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História I can be your Hero - Mais próxima dele


Escrita por: Maah_ELF

Notas do Autor


Oi oi~
Primeiramente, SORRY! Eu tinha dito num comentário que ia postar no domingo e já se passou para ai umas 2 semanas ;-; A sério, peço imensa desculpa! Mas é que estou em época de exames e tenho muitos trabalhos para entregar e ainda por cima comecei as aulas de viola, por isso não tenho tido tempo nenhum ;-;
Mas espero que compreendam e que me perdoem u.u
E obrigada a todos aqueles que lêem a minha fic e que comentam! Fico muito feliz quando leio os vossos comentários <3
Bom, boa leitura~ ^^

Capítulo 8 - Mais próxima dele


Fanfic / Fanfiction I can be your Hero - Mais próxima dele

“Amanhã, certifica-te de que apareces.”

Se não acontecer nenhum imprevisto, é claro que vou mas… Porque é que ele me disse aquilo? Será que ele se vai mostrar? Não, não estou preparada. Ainda é muito cedo.

Terei de esperar até amanhã à tarde para descobrir o que ele quis dizer.

 

Cheguei a casa. Desta vez, o caminho pareceu mais longo, talvez porque o percorri sozinha. Como, ultimamente, Eunji tem-me acompanhado até casa o tempo passa mais depressa. Quando se está a divertir, o tempo passa a voar.

Kwangsun já tinha chegado e estava sentado no sofá ainda de fato e gravata. Parecia cansado mas mesmo assim corri para os seus braços e ele retribuiu com um beijo na minha testa.

- Oppa, aconteceu alguma coisa no trabalho? Pareces cansado. – perguntei atirando a mochila para o chão, sentando-me ao lado dele e colocando a minha cabeça no seu ombro.

- Hoje tive de sair mais cedo, não foi? – desencostou-se do sofá, apoiou os cotovelos nos joelhos e levou as mãos à cabeça. – Fui encarregado de um caso que me está a dar muitos problemas. Acho que vai ser daqueles que pode até demorar anos a ser resolvido.

- Mas é sobre o quê? És o advogado de acusação ou de defesa? Talvez eu possa ajudar.

- Acusação. – suspirou.- Hana, sei da tua inteligência mas isto é algo que não podes ajudar, és demasiado nova e até eu, que sou admirado por muitos por ser tão novo e estar onde estou, tenho problemas com este caso. E sabes muito bem que não te posso contar detalhes.

- Não és nada modesto, oppa. – gargalhei.

- Oh, tu sabes bem que é verdade. – sorriu e rimos juntos.

Kwangsun levantou-se para ir preparar o jantar mas fi-lo sentar-se novamente. Não podia ajudá-lo no caso mas podia, pelo menos, fazer o jantar.

- Descansa. Hoje, sou eu quem cozinha. – sorri e fui em direção à cozinha.

- Como posso descansar se és tu que cozinhas? Ainda pegas fogo à casa! – gargalhou – E vai tirar esse uniforme, se se sujar não sou eu que limpo.

Sorri e corri em direção ao quarto para me trocar. Kwangsun fez o mesmo.

Coloquei o avental, arregacei as mangas e comecei a preparar o jantar. Decidi fazer bulgogi temperado, pois sei que é uma das comidas favoritas do meu irmão.

Como da cozinha dá para ver a sala, vi o oppa deitar-se no sofá. Ainda vai adormecer.

Acabei de cozinhar tudo e de colocar a mesa. Não ficou tão bom quanto eu esperava, mas pelo menos acho que é comestível.

Fui chamar o oppa mas ele tinha caído num sono profundo. Não sabia se o acordava ou se o deixava dormir. De repente, uma mão agarrou o meu pulso.

- Ias jantar sem mim, não era sua comilona? – disse Kwangsun olhando para mim e fazendo um bico com os lábios.

- Não achas que já estás velho de mais para fazer aegyo? – perguntei enquanto caminhávamos em direção à cozinha.

- Eu digo-te o velho! – despenteou o meu cabelo e foi sentar-se. – O que é isto?

- Bulgogi… Não está perfeito mas dá para entender o que é… - fiz um bico com os lábios igual ao que o oppa fizera há uns minutos atrás.

- Eu sei, era só para implicar contigo. – gargalhou enquanto começava a servir-se.

 

~~

Tinha começado mais um dia de escola.

Decidi passar pelo “Kona Beans” para comprar algo para comer durante o caminho até à escola, já que acabei por não tomar o pequeno-almoço. Nem sei porque não o tomei, tinha tempo suficiente, apenas acabei por sair de casa sem mais nem menos.

Olhei para o meu relógio azul safira e vi que ainda tinha tempo até que tocasse, podia comer no local.

Cheguei ao balcão e pedi um croissant com chocolate e um sumo de laranja. A menina que me estava a atender, antes de ir fazer o meu pedido, começou a encarar-me.

- Tu és aquela rapariga que estava a conversar com o Sungmin ontem, não és?

Assenti com a cabeça.

- Omo!! Senhora Lee, está aqui a menina de ontem! Acho que é a namorada do nosso Sungmin! – gritou a menina do balcão. Mal acabou de proferir aquelas palavras uma senhora veio a correr apressadamente na minha direção.

- És a namorada do nosso Minnie? – disse a senhora agarrando nas minhas mãos.

Fiquei paralisada. Namorada?! Eu só falei com ele uma vez, e ele meio que me odeia, pelo menos eu acho.

Abanei a cabeça em sinal de negação e expliquei que só tinha falado com ele ontem, que nem sequer somos colegas da mesma turma. A senhora entendeu mas pareceu um pouco triste.

- Mãe! – chamou uma voz atrás de mim. Virei-me e vi Sungmin com Donghae e Kyuhyun. – Ela não é minha namorada! Tens de parar de perguntar isso às raparigas com quem falo!

- Eu já expliquei… - murmurei.

- Hã? Que história é essa da Hana ser namorada do Sungmin? O quê?! Yah, Lee Sungmin! – gritou Donghae virando-se agressivamente para o rapaz que já estava farto daquela situação. Pelos vistos, Donghae só apanhou a conversa a meio. E, como sempre, Kyuhyun estava no seu mundo, sem querer saber daquela situação, ou pelo menos era o que aparentava.

- Peço desculpa, a culpa foi minha. Eu é que perguntei primeiro e chamei a tua mãe. – interveio a menina do balcão. – E toma o teu pedido… - disse entregando-me um tabuleiro com o meu pequeno-almoço.

Procurei por uma mesa vazia e fui-me sentar, só queria despachar-me a comer para ir para a escola e sair daquele local de constrangimento. Imediatamente, Donghae sentou-se à minha frente.

- Hae, vais esperar por ela? – perguntou Sungmin preparando-se para ir embora.

- Sim, se quiserem vão primeiro. Vou ficar a fazer-lhe companhia. – disse abrindo um enorme sorriso para mim. Como o seu sorriso era lindo.

Sungmin assentiu e puxou Kyuhyun para irem embora do “Kona Benas” mas este permaneceu parado.

- Porque também não ficamos? – perguntou Kyuhyun desprendendo-se da mão de Sungmin. Este revirou os olhos mas acabou por concordar. Ambos dirigiram-se para a mesa onde estava eu e o Donghae. Kyuhyun sentou-se ao meu lado e Sungmin à sua frente.

Agora estava a tomar o pequeno-almoço rodeada por três rapazes lindos.

Donghae encarava-me com um enorme sorriso.

Sungmin fuzilava-me com os seus olhos que mais um pouco soltavam faíscas.

Kyuhyun apenas encarava a mesa.

E eu encarava o meu pequeno-almoço, tentando não manter contacto visual com aqueles três belos seres. O nervosismo percorria o meu corpo.

O nervosismo era tal que no exato momento em que eu tinha acabado de abocanhar um pedaço do croissant, Kyuhyun chamou o meu nome e fez com que eu me engasgasse de tal maneira que parecia que estava a ter um ataque.

Todos os indivíduos que estavam naquele local olharam para mim. Até Sungmin parecia estar um pouco preocupado.

Donghae levantou-se imediatamente da sua cadeira e veio ajudar-me, batendo nas minhas costas e dizendo para eu beber sumo. Depois de uma luta, que mais parecia interminável, entre mim e aquele pedaço de croissant, consegui acalmar-me e olhei, irritada, para a pessoa que causou aquele incidente.

- Estás suja… No canto do lábio. – disse Kyuhyun na sua maior cara de “inocência”.

Lancei-lhe um olhar que acredito que ele entendeu que era de irritação. Como é que apenas uma pessoa me pode irritar tanto? Até fico confusa comigo mesma.

Respirei fundo, não disse nada e apenas fui pegar um guardanapo para me limpar mas Donghae foi mais rápido. Levantou-se e limpou o canto do meu lábio com o seu polegar.

O meu corpo paralisou, com a exceção do meu coração que acelerou desenfreadamente. Senti uma enorme corrente de calor percorrer o meu corpo, o meu rosto deveria estar muito rosado.

Sungmin quase cuspiu a água que estava a beber.

E, pela primeira vez, vi uma reação na face do Kyuhyun. Espanto, com, talvez, um pouco de irritação. Não consegui entender.

Donghae sorriu para mim, como se nada tivesse acontecido, e voltou-se a sentar.

- O que se passa com vocês? Parece que viram um fantasma. – disse Donghae. – E Hana, pareces um tomate! – gargalhou, acho que o disse de propósito. Nem eu, nem Sungmin, nem Kyuhyun dissemos alguma palavra. Eles também estavam em choque mas eu era a única que tinha motivos para isso.

Sungmin olhou para o seu relógio de pulso e avisou que era melhor irmos para a escola, e, com isso, conseguiu quebrar aquele “clima” que Donghae tinha provocado.

Agora estava a caminho da escola rodeada por três rapazes lindos. Aquela cena parecia ter saído de um dorama. Mas, eu sabia, que pelo menos um deles, estava ali contra a própria vontade, apenas para acompanhar os seus amigos.

Durante o percurso, Kyuhyun e Sungmin apenas conversavam entre si enquanto Donghae falava animadamente comigo. Estava muito nervosa enquanto conversava com ele, mas até que foi agradável. Acho que hoje me tornei um pouco próxima do Donghae.

Quando chegámos à escola, os alunos, que ainda restavam no átrio, olharam para nós, principalmente as meninas. Não percebi o porquê mas logo me lembrei que estava com três dos rapazes populares da escola. Abaixei a cabeça para evitar contacto visual com aquelas pessoas.

- Não te preocupes, se elas te fizerem alguma coisa eu protejo-te. – sussurrou Donghae perto do meu ouvido, fazendo-me estremecer e corar. Sorriu, pegou no braço de Sungmin e foi para o edifício onde eles iriam ter aula, deixando-me com Kyuhyun que havia parado, para esperar por mim, mas que não se tinha virado.

Do nada, ele começou a andar em direção à sala, pelos vistos não queria esperar por mim, mas apressei-me para o acompanhar.

~~

As aulas já tinham acabado e eu estava prestes a ir embora com Eunji quando me veio à mente que ontem o rapaz da tão bela voz exigiu que eu hoje aparecesse. Exigiu. Não sou obrigada a ir mas fiquei curiosa… Ele parecia tão seguro do que disse.

Não sabia o que fazer, por um lado queria ir ter com a “voz” mas por outro não queria deixar Eunji ir para casa sozinha, pois tínhamos combinado que sempre que ela não tivesse atividades no seu clube de ténis iríamos juntas para casa. Tinha medo de a magoar…

Foi então que me lembrei de ir perguntar ao rapaz se podia levar uma amiga.

- Eunji, fica aqui, volto muito rápido, ok? – avisei.

Ela parou de arrumar as suas coisas, confusa, mas eu já tinha partido a correr para a sala onde sempre me encontrava com ele. Ainda consegui ouvir um “Vamos juntas” mas continuei a correr. Felizmente, Eunji não me seguiu. Espero que ela não se vá embora.

Quando cheguei à sala, rezei para que ele já estivesse lá. Tive que controlar a minha respiração ou então não iria conseguir dizer nada.

Como não sabia o seu nome apenas optei por perguntar se alguém já estava lá.

- Oh, já cá estás… - respondeu a voz do outro lado da parede.

- Ah sim, mas… Posso trazer uma amiga? – perguntei nervosa.

- O quê? Ela já está aqui?! – perguntou aflito.

- Não! Mas, posso?

- Isto é uma coisa nossa. Quero que sejas a única.

Mesmo sem nunca ter visto a sua cara, o meu coração acelerou. E com isto entendi que tinha de ser mesmo a única ali, por isso, avisei-o que já voltaria e corri para junto da Eunji. Agora, definitivamente, tinha de saber o porquê de ele querer tanto que eu estivesse ali.

Cheguei à sala de aula ofegante e, graças a Deus, Eunji ainda estava lá.

- Não precisavas de vir a correr, eu posso esperar o tempo que for preciso. – disse Eunji sorrindo. Não sabia como lhe dizer, que já não ia com ela, perante aquele sorriso. Se calhar, para as outras meninas seria uma coisa fácil mas para mim, como ela é a minha única amiga, é muito difícil. Tenho medo que Eunji se chateie comigo.

- Por favor, não fiques zangada, mas surgiu um imprevisto e não posso ir contigo para casa… - disse cabisbaixa. Não era bem um imprevisto, eu é que sou muito esquecida.

- Foi por isso que vieste a correr? És mesmo tonta. Claro que não fico chateada! Vai lá. Mas deves-me um lanche. – gargalhou Eunji despenteando o meu cabelo. Ela parecia uma irmã mais velha.

Fiz sinal de “Ok”, peguei na minha mochila castanha e corri, novamente, para a sala onde o rapaz sempre cantava.

Durante o caminho, não muito curto mas também não muito distante, não parei de pensar no que ele havia dito. "Isto é uma coisa nossa. Quero que sejas a única." A cada passo que dava, o meu coração acelerava mais ainda e uma sensação de nervosismo percorria o meu corpo.

- Já voltei… - avisei ofegando.

- A tua amiga ficou chateada? - perguntou a voz do outro lado da parede branca rugosa.

- Não e ainda bem. – pousei a minha mochila no chão e sentei-me. De repente, ouvi o som do trinco da porta, olhei para o lado esquerdo e vi um braço esticado que segurava um blazer azul-escuro, o tipo de casaco que os rapazes da minha escola usam. Ele atirou o casaco para cima de mim e voltou a fechar a porta. Não consegui ver a sua cara.

- Senta-te por cima dele, o chão deve estar frio.

Fiquei tão estupefacta com a sua ação que nem consegui agradecer, apenas fiz como ele disse e sentei-me por cima do seu casaco.

Silêncio.

Ouvi o som de folhas de papel, provavelmente deviam ser as pautas. Percebi que o que ele me queria mostrar era uma canção.

E assim começou a tocar uma música calma mas ao mesmo tempo um tanto rápida. Desta vez não cantou, apenas se ouvia o som do piano.

Foi curto mas muito bonito. Ele, para além de cantar extremamente bem, ainda toca lindamente. Tocou, como sempre, no meu coração. Sorri.

- O que achaste? Provavelmente, será o refrão. Por agora estou a escrever para piano mas quando acabar de escrever a melodia e a letra vou mudar um pouco. Não vale a pena explicar, não deves entender.

- Achei… muito lindo. Estou ansiosa para ver como irá ficar quando estiver acabada! - respondi com total sinceridade.

Ficámos a conversar mais algum tempo sobre a música inacabada e nem demos pelo tempo passar.

Como é possível sentir-me tão bem com uma pessoa que nunca vi a cara? Cada vez tenho mais curiosidade para saber quem é mas ainda tenho medo. Não sei é mesmo medo mas sei que é algo que me impede de lhe pedir para o ver.

Por agora, estou feliz em apenas ouvir a sua tão bela voz.

 


Notas Finais


Comentários são sempre bem-vindos ^^ Irão fazer uma menina muito feliz x3
Até ao próximo cap.
Chu~


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