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História I can be your Hero - Porque penso nele?


Escrita por: Maah_ELF

Notas do Autor


Annyeong~~
Aqui está mais um capítulo da minha fic! Espero que gostem~ ^^
Já agora, por causa da minha mãe que me perguntou se o Henry iria aparecer na história fez com que eu tivesse uma ótima ideia! Por isso, só quero avisar que juntei o Mochi à história~
E mais uma coisa, dia 8 vou de férias durante uma semana e não sei quando poderei postar o próximo cap. mas por favor não deixem de acompanhar a fic ^^
Ok '-' Este texto já ficou grande de mais~ Boa leitura!
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Sou portuguesa e por isso a minha escrita é um bocado diferente. Se houver alguma palavra que não entendam por favor digam nos comentários e eu vou tentar arranjar algum sinónimo ^^

Capítulo 3 - Porque penso nele?


Fanfic / Fanfiction I can be your Hero - Porque penso nele?

E mais uma semana se passou.

Kyuhyun ainda não falou comigo desde aquele dia. Não sei o que aquele rapaz tem na cabeça. Não fala comigo mas encara-me muitas vezes. O que é que ele quer de mim? Aigoo… Tão estranho. Mas… Porque é que eu me preocupo com isso?

 

Eu e a Eunji, às vezes, encontramo-nos depois das aulas para ela me mostrar Seoul, e por isso tenho ouvido muito pouco aquela voz por mais que queira, mas não posso desperdiçar uma oportunidade de estar com uma amiga. Mas… Será que já a posso chamar de amiga?

 

Como as aulas já acabaram, vou arrumar o material na minha mochila castanha. Já que a Eunji se foi embora, suponho que hoje não me irei encontrar com ela. Bom, assim posso ouvir aquela voz.

Peguei na minha mala e fui em direção à porta da sala. Passei pelo grupinho, que da outra vez me atirou a borracha à cabeça, e começaram a rir-se. Nunca mais me fizeram nada mas sempre que passo por eles, começam a rir.

Não liguei, como tenho feito sempre, e continuei a caminhar até à sala onde o rapaz cantava todos os dias.

Ele já tinha começado a cantar.

Olhei ao meu redor para ver se tinha alguém no corredor. Não tinha. Provavelmente uns já tinham ido para casa, outros deviam estar na biblioteca a estudar e outros deviam estar nas atividades do seu clube.

Sentei-me no chão frio e encostei-me à parede branca rugosa. Sem querer, deixei a minha mochila cair, o que provocou algum barulho. O rapaz parou de cantar.

- Já não vinhas há algum tempo.

- O quê? – ele falou comigo? O meu corpo tremeu.

- Ah… Então és uma menina. Percebi que eras por causa do teu espirro feminino mas não tinha a certeza.

O quê? Ele lembra-se do espirro? Como? E está a falar comigo? Percebeu que eu era uma menina? Tantas perguntas surgiram na minha cabeça durante aquele momento. E por alguma razão, não consegui pronunciar nem uma palavra.

- Podes ficar a ouvir mas não contes a ninguém. – notei que a sua voz estava trémula. Provavelmente também estava nervoso como eu.

- Sim… - foi a única coisa que consegui dizer.

O rapaz começou a cantar novamente.

Uma música bem calma, cantada em “A cappella”, com uma bonita letra.

Sorri. Aquela melodia aquecia-me o coração. Já estava com saudades de ouvir aquela voz.

Depois da música acabar, o rapaz começou a cantar logo outra – “Isn’t She Lovely” do Stevie Wonder.

Como conhecia a música também comecei a cantar, mas baixinho.

Não sei se cantei bem ou não, apenas queria divertir-me. E foi o que fiz.

- Até que não cantas mal mas, umas quantas vezes, desafinaste.

- Ah… Obrigada, acho eu. Eu não costumo cantar muito… - falei um bocado baixo. Se calhar não deveria ter cantado com ele. Provavelmente atrapalhei o seu treino. Que vergonha…

- Bom, quero ir embora… - disse o rapaz, também um bocado baixo.

Porque é que ele me disse isso? Será… que é para eu me ir embora?

- Já? Então… Eu vou… - fui em direção às escadas e escondi-me na esquina. Queria vê-lo nem que fosse as suas costas.

Ouvi o som da fechadura a abrir e, em seguida, a fechar. Quando virei para olhar, ele já estava de costas e não dava para ver a sua cara. Mais um dia sem saber quem era o tal rapaz.

Ele espreguiçou-se e eu consegui reparar nos seus músculos dos braços através da camisa branca que usava. Quando os abaixou, reparei nos ombros largos. As suas costas eram bem bonitas.

Espera… Eu acabei de avaliar a parte de trás de um rapaz? Aigoo… Mudei assim tanto?

Apressada, dirigi-me para o portão da escola.

Desta vez, fui o caminho todo a pensar nele.

 

- Oppa, voltei. – disse quando cheguei a casa.

- Hana! Chegaste? Vai tomar banho para depois irmos jantar. – falou dando-me um beijo na testa.

Fiz o que ele disse. Depois do banho vesti o pijama e fui ter com o oppa. Mas durante esse tempo todo não parei de pensar naquele rapaz.

- O que foi? Aconteceu alguma coisa na escola? – perguntou-me o oppa preocupado.

- Hã? Não! Não aconteceu nada! – gesticulei em sinal de negação. Não tinha intenção de contar ao oppa sobre o rapaz da bela voz.

- Se tu o dizes… Mas sabes que eu vou estar sempre aqui, certo? No passado também estive, no presente estou e no futuro estarei. – disse fazendo uma festa na minha cabeça, o que despenteou o meu cabelo, e sorriu.

- Sim, oppa! – sorri.

Quando acabei de jantar, fui estudar um pouco e depois fui deitar-me. Acabei por adormecer a pensar naquele rapaz e na sua voz.

 

No dia seguinte, o Kyuhyun continuou a encarar-me durante as aulas, como faz quase todos os dias. Umas vezes encara-me sem parar outras vezes nem sequer olha para mim. Mas desta vez nem liguei tanto. Estava mais preocupada a pensar no rapaz do que a ter aquele ser estranho, mas muito bonito, a encara-me com os seus olhos castanhos-escuros, quase pretos.

Não percebo porque continuo a pensar tanto naquele rapaz mas de uma coisa tenho a certeza, fiquei feliz por falar com ele.

 

As aulas acabaram. Nem dei pelo tempo passar tão rápido. Pois… Estava mais ocupada a pensar no rapaz.

Eunji veio ter comigo e explicou que não poderia estar comigo pois tinha atividades no clube. Assenti com a cabeça e respondi que não havia problema nenhum.

Coloquei a minha mochila nas costas e caminhei em direção à sala onde o rapaz ensaia. Mas por algum motivo parei e não me consegui mover. O meu corpo tremia e eu sentia uma sensação estranha no estômago. Acho que não o consigo ver. Ver… Quer dizer, ouvir porque só o vi de costas.

Andei mais um pouco e quando cheguei perto da sala não ouvi nenhum som vindo de lá.

- Ele nem sequer está aqui… Vou embora. Mas porque é que eu tive aquela reação? – pensei em voz alta.

Virei-me e fui em direção à saída. Como o toque de saída tinha acabado de soar ainda havia bastantes alunos no pátio.

Alguns alunos passaram por mim a correr até que uns chocaram contra mim. Caí no chão alcatroado e os livros que carregava nos meus braços espalharam-se pelo chão.

Ia começar a apanhá-los quando alguém aparece à minha frente.

- Estás bem?

Olhei para cima e surpreendi-me.

- Kyuhyun? – olhei para ele.

Ele abaixou-se e começou a apanhar os meus livros. Também comecei a fazer o mesmo e sem querer senti a sua mão ir ao encontro da minha. Olhámos um para outro mas fomos interrompidos por um rapaz que o empurrou para o lado.

- Estás bem? Deixa que eu te ajudo. – disse o rapaz tirando os livros das mãos de Kyuhyun e apanhando os restantes que estavam no chão.

Levantei-me e sacudi a minha saia azul-escura plissada que ficou um bocado suja.

- O meu nome é Lee DongHae! – sorriu entregando-me os livros.

Olhei para ele sem saber o que dizer e depois os meus olhos procuraram por Kyuhyun que estava um pouco mais atrás olhando para o chão. Vi um rapaz aproximar-se dele.

- Queres que te acompanhe a casa? – perguntou Donghae, fazendo-me parar de prestar atenção em Kyuhyun.

- Não é preciso… Obrigada… - respondi e saí dali o mais rápido que pude.

Donghae e o outro rapaz eram bastante bonitos mas Kyuhyun sobressaía-se a meu ver.

 

- Kyuhyun

 

O Donghae tinha de me empurrar daquela maneira? Qual é o problema dele?

- Hey, qual é o nome dela? – perguntou-me batendo com o seu cotovelo no meu braço.

- Lee Hana, porquê?

- Hana… Ela é interessante… - disse sorrindo.

Aish! Porque é que eu lhe fui dizer o nome dela? Espera, porque é que eu haveria de me preocupar com isso? Não interessa, nem é problema meu.

Olhei para Sungmin e reparei que este me olhava com um ar de quem não gostou daquilo. Aigoo… E qual é o problema deste?

Ah! Nem me interessa.



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