam e me impediam de continuar, aqueles rapazes haviam me mostrado o que era amizade, união, proteção.

O que era possuir uma família de verdade.

De repente, enquanto eu criava coragem para continuar, o senti vindo em minha direção. “Não faça isso, seu idiota” desejei, mas já era tarde demais, seus braços já envolviam meu pescoço delicadamente em um abraço me impedindo de seguir, seu cheiro invadia minhas narinas fazendo com que meu coração acelerasse por causa da aproximação repentina no meio da situação em que estávamos.

E então sussurrou roucamente em meu ouvido:

– Você prometeu que não viraria mais as costas para mim, lembra?

Eu já podia sentir as malditas lágrimas lutando para escapar, no entanto, eu não poderia deixá-las vencer, eu tinha que me manter forte. Aquela era minha vez de protegê-los.

Então, levei uma de minhas mãos até as de Minhyuk, e a coloquei sobre as dele, não poderia demorar mais, sabia que meu pai não aguentaria por muito tempo visualizar aquela cena, com isso, depositei um leve selar em sua mão, colocando nele, o quanto eu estava agradecido por tudo que ele havia me mostrado, agradecido pelo mundo novo que ele me apresentara.

Agradecido ainda mais por ele ter amado uma pessoa quebrada como eu.

 Mesmo que até aquele momento nunca tivesse admito, Kihyun fazia questão de falar, quando Minhyuk não estava por perto, o quanto o senhor cabelos de neve deixava transparecer que o que sentia por mim era mais do que um carinho de amigos.

Eu estava agradecido por tudo.

E antes que eu pudesse sussurrar um agradecimento, senti o corpo de Minhyuk sendo bruscamente arrastado de perto de mim, e virei a tempo de lhe ver recebendo um golpe de um cassetete e caindo de joelhos, os rapazes do Clan deram índice que iriam ir para cima dos apollyons, no entanto, Minhyuk levantou sua mão como se pedisse para que eles não fizessem nada precipitado. E antes que eu pudesse ir em sua direção, as mãos pesadas de meu pai envolveram em um aperto meu braço, e com uma olhar ameaçador no rosto, disse:

– Chega dessa cena nojenta, Hyungwon, vamos para casa agora.

 Enquanto estava sendo puxado por meu pai, olhei novamente para Minhyuk que agora estava com os membros ao seu redor, seu olhar implorava para que eu não fosse, e senti que a cada passo dado em frente que me distanciava do rapaz, meu coração se despedaçava aos poucos, mais uma vez eu estava fugindo dele e deixando o senhor cabelos de neve para trás, no entanto, eu não possuía outra escolha se quisesse protegê-los, além de obedecer ao comandante.

Eu tinha que ir, mesmo sabendo, que não possuía certeza de que voltaria.

 

VISÃO DE MINHYUK ON

 Ali sentado naquele chão e o vendo partir arrastado pelo comandante, era como se aquele pequeno corpo levasse com ele todas minhas forças, me deixando sem nada, vazio.

Eu queria correr atrás dele, e implorar aos seus pés para que não me deixasse, mas sei que cada palavra minha, era mais um golpe vindo do comandante em Hyungwon.

Quanto mais eu via sua imagem à minha frente diminuir, mas eu sentia que estava deixando o garoto o qual amei desde que era criança escapar como a mais simples água pelas minhas mãos.

 As vozes dos outros ao meu lado não passavam de meros ruídos, enquanto a única coisa que rodava minha mente, era como traria HyungWon de volta para mim.

Eu lhe prometi que um dia iria lhe tirar das garras de seu pai, e naquele momento, eu decidi que não suportava mais vê-lo sofrer.

 Mesmo com minha resistência fui levado pelos rapazes de volta para a casa de ChangKyun, todos pareciam estar abalados e sem saber o que fazer, a expressão de preocupação se fazia presente em cada um dos rostos ali. Soltei um sorriso amarelo ao perceber que HyungWon, apenas em um mês e algumas semanas, ganhara também o carinho de todos os outros membros.

Shownu, Jooheon e Wonho discutiam algo sobre um mapa em cima da mesa, enquanto ChangKyun envolvia o corpo de Kihyun em um abraço, o menor tentava esconder suas lágrimas entre o pescoço de Chang, mas seus baixos soluços o entregavam.

Kihyun entre todos, era o que mais havia se tornado próximo de Hyungwon, por conta das horas que passavam discutindo sobre medicina ou sobre outros assuntos banais.

Eu fitava a pequena mesa onde Hyungwon passava horas lendo um dos livros que eu lhe emprestava. A dor apertava meu peito ao lembrar de como sua expressão se tornava fofa quando tentava descobrir o significado de alguma palavra ou de algum ditado. E como ficava irritado quando não conseguia e logo vinha me pedir ajuda, como se fosse uma criança.

  Eu não aguentava mais, então levantei em um pulo do sofá e falei:

– Vou atrás dele.

Todos me olharam quando pronunciei aquelas palavras, já me preparava para as lições de moral que receberia pela minha decisão, mas nada do que eles falassem me faria voltar atrás.

Shownu tirou sua atenção dos papéis em cima da mesa e se se encostou à parede, e com isso nossos olhares se encontraram, mas antes que abrisse minha boca para dizer que eu iria de qualquer jeito, sua voz soou:

– Tome cuidado, Min. Estaremos esperando sua decisão quando voltar.

 Ele realmente tinha permitido que eu me arriscasse indo à procura do filho do comandante? Olhei-lhe confuso, assim como os outros membros. E então ele se defendeu:

– Minhyuk uma hora ou outra iria atrás dele, se eu não permitisse ele iria fugir de qualquer jeito. É isso que fazemos quando alguém que amamos está em perigo, nos tornamos animais e deixamos nosso instinto nos controlar, e fazemos tudo, sem medir as consequências, para proteger essa pessoa. E também, Hyungwon faz parte da nossa família. Nunca deixamos ninguém para trás, é o nosso juramento.

  Chang riu em resposta e alfinetou:

– Quem diria que nosso líder robô possuía coração.

O que acabou resultando em um tapa de Kihyun no topo de sua cabeça, Chang olhou emburrado para o menor, que simplesmente o abraçou novamente em resposta, e o olhar irritado de Chang foi substituído por uma babão ao abraçar mais forte o companheiro.

Todos caíram na gargalhada ao presenciar a cena de como Kihyun era o único capaz de manter o namorado na linha, e aos poucos o clima pesado se dissipava do cômodo em que estávamos.

E então, ao me despedi com uma promessa que logo estaria de volta, fui em direção a porta agradecendo a Deae Cras por ter aqueles garotos ao meu lado.

 

Eu estava em frente à casa de Hyungwon. O bairro dos escolhidos como sempre se encontrava calmo e sem nenhum dos moradores a vista.

Encarei a janela escancarada de seu quarto, ele nunca aprendia mesmo. E então olhei para a porta, com as duas bandeiras brancas que levavam o símbolo do clã Maleq em seu meio, será que o comandante ainda estava lá?

Acho que já fazia quase quatro horas desde o ocorrido no portal, e baseado no que Hyungwon já me contara sobre seu pai, ele não perderia todo esse tempo fora de seu trabalho apenas para punir seu filho, não, para o comandante nada era mais importante do que seu trabalho.

Suspirei fundo, e olhei novamente ao meu redor, para certificar-me de que ninguém se aproximava. Com certeza, os apollyons seriam acionados se alguém visse um desconhecido tentando pular a janela da casa do senhor Lee.

Enfim, como ninguém se encontrava a vista, me aproximei da casa e facilmente escalei o muro, depois de tantas vezes entrando pela janela para passar as noites com Hyungwon, aquela escalada era para mim nada mais do que uma simples subida de escadas.

Ao adentrar o cômodo, tudo que antes era impecavelmente organizado, se encontrava revirado, parecia que um furacão havia passado por ali.

A estante de Hyungwon se encontrava no chão, assim como a antiga TV em que passamos noites assistindo e rindo com programas antigos, havia roupas espalhadas por todo canto, até mesmo o relógio que o garoto guardava como se fosse sua vida estava jogado em um canto do quarto; mas ainda faltava alguém ali, onde estava Hyungwon?

Foi quando escutei um soluço baixo vindo do lado da cama e fui em sua direção.

Lá estava ele, encolhido como um pequeno pássaro machucado, seu rosto estava coberto por um capuz branco, os quais usávamos de vez em quando, quando precisávamos realizar alguma missão onde nossos rostos não poderiam ser vistos.

Ao notar minha presença, Hyungwon se encolheu ainda mais. Ele estava como medo de mim? O que havia acontecido?

– Chae, sou eu. – Pronunciei mansamente, enquanto me aproximava.

– Vá embora, Minhyuk. 

O tom frio de sua voz foi como um tapa em meu rosto, esse era mesmo o garoto que algumas horas atrás hesitou para sair do meu lado?

O que diabos o comandante havia feito?

Suspirei. A voz em minha mente me dizia que não seria fácil, mas eu não poderia deixar que aquele garoto escapasse ainda mais de minhas mãos.

VISÃO MINHYUK OFF

 

Ele estava ali em minha frente, do mesmo jeito que eu havia lhe deixado, bem e sem nenhum machucado, eu desejava pular em cima de Minhyuk e abraçá-lo como se meu mundo dependesse daquilo, e simplesmente me perder em seu cheiro de primavera, no entanto, eu não podia, eu tinha que afastá-lo, tinha que mandá-lo embora.

Minhyuk deu um passo à frente e se abaixou para que nossos olhares ficassem na mesma altura. Simultaneamente recuei, fazendo com que minhas costas ficassem pressionadas contra a parede.

Ele não podia chegar mais perto, por que ele simplesmente não desistia e ia embora?

Eu estava com minha cabeça abaixada, tentando evitar que me deparasse com aqueles malditos olhos escuros que mandavam minha sanidade para o inferno, mas logo, sua mão pressionou meu queixo fazendo com que nossos olhares se encontrassem.

A voz em minha mente sussurrava “Você sabe o que fazer, Chae, ou seu precioso Minhyuk irar se machucar.”

Sim, Minhyuksó acabaria se machucando se permanecesse ao meu lado, como um dia eu cheguei a pensar que poderia pertencer ao Clã?

O mundo de Minhyuk e o meu eram diferentes demais, nosso destino já havia traçado a separação, eu sabia disso, mas mesmo assim, uma pequena força em mim, desejou permanecer ao lado do senhor cabelos de neve.

– Chae, olhe para mim direito, droga! O que está acontecendo?

Já podia sentir as lágrimas descendendo de meus olhos, cada palavra de Minhyuk me enfraquecia, mas eu não poderia fraquejar, a vida dele e de todos do clã estavam em jogo.

Eu sentia a dor vinda do lugar onde Minhyuk apertava, não por ele está aplicando força, mas sim, porque cada parte do meu corpo doía, principalmente meu rosto, o qual estava cheio de hematomas, o comandante não havia pegado leve em sua punição.

– Pode pelo menos tirar esse maldito capuz? – Minhyuk indagou, e percebi que ele estava tentando controlar sua raiva.

Balancei a cabeça em negação, mesmo que Minhyuk já tivesse visto meus machucados mais de uma vez, eu sabia como ele ficava quando eu aparecia com algum machucado causado pelo meu pai, ele odiava aquilo mais do que eu odiava.

Lembrei-me de como Minhyuk sempre fazia questão de depositar um selinho em cada machucado, “É para curar mais rápido” ele dizia. O que sempre resultava em minhas bochechas vermelhas e alguns tapas dados por mim nele.

Eu havia sido feliz ao seu lado, mesmo que por pouco tempo.

Minhyuk bufou irritado, e levou sua mão até o gorro em meu rosto tentando tira-lo, sem cerimônias.

– O que você está fazendo, idiota? – perguntei, enquanto empurrava sua mão.

– Já estou cansado disso, Hyungwon, você sabe o quanto eu fiquei preocupado? O quanto me doeu ver você sendo arrastado pelo comandante? E finalmente quando estou aqui em sua frente, sou recebido com a merda de uma ordem para ir embora e sem nenhuma explicação. E você ainda está me pergunta o que estou fazendo?– nossos olhares se encontraram e percebi que lágrimas começavam a dar sinal em seus olhos. – EU ESTOU TENTANDO TE TIRAR DESSA MERDA DE DISTRITO PORRA, ESTOU TENTANDO TE PROTEGER!

Vê-lo exaltado daquele jeito desarmou todas minhas forças.

Por que ele tinha que ser assim? Por que não poderia simplesmente virar as costas e ir? Tinha que ficar ali e bagunçar meus sentimentos, abalando o maldito órgão pulsante em meu peito.

Nunca em minha vida havia me sentido tão frágil, como se pudesse quebrar em mil pedaços, como naquele momento.

Após ouvi-lo gritar, parei de lutar, me dando por vencido, e o deixei tirar o capuz de meu rosto. Eu não era capaz de olhar em sua direção, sabia que meu rosto se encontrava totalmente machucado, e então, o ouço sussurrar um “Chae...” e logo após disse:

– Por que deixou que ele fizesse isso com você?

            Ao olhar em seu rosto, vi uma diminuta lágrima escorregar por sua pele, “Por favor, não chore e destrua o pingo de força que ainda me resta”  implorava em minha mente.

Eu não aguentaria mais, tinha que mandá-lo embora de uma forma ou de outra.

 – Satisfeito? Agora pode ir embora.

Ainda olhando em meus olhos, Minhyuk levou uma de suas mãos até minha bochecha onde se encontrava um enorme roxo, e passou seu polegar sobre ele.

– Não me mande ir, Chae, por favor.

Não sei onde tirei força e coragem para aquilo, mas acabei empurrando bruscamente a mão de Minhyuk, a qual caiu para o lado, Minhyuk me olhou como seu tivesse lhe dado um soco em seu estômago. A dor era visível entre as irís dos escuros olhos.

Eu estava perdendo o senhor cabelos de neve.

– VÁ EMBORA, DROGA, NÃO ME PROCURE MAIS, POR FAVOR. – Gritei empurrando, sem muita força, Minhyuk.

A cada uma daquelas palavras ditas era como se espinhos apertassem minha garganta, a dor me sufocava.

 Naquele instante, minha alma gritava para que Minhyuk me salva-se, para que ele ignorasse meus gritos e me abraçasse em resposta. Eu implorava por socorro, no entanto, o senhor cabelos de neve apenas levantou, e antes de ir, deixou que eu visualizasse em seus olhos o quanto havia lhe ferido e o quanto ele estava irritado, e então, virou as costas e saiu do cômodo.

Como se estivesse saindo de minha vida.  

Já não conseguia segurar mais as lágrimas, e elas desciam pelos meus olhos sem controle.

Eu morria por dentro.

 Minhyuk havia dado algum sentindo para minha lamentável vida, ele havia me mostrado um mundo cheio de risos, de abraços e de palavras doces. Mas agora eu perdera tudo isso e estava para voltar ao meu mundo escuro e sem cor.

Desde sempre, todos que eu amara haviam sido tirados de mim, sem que eu tivesse chances de segurá-los, mais uma vez eu havia sido covarde, eu havia deixado a única pessoa que eu ainda possuía escapar de mim.

 

Enquanto andava pelas ruas de meu distrito, podia ouvir os sussurros dos que passavam ao meu lado, alguns chegavam a apontar o dedo em minha direção, a surpresa estampada em seus rostos.

Mas quem não estaria surpreso ao ver o filho do comandante com os olhos inchados e cheio de hematomas andando aos cacos?

A voz de meu pai e o que ele havia dito ainda ressoava em minha mente: “Você tem duas opções, ou se afasta de Minhyuk e daqueles rapazes, ou certo dia você vai acordar e terá no chão de seu quarto seis cabeças decepadas lhe encarando. Você sabe que eu não estou brincando, mandar matar meros jovens arruaceiros não é nada para mim, filho.”

O que seria de mim agora?

 Eu estava assustado, não desejava voltar ao mundo dos monstros em minha mente, mas aos poucos, eu estava sendo arrastado para lá. Quando me dei conta, estava em frente a uma casa abandonada que eu e Minhyuk havíamos descoberto em meio à ruinas.

“– Chae olha isso, não é bonito? O jeito que essas plantas estão lutando contra os tijolos e cimentos, e aos poucos se apossando novamente do que fora seu? Elas não são parecidas com o Clan X?

Tenho certeza que Kihyun iria se sentir ofendido de ser comparado com meras ervas daninhas. – eu ria ao ver o biquinho se formar em seus lábios.

– Acho que está passando muito tempo com Kihyun, vai acabar se tornando igual ele. Aish~

E então Minhyuk desvia seu olhar e corre em direção a um cômodo a nossa frente.

Olha, Chae, uma banheira, fazia tempo que eu não via uma dessas.Pelo o que eu soube, elas pararam de ser fabricadas, pois segundo os anciões, não passavam de um mero luxo desnecessário.”

Uma banheira... Logo o motivo de que me levara ali surgiu em minha mente. E as vozes soaram em minha mente: “Você sabe o que fazer Chae. Ninguém vai se importar mesmo, até Minhyuk que prometera nunca lhe deixar, lhe abandonou.”

Elas tinham razão.

E assim adentrei a ruínas da antiga casa.

Fui em direção ao cômodo, aquela casa estava cheia de memórias nossas, fugíamos para ali quando tínhamos tempo livre, passávamos várias horas sobre uma toalha estendida no chão do que um dia fora a sala, Minhyuk lia alguma história em voz alta, enquanto eu tinha minha cabeça deitada em seu colo, suas mãos deslizando sobre meu cabelo e sua voz rouca invadindo minha audição e acalmando meu coração, surgiam em minha mente.

Aquele lugar era nosso esconderijo do mundo cruel onde vivíamos.

 Puxei uma mangueira até a banheira, e deixei que a água preenchesse o seu vazio.

Minhyuk havia sido como aquela agua em minha vida, ele entrara em mim aos poucos, e a cada do sorriso, palavra e gesto ia domando aos poucos meus demônios e preenchendo o vazio de minha alma.

Eu amara Minhyuk, agora ali de frente para aquela banheira velha, eu tinha certeza disso, naquele momento, eu desejava ser capaz de voltar no tempo e dizer para ele o quanto ele havia sido importante para mim, eu pediria desculpas por as várias vezes que eu havia lhe afastado por medo do que eu sentia.

Eu estava confuso, tudo aquilo era novo para mim.

Mas principalmente, eu desejava ser capaz de somente uma última vez ser capaz de selar seus lábios, e dizer em alto e bom som o quanto ele me tinha, o quanto eu pertencia a ele, o quanto ele mudara minha vida e principalmente o quanto eu o amava.

Mas eu não possuía mais esse direito, e quanto mais a água subia, sabia que meu tempo estava acabando.

As lágrimas voltavam a cair de meu rosto, eu havia tomado essa decisão e não voltaria atrás. Eu também não possuía mais motivos para continuar respirando, não possuía nada, havia voltado a ser somente um corpo oco existindo. Eu já estava cansado de tudo, estava cansado das ordens de meu pai, dos machucados, da pressão, dos xingamentos, eu estava cansado.

Minhyuk, durante o tempo que ficamos juntos, havia sido meu antídoto e seus braços minha escapatória, mas agora eu nãos os possuía mais.  

Nada me restava.

Já dentro da banheira, sentindo a água gelada sobre minha pele, respirei fundo.

Olhei para a tatuagem de X em minha mão. Eu também era agradecido ao clã, eles haviam me mostrado que existiam pessoas que ainda valorizavam a amizade mais do tudo.

“Obrigado Clã, obrigado Minhyuk, mas eu não serei capaz de cumprir o juramento, estou deixando mais cedo o Clan X, me perdoem.” Pensei e após isto, afundei minha cabeça em meio a água.

Era como se minhas vias aéreas estivessem se rasgando e queimando a medida que o liquido as invadia, meus pulmões imploravam por oxigênio e meu cérebro ordenava que eu voltasse a superfície, mas logo após, pude sentir uma sensação de calma e tranquilidade me preencher, e antes de perder a consciência, desejei que os garotos do Clan alcançassem seus objetivos.

 

VISÃO DE MINHYUK ON

Minha respiração estava desconcertada, eu podia jurar que meu coração estava prestes a sair pela minha boca, enquanto eu corria feito louco pelas ruas do distrito atrás dele.

Eu havia ido à casa de Hyungwon novamente para lhe pedir desculpas, tinha certeza, que o comandante havia falado algo para que ele agisse daquela forma, meu Chae não era daquele jeito.

E assim que eu adentrei seu quarto não havia nenhum sinal seu, e ao procurar por cada extensão da casa, percebi que ele não estava ali. Ao sair da casa senti uma dor em meu peito, que fez com que eu parasse e me segurasse em um dos postes próximos ali, e então o desespero me invadiu.

Algo acontecera com Hyungwon.

Enquanto corria pelo centro da cidade parando todas as pessoas em minha frente e perguntando a elas se haviam visto o filho do comandante, as respostas sempre eram as mesmas, ninguém o havia visto, e isso só fazia com que meu desespero aumentasse, eu estava assustado, algo acontecera com ele.

Eu precisava lhe encontrar logo.

De repente, uma senhora de cabelos totalmente brancos e olhos caridosos, me parou e perguntou:

– Meu jovem? É você que está procurando o Chae Hyungwon?

Assim que ouvi o nome de Chae se pronunciado, virei em direção a senhora e confirmei com o aceno de cabeça.

– A senhora o viu?

– Sim, eu o vi mais cedo, acho que faz mais ou menos uma hora e meia, ele estava machucado e também aparentava ter chorando muito.

Ao ouvir a senhora descrever como Chae estava, a culpa me invadia. Eu não deveria ter o deixado sozinho.

– A senhora sabe para onde ele foi?

 A idosa apontou em direção a rua a nossa frente e disse:

– Eu o vi seguir em direção as ruínas do lado norte.

Ruínas...

Me curvei em agradecimento e corri pelas ruas como se aquilo dependesse de minha vida.

Por que eu não havia pensado nisso antes? Para onde mais Chae iria quando queria se esconder do mundo além do nosso esconderijo?

Ao chegar em frente a casa, entrei sem hesitação. Quando eu o encontrasse ele iria ouvir, como ele tinha coragem de sumir assim e me deixar morrendo de preocupação? Essa criança.

Ele não estava na sala e então olhei ao redor, nenhum sinal seu, mas algo em mim, me dizia que ele estava ali, e então chamei seu nome, no entanto, apenas o silencio se fazia presente.

Ao olhar para o chão, me deparei com uma mangueira indo em direção onde ficava a banheira. “Não... ele não pode ter feito isso.” Senti minha visão se embaçar e me apoiei na parede, e então, identifiquei o barulho de agua caindo, senti que por alguns segundos, eu havia parado de respirar, eu estava com medo de que ele tivesse feito isso.

Eu nunca me perdoaria.

Com o coração na mão, corri em direção ao banheiro, e ao entrar no cômodo me deparei com a cena que sempre estará viva em minhas memorias, não importa o tempo que passe: o corpo de Hyungwon estava submerso na água, sua pele se encontrava mais pálida do que o normal, e seu peito não indicava nenhum sinal de que estava respirando.

Hyungwon estava morto.

Meu garoto estava morto.

Não isso não poderia está acontecendo, aquilo era tudo um sonho, sim era um sonho, daqui a pouco, eu acordaria e encontraria Hyungwon dormindo ao meu lado, sua boca aberta e com o cabelo bagunçado, eu lhe olharia enquanto dormia, e de repente, ele iria abrir os olhos e me desejar um “bom dia” como aquela cara de sono que eu tanto amava, como sempre.

Ei,Chae... Você não pode me deixar assim. – Peguei a palma de sua mão que estava fora da agua e a apertei. – Abra os olhos, por favor, prometo não chamar mais você de idiota, eu irei pegar leves nos treinos, também não irei fazer birra quando você for tratar dos meus machucados, eu irei obedecer você quando me ordenar, vou ser um bom garoto, então, por favor, acorde e me diga que isso foi somente uma pegadinha para me punir por ter ficado irritado.

Apenas obtive o silêncio em resposta.

As lágrimas já escapavam sem controle dos meus olhos, meu peito doía como nunca.

 Eu não poderia ter o pedido.

E então me lembrei do vidrinho em meu bolso, o líquido lilás balançou quando eu o  peguei, aquela era minha última esperança. Nunca havíamos tentado ressuscitar alguém usando o elixir, nem sabíamos se era mesmo possível, mas naquele momento, eu implorava aos céus para que fosse possível.

O líquido se espalhou pela água assim que eu o derramei, coloquei um pouco também nos lábios de Hyungwon.

E então entrei na agua junto ao seu corpo, ao lhe abraçar segurei a palma de sua mão, a qual estava gélida assim como o resto do seu corpo, e encostei minha cabeça próxima ao seu ombro.

E Implorei entre as lagrimas:

– Chae, volte para mim, eu amo você.

Foi então que senti minha mão ser apertada pela de Hyungwon e bolhas começaram a surgir na água.

Com isso, meu coração pulou de alegria e minhas lágrimas se intensificaram.

Ele estava vivo.

Levantei e o tirei da banheira, enquanto ele tossia o resto da agua que havia engolido, o deitei em algo parecido com um banco e lhe esperei abrir os olhos. Após mais um serie de tosses, seus olhos se abriram e logo após se sentou, parecendo confuso me filtrou ao perguntar, como se não acreditasse que eu estava ali em sua frente:

– Eu estou vivo?

 

VISÃO DE MINHYUK OFF

Minhyuk estava ali, me encarando com os olhos inchados ainda com as lágrimas caindo, e sorriu em meio aos soluços ao me responder:

– Eu amo você, Chae.

  E sem que eu tivesse chances de digerir o que ele acabara de revelar, fui envolvido por seus braços que me apertaram mais fortes do que nunca.

Eu estava vivo, Minhyuk estava ao meu lado, eu podia sentir seu calor e seu cheiro, ele estava ali.

As lágrimas já escapavam dos meus olhos quando correspondi ao abraço.

– Eu tive tanto medo de­­ – um soluço escapou de seus lábios, e então continuou – perder você, Hyungwon. Droga, nunca mais faça isso.

E nunca me sentira tão feliz como naquele momento, e então falei sorrindo em meio as lagrimas:

– Eu amo você, senhor cabelos de neve.

Minhyuk virou o rosto para olhar para mim, como se não acreditasse no que tinha acabado de ouvir.

– O que você falou?

Ri ao ver como ele estava confuso, e então olhei em seus olhos, e disse em alto e bom som para que ele não duvidasse jamais daquelas palavras:

– Eu disse que amo você, Minhyuk.

E então fiz o que havia desejado em cada segundo daquele dia, ou melhor, o que havia desejado desde que o conheci, desde que senti que ele mexia comigo, selei com um beijo seu lábios.

Eu não sabia como fazer aquilo, já que nunca havia beijado ninguém, então deixei que Minhyuk me guiasse.

De primeiro ele havia sido pego de surpresa, e apenas manteve nossos lábios em um selinho, mas logo senti sua língua forçando delicadamente a entrada e rapidamente minha língua fora envolvida em uma dança calma, como uma valsa.

O cheiro de Minhyuk invadia minhas narinas, enquanto uma de suas mãos puxava sem força meus cabelos. Os lábios de Minhyuk eram macios assim como eu havia pensado. Suas mãos se encontravam agora em minha nuca, e as minhas seguravam a blusa molhada em seu peito.

O gosto salgado de nossas lágrimas se misturava com o de nossas línguas, não queríamos folego, havíamos esperado muito tempo por aquilo.

 Naquele momento, era só eu e Minhyuk, não havia clã, nem rebeldes, nem política, nem guerras, havia somente o calor de nossos corpos e a sensação de nossas línguas se encontrando. 


Notas Finais


FINALMENTE ROLOU O TÃO ESPERADO BEIJO, OUVI UM AMÉM?
obrigada por terem lido esse cap e até o proximo, não esqueçam de comentar ❤️ Para quem quiser conversar comigo, reclamar de algo, ou apenas sofrer, esse é meu Twitter: @unrevieur ✨✨
obs: *Gong-Gi é um jogo tradicional coreano, se quiserem saber mais sobre ele, podem ler essa materia:http://brazilkorea.com.br/jogos-tradicionais-coreanos-gong-gi/

* Nessa fic, o Hyungwon é mais baixo que o Minhyuk.


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