- Estou contente que você esteja bem.- Gabriela dizia em quanto fazia uma trança em meus cabelos.- cansa mexer em seus cabelos, eles são tão grandes.
-Acha que eu devo cortar?.- tombei minha cabeça de lado.
-Não é necessário, eu que sou preguiçosa.- rimos.- as vezes eu canso da minha preguiça.
-Isso e tão complexo.- juntei as sobrancelhas.
- Não é não.
-E sim.
-Desculpe-me a indelicadeza mas, Como é ficar em coma?.- até parece que ela é delicada.
- Eu não sei.....é como dormir e acordar no dia seguinte.- ri.- mas passam-se dias.
-Parece ser legal.- ela proferiu.- acho que vou entrar em coma.
-Você fala coisas tão desnecessárias.- neguei com a cabeça.- ainda não terminou?
-Não, seu cabelo não tem fim.- bufou.
- Não exagere.- fiz bico.
- Não é exagero, é a pura verdade.- escutei barulho em minha penteadeira.- acabei.
-Finalmente.- Puchei a trança para frente é alisei-a.- ficou bom. Está com fome?.- A mesma murmurou um "uhum".- irei pedir para Hey nós trazer algo.- tentei levantar-me.
-Nem pense.- Gabriela sentou-me novamente.- o médico foi bem claro ao dizer que era para você descansar.- mostrei língua.- deixa que eu chamou Min-hey.
Seus passos distanciaran-se e logo os mesmo voltaram, conversamos por um período curto pós Hey trouxe-nos lanches; o meu de fato era Horrível pós podia comer apenas coisas saudáveis. Fiquei triste por saber que Yoongi não teria ganhado o Campeonato, mas ficaram em segundo lugar é depois de rir muito pelo platinado ter tido um birra e negar-se a aceitar que não haviam ficado em primeiro, conversamos como a escola estava. É a todo momento a menina a minha frente citava o nome de Jin, o mesmo tinha trago-me um pedaço de torta que tive que comer escondido para Hey não descobrir. Acordei de meus devaneios ao receber um tapa em meu braço.
- Estou lhe chamando.- Gabriela bufou.
-Desculpe-me.
-Tudo bem.
-É....quem levou-me para o hospital?.- ajeitei-me sobre a cama.
- Não sei. Eu não estava no dia.
-Mas Jin não lhe disse nada?.- arqueei uma sobrancelha, a mesma negou.- ah.
-Despois procure saber com ele ou, com Yoongi.- confirmei.
Gabriela despedi-se de mim e de Heyda pós está ficando tarde, optei por dormir já que não teria nada a fazer; rolava sobre aquele colchão e nada do sono vim -bufei em frustação- levantei-me e segui até a pequena caixinha de som que continha meu quarto deslizando meus dedos sobre os botões e achando o maior. Precionei meu dedo ao mesmo e logo a música ecoou pelo quarto, me pus ereta e passei meu pé pela chão frio, começando uma lenta dança, sentia meu coração encher-se de alegria com tão pouca coisa -dançar....a como eu amo dançar. Meu sonho de criança era ser uma dançarina mas, isso se foi como o vento que carrega as folhas do outono, meu interior tornou-se um grande breu é não tinha a mínima do que ser ou fazer. Deslizei minha mão por meu corpo é mechi meu quadril cuidadosamente para frente, rodei sentindo meus cabelos indo junto de meu corpo; ainda com meus olhos fechados sorri, deixando com que a música quiasse-me -minha pele queimou- sabia que alguém estava observando-me então parei.
-Minha menina estava tão linda dançando.- suspirei em saber que era Hey.- Você tem visita.- arqueei uma sobrancelha.- O menino Jeon está aqui.- não tinha apenas "ele" com esse sobrenome, não poderia ser ele.
-Jeon?.
- Jeongguk.- meu interior gelou.- Ele mora aqui no condôminio.
-Oque ele faz aqui?.
-Veio lhe ver.
Antes que pudesse questionar algo fui puxada delicadamente para fora de meu quarto, esquecendo assim de desligar a música, andei em passos apreensivos até o cômodo desejado. Chegamos a sala é sentir seu olhar cair sobre mim -se olhar é único.- mordi meu lábio em uma tentativa de cesar o nervosismo, eu poderia inventar qualquer desculpa para não ficar ali é um desses era; não poder fazer esforço mas, não adiantaria de nada já que eu estava em pé e dançando. Hey ajudou-me a sentar-me no sofá e disse que deixaria-nos avontade; por favor não. Meu interior gritava mais não adiantaria de nada.
-Olá.- falei receosa juntando minha mãos.
-Oi.- rude.
- Oque faz aqui?.
- Eu....Eu vim ver como estava.- falou quase em um sussurro.
- Estou bem.- sorri.- apenas um pouco cansada mas, nada que seja grave.
-Omo, Desculpe-me então.- falou meio desesperado.- deixarei com que descanse.
-Não.- neguei com minhas mãos.- não é um cansaço físico.- tentei explicar.- é tipo um......bom, mental.
-Cansaço mental é ainda sim pior que o físico.- ditou.
-Mas eu não quero ficar sozinha.- confessei baixinho.
-Quer ir no parquinho?.- eu paralisei, Jeon estava sendo legal comigo; tão surreal.
-Não sei se posso.
-Fale com Min-Hey.- assenti levantando-me é seguindo até a cozinha.
-Min.- chamei-a.
- Diga menina.
- Eu posso ir no parquinho?.- falei com as mãos atrás de meu corpo.
- Eu deixaria minha menina mas, é se você der um recaída?.- falou sincera.- é está anoitecendo, não posso deixá-la sair sozinha; tenho que fazer o jantar.
- Eu acompanho-a.- Jeongguk indagou atrás de mim é arregalei meus olhos.
-O médico mandou a senhorita ficar em repouso mas, como está a quase quatro dias sem sair eu irei deixar.- sorri.- não chegue tarde.- assenti.
A mais velha acompanhou-nos até a porta mas antes insistiu que eu vestisse uma blusa mais quante para não pegar um resfriado.
-Você está tão grande.- Hey disse docemente para Jeongguk.- a última vez que eu lhe vi você estava com sua mãe.
-Aconteceram muitas coisas dês daquele dia.- Jeon afirmou.
- Sim. Agora vão antes que fique mais tarde.
O caminho para o parquinho foi silencioso, apenas ouvia-se os passos de ambos; eu questionava-me internamente por quê Jeon iria visitar-me por obséquio. Por isso eu afirmo sua bipolaridade. E ao chegarmos no parquinho segui para meu "cantinho" de sossego, ouvi a corrente do balanço ao lado ranger e opinei por ser o Moreno que havia sentado; seu olhar arrepiava-me dos cabelos aos pés.
-Quando voltará a estudar?.- sua voz saia tão suavemente.
-Não sei.
-Eu sei que quer perguntar algo.
Franzi meu cenho sem entender como ele sabia, respirei fundo é mordi meu lábio inferior antes de dizer qualquer coisa.
-Quem levou-me para o hospital?.- empurro o balanço.- a última coisa que lembro-me é de Você perguntar "Oque você tem".
- Eu levei-a.
Meu mundo parou, Eu não posso acreditar que ele levaria-me; Eu estava chatiando-o minutos antes. Claro que seria maldade ele não fazer algo mas, ele poderia simplesmente chamar alguém ou, algo do tipo. Eu estava sem reação e para melhorar minhas bochechas esquentaram, eu estava envergonhada.
-Obrigada.- segurei forte as correntes gélidas.
Não teve resposta de sua parte apenas um pequeno riso soprado, talvez ele estivesse achando graça por minha vergonha; escutei o mesmo levantar e seus passos afastarem-se e temi que o mesmo fosse embora e deixasse-me sozinha; então simplesmente não senti mais sua presença. Estava demorando ele ter um de seus ataques de humor radicalmente, fiquei ali balançando até alguém sentar-se novamente no balanço ao lado. Era ele -seu olhar queimou-me- isso era oque diferenciava-o de todos, seu olhar.
-Pegue.- juntei minhas sombramcelhas.- não vai querer?.- estendi minha mão direita e estremeci quando toquei em algo gelado.- é refri.
Incrivelmente a latinha já está a aberta para minha sorte, levei até meus lábios e tomeio o líquido; eu não poderia estar bebendo refri mas, uma lata não iria matar-me certo?.
-Você e o Yoongi......tem algo?.- engasguei-me com o líquido, tinha sido pega de surpresa pela pergunta.- Você está bem?.
Assenti rapidamente enquanto tentava puxar o ar para meus pulmões, toci algumas vezes antes de recupera-me por completo.
- Por quê a pergunta?.
-Apenas responda.-Rude.
-Não temos nada.- falei simplista, repriendi-me internamente; poderia ter simplismente respondido sua perguntar mas, não. Tinha que falar de mais e trazer a carranca de Jeongguk novamente.- somos apenas amigos.
-Não parece.
-Por quê não parece?.
-Ashi. Apenas não parece.
-Acredite se quiser.
-Acredito no que vejo.
-E nem sempre oque você vê, seja oque parece ser.- bufei.
Ele não pronuciou-se talvez não quisesse deixar-me com raiva já que eu não poderia passar por tal coisa, Ele ficou ali sem fazer absolutamente nada; eu estranhei de primeiro mais dei de ombro.
- Eu posso lhe pedir algo?.
-Uhum.- murmurei inacreditáda do que eu acabará de escutar.
-Conte-me o por quê, você queria tocar-me.
- Eu apenas queria.
-Não minta.- Disse sério.- está mordendo seu lábio.
Droga de mania que não deixa-me, bufei por pura birra e fiz um bico em meus lábios; realmente eu não queria contar....talvez ele achase-me uma problemática.
-É um pouco pessoal, eu não posso.
-Tudo bem.- Jeongguk disse calmo.
Ouvi o mesmo levantar-se e seus passos aproximarem-se suavemente, franzi o cenho e tudo ficou mais confuso quando suas grandes mãos pegaram as minhas delicadamente; e ao tocar sua pele um arrepio percorreu meu corpo....ele estava deixando-me toca-lo. Ele manuseava meus dígitos por sua face com maestria assim proporcionando-me a sensação de memorizar cada pedacinho então, ele soltou minhas mãos deixando-me fazer o resto sozinha, deslizei meu indicador até seus lábios contornando-os minimamente. Eu tentava Guarda cada pedaço do mesmo, lábios médios, olhos puchados, sobrancelhas grossas; como no meu sonho. Levei minha mão direita até seu cabelo e alisei-o, fazendo uma breve carícia em seus fios macios...tão convidativo-os. Ele suspirou e logo tratou de levantar-se -deixando um silêncio chato, então eu sorri para ele e em resposta recebi um; riso doce, uma felicidade súbita surgiu dentro de mim.
-Temos que ir.
-Sim!.- Disse sem graça.
-Venha eu lhe ajudo.- arregalei meus olhos e não acreditei que tais palavras saíram da boca de Jeongguk.- ou....Eu poderia ir embora e lhe deixar aqui.
-É melhor do que escutar você dizendo: venha eu lhe ajudo.
-Ashi. Que saber? Se vira.- ouvi o mesmo bufar, comecei a rir.- do que está rindo?.
-Nada.
-Além de pirralha, abusada é paranoica?
-Ainda não faço parte do seu mundo.- ditei e segui para fora do parquinho deixando-o sem entender.
Seus passos indicaram que ele corria em minha direção e previ sua irá por ter deixado-o falar sozinha, ele cesou seus passos mas os meus continuaram até eu chocar-me em algo. Fazendo-me desequilibrar mas logo recopondo-me.
- Não saia quando eu for falar algo.- Disse seco.
- Você não manda em mim.
-Tecnicamente eu mando sim.- Disse entre dentes.- Está sobre meus cuidados, pois Min-Hey deixou-a sair com tanto que eu ficasse de olho em você. Então eu mando.
-Você é um babaca egocêntrico.
-Cale-se.
- Eu já disse é repito; você não manda em mim.
-Então eu calo para você.
Antes que eu pudesse lhe xingar, surpreendi-me com seus labios de encontro aos meus em um ósculo calmo.
[...]
Eu não queria ir a escola por diversos motivo mas um em específico; Jeongguk. Depois daquele dia nunca mais encontrei-o, também evitava ao máximo sair de casa, é sempre que Hey chamava-ma para ir comprar algo ou ir ao parquinho inventava um desculpa qualquer. E agora tentava convencer a mais velha para não ir ao Colégio, apesar de estar com saudade de Yoongi, Jin e Gabriela, eu ainda não quero ir. Bufei irritada é desisti.
- Você tem que voltar minha menina.
- Eu não quero.
-Posso saber o motivo?.- neguei.- tudo bem, não posso lhe obrigar a nada.
Agradeci mentalmente por Minha babá ser legal em certas coisas e não querer saber o motivo dessas "certas coisas", ela saiu do quarto com um ar de decepção; o mesmo que ficou em um silêncio melancólico. Por alguns minutos refleti sobre tudo oque estava acontecendo e percebi que era idiotice da minha parte parar minha vida por um simple motivo...ou um simples alguém. Esse é o problema, esse alguém.
Senti minha palpebras pezare. E o sono tomar-me por completo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.