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História I Bet You All In - I bet on your decisions


Escrita por: TaigaMinhyuk

Notas do Autor


EU ESTOU DE VOLTA, SENTIRAM MINHA FALTA? POIS EU SENTIR A DE VOCÊS <3 Eu peço desculpas por esses 20 longos dias sem atualizaçao, eu estava em meio a um bloqueio criativo, nada parecia bom o suficiente, cheguei ao ponto de pensar em desistir da fic, porque me doí pensar que eu decepciono vocês por causa das minhas demoras. Mas enfim, peço noamente desculpas, e VAMOS LOGO PARA ESSE CAPITULO, ESPERO QUE GOSTEM <3 me perdoem cada erro, nao tive muito tempo para revisar mais do que duas vezes.
AH E MAIS UMA COISA, ESSE MAPA ABAIXO REPRESENTA O CONTINENTE EM QUE SE PASSA A FIC, E FUI EU QUE DESENHEI, ficou bom?
OBS; leiam as notas finais

Capítulo 16 - I bet on your decisions


Fanfic / Fanfiction I Bet You All In - I bet on your decisions

 

                                                                 

Nossas bocas infelizmente tiveram que se separar para que recuperássemos o folego.

E assim que Minhyuk se afastou, senti como se o calor que aquecia meu corpo a alguns segundos atrás tivesse sido levado junto com seus lábios. Eu precisava mais daquilo, precisava mais do seu calor, do seu toque, de sua boca pressionando a minha. No entanto, me controlei, pois ao tirar minha visão dos lábios de Minhyuk e olhar para o seu rosto, percebi que ele ainda continuava chorando, e meu coração apertou ao me deparar com aqueles olhos, que normalmente esbanjavam tanta alegria e vida, inchados por conta das lagrimas.

 Quando nossos olhares se encontraram, vi um lado de Minhyuk que eu não conhecia, um lado frágil, o qual quanto mais se esforçava para limpar as lagrimas mais elas caiam, e quando seus braços me rodearam, vi o seu lado inseguro, o lado que me abraçava como se a qualquer momento eu pudesse desaparecer de sua vista, caso ele não me segurasse. Suas lagrimas umedeciam o local entre meu pescoço e minha clavícula, onde ele estava com a cabeça escondida, e seus soluços se tornavam cada vez mais intensos. Eu não sabia o que fazer, nunca havia visto Minhyuk tão transtornado, aquilo tudo era minha culpa? Eu havia deixado Minhyuk naquele estado?

 E então, lembrei da cena, onde Minhyuk me envolvera em um abraço durante meus pesadelos na primeira vez em que invadiu o meu quarto, a memória daquele dia ainda estava bastante viva em minha mente, e principalmente a suas palavras: “Você parecia tão indefeso que um abraço foi a primeira coisa que veio em minha mente.” E ao me recordar de sua fala, envolvi, sem hesitação, Minhyuk em meus braços. Naquele momento, era minha vez de expulsar seus medos e enxugar suas lagrimas, era minha vez de ser o seu porto seguro.

 – Min, eu estou aqui, está tudo bem. – Falei, enquanto mexia carinhosamente em seu cabelo.

 Minhyuk emitiu mais um soluço e então apertou mais seus braços ao redor do meu pescoço, e disse, ainda com o rosto escondido:

– Eu tive tanto medo de perder você.

 Sorri ao ouvir sua fala arrastada. Minhyuk ali, naquele momento, em meus braços parecia tanto uma porcelana que poderia se quebrar com o mais simples choque, e percebi, ao vê-lo daquele jeito, que eu não conhecia nem metade do Senhor Cabelos de Neve. Ele possuía mais mistérios do que eu poderia imaginar, no entanto, eu estava disposto a descobrir um por um.

 – Você não vai me perder tão fácil assim, se depender de mim, vamos viver muitos e muitos anos ao lado um do outro. É uma promessa.

 Pude senti o sorriso de Minhyuk se abrir em contato com minha pele ao escutar minhas palavras, e com isso, finalmente ele levantou sua cabeça, e me olhou, com um pequeno sorriso no rosto. Como alguém poderia ser tão belo mesmo com olhos inchados e com os cabelos molhados e bagunçados? Minhyuk, com certeza, não pertencia aquele mundo. Ele era como um raio de sol em meio ao inverno, somente sua presença era capaz de aquecer até o mais frio dos homens, e sua aparência era capaz de encantar qualquer mulher, e seu sorriso... se nossos antepassados tivessem presenciado como aquele garoto sorria, tenho certeza, que as guerras teriam sido evitadas. Acho que eu nunca me cansaria de olhá-lo, é isso que chamam de amor?

– Ei, Chae?

Ouvi Minhyuk me chamar, o que fez com que eu escapasse dos meus pensamentos, e respondi, logo em seguida:

– Sim?

 Suas lagrimas já haviam parado e os soluços haviam diminuído, já o sorriso ainda continuava estampado em seu rosto, e finalmente sentir meu coração relaxar um pouco, meu Minhyuk estava de volta.

– Pode dizer novamente?

 Eu sabia do que ele estava falando. Aish, senti minhas bochechas corarem imediatamente, aquela três palavras ainda me envergonhavam, tudo aquilo era novo para mim. Dizer tão nitidamente aquilo enquanto olhava nos olhos de Minhyuk era demais para meu coração, nunca fui bom em expressar meus sentimentos, e Minhyuk fazia questão de bagunçar todos eles apenas com um olhar. Quanto efeito esse garoto possuía sobre mim?

 Levantei em um pulo, enquanto Minhyuk ainda esperava pela minha resposta.

– Acho melhor irmos para casa, os meninos devem estar preocupados e também sua roupa esta molhada, você vai pegar um resfriado. – Falei rapidamente sem olhar para ele, me virando em direção a saída do cômodo.

 No entanto, logo pude ouvir o riso de Minhyuk, e de repente, senti sua mão agarrar meu braço e me puxar novamente para ele. Minhyuk ainda continuava sentado, enquanto eu estava em pé, seus braços agora envolviam minha cintura em um aperto, aquela situação não poderia ficar mais constrangedora, aquele garoto sabia o que ele era capaz de causar em mim, e fazia questão de usar isso ao seu favor. Idiota.

 – Já falei que você fica adorável quando está corado? – Ele perguntou com um sorrisinho no rosto, sem tirar os olhos de mim.

 Ignorei sua pergunta e virei meu rosto para o lado tentando evitar que ele notasse o quanto eu estava ficando envergonhado cada vez, por causa da nossa proximidade.

 – Ei Chae, olhe para mim, rapidinho. Depois disso vamos para casa, está bom? – Minhyuk falou manhosamente ao mesmo tempo em que me trouxe para mais perto de si.

 Me dando por vencido, fiquei de frente novamente para ele, mas me pegando totalmente desprevenido, sentir sua boca se unir a minha, não havia necessidade de continuar falando, assim, fechei meus olhos e deixei que a língua de Minhyuk dominasse novamente, a sensação dentro de mim ficava mais quente e percorria todo o meu corpo, pernas e braços, indo até as extremidades do meu ser. Em vez de me satisfazer, os beijos de Minhyuk tinham o efeito oposto, faziam com que eu desejasse mais daquilo.

 Depois de algum tempo, que eu mal percebera passar, fomos parando aos poucos, parecia que nenhum dos dois desejavam romper aquela ligação, porem tínhamos um futuro para decidir, e por isto, afastei meus lábios dos de Minhyuk e pousei meu olhar sobre o rosto daquele ser, eu amava o jeito que Minhyuk me olhava, além do carinho, seus olhos esbanjavam admiração e devoção, como se eu fosse a pessoa mais importante no mundo para ele.

 – Min, temos que ir, daqui a pouco vai escurecer.

  Assim que terminei de falar, Minhyuk me filtrou com os olhos de cachorrinho pidão, que já usara diversas vezes para me persuadir, no entanto, naquele momento, aquilo não iria funcionar, tínhamos que nos encontrar com os membros do Clan, eu não queria mais voltar para casa, no entanto, os meninos estariam em perigo se eu me mantivesse junto a eles e continuássemos a viver naquele distrito. Eu não desejava deixar o Clã, e nem Minhyuk, eles eram minha família, a família que eu nunca tive, e eu não iria deixar que ninguém, nem mesmo o comandante e os anciões, tirassem eles de mim. Contando que Minhyuk estivesse me apoiando e me encorajando ao meu lado, eu enfrentaria qualquer um deles diretamente e sem temer. Minhyuk passara a ser minha força, a razão para lutar que eu havia esquecido a muito tempo, e eu sabia, se continuássemos firmes, seriamos capazes de ser aqueles a descontruir o regime que sufocava as pessoas daquele país.

   Senti os braços de Minhyuk se apertarem ao meu redor, e então ele tentou me convencer novamente: – Não podemos ficar mais um pouco? Por favor, Wonie.

  Dirigi um olhar bravo para Minhyuk, ele sabia que estávamos em um momento crítico e que era obrigação dele como braço direito de Shownu ajudar a decidir nossos próximos passos, mas naquele momento, ele estava ali, agindo como uma criança mimada. Bufei. Eu queria dar uma lição de moral a Minhyuk, dizer o quanto ele estava sendo irresponsável e como os membros do Clan deviam estar preocupados e desesperados atrás dele, no entanto, eu perdi toda minha motivação ao me deparar com aquele olhar, lá estava aqueles olhos novamente, os olhos que deixavam transparecer o lado frágil e inseguro de Minhyuk. Ignorando toda a minha raiva de agora a pouco, levei minha mão a aquele monte de emaranhado de fios brancos e os baguncei, e então, perguntei em meio a um sorrisinho sarcástico:

 – Quando você se tornou tão carente?

 Minhyuk revirou os olhos e encostou seu rosto em minha barriga, o escondendo no tecido molhado, e disse com a voz abafada:

Cala boca, Chae. Eu só preciso de você assim por mais alguns minutos, quando saímos daqui o futuro das nossas vidas estará em jogo, eu só quero mais um pouco de paz antes do caos.

  Com isso, tirei minhas mãos de seu cabelo e as levei até a parte do seu rosto que não estava escondida, e lhe acariciei. Logo após, levantei um pouco a cabeça de Minhyuk com uma de minhas mãos, e o pegando totalmente de surpresa, depositei um selar em sua testa e falei ao abraça-lo:

 – Você vai me ter todos os dias de sua vida, Senhor Cabelos de Neve.

  

 Após um caminho repleto de queixas de Minhyuk, conseguimos chegar em frente à casa de Changkyun, felizmente, não encontramos nenhum apollyon ou soldado normal no caminho, como também poucas pessoas prestaram atenção na gente, as ruas estavam ficando aos poucos vazias, a maioria dos cidadãos fechavam seus comércios e se dirigiam para suas casas, a tarde já estava chegando perto do seu fim e o sol já começava a se por anunciando que a noite estava perto de chegar.

Ao entrarmos, eu esperava encontrar semblantes preocupados, esperava que Jooheon e Shownu estivessem com os olhares enfiados em papeis tentando pensar em algum plano, ou até mesmo um Kihyun preocupado andando de um lado para o outro. No entanto, a situação em minha frente era totalmente diferente do que eu imaginei, Wonho estava comendo enquanto ria sobre algo que Jooheon havia contado, Shownu estava calmamente deitado no sofá lendo um livro, enquanto no outro sofá Kihyun estava adormecido nos braços de Changkyun, o qual também estava dormindo tão profundamente ao ponto de babar, como eles poderiam estar tão calmos? Minhyuk que vinha atrás de mim, sussurrou em meu ouvido em meio ao riso:

– Eu disse que eles confiam em mim, diferente de uma certa pessoinha chamada Chae. – e andou em frente. – Estamos de volta, rapazes.

 Ao ouvir a voz de Minhyuk anunciando que estávamos em casa, todos os olhares se voltaram para gente, e fomos recebido por um sorriso orgulhoso de Shownu, o qual deixara seu livro de lado e vinha em nossa direção, Wonho por sua vez, não foi tão calmo como Shownu, e logo senti seus braços me cercando ao me dar um abraço apertado:

 – Estávamos tão preocupado que você não fosse voltar mais para gente, mas sabíamos que nosso Minhyuk iria conseguir, nunca mais enfrente seus problemas sozinhos, somos uma família.

 Rapidamente correspondi o abraço, eu já podia sentir algumas danadas lagrimas tentando escapar de meus olhos. Era bom está de volta, e pensar que a algumas hora eu estive perto de perder tudo isso sem ao menos hesitar. Eu nunca mais iria desistir sem lutar, eu era um guardião e um guardião nunca caia sem lutar, eu podia sentir em cada palavra dos membros, nos sorrisos e nos abraços que me receberam, o Clan precisava de mim, e eu precisava do Clan, e isso era o suficiente para continuar me esforçando para me tornar alguém que eles pudessem se orgulhar.

 – Você fez bem, Minhyuk. – Shownu falou dando um abraço com alguns tapinhas nas costas do de cabelos brancos. No entanto, algo me parecera estranho, o abraço estava demorando mais do que o normal e percebi que Shownu sussurrara algo para Minhyuk, que fez com que sua expressão se torna-se séria. Mas antes que eu pudesse tentar descobrir sobre o que eles falavam com tanto cuidado, a voz de Kihyun ecoou enraivecida:

– Será que ninguém mais pode dormir em paz nessa casa? Calem a b... – sua fala parou ao pousar seus olhos em mim, e um adorável eye smile surgiu junto com seu sorriso – HYUNGWON! – Gritou ao se soltar dos braços de um confuso Changkyun e vim em minha direção.

 Abrir os braços para recebê-lo e logo lhe envolvi em um abraço, notei que os olhos de Kihyun pareciam esta inchados como se tivesse chorado bastante, e isso fez com que a culpa me corroesse, eu não havia sido o único a sofrer com tudo que ocorrera, minhas ações egoístas haviam machucado e preocupado as pessoas mais importantes para mim, eu devia desculpas para todos. E com isso, na hora que eu ia iniciar meu pedido de desculpas ao me desfazer do abraço de kihyun, fui bombardeado por diversas perguntas do menor:

 – Você está bem? Está machucado? – Indagou Kihyun, enquanto, levou suas mãos ao meu rosto a procura de algum machucado. Logo após, girou ao redor do meu corpo, tocando e analisando cada parte visível atrás de qualquer marcar que anunciasse que eu estava ferido. – Por que você está molhado? Quantos dedos tem aqui? – perguntou erguendo quatro dedos na frente de minha visão.

 A reação de Kihyun gerou um ataque de risos em todos ali, até mesmo Changkyun parecia bem acordado ao bater no travesseiro enquanto ria alto. Eu também não pude deixar de rir da cara do mais velho que ainda me encarava com um ponto de interrogação, ao esperar minhas explicações, as vezes Kihyun agia mesmo feito uma mãe. Com isso, levantei minhas mãos e disse:

 –  Eu estou bem, Hyung.

–  Aish, eu fiquei tão preocupado com você, criança. – Kihyun falou ao me envolver novamente em um abraço. – Se você sumir novamente após alguma situação parecida com essa, não vai ser Minhyuk a ir atrás de você, serei eu, e garanto que não vai ser nada agradável.

 Logo seus braços me soltaram, e Changkyun se aproximou e bagunçou os cabelos do companheiro, o que fez com que Kihyun lhe lançasse um olhar irritado, gerando mais uma crise de risos em Chang, que logo o abraçou em meio aos tapas. Eu os observar com um sorriso no rosto, será que algum dia eu e Minhyuk seriamos daquele jeito? Qualquer pessoa que os visse, saberia que eles pertenciam um ao outro e que se completavam, o amor deles estava estampado em seus olhares e em suas testas, era como se uma só alma estivesse em dois corpos ao mesmo tempo, era algo encantador de ser olhar, vê-los me deixava feliz. 

– Você vai assustar o menino desse jeito, Hyun. – Disse Changkyun em meio a suas risadas.

 O clima do cômodo parecia se renovar com cada risada e brincadeira, e eu estava mais aliviado ao perceber que nenhum dos garotos haviam pedido mais informações do que ocorrera, seria vergonhoso admitir que eu tinha sido fraco e quase abandonado tudo que eles me deram. Assim, após todos se acalmarem, me curvei ao dizer:

– Me desculpem, prometo que nunca mais deixarei vocês preocupados.

– Está tudo bem, garoto, o que importa é que você está de volta. – Ouvi a voz de Jooheon soar ao se aproximar e bagunçar meus cabelos.

Desculpa interromper o reencontro, mas, eu, Changkyun e Wonho temos alguns acertos para resolver. – Falou Minhyuk sério, e lhe olhei, que coisas ele tinha para resolver logo agora? Porque ele continuava com aquele olhar sério? Havíamos acabado de chegar, ele não devia estar junto com Shownu decidindo o que iriamos fazer? No entanto, Minhyuk não parecia disposto a responder minhas perguntas, e simplesmente, me deu um beijo na bochecha e falou olhando para mim: – Não saia daqui até eu voltar, entendeu?

 Acenei em concordância, e o vi partir em direção a porta seguido pelos dois rapazes, me deixando confuso e com uma sensação de que algo perigoso estava prestes a acontecer, e minha intuição me dizia que Minhyuk estava envolvido nisso.

 

VISÃO DE MINHYUK ON

 Interrompi o reencontro de Chae, no entanto, não poderíamos demorar mais. Assim que as palavras haviam saído de meus lábios o silencio havia se estalado no local, e pude sentir a mudança no humor de cada um, o ar antes descontraído tornou-se repleto de nervosismo. Ao convocar os dois garotos ao meu lado, não foi preciso muitas palavras, somente um olhar fora o bastante para todos ali entenderem o que estava prestes a acontecer, havia chegado a hora. E ao virar de costas, pude sentir o olhar de Hyungwon sobre mim, no entanto, eu não poderia dizer onde eu estava indo, pois não sabia como ele iria reagir se soubesse o que estávamos perto de fazer, eu odiava esconder as coisas dele, mas naquele momento, apenas ignorei as perguntas que eu tinha certeza que estavam se formando em sua mente, e segui em frente.

Shownu ainda me encarava, e ao passar ao seu lado, sussurrei rapidamente:

– Faça o que tem que fazer.

 Respirei fundo, finalmente aquele seria o nosso último dia no distrito 9.

 

E com isso, deixamos a casa, em direção a residência do comandante Lee, era como se estivéssemos caminhando em direção a um batalha, mas quando fizéssemos o que estávamos prestes a fazer, sua casa iria arder em chamas igual o lugar que ele tanto abominava. Eu libertaria Hyungwon das correntes de seu pai, era hora de cumprir a promessa feita naquela noite. A situação de mais cedo foi a gota d’agua, durante um longo tempo eu aguentara cada lagrima e machucado de Hyungwon causado pelo pai, calado, a pedido de Shownu, pois ainda tínhamos coisas importantes para descobrir antes de partir, mas ele sabia, ao ver meu olhar mais cedo, que não eu aguentaria nem mais um instante naquele distrito, e por isso, aceitou o meu pedido, eu sabia que seria difícil para Shownu deixar o avo e o distrito em que nasceu e fora criado, no entanto, todos nós já havíamos concordado que quando a situação chegasse em um ponto que não podíamos mais ficar no 9 ou quando nossa missão fosse concluída, iriamos partir, deixando tudo para trás.

– Está escurecendo, temos que fazer logo isso. Sabe,apesar de tudo, eu vou sentir falta daqui – indagou Wonho, ao olhar para o céu enquanto andávamos.

 – É estranho está partindo do nove depois de 20 anos, mesmo que passássemos longos dias em outros distritos, no fim, sempre voltávamos. Falando nisso, eu não pensava que estávamos tão próximos de ir, mas parece que hoje será nosso último dia, não é Minhyuk? – ouvi a voz de I.M soar logo atrás de mim.

 Olhei para o balde cheio de gasolina em minhas mãos, assim que fizéssemos isso, seriamos considerados criminosos e procurados e teríamos que partir. E quanto mais andávamos, mais as lembranças surgiam em minha mente, em meio a esses becos e casebres fora onde eu passara os dias mais felizes da minha vida, fora aqui que eu conhecera cada membro do clã, fora aqui que eu encontrei um sentido para minha vida, fora aqui que eu deixei as minhas fraquezas de lado para lutar, e fora aqui, principalmente, onde eu conhecera a pessoa mais importante da minha vida. E também, foi aqui, repleto de machucados e sangue que fui salvo por Yoongi e onde fora me devolvido a vida... Yoongi, eu desejava levar ela junto comigo, mas eu sabia, que ela nunca abandonaria seu distrito e nem suas crianças, eu não a culpava, ela amava demais seu marido e ainda criava esperanças que ele voltasse, mesmo já fazendo longos 21 anos, o amor era algo doentio e estranho.

Eu também vou sentir falta daqui, rapazes. Mas pensem pelo lado bom, as pessoas no 12 devem estar ansiosos por nossa chegada, por exemplo, sua irmã deve estar com saudades de você, Wonho. – falei, enquanto continuávamos andando a caminho do bairro dos escolhidos.

Wonho sorriu assim que a irmã fora mencionada, ela era o motivo e a força dele para lutar, já haviam se passados dois longos anos, desde que ele visitara a garotinha pela última vez, Wonho só aceitara entrar no Clan no começo por causa de Yona, não sabiamos muito bem o porquê, o passado dele era algo que evitávamos falar. Até para os membros, ele pouco contara sobre, e nós também não perguntávamos, apenas aceitávamos. Todos ali possuíam segredos, passados repletos de cicatrizes e dores, passados sombrios e solitários, e respeitávamos isso, devia ser por isso que nos entendíamos tão bem.

 Depois de longos 20 minutos caminhando, ao longe, já podíamos enxergar a placa enferrujada que anunciava a entrada do bairro dos escolhidos, felizmente, poucas pessoas eram vistas na rua, quanto menos testemunhas melhor. Eu torcia para que o comandante estivesse dentro daquela casa, eu não me importaria de vê-lo queimar pedacinho por pedacinho, seria um filme agradável para os meus olhos, eu não era um louco doentio, mas apenas ódio surgia em mim quando o assunto era o comandante Lee, ódio por tudo o que ele já havia feito Hyungwon passar nesses anos, por cada cicatriz que Hyungwon irar carregar para sempre em suas costas, por cada roxo que fora deixado em sua pele, mas o que me faz odiá-lo mais, é cada machucado que ele fez na alma do seu filho , por tê-lo quebrado e lhe corrompido, por tê-lo feito acreditar que não valia a pena ele está vivo, Lee quase tirou meu garoto de mim, e ia pagar caro por isso, aquela era minha vingança. Estava na hora de lhe mostrar o inferno.

 – Está na hora rapazes. – anunciei, e com isso, ChangKyun e Wonho colocaram sobre o rosto a touca branca e eu, coloquei o capuz de meu casaco sobre a cabeça, eu podia sentir a raiva pulsar em mim, e eu sabia, que meus olhos transbordavam isso também – Não temos muito tempo, mas vamos fazer o comandante sentir um pouquinho do desespero.

 

  Afastados da casa, observávamos calmamente o vermelho e o laranja das chamas consumi cada extensão da residência entrando em contraste com a escuridão da noite, o X pichado de negro estampado na janela de vidro, deixava claro a nossa mensagem: não temíamos a ele e nem a nenhum governo. E infelizmente, logo, vimos um comandante quase sufocado que surgiu em meio a fumaça sendo socorrido pelos soldados. Mas para mim, a expressão assustada em seu rosto fora o suficiente para mim, esperava que a partir daquele dia, ele entendesse que não estávamos brincando de ser rebeldes, aquilo era apenas o começo, o império estava próximo de cair... A fuligem começava a ser espalhar pelos arredores dali e o fogo destruía cada vez mais, a sensação de ver aquele lugar que fora cena de tanto maus tratos em Hyungwon arder no fogo, era aliviadora, ali não queimava somente a sua antiga casa, mas também, suas memorias dolorosas do passado estavam se transformando em cinzas, e uma nova jornada na vida de Hyungwon iria se iniciar.

MINHYUK OFF

 – Você vai abrir um buraco no chão se continuar andando tanto desse jeito, Hyungwon. – Ouvi a voz de Kihyun saido calmamente da cozinha.

 Mas eu não podia evitar meu nervosismo, o qual me consumia por inteiro, todos haviam saído, deixando apenas eu e Kihyun na casa. Já estava escuro lá fora, e ainda não tínhamos nenhum sinal de Minhyuk ou dos outros membros, será que algo acontecera com eles? Será que eles haviam sido presos e levados para O Centro? Não, eles não eram tão indiscretos assim, eu tinha que me acalma, quando Minhyuk chegasse, ele teria que me dar uma explicação por bem ou por mal. Ele sabia o quanto eu odiava que me escondesse as coisas, eu também era um membro do Clan e tinha direito de saber tudo que estava acontecendo, eu não era alguém que se abalava por qualquer coisinha, e ele tinha que entender isso e confiar em mim. Aish

 Logo quando já estava dando a minha centésima quinquagésima volta na sala, ouço a porta se abrir e vejo um ser de cabelos brancos surgir com o rosto sujo de algo preto, com os outros dois atrás dele, os quais pareciam esta do mesmo jeito. O que havia acontecido? Sem hesitar corri em sua direção e lhe dei um abraço, eu estava tão preocupado, e falei, sem demandas:

–  Droga, Minhyuk. Pode me dizer que merda está acontecendo? Eu só queria saber por que sou o único sem conhecimento de nada.

 – Acho melhor a gente se sentar, Chae. – Disse Minhyu, após se soltar dos meus braços, e puxar a minha mão para me levando até o sofá . – Shownu e Jooheon ainda não chegaram? – indagou ao olhar ao seu redor.

– Vocês foram os primeiros, mas acho que, daqui a pouco, eles chegam. Ocorreu tudo bem? – disse Kihyun ao sair da cozinha enxugando suas mãos em um guardanapo.

 – Sim, foi até divertido ver a casa queimar. – respondeu Wonho ao se jogar em cima do móvel acolchoado.

  Casa queimada? O que Wonho queria dizer com isso? Era isso os acertos a se resolverem? Pude notar, que assim que Wonho falou, todos os olhares se voltaram para ele e logo após para mim, como se estivessem com medo da minha reação ao ouvir o que ele  havia dito. ao observar  Minhyuk, notei que ele pareceu nervoso ao me olhar, e percebi, e que esse acerto tinha algo a ver comigo. Eles teriam feito o que eu estava pensando?

 – Porque vocês queimaram uma casa? E de quem era? – Lhe perguntei, mas Minhyuk apenas abaixou a cabeça evitando que nossos olhos se encontrassem – Me responde logo, Minhyuk. – falei enraivecido, aqueles olhares já estavam me tirando do sério, eu queria saber o que havia acontecido, porque eles não podiam falar logo de uma vez?

 – Chae, por favor, não fique com raiva... queimamos a casa do comandante – Sua voz soou tão baixa, que eu não tinha certeza se havia ouvido certo, mas ao perceber que ele não falara mais nada, estava claro que eu não ouvira errado. Eles haviam queimado a minha casa.

Eu queria chorar, xingar, atirar as coisas próximas a mim em Minhyuk, gritar que apesar de todas as coisas que ele já havia me feito, o comandante era o meu pai, era sangue do meu sangue, e que aquela antiquada casa, era o meu lar, onde eu havia nascido e crescido, onde as minhas lembranças estavam. No entanto, quando digeri o que ele havia revelado, eu não sentia nada, nenhuma emoção, nenhum aperto, nenhuma dor, pois no fundo, eu sabia que eu não passava de um peso morto para o meu pai, e que, ele nunca havia me considerado seu filho, eu era apenas um objeto que ele possuía para tirar proveito, nada mais. Sobre aquela casa, poucas lembranças boas restavam, eu quase não lembrava dos momentos que havia passado ali com minha mãe, apenas o sangue, a dor, os xingamentos, o estalar do cinto de meu pai contra minhas costas se faziam presentes em minha mente. E inesperadamente, eu me sentia aliviado, era como se o meu passado tivesse sido queimado junto com aquela casa, me dando a chance de escrever um novo futuro, e eu estava grato a Minhyuk por isso.

 Mas antes que eu tivesse a chance de lhe dizer algo, a porta se abrira novamente, e Jooheon com os olhos avermelhados e com os cabelos bagunçados entrou, trazendo um Shownu , o qual olhava para baixo e se encontrava em meio aos soluços, puxado pela mão. Mais cedo, Shownu havia dito que iria visitar o avo que estava no hospital para ver como o seu estado estava, e Jooheon havia ido lhe acompanhar, e ao vê-los naquele estado a minha frente, era claro que o pior havia acontecido. Assim que Shownu notou nossos olhares preocupados sobre os dois, soltou delicadamente a mão de Jooheon e lhe deu um beijo na bochecha,e logo após, ergueu o olhar forte novamente em nossa direção, nem mesmo em um momento como aquele, Shownu abandonava sua essência de líder, ele sabia que precisávamos dele agora, e por isso, deixara sua dor de lado para cuidar de nós.

 – Não me façam perguntas, por favor, temos coisas mais importantes a decidir agora, rapazes. – falou friamente ao se aproximar de todos que estavam na sala.

 Eu queria lhe dizer que tudo iria ficar bem, mas que ele se ele desejasse, podia chorar e gritar o quanto quisesse, que podia colocar para fora tudo que ele estava sentindo naquele momento, eu sabia, que não era pouco, pois sua voz ainda estava falha e suas mãos tremiam bastante. Eu queria levantar e lhe dizer para não guardar tudo para si, porque éramos a sua família e estávamos ali para ajudá-lo a segurar seu mundo quando ele desabasse, no entanto, quando fiz menção para ir em sua direção, a mão de Minhyuk, que se encontrava em minha perna, me impediu me prendendo ao sofá, e então olhei para ele, como se perguntasse o porquê, e ele apenas balançou a cabeça, em um sinal de “É melhor deixa-lo”. Suspirei, eu odiava ver alguém sofrendo em minha frente.

 – Hyungwon já sabe o que fizemos, e aceitou. O que iremos fazer agora?  – Changkyun falou, enquanto enchia a boca com algum doce que Kihyun havia lhe oferecido.

 Shownu sentou-se em um cadeira próximo ao sofá, e se calou durante algum tempo, como se estivesse pensando no próximo passo, e então, após alguns minutos de total silencio, sua voz soou:

Com certeza, o comandante já ligou os pontos de relação entre o sumiço de Hyungwon e o atentado a sua casa, portanto,ele não vai descansar até que nos tenha mortos em sua frente, e posso jurar, que a essa hora, as ruas já estão lotadas de soldados loucos a nossa procura.

Mas Shownu, e seu avô? – Perguntei inocentemente, apesar de saber o que havia provavelmente ocorrido eu queria que ele dissesse, pois, era demais, partir assim, logo após a morte de alguém importante. E assim que terminei de falar, a mão de Minhyuk se apertou em minha perna em um beliscão, fazendo com que eu xingasse baixo.

 Shownu sorriu para mim, e respondeu: – Isso não vem ao caso agora, Chae. A nossa sobrevivência é o mais importante agora, por isso quero que vocês peguem o básico do que precisam e se organizem.

 Logo após Shownu terminar de dar as ordens, fora a vez de Jooheon se pronunciar, e ele nos instruiu: – Iremos sair antes do amanhece, vocês todos devem está acordado pelo menos as 3 da manhã, pois durante o amanhecer é o horário em que a troca de turnos entre as aéreas de vigilância ocorre, assim, será mais fácil para passarmos despercebidos. Chegou a hora...

 – Estamos deixando o distrito nove, Clan. – Completou Minhyuk.

 

 Já passavam das três e meia da manhã, quando deixamos silenciosamente a casa de ChangKyun, o vento gelado soprava em nossos rostos, enquanto nos esgueirávamos pelas sombras da madrugada, trajávamos roupas escuras, e levávamos apenas três bolsas com nossos pertences e uma outra com comida e agua, já que o trajeto seria longo, mesmo que andássemos sem parar um minuto, demoraríamos quase um dia para chegar até onde os garotos chamavam de Distrito Fantasma, o local em que os sobreviventes da guerra e do Clan X viviam, logo após as ruinas da antiga cidade do distrito 12. A noite estava mais fria que o normal, aquela seria a semana da chegada do inverno, e também, daqui a três dias, seria o aniversário da morte de minha mãe... e naquele momento, eu estava deixando o meu distrito para seguir os meus ideais, assim que atravessássemos a fronteira montanhosa do 9 não haveria mais volta, e seria dado a largada onde a qual a verdadeira luta iria se iniciar.

 Antes de saímos de casa, Jooheon havia nos mostrado o mapa, e dado as instruções do caminho mais curto que seguiríamos,para isso teríamos que enfrentar um vale montanhoso se quiséssemos evitar passar perto da área de vigilância, assim como um floresta onde facilmente poderíamos nos perder, fomos ordenados a assim que ultrapassemos a fronteira a adquirir uma formação de guardar, pois além dos apollyons, estávamos sujeitos a bandidos e animais perigosos. Meu coração batia aceleradamente, e minhas mãos suavam mais do que o normal, eu estava assustado, e ao ver o meu estado, Minhyuk que antes conversava com Shownu sobre outros comandos, se aproximou de mim, e disse:

– Você está bem, Chae?

Apenas acenei com a cabeça, e rapidamente senti os braços de Minhyuk me envolverem, e ele sussurrou em meu ouvido um “vai ficar tudo bem”. Era engraçado, como aquele garoto tinha o total controle sobre mim e sobre o meu, o medo que antes me consumia havia se dissipado completamente com suas palavras. E logo após alguns míseros segundos, seus braços me soltaram, eu sabia que não poderíamos demorar um muito, mas mesmo assim, eu desejava ficar só mais um pouco no calor daquele corpo. Sem mais delongas, Minhyuk grudou seus lábios no meu, em um delicado selar, e indagou ao olhar no fundo de meus olhos, me enviando toda a sua força:

– Não se preocupe, eu vou lhe proteger.

 

 

  O dia já estava se esvaindo, enquanto atravessávamos a floresta da fronteira do distrito 10, havíamos caminhado o dia inteiro, parando apenas para recuperar o folego e tomar um pouco de agua. Apesar de que o sol estava escondido entre as nuvens, o ar se encontrava seco, diferente do clima de mais cedo no distrito nove, e isto nos fazia para mais vezes do que o necessário, o que consequentemente acabava nos atrasando. Meus pés já se encontravam doloridos, e com certeza assim que eu tirasse os coturnos eles estariam em carne viva. Eu nunca havia andado tanto em minha vida, meu corpo clamava por um descanso e aparentemente os dos outros também.

  Já estávamos na floresta no distrtio 10, eu andava no meio do grupo com Minhyuk firmemente ao meu lado, e o resto dos membros se encontravam em uma formação que permitia que cada um tivesse uma visão dos quatro lados, Jooheon era o responsável por nos guiar, ele parecia conhecer aquele caminho melhor do que os outros, sempre nos avisando quando algum obstáculo, como um buraco ou uma arvore caída, estava próximo. Todos estavam atentos a qualquer ruído, mesmo que os soldados pouco ligassem para a vigilância nas áreas de verdes, qualquer cuidado era necessário. De repente, ao ouvi um assovio ecoar entre as arvores, o que fez com que desviasse a atenção do nosso caminho a frente para olhar ao redor atrás do emissor daquele som.

  – HYUNGWON! CUIDADO!

Ouço a voz de Minhyuk soar, no entanto, não rápido o bastante para evitar com que eu tombasse em um tronco caído, com isso, meus joelhos acabam indo de encontro ao chão. O grito de Minhyuk fez com que todos parassem, e o vejo vindo em minha direção. A palma de minha mão começara arder, e ao olhar para ela, notei que saia um pouco de sangue. Droga. Logo sinto uma das mãos de Minhyuk em meu ombro, simultaneamente, a outra segurava a palma de minha mão machucada para que ele a observasse, e então ele falou com um semblante preocupado:

  – Você está bem?

Lhe olhei, como alguém poderia ser preocupar tanto com outra pessoa? Isso era possível? Havia apenas sido um leve ferimento, mas ao olhar para a expressão de Minhyuk parecia que era uma hemorragia. Eu não consigo descrever o que senti naquele momento, eu só conseguia pensar em como eu era grato por tê-lo ao meu lado. O amor é mesmo estranho. E então sorrio e digo:

  – Não precisa de tudo isso, eu estou bem, Min.

  – Então é verdade mesmo. 

Uma voz desconhecida soou e senti o corpo do rapaz ao meu lado se enrijecer a medida que olhávamos em direção de onde a voz veio. Ao me deparar com figura daquele homem na copa da arvore, meus pelos se arrepiaram e recuei um passo para trás institivamente. Sua aura era sombria e sua face irradiava crueldade e domínio, enquanto um sorriso malicioso surgia em seus lábios, seus olhos eram como o de um predador que admiravam a presa antes do ataque final. Com isso, rapidamente nos levantamos e olhei para os outros, os quais haviam se aproximado mais de mim e de Minhyuk de modo defensivo, e notei que em seus rostos havia uma mistura de surpresa e medo. Quem era aquele homem capaz de deixar até mesmo Shownu tenso?

 Com isso, a voz de Minhyuk soou pela floresta em um tom que não parecia pertencer a ele:  – O que você está fazendo aqui?  – ele estava tentando desfaçar seu medo e se manter firme, já a sua mão que se encontrava junta a minha, estava tremendo loucamente.

 E ao mesmo tempo que falou, colocou seu braço em minha frente e sussurrou:

  – Fique atrás de mim, e não se mova de forma alguma, ouviu?

  Acenei em concordância e me coloquei atrás de seu corpo, uma coisa era clara, aquele homem era perigoso, e os membros o conheciam. Seus traços não me eram estranhos, era como se eu já tivesse o visto, no entanto, eu não me recordava de onde.

  Coincidentemente ao pular da arvore, o homem respondeu:

  – Meus garotos me contaram que vocês haviam finalmente fugido do 9, logo após sequestrar o filho do comandante Lee, mas acho que eles se enganaram um pouco.  – ressaltou ao olhar para as minhas mãos que apertavam a blusa de Minhyuk, e depois sorriu para mim, o que fez com que eu me encolhesse ainda mais.  – Não vai me apresentar seu companheiro?

 Seus olhos pareciam perfurar meu corpo, ele parecia querer nos matar a qualquer momento, o que eu mais desejava naquele momento era correr para o mais longe dali, a presença daquele homem me aterrorizava mais do que tudo que eu já havia presenciado em minha vida, se existisse uma personificação no mal na terra, seria algo parecido com aquele ser em minha frente.

 Minhyuk ao ouvi o que o homem falara riu em sarcasmo e me moveu para mais perto dele, e então, falou:

  – Você não merece conhece-lo ... pai

                                                               FIM DA PARTE 2

OBS: LEIAM AS NOTAS FINAIS, TENHO UM COMUNICADO A FAZER.


Notas Finais


Lembram que disse que quando chegasse a 130 favoritos( ja estamos nos 150, OBRIGADO <3) iria revelar um novidade, nao é? que rufem os tambores, a novidade é: VOU FAZER OUTRA FIC COMO UMA CONTINUAÇÃO DESSA INSPIRADA NO MV DE FIGHTER <3
Enfim, espero que tenham gostado do capitulo, e nao esqueçam de comentar, amo voces <3


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