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História I can be your Hero - Finalmente salva


Escrita por: Maah_ELF

Notas do Autor


Annyeong gente linda que lê a minha fic~
Primeiramente, sorry sorry sorry sorry >.<
Sei que demorei imenso tempo para postar este capítulo mas é que eu fiquei desanimada por pouca gente comentar a minha fic... Então, peço desculpa para aqueles que lêem e que estavam à espera dela (Se é que tinha alguém kkkk) e muito obrigada a quem comenta *---*
Bom, espero que gostem desta capítulo.
Boa leitura~
P.S: Já devem ter percebido que não sou muito boa para títulos por isso fica esse mesmo kkkk

Capítulo 5 - Finalmente salva


Fanfic / Fanfiction I can be your Hero - Finalmente salva

- Mas… Kyuhyun! Preciso de falar contigo! 

 

Onde é que ela está? Já passou mais de quinze minutos. Eu estava a arrumar os meus materiais e nem sequer dei conta que ela se tinha ido embora, apenas ouvi a sua voz. Apesar de a ter escutado poucas vezes, o meu cérebro foi capaz de perceber quem era a dona.

Já perto do portão da escola, eu continuava à sua espera. Provavelmente, ela queria agradecer-me, isso não me importava muito, apenas ajudei, mas já que ela me chamou vou ouvir o que me quer dizer.

- Kyuhyun-ah... Vamos embora. – disse Sungmin puxando-me pelo braço.

- Hyungs, vão primeiro. Preciso de fazer uma coisa antes de ir. – respondi retirando a mão de Sungmin do meu braço. Ele olhou-me de uma maneira insatisfeita, com aqueles olhos castanhos.

- Mas nós combinámos ir juntos. – retorquiu Donghae fazendo um bico com os lábios. Ele gosta imenso de agir como uma criancinha.

- Eu sei, eu sei. Eu depois vou lá ter. – disse já me afastando deles e caminhando apressadamente em direção à porta de entrada.

- Mas tu nem sabes onde é!

- Eu depois arranjo maneira de descobrir! – falei sorrindo e fazendo um sinal de adeus com a mão.

Sungmin continuava a olhar-me insatisfeito enquanto Donghae aparentava estar bastante confuso, o que é normal vindo da parte dele. Acho que Sungmin percebeu o eu iria fazer, mas não me interessava.

 

- Hana

 

- Quanto tempo já passou? Talvez uns quinze ou vinte minutos... – pensei em voz alta, encostando bruscamente a cabeça num armário de bolas, o que me magoou um pouco.

O armário estremeceu e uma bola de basquete caiu mesmo em cima da minha cabeça.

- Aish!! – gritei chutando-a com raiva. A bola não tinha culpa nenhuma mas eu precisava descontar em alguma coisa. Apenas sentia - raiva, tristeza e medo.

Pensei em gritar por ajuda mas provavelmente ninguém ouviria pois a maior parte dos alunos e professores já teriam ido embora. Podia ser que passasse algum funcionário mas mesmo assim nem me dei ao trabalho de gritar.

- Estou a ver que vou passar aqui a noite... Pelo menos tem uns colchões, não preciso de dormir neste chão frio. – e novamente uma lágrima escorreu pelo meu rosto.

Não... Não posso ser fraca e desistir sem pelo menos tentar, preciso ser otimista pelo menos uma vez.

Limpei a lágrima que escorrera pela minha face, levantei-me e corri para a enorme porta de metal que dividia a escuridão em que me encontrava da luz do dia já um pouco alaranjada do fim da tarde.

- Alguém?! Alguém está ai?! Socorro! – gritava enquanto batia desenfreadamente com os punhos na grande porta metálica.

Continuei a pedir ajuda durante uns dez minutos, mas em vão. Nenhuma resposta vinda do lado de lá.

Sentei-me novamente no chão e encolhi-me por causa da sua frieza. Eu sabia que não ia resultar. Pensei que este ano iria ser diferente. E mais uma vez, os meus olhos encheram-se de lágrimas. Não era muito de chorar, sempre sofria em silêncio, mas como desta vez estava sozinha deixei que tudo saísse.

Já tinha desistido de voltar a pedir ajuda quando ouvi passos.

- Hana! Lee Hana! Onde estás?!

Hana... Estavam a chamar-me.

Levantei-me e comecei a gritar enquanto batia novamente na porta.

- Aqui!! Aqui!! Estou presa na arrecadação!! Alguém!!

- Hana! – a voz estava perto. Percebi de quem era a voz.

- Eunji?!

- Sim! Aguenta só mais um bocado, vou buscar as chaves!

Finalmente alguém me tinha encontrado. O meu medo desaparecera.

Não passara muito tempo quando voltei a ouvir passos, desta vez muito apressados, e o som de chaves a chocarem umas contra as outras.

- Deixa que eu faço. – ouvi uma voz masculina vinda do outro lado. Onde está a Eunji?

- Eunji?! – chamei-a assustada.

Ouvi o som do trinco e a enorme porta de metal foi aberta.

Senti o meu braço esquerdo ser puxado mas não consegui ver quem era por causa das lágrimas que se tinham acumulado nos meus olhos castanhos.

- Está tudo bem agora.

Aquela voz... Limpei os olhos e reparei em quem segurava o meu braço.

- Kyuhyun?...

Ele ofegava.

 

 - Hana, está tudo bem agora. Eu estou aqui.

Fui envolvida num abraço caloroso. Senti uma das suas mãos passar pelos meus cabelos, acariciando-os.

- Não te preocupes, a partir de agora irei proteger-te para sempre.

Sorri. Para além do meu irmão, ele era o único em quem confiava.

- Obrigada... – aconcheguei-me mais nos seus braços.

 

Estas imagens do passado... Já não me lembrava delas, mas ele... Não consegui ver o seu rosto...

Fui acordada do passado quando Kyuhyun virou o meu braço.

- Estás a sangrar.

- Hana! Estava tão preocupada. – senti Eunji abraçar-me fortemente. Com o braço que Kyuhyun não segurava, abracei-a com receio.

- Anda, tenho pensos na mala. – disse Kyuhyun olhando para o meu punho.

Desprendi-me da sua mão com vergonha e olhei para as minhas.

- Oh, não! Dói muito? – perguntou Eunji preocupada.

- Ah, nem por isso... – com aquilo tudo nem sequer tinha reparado. Devo ter batido tanto na porta metálica a ponto de sangrar.

- Idiota... – murmurou Kyuhyun enquanto caminhava em direção ao edifício onde tínhamos aulas.

Eunji e eu seguimo-lo. Ele não pronunciou nenhuma palavra o caminho todo enquanto a Eunji perguntava-me quem me tinha feito tal coisa. Respondi que foi aquele grupinho do outro dia.

- Temos de falar com o professor! Quando eles atiraram a borracha não foi necessário contar pois foi uma pequena coisa, mas eles trancarem-te na arrecadação já é muito mau! – refilou irritada.

- Mas se contarmos, eles podem fazer algo pior...

- Ou podem parar. – Kyuhyun finalmente falara alguma coisa.

- É! Ele tem razão! – exclamou Eunji apontando para ele.

- Ele tem nome, é Kyuhyun. – retorquiu Kyuhyun olhando para trás.

-Sim, sim. Não interessa. Hana, tens de contar!

- Mas eu... – murmurei. Tinha medo do que eles poderiam fazer a seguir. Já não seria a primeira vez.

- Pronto. Deixa estar, logo vemos isso. Ela deve estar cansada. – disse Kyuhyun entrando na sala e indo em direção à sua mochila.

- Ok, entendi... Mas se eles fizerem mais alguma coisa temos mesmo de contar! – falou Eunji cruzando os braços.

- Está bem... – acabei por concordar, mesmo com receio.

Kyuhyun aproximou-se de mim já com os pensos. Agarrou na minha mão esquerda e colocou-o.

- Deixa ver a outra. – disse segurando a minha outra mão. Também estava a sangrar e por isso colocou outro penso.

Olhei para as minhas mãos.

- Pororo...

- É, guardei-os na minha mala e acabei por não tirar. Mas pelos vistos é melhor não os tirar já que tens tendência para te magoares. – respondeu colocando novamente a caixa na sua mochila.

 - Do que é que ele está a falar? – perguntou Eunji.

- Não é nada. – respondi.

- Sei que és tímida mas não precisas de esconder isso! – reclamou fazendo um biquinho com os lábios. Foi a primeira vez que a vi comportar-se assim.

- Desculpa... Eu depois conto.

Agora tinha três pensos do Pororo. Parecia uma criança que tinha ido brincar no parque e que acabou por se magoar. Sim, pôde ter passado um dia desde que ele pôs o penso no meu joelho mas eu não cheguei a tirá-lo, já não deveria estar a sangrar mas mesmo assim não o retirei.

- Oh não! Esqueci-me deles! – exclamou Kyuhyun depois de olhar para o relógio branco e preto que se encontrava mesmo no meio da parede, por cima do enorme quadro de ardósia mal apagado.

Olhei, também, para o relógio e já era tarde. Eram 18:30h. Aquele incidente todo havia demorado uma hora.

Kyuhyun fechou a sua mochila, pegou nela e dirigiu-se apressadamente para a saída da sala. Sem pensar, corri atrás dele.

Já no corredor, agarrei uma ponta do seu blazer azul-escuro para o chamar.

- O que foi, Hana? Estou com pressa. – disse virando o rosto para mim.

- Ah... Obrigada... por tudo. – finalmente ganhei coragem para falar o que já queria ter dito há algum tempo.

- Não foi nada. Das próximas vezes tem mais cuidado. Não quero estar sempre a gastar dinheiro em pensos. Idiota... – murmurou a última palavra virando-se novamente para o seu caminho.

Voltei para dentro da sala de aula onde Eunji me esperava.

- Queres que te acompanhe até casa?

- Mas tu não precisas de ir também para a tua? Já está tarde...

- Não faz mal! Vives muito longe daqui? – perguntou sorrindo.

- Uns quinze minutos.

- Eu vivo a uns dez, por isso não há problema!

Pegámos nas respetivas mochilas escolares e dirigimo-nos para a porta, mas Eunji de repente parou e olhou para mim.

- Tens uns elásticos?

- Não, porquê? – perguntei confusa.

- Para te fazer uns totós, já que com esses pensos do Pororo pareces uma criança. – respondeu rindo e fazendo o seu habitual eye smile, sempre muito fofo.

Não pude deixar de rir, eu parecia mesmo uma criança.

- Acho que é a primeira vez que ouvi a tua gargalhada! É estranha!

- Sério?! – perguntei preocupada.

- Não! Estava só a brincar. – respondeu novamente rindo, agarrando no meu pulso e puxando-me para irmos embora da escola.

Sorri.


Notas Finais


Eu tinha qualquer coisa para dizer aqui mas como me esqueci... Até ao próximo capítulo! kkk
Por favor comentem o que acharam *w* Vão fazer com que a minha auto-estima suba um pouco 8D kkk


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