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História I Can Change For You - 2 Become 1 (Part ll)


Escrita por: AnnaWrou

Notas do Autor


Me desculpem não ter postado semana passada, mas eu estava em semana de prova x.x
Agora estou livre, uhu \o/

💠💠Título do capítulo: Dois se tornam um só (Parte II)💠💠

Boa leitura <3

Capítulo 85 - 2 Become 1 (Part ll)


Fanfic / Fanfiction I Can Change For You - 2 Become 1 (Part ll)


 

Venha um pouco mais para perto, querido(a)

Vamos lá

Vamos lá

Pois esta noite

É a noite

Em que dois se tornam um só

Eu preciso de amor

Como nunca precisei antes

Quero fazer amor com você, querido(a)

Eu tive um pouco de amor

Agora voltei para ter mais

Quero fazer amor com você, querido(a)

Será você é tão bom(boa) quanto eu me lembro...?

Vamos lá, vamos lá

Pois esta noite

É a noite

Em que dois se tornam um só.

Harry & Dianna

 

 

Logo seus lábios e língua estavam novamente em meu pescoço, chupando e lambendo com uma lentidão torturante… me causando arrepios constantes… gemia entorpecido…

- Oo..oh! Que lín...gua… – Minha voz era rouca e gemida, minha coluna curvando-se em direção de sua boca para que ela não parasse o que fazia. Estava ficando louco com aquilo, me sentia tonto.

Sabe quando teu corpo parece estar flutuando? Um calor sem tamanho subindo pelas pontas de seus dedos até o topo da sua cabeça…? O teu coração acelerado… um frio delicioso na barriga, a respiração descontrolada, sorrisos nascendo em seus lábios e morrendo ao mesmo tempo, só para dar lugar a gemidos e suspiros…

Nossos corpos suados... sentia os nossos fios de cabelos colados no meu rosto... enquanto aquele beijo não tinha fim... os seus dedos desciam por minha barriga, arranhando-a…

- Hoje você faz o que quiser de mim… – Ela disse e suspirei segurando nossos olhares.

- Então vou te fazer minha mulher… – Ela sorriu radiante, antes de voltar a me beijar.



 

 

Harry

 

Suspiros e mais suspiros...

Suas mãos macias passeavam timidamente por meu corpo… seu toque em minha pele fazia todos os meus pelos se arrepiarem... soltei um gemido… eu me sentia vivo como nunca… seus lábios quentes e molhados beijaram a minha mandíbula e em seguida desceram para o meu pescoço… gemi de novo, com os meus pelos eriçando-se instantaneamente… mordi o lábio inferior e abri meus olhos para olhá-la... sua expressão denunciava que ela estava sentindo o mesmo tesão que eu... mesmo que ainda estivesse tímida…

Grudei meus lábios nos seus... não podia mais ficar longe de sua boca… minhas mãos escorregaram por seu corpo… seus dedos desceram por meu pescoço para acariciar as minhas costas...

Nosso beijo estava ficando cada vez mais intenso… enquanto eu a beijava, podia sentir que todo o ambiente estava a incendiar

Uma de minhas mãos apoiou-se na nuca dela segurando em seus cabelos... e a outra deu uma volta por sua cintura, a trazendo mais ainda para perto de mim… posicionei meu corpo sobre o seu, e nos encaixei… foi como em um encaixe perfeito… e céus, como era perfeito... seus toques, a nossa respiração, o beijo… tudo estava perfeito...

Deitado sobre ela, eu podia sentir todo o seu corpo sob o meu… ela estava quente, muito quente e isso só me excitava ainda mais… e por mais que estivesse em cima dela, entre suas pernas, não conseguia pensar em outra coisa a não ser em ser o máximo de carinhoso possível... o mais paciente… o mais devagar… e é claro que eu queria fazer amor com ela logo, porém, o meu maior interesse sempre foi em agradar o seu coração... 

Segurei seu queixo com delicadeza, mas, com vontade e o levantei levemente para olhá-la... ela continuava com aquele sorriso lindo em seus lábios, o que me fez sorrir de volta… depositei um selinho em seus lábios e de sua boca comecei a descer os beijos por seu queixo e pescoço, percorrendo tudo com beijos e mordiscando de leve com a ponta dos dentes... senti as pernas dela se arrepiarem ao me fechar entre elas com vontade… o que me fez ter mais vontade ainda em continuar… e quando já estava em seu colo, desci vagarosamente com a língua úmida até a parte entre os seus seios… por seu lindo decote… e levemente comecei a subir seu vestido lhe olhando nos olhos…

Ela não falou nada, mas seus graciosos olhos diziam um sim bem explícito... poucos segundos depois o seu vestido estava jogado ao nosso lado e então percebi que ela estava começando a ficar tensa… voltei a beijá-la como sempre beijei: apaixonadamente.

Logo ela estava entregue...

Continuei beijando-a enquanto minhas mãos passeavam por suas costas, até encontrarem o feixe de seu sutiã... o desabotoei e deslizei meus dedos, de ambos os lados dos seus ombros, trazendo suas alças para baixo... retirando seu sutiã com calma… e aí, pude ter uma visão perfeita… mordi o lábio com força ao ver o resultado...

Uau, os seus seios são lindos… lindos… aquela cena me chacoalhou inteiro… eu fiquei alucinado em saber que aquele corpo seria meu, só meu… e já era meu

Mal conseguia tirar os olhos dele até que percebi que ela estava corada... e muito…

- Você é perfeita… perfeita… – Sussurrei-lhe mantendo os nossos olhares fixos.

Ela deixou escapar um sorriso envergonhado, me fazendo sorrir de volta… encantado… puxei-a para mim com ternura e colei nossos lábios… ela segurou-me pelo cabelo de forma decidida enquanto eu a beijava… peguei suas mãos e as trouxe até o meu short... levantei-me um pouco do seu corpo e então ela o retirou com o mesmo carinho que eu havia retirado seu vestido... assim que ela terminou de tirá-lo... juntei nossos corpos... pele com pele…

Meu corpo novamente se arrepiou…

E então resolvi descer minha boca até seus lindos seios… fui descendo... distribuindo beijos e mordidas... olhei para ela e percebi que ela mordia seu lábio inferior… cheguei ao seu seio direito e olhei em direção de seu rosto… ela tinha seus olhos fechados… eu podia ouvir as batidas fortes do seu coração de onde eu estava... ela parecia estar nervosa... sorri e beijei seu seio enquanto minha mão pressionava seu corpo em direção ao meu, colando-nos mais ainda…

Encaminhei minha mão direita, percorrendo todo seu corpo, até que ela chegasse ao seu seio... o apertei com cuidado e pude ouvir um gemido dela enquanto seu corpo se mexia embaixo do meu... aquele único gemido fez com que meu corpo se arrepiasse por inteiro... 

Levemente comecei a passar a ponta de minha língua em um de seus mamilos rosados… ela estava se segurando antes, mas nessa hora ela soltou um gemido de prazer, o que me fez ficar louco… enchi minha boca com seu seio em um chupão com vontade... chupava seu seio enquanto acariciava o outro com uma das mãos… ela contorcia-se de prazer e isso me deixava ainda mais duro dentro da cueca... de vez em quando eu a olhava e ela estava com os olhos fechados, apertados com força…

- Continua… – Ela soltou, entre os gemidos.

E conforme eu chupava, deitado entre suas pernas, mais ela me apertava entre elas... eu apertava sua coxa com vontade, deixando marcado os meus dedos nela... então, dei uma pausa em seus seios e comecei a beijar entre eles... meus beijos foram descendo por sua barriga indo até o umbigo… a cada novo beijo o corpo dela contorcia-se debaixo do meu... estava quente, muito quente… ela me agarrava com suas mãos em minhas costas... havia momentos até que ela soltava arranhões prazerosíssimo...

Preparava-me cautelosamente para tirar sua calcinha… podia sentir seu corpo tremendo, mas não sabia mais se era de tesão ou nervosismo... pensei em perguntar, mas, foi então, que ela me surpreendeu ao colocar o dedo em minha boca balançando a cabeça dizendo sim quando eu já ia abrindo os lábios...

Beijei o seu dedo e, a partir dele, comecei a descer beijando todo o seu braço e voltando para os seus seios… nessa hora, nossas mãos estavam entrelaçadas... segurando forte a cada novo gemido e a cada estopim de prazer de nós dois… e lá estava eu… prestes a chegar em sua calcinha, só que, dessa vez, eu não tentei tirá-la… passei por ela, lhe dando beijos por cima de sua lingerie e fui descendo até suas pernas… soltei minhas mãos das dela e passei a apertar suas coxas com força... levantei seus joelhos e, entre suas pernas, comecei a morder e dar pequenos chupões na parte de dentro de suas coxas... levantava uma perna e colocava em cima do meu ombro e a beijava toda… depois passava para a outra… era como estar provando a melhor gostosura desse mundo... a pele dela era macia, cheirosa e perfeita demais… ela gemia e isso me fazia querer mais... ao longe, eu ouvia seu coração descompassado... seus olhos estavam fechados… lábios separados… as bochechas coradas… o queixo erguido… tão linda… eu nunca me cansaria de admirá-la… ela entrelaçou seus dedos em meus cabelos da nuca, e puxou minha cabeça para cima, levando minha boca em direção de seus lábios... eu não pude deixar de sorrir e gemer contra a sua boca… ela me apertou contra seu corpo com força… me beijando com uma vontade louca… nossas respirações estavam ofegantes... meu coração batia descompassado junto ao dela... aquele beijo foi mais intenso... com mais desejo… e quando os nossos lábios se separaram... ela trilhou um caminho com sua língua em meu pescoço… suas unhas arranhando minha barriga... eu ia me perdendo em suspiros e gemidos enquanto apertava o lençol...

Ela subiu até minha orelha e começou a beijá-la… mordê-la… me causando arrepios constantes… arranhei seus braços quando ela voltou a beijar o meu pescoço, que fazia-me contorcer todo… apertei-a forte e pude ouvir um gemido alto sair dos meus lábios…  agarrei seus cabelos como que em um sinal para que ela não parasse… sua língua brincava em meu pescoço… me causando arrepios atrevidos… meu peito subia e descia de forma descompassada… mordi o lábio com força enquanto sorria de olhos fechados… tal carícia era o golpe certeiro em mim… certeiro... logo os seus lábios começaram a descer por meu queixo e mandíbula... soltei um novo gemido… sua boca chegou a minha boca de novo… em um beijo gostoso, lambuzado, fogoso… enfiei meus dedos entre seu cabelo úmido, abusando do aperto, completamente a mercê daquela garota que em instantes seria a minha mulher… nunca estive tão entregue a uma garota como a ela… nunca experimentei algo tão bom quanto aquilo…

Sua boca na minha… o seu beijo… parecia me virar do avesso… as suas mãos percorriam meu ventre… me arrepiando inteiro… ronronei entre o beijo… elas subiram ao meu rosto… ombros, em apertos deliciosos... que me faziam gemer sem pudor algum…

Ela soltou minha boca e curvou-se um pouco para baixo… cobrindo minha pele tatuada com seus beijos… lambendo cada cantinho do meu peitoral… costelas e barriga… joguei a cabeça para trás e gemi em um tom mais alto, levando uma das mãos até sua nuca fazendo pressão para que ela não parasse…

Meu corpo sacudia intensamente dos pés a cabeça… meus gemidos saíam por minha garganta tão chorosos como se eu sentisse dor, mas não sentia… eu sentia a sensação mais gostosa desse mundo…

Mordi o lábio inferior entre um sorriso… soltando gemidos roucos entre as lambidas...

Ela era tão boa no que fazia…

Senti sua boca subindo, me degustando, até encontrar-se com a minha…

Beijou-me os lábios com carinho… erguendo as mãos para afastar os fios do meu cabelo que estavam grudados em meu rosto… alguns até estavam grudados sobre os meus olhos…

Inclinei meu rosto um pouco e beijei seu pescoço ao descer por seu corpo… distribuindo beijos molhados por suas costelas… abaixo de seus seios… no meio de sua barriga, em cima de seu umbigo, que cá entre nós, era a coisa mais linda desse mundo…

 


 

Dianna

 

Não sabia descrever o que Harry estava conseguindo causar em meu corpo…

Por mais que eu estivesse com receio e muito nervosa, não conseguia me controlar... meu corpo pedia sua boca, suas mãos, seu calor, seu corpo de uma forma louca...!

Quando eu fechava os olhos não parecia que estávamos fazendo amor, e sim, literalmente, que estávamos nos unindo…

E era isso que, de fato, estávamos fazendo…

Nos unindo...

De vez em quando, quando ele não olhava para mim, eu tentava olhar para ele… e chegava próxima da loucura quando o via descabelado me beijando e me tocando daquele jeito...

Mal havia começado e eu já tinha a plena certeza que nunca esqueceria cada momento…

- Você não faz ideia do quanto eu sonhei com isso... – A voz dele soou baixa, sua respiração levemente agitada e seu coração batendo descontrolado contra o meu peito.

Sorri encantada e com delicadeza acariciei suas bochechas.

- Eu estou aqui agora… eu sou sua… – Um sorriso lindo nasceu em seu rosto.

- E eu sou seu… sempre fui… – Suspirei cravando minhas unhas em sua nuca, olhando-o nos olhos.

Foi então que ele começou a tirar a minha calcinha lentamente... meu coração parou de bater por uns segundos... senti o meu corpo todo mudando de um calor intenso para um frio gélido...

Era quase como ficar de frente para um penhasco… porém, eu tentei me manter calma, tentei não pensar em nada além de nós dois... não podia estragar aquele momento... em minha cabeça eu tentava pensar nos momentos bons que tivemos, no nosso amor e que estava fazendo a coisa certa.

Entregando-me ao homem que eu amo… ao homem da minha vida…

E quando dei por mim, a minha calcinha voou por cima da minha cabeça... então senti a coisa mais intensa da minha vida...

Harry colocando a boca em minha vagina.

Fechei os olhos e separei os lábios para gemer, ao sentir sua língua passear por dentro de mim…

Deslizei minha mão por dentro de seus cabelos os puxando com vontade… ele gemeu junto comigo...

O meu corpo vibrava em baixo daquele homem… do meu homem...

Sua língua ia de uma direção a outra e a cada passada eu gritava de tesão. Isso mesmo, gritava! Não conseguia me conter…

O que antes parecia ser difícil de segurar e saía apenas como gemidos presos, agora estava impossível de ser contido…

Sabe quando teu corpo parece estar flutuando...?

Era uma coisa tão intensa que todo o meu corpo tremia e minha voz também... os gemidos e gritos saíam trêmulos, enquanto eu tentava me segurar no solo da barraca como se uma hora ou outra eu fosse sair voando dali rapidamente... era intenso demais para segurar e muito menos para descrever…

Mil palavrões passaram pela minha cabeça, mas os segurei na boca...

Minhas pernas apertavam a cabeça dele entre elas ao ser chupada... não tinha como me desculpar por isso... não conseguia pensar em mais nada do que aquela língua quente passando por ali…

Ele sabia fazer... sua boca era como se fosse a combinação perfeita do código do meu cofre… do segredo que somente a sua língua conseguia ter…

Meu corpo suava... podia sentir meus cabelos colados em minhas costas, meus dedos apertando sua nuca... eu estava cada vez mais molhada… suspirando em deleite… suas mãos passeavam por minhas coxas erguidas… seus olhos estavam mais escuros do que nunca… quase negros… cada pelo arrepiado era tocado por seus dedos, mas, a sensação que eu tinha era que a sua alma tocava a minha...

Enfim ele parou em um ponto que me fez saltar. Apertei seus cabelos com toda a vontade que tinha, não dava para segurar... ele estava lambendo uma parte que me deixava ainda mais louca... eu não sabia que era possível ficar da maneira que eu estava, mas parecia que era… e ele só ia mais rápido e mais rápido, e conforme ia, meus gemidos e saltos também iam se intensificando…

Ele me olhava com um olhar malicioso que me fazia molhar ainda mais… como era possível…?

Seus olhos estavam queimando... em um verde quase musgo...

Foi então que ele parou, me dando uma trégua para poder respirar e veio beijando da minha barriga, passando por meus seios e voltando a beijar a minha boca...

Ele levantou os meus braços sobre a minha cabeça... segurando minhas mãos e juntando nossos dedos, entrelaçados... ele ainda estava entre minhas pernas, eu podia sentir o seu corpo quente, macio e lindo sobre o meu... o seu coração batia aceleradamente… o suor de seu rosto escorria até o meu... o nosso beijo nunca tinha sido tão intenso como aquele... era como se um quisesse devorar o outro, como se fôssemos morrer no próximo segundo… senti uma de suas mãos soltando-se da minha e em seguida a sua outra… abri os olhos sem parar o beijo, e o vi colocando a camisinha…

Meu corpo todo respondeu aquela cena. Suspirei inquieta. Nervosa.

Com calma ele se apoiou nos cotovelos, fitando o meu rosto, com seus olhos carinhosos.

- ...no começo vai ser desconfortável e doloroso, mas depois vai ser gostoso, eu prometo… – Disse ele, dando vários beijos em minhas bochechas e nos cantinhos da minha boca.

- Tudo bem… – Respondi ainda nervosa.

- E quando você quiser que eu pare é só me falar…. – Balancei a cabeça em afirmação.

- Ok… – Foi tudo o que me permiti dizer.

- Pronta…?

- Há muito tempo… – Ele sorriu de forma meiga e calmamente desceu a cabeça para me beijar.

Ele aprofundou o beijo e logo me esqueci de tudo…

Foi então que eu senti…

Seu pênis penetrando lentamente na minha vagina... eu senti aquilo macio, quente e grande, alargando-a...

No começo doeu muito, o gemido foi uma mistura de dor e prazer…

Ele parou o que fazia e beijou meu rosto, cheirou meus cabelos, minha bochecha… tentando de alguma forma amenizar o incômodo que eu estava sentindo...

- Tudo bem...? – Havia tanto carinho e preocupação em sua voz, que sorri com isso.

- Sim… – Ele permaneceu imóvel.

- Tem certeza...?

Abri os olhos e o olhei.

- Tenho. Pode continuar…

Ele apertou nossos dedos das mãos e antes que eu percebesse, ele voltou a penetrar-me calmamente...

- Oh! – Digo sem fôlego, ao sentir uma dor tão aguda.

Uma lágrima me escapou e rolou por minha bochecha… não saberia dizer se foi devido a dor ou pela sensação maravilhosa de ser preenchida pelo homem que eu amo…

Ele encostou nossas testas e limpou minha lágrima com beijos… carinhosos beijos por minha bochecha…

- Pode ir mais fundo… – Minha voz saiu falha.

- Não quero te machucar, meu amor…

- Está tudo bem, continue…

Ele foi começando a fazer movimentos leves e suaves… claro que ainda doía e incomodava… mas conforme ele me beijava, conforme ele me acariciava, não parecia doer tanto… aos poucos ia ficando bom...

Quando dei por mim, seu pênis todo estava dentro de mim. E nossa! O que era aquilo?! Não conseguia descrever como era... se tivesse uma simples frase que pudesse descrever, seria aquela velha e clichê... que nós dois tínhamos nos tornado um só...

Abaixei a cabeça para o ombro dele e o mordi com força… acho que ele sentiu o mesmo, pois gemeu junto comigo...

As minhas pernas tremiam e minha respiração desordenada me deixava quase sem fôlego a cada vez que ele entrava e saía de mim... por mais que ele tentasse segurar as minhas mãos levantadas, não consegui contê-las lá em cima... desci minhas mãos por suas costas e o arranhava... o segurava forte, não tinha controle em meu corpo... toda vez que ele estocava eu me contorcia em prazer... e seus gemidos, nossa, me deixavam louca... nunca pensei que ele fosse tão sexy e gostoso ao gemer assim...

Cada vez mais eu queria Harry dentro de mim... aquilo era mais do que apenas carne, era como se eu estivesse, a cada momento, me tornando mais ainda ele e ele mais ainda eu... eu podia sentir o seu amor em cada toque singelo…. desde o simples até os mais complexos; desde os beijos mais doces até as mais intensas mordidas… tudo ali significava amor e tesão... os dois tinham que andar juntos… era uma mistura de carne e alma em um só ato de amor e paixão..

Aos poucos ele foi ficando mais rápido e meu corpo a ficar cada vez mais louco... senti seu corpo se retorcer e Harry começou a gemer alto, quase tão alto quanto eu... e ali foi a vez dele de me apertar... suas mãos seguravam o meu bumbum com tanta força, elevando-me, que seu corpo estava quase alcançando o alto da barraca... ele ia rápido, muito rápido! Meus gemidos ficaram tão intensos que eu não conseguia mais controlar, um atropelava o outro... nossos olhos se conectaram e eu podia ver o amor e o desejo dentro daquele par de olhos verdes... nossas respirações intensas baforavam tesão um para o outro a cada vai-e-vem acelerado... seu pênis parecia encaixar-se perfeitamente em mim... a cada vez que ele saía e entrava de novo, parecia que trazia consigo mais e mais prazer, mais e mais loucura…

Algumas contrações se tornaram presentes em meu ventre…

- A-amor, me… me beija…! – Pedi em súplica.

- Por-por que…?

- Porque... eu não quero gritar…!

Ele soltou uma risadinha encantada e me beijou.

Minha respiração falhou… nossas mãos se apertaram ainda mais forte… ele choramingou, gemendo o meu nome alto...

Algo explodiu dentro de mim…

Em um momento que eu nem mesmo consigo descrever...

Senti como se algo muito quente fosse jorrado dentro de mim e de mim para fora… todo o meu corpo tremeu intensamente e perdi o movimento total de meus membros… aquilo foi a coisa mais insana que senti em toda a minha vida…

Seu corpo caiu sobre o meu, sem forças...

Não tinha forças nem para abrir os olhos, só conseguia respirar...

Sentir o corpo quente e suado dele ainda encaixado ao meu era mágico… ali eu soube: nossas almas agora eram, definitivamente, uma só…

Apenas uma...

Estava exausta, molhada de suor e de outras coisas a mais.... encostei minha cabeça em seu ombro e beijei seu pescoço ouvindo sua respiração ainda descontrolada. Sorri tentando normalizar meu coração, tarefa meio impossível...

- Eu te amo muito… – Ele falou, com um sorriso lindo no rosto, suas bochechas ainda estavam coradas.

Senti meu coração voltar a acelerar.

- Eu também te amo muito, muito.... – Afaguei seu rosto.

Ele novamente sorriu, com seus olhos ainda fechados. Céus, como ele podia ser tão perfeito? Tão Lindo? Que sorriso era aquele...?

Sua respiração continuava alterada, mas seu peito já subia e descia de forma mais calma...

Depositei um beijo em sua bochecha o fazendo me olhar. Seu sorriso aumentou.

- Queria ficar assim para sempre… – Ele disse em devaneio – Mas tenho que tirar a camisinha… – Assenti para ele, que saiu de dentro de mim, me deixando com uma sensação de vazio. Ele envolveu-me em seus braços me puxando para deitar em seu peitoral. – Você está bem…? – Seus dedos subiam e desciam por minha coluna.

- Estou mais que bem… – Sorri de olhos fechados, mal tinha forças para abri-los.

- Eu te machuquei muito…? – Perguntou receoso, beijando a minha cabeça, ao me abraçar com força.

- Não… claro que não… – Ele inclinou a cabeça para me olhar.

- Me fale a verdade… – Pediu baixinho, ainda preocupado com isso.

- Eu estou dizendo… – Acariciei seu rostinho. – No começo doeu um pouco, mas depois não…

- E como se sente agora...?

- Só um certo incômodo aqui… – Desci a mão por meu baixo ventre – Mas sinto-me completa… – Ele sorriu abertamente, de um jeito que fez meu coração acelerar.

- Eu já volto, meu amor… – Ele beijou minha testa e se apoiou nos cotovelos para se levantar. Me afastei lhe dando espaço, ele virou-se para caçar sua cueca pelo chão. Aproveitei para observar sua magnifica bunda, iluminada pela luz da Lua que vinha do lado de fora. Suspirei a admirando.

Ele encontrou sua cueca e levantou-se para vesti-la.

- Já volto – Disse e em seguida saiu da barraca.

Continuei deitada sobre o lençol, sorrindo de orelha a orelha. Uma felicidade enorme estava sufocando o meu peito, e também uma vontade absurda de pular e gritar…

Minutos depois ele voltou, segurando uma toalha aparentemente molhada.

- Abra as pernas, amor...

Franzi as sobrancelhas, mas obedeci.

Ele encostou a toalha de leve no meio das minhas pernas, a toalha estava morna. A sensação foi tão boa, tão relaxante, que fez com que eu me sentisse melhor subitamente.

Meu corpo foi relaxando quase que instantaneamente… aliviando todo aquele desconforto, e incômodo que eu antes estava sentindo...

Ele ficou alguns minutos assim, segurando ali a toalha aquecida, e logo depois começou a me limpar, suavemente. Quando ele terminou, observei manchas vermelhas na toalha branca. Meu sangue...

- Obrigada por cuidar de mim… – Eu fiquei mesmo emocionada com o seu cuidado, foi impossível não perceber isso em minha voz quase chorando.

- De nada, coração… – Ele afagou meu cabelo.

Olhei para o lençol em que estava deitada, e vi um enorme círculo de sangue.

- Minha nossa… – Disse surpresa.

Ele sorriu de canto e depois com cuidado me pegou no colo, me levando para fora da barraca.

- Vamos dormir na nossa cama, minha flor desabrochada… – Sussurrou-me e eu sorri agarrando seu rosto para beijá-lo. Entreabrimos nossos lábios e fomos nos beijando até o quarto.

Ele me deitou na cama e logo em seguida deitou-se ao meu lado. Deitei minha cabeça em seu peito, recebendo seus braços ao meu redor em um abraço aconchegado. Ficamos ali abraçados, em silêncio, observando a noite pela enorme janela da varanda.

Seus dedos subiam e desciam por minha cintura… os meus subiam e desciam por sua mandíbula...

- ...eu não tenho palavras para comentar o que fizemos hoje… – Ouvi sua voz, depois de um tempo.

- Seu bobo… – Eu disse rindo, mas me sentia completamente emocionada. Eu também não tinha palavras...

- Você me fez o homem mais feliz desse mundo… – Fechei meus olhos, me apertando mais a ele.

- E você me fez mulher… sua mulher… – Pude ouvir um choramingo seu, em um princípio de choro. Ele me abraçou com força enfiando seu rosto em meu pescoço.

Sorri de forma doce e me afastei limpando em seu rosto as lágrimas que ele deixou cair. Beijei sua bochecha e corri meu nariz por ela em seguida.

- Amor, eu… – Ele ia choramingar algo, mas não deixei.

Acariciei seus lábios nos meus, o beijando de forma delicada, em uma mistura de lágrimas e sorrisos.

Abri os olhos para fitá-lo e sorri o sorriso mais sincero que já dei na vida. Seus olhos estavam com um brilho lindo… seu sorriso torto era o meu preferido…

- Eu quero te ter outra vez em mim… – Sussurrei-lhe encostando nossas bocas. Eu queria fazer de novo...

Sua reação foi me abraçar pela cintura e me beijar da forma mais intensa que conseguiu...




 

Alex

 

Saltei do sofá quase como quem não lembra como fora parar ali.

Minha cabeça girou e meus olhos saltaram indo de um lado e outro da sala meio escura.

Murmurei de dor devido ao movimento tão brusco que fiz ao despertar.

Já era noite e apenas um abajur iluminava toda a sala. Minha cabeça não doía, eu não tinha ficado de ressaca, porém não lembrava direito o que tinha acontecido. No entanto, aos poucos, minha cabeça foi voltando ao normal e eu fui me lembrando.

Emily tinha chego do supermercado e nós nos abraçamos.

 

Porra! Por que eu lembrei logo disso?

 

Apressa a fita, Alex!

 

Hmm… ela fez um almoço delicioso, eu bebi algumas cervejas e então eu dormi enquanto ela arrumava a casa.

 

Como eu dormi tanto tempo...? Em outras situações eu ia adorar dormir tanto, só que estava com a sensação de ter desperdiçado algo… acho que depois que você quase morre algumas vezes você sempre fica com essa sensação…

Tentei me levantar, mas não consegui. Meu corpo ainda estava me desobedecendo e bastante dolorido. Pensei em chamar Emily, claro. Na verdade, esse foi meu primeiro pensamento. E também meu primeiro ato ao sair tentando avistá-la pela sala, mas sem sucesso. Mas não quis chamá-la, ela poderia estar ocupada ou, quem sabe, até dormindo também. Eu estava com sede, precisava beber água. Sem contar que estava suado. Naquela casa fazia muito frio, estávamos em cima de uma montanha, mas naquela noite, de alguma forma, estava fazendo calor.

Com a ajuda das muletas consegui ficar de pé e caminhar até a cozinha. Esforçava-me ao máximo para não fazer barulho. Isso para mim era muito estranho, nunca precisei ficar prestando atenção do que devo ou não fazer, mas por algum motivo estava tentando. Não sei como, mas consegui abrir a geladeira e pegar uma garrafa d'água sem derrubá-la ou fazer barulho. Emily que me perdoe, mas eu tive que beber na boca da garrafa mesmo.

Apoiando-me em uma só muleta, dei uma volta de cento e oitenta graus observando a cozinha. Quase que consegui voltar para algumas horas atrás, quando ela estava cozinhando e eu sentado, conversando, relembrando juntos o passado. O estranho era que esse passado, além de não me parecer nada bom agora, parecia que era em outra vida. Claro que não nos orgulhávamos de algumas coisas. Mas riamos dele e até comentamos o que faríamos de diferente se pudéssemos voltar. Ela eu duvido, mas eu, fiz muita coisa errada que talvez, se tivesse a chance, eu poderia até consertar…

Ruim ou boa, tínhamos uma história. Eu, ela e Elijah.

Bebi quase a garrafa toda de água e mesmo assim o calor não passava. A minha camiseta já estava ensopada de suor e não adiantava me abanar, pois parecia que o ar era que estava quente. Não me atrevi a procurar, sabia que pela casa jamais teria um ar-condicionado e também não avistei nenhum ventilador.

- Alex? – Emily me chamou detrás de mim, me fazendo quase saltar das muletas.

- Puta que pariu, Emily! – Levei a mão ao peito – Que susto!

- Me desculpe. – Ela disse sorrindo e eu já a perdoei ali. Ao ver seu sorriso – O que está fazendo? – Ela perguntou acendendo a outra luz da cozinha.

- Eu acordei com muito calor e sede, daí vim tomar um pouco de água – Antes de eu terminar de falar, ela já veio em minha direção.

- Nossa, Alex! Você está todo suado! – Colocou a mão na minha testa, me arrepiei – Pelo menos não está com febre

- Eu sei, né. – Rolei os olhos, me afastando.

- Você tem que tomar um banho.

- Bem que eu gostaria, mas como vou tomar banho desse jeito? – Ironizei o fato de eu estar todo quebrado.

- E-eu...te...ajudo… – Notei que dizer isso incomodou-a, que ela estava com muita vergonha. Mas sua bondade em querer me ajudar foi maior do que isso.

- Não acho uma boa ideia… – Cara… até eu estava me estranhando ao negar uma coisa dessas. Mas eu sabia que era o certo. Na verdade eu não sabia, algo dentro de mim que me dizia para não aceitar.

- Mas se você não tomar, seu calor não irá melhorar… já faz dias que não toma banho, isso pode piorar as suas feridas...

Ela tinha razão. Estava mesmo precisando de um banho. Já me peguei mais de uma vez incomodado em chegar perto dela fedendo a sangue. Sabia que jamais ela diria isso se, de fato, a incomodasse. Mas eu não gostava mesmo assim.

- E-eu sei o que você está pensando… eu ta-também estou desconfortável com a ideia. Mas temos que colocar isso de lado. Você pode ficar de bermuda – Era uma opção.

- Então ok, tudo bem – Tive que concordar.

Confesso que foi bastante complicado para mim ficar naquela situação. O mais estranho de tudo é que eu nunca costumava ficar assim na frente dela, muito menos na frente de qualquer outra mulher. Era como estar dentro de um corpo que não é seu. Ou terem colocado um cérebro de um estranho em sua cabeça. Porém, mesmo desgostando da ideia, eu estava fazendo o que ela me pedira.

Eu estava vestido com um calção por debaixo da calça, o que facilitou muito. Emily me ajudou a tirar a calça, quando eu sentei no sofá e a puxou pelas pontas. Quando a calça saiu, ela deu uns passos para trás, cambaleando, quase caindo. Nós começamos a rir. O que foi bom, deu para dar uma descontraída naquele clima tenso.

Fomos para o banheiro que ficava no quarto onde ela estava dormindo. Era um banheiro espaçoso, bem amplo. Entramos e ela foi preparar uma bacia fazendo-a de banheira.

- Você não espera que… – Apontei chocado para a bacia.

- Sim, esse é o melhor modo – Ela concordou como se fosse a coisa mais normal desse mundo.

- Não, Emily. Eu não vou caber ali dentro. – Ela suspirou.

- Claro que vai, Alex. Deixa de ser teimoso.

- Pelo amor de Deus! Eu vou sentar só para você ver que não cabe – E eu sentei e quebrei a cara. Coube.

- Eu disse.

- Isso lá é jeito de homem tomar banho...! – Resmunguei de bico.

- Pois é um jeito muito bonito, para mim, mocinho – Eu já ia perguntar se ela achava mesmo isso, mas ao olhar aqueles lindos olhos brilhando, fiquei com vergonha. Uma vergonha que já estava ficando íntima minha, apesar de totalmente estranha.

Emy estava, E.mi.l.y estava com uma espécie de esponja que passava delicadamente por minhas costas. Cada membro meu estava dolorido e roxo, mas ela sabia passar aquilo com carinho e uma leveza tão grande, que eu não sentia dor ou incômodo algum; pelo contrário, parecia que anestesiava. Eu me arrepiava e tremia tanto por fora quanto por dentro…

Seu toque em mim me passava tanto afeto, que até eu, um bruto totalmente desapegado dessas coisas, senti…

Eu pensei que notar ou sentir essas coisas levava-se uma vida inteira conhecendo a outra pessoa. E por mais que pareça muito, eu só a conhecia há nove anos… Na verdade mesmo, eu pensei que essas coisas nem existissem. Mas agora vejo que sim… ou o que existe mesmo é um desejo insano pela outra pessoa. Parecia que Emily ia contra tudo que eu pensava saber… Perae, que conversinha é essa…? Já deu.

Calmamente eu sentia suas mãos deslizando por minhas costas… nuca… pescoço... com certeza havia nuvens debaixo delas…

- Está doendo? – Ela perguntou apreensiva.

- Não… – Respondi abrindo os olhos, quase dormindo já, de tão bom.

E quando olhei para ela, ela estava com os olhos cheios de lágrimas. Presumi que havia caído sabão em seus olhos, não sabia ao certo.

- O que aconteceu, Emily? – Perguntei inquieto.

- Comigo? Nada – Ela respondeu tentando disfarçar.

- Mas você está quase chorando – Falei o óbvio.

- Não, deve ser impressão sua.

- Emily… – A pressionei.

- Não, não é nada – Ela insistiu na resposta. – Vire-se que eu vou limpar na frente agora... – Assim como ela pediu, eu fiz.

 

 

 

Emily

 

Tentava não fazer nenhum movimento brusco para não machucá-lo. Mas não conseguia sustentar vê-lo naquele estado sem me emocionar. A pele dele estava cheia de hematomas e muitos machucados, por isso estava quase chorando.

Mesmo o tocando levemente, podia sentir que o estava machucando. Queria poder cuidar dele mais do que apenas passar uma esponja molhada com sabonete em seu corpo. Queria poder beijá-lo e que meus beijos o curasse. Mas não é bem assim que as coisas funcionam...

Apesar de minha vergonha, pensei que fosse mais difícil ficar com ele dentro do banheiro para lhe dar banho. Em minha mente passou-se mil besteiras. Mas, na realidade, só conseguia pensar em como ele estava machucado e como tratá-lo bem. Eu também sentia que ele estava incomodado, ele só olhava para baixo, mas nada que deixasse um clima de tensão entre nós. Até que ele cortou o silêncio com uma afirmação que me fez perder o ar:

- Não aconteceu nada ontem.

- Do-do que está falando? – Me fiz de boba.

- Ontem… não aconteceu nada – Ele repetiu.

Eu sabia que ele estava falando do meu momento bêbada, mas eu não queria tocar no assunto. Só em falar por cima eu já estava a ficar toda vermelha e minhas pernas bambas.

- Ai! – Ele gemeu de dor, porque eu, nervosa, acabei o machucando sem querer.

- Me desculpe! – Acabei o tocando no peito, delicadamente. Ele mirou minha mão em seu peitoral que a tirei imediatamente.

- Emily, nós não transamos. – Senti um bolo se formar em minha garganta – Você só ficou doidona bêbada e quis tirar a roupa – Ele começou a sorrir lembrando. E o pior foi que, conforme ele falava, eu ia recebendo as imagens em minha cabeça de como tinha acontecido – Mas eu só coloquei você na cama e te cobri. Só. – Fiquei me perguntando como ele tinha conseguido fazer isso dolorido daquele jeito.

- Nossa, que vexame, meu Deus! – Levei minhas mãos ao rosto molhadas de sabão. Fiquei tão envergonhada quanto se tivéssemos transado mesmo.

- Foi bonitinho, até. Me surpreendeu. – Ele me olhou e eu vi um sorriso nos seus olhos.

- Você achou mesmo? – Não sei nem porquê resolvi perguntar isso.

- Sim… – Seu rosto foi se aproximando do meu. Estava lento como uma folha seca descendo do topo de uma árvore. Podia notar cada detalhe de seus lábios semiabertos, de seus olhos olhando para a minha boca, de sua respiração parada e até as gotas d'água que deslizava por seu corpo. Tudo era visível para mim. Mas, na hora de beijá-lo, saltamos para trás.

- Me desculpe! – Ele disse. Eu não sabia se ficava impressionada pela quantidade de desculpas que ele vinha pedindo ultimamente, ou se pelo fato de que quase nos beijamos. Tudo estava me atropelando por dentro.

- Não, eu que peço desculpas! – Eu disse me levantando e indo pegar a toalha dele – Não devia ter induzido você a me deixar te dar banho – Levei a toalha até ele.

- Emily, não foi por isso – Ele disse – Você não… – Ele parou – Deixa pra lá.

- O quê? – Insisti.

- Nada. Você poderia sair? – Ele pediu educadamente, coisa que não era nada comum para ele. Claro que eu não ia negar isso.

- Tudo bem. – Foi então que me retirei do banheiro o deixando sozinho para se enxugar.

Fui até a cozinha colocar um pouco de água para mim as pressas. Minha mão trêmula quase não me permitiu segurar a garrafa com segurança. A todo momento eu pensava no que estava acontecendo, no que aconteceu e no que poderia acontecer ali. Tudo de ruim estava me acontecendo, como o meu irmão preso, eu estava sofrendo atentados, e ainda estava longe de casa, trancada no meio do nada. Mas nada disso me preocupava… eu só conseguia pensar em como as coisas com Alex estavam acontecendo. E quantas coisas boas poderiam acontecer…

Os meus pensamentos me abduziram para uma realidade de inquietação que ia além de nós dois naquela casa.

Claro que eu estava amando o jeito dele mudando comigo, mas o que significava na verdade? Ele de fato estava mudando ou só estava carente…? Pode ser que só esteja querendo me usar, afinal é isso que os homens fazem, ainda mais Alex que nunca serviu pra coisa boa.

Eu só não podia me deixar levar. Eu tinha que me preservar. Alex nunca foi de ter sentimentos, ainda mais por mim. E agora isso…

Deus, o que está acontecendo?

Além do mais estava me sentindo um monstro, pois meu irmão estava na cadeia a quilômetros dali e eu aqui me preocupando com amor. Isso não era justo, precisava me colocar no eixo. Foi então que eu escutei a porta abrindo-se e fechando. Todos os meus pensamentos sumiram como bolinhas de isopor ao vento.

- Emily, você poderia me ajudar com a camisa? – Ele apareceu com uma calça e uma camisa na boca. Não sei nem como eu ainda consegui entender ele balbuciando.

- Cla-claro. – Disse ao ir em sua direção.

Peguei a camiseta azul e o ajudei a colocá-la, lentamente. A quase todo movimento ele trincava os dentes de dor. Mas, infelizmente, tinha que ser assim.

- Você está bem? – Ele me perguntou assim que terminei de ajudá-lo com a camisa.

-Sim, estou. – Desviei meu olhar dele.

- Não, não está.

- Como você sabe?

- Você está arqueando a sobrancelha esquerda. Faz isso quando está inquieta ou nervosa – Ele disse e então saiu.

Aquilo me deixou completamente sem palavras. Não sabia se ficava feliz ou triste. Como assim Alex presta atenção em mim ao saber como fico nervosa ou inquieta? Me peguei sorrindo boba por uns segundos e todos aqueles pensamentos foram para longe. No entanto, logo voltei aquele estado tenso. Não era certo me deixar levar por isso. Supostamente foi apenas uma lembrança que ele tem, afinal nos conhecemos desde quase pequenos. É, deve ser isso.

Porém, algo dentro de mim estava aliviada. Nós não transamos. Só que estava evitando pensar muito nisso, pois logo minha cabeça me pregava novas peças pensando em Alex novamente, já que ele não fez nada, me respeitou e cuidou de mim. Isso era bastante estranho para se imaginar. Eu era acostumada a pensar nisso, mas em meus maiores delírios e fantasias com ele, onde o amor era o combustível que me fazia viajar; mas não assim, não na realidade. Apesar de ser uma coisa boa, aquilo estava me sufocando e me inquietando.

Eu só iria ficar tranquila quando tirasse essa dúvida a limpo.

Quase fui até ele, mas resolvi parar ali mesmo. Será que uma conversa cairia bem? Não, o que eu estava falando. Alex nunca foi bom de conversar, ainda mais sobre sentimentos. Melhor era deixar para lá, e eu ia deixar.

Respirei fundo, fechei os olhos, focalizei e fui rapidamente na direção da sala. Assim que cheguei lá, ele olhou para mim com um olhar surpreso. Ele estava deitado, já tinha ligado a televisão em um de seus jogos, mas se levantou rapidamente para me observar. Porém, quando ele me olhou, eu apenas virei-me em direção ao quarto e fui diretamente para lá, sem dizer uma só palavra a ele.




 

Alex

 

Emily passou por mim de forma muito estranha. Logo me levantei e a acompanhei com os olhos até o quarto, onde fechou a porta com muita violência. Não fiquei entendendo nada, já que ela veio desde a cozinha me olhando, ficou parada alguns segundos ainda me olhando e depois saiu fora. Pensei em ir até ela, mas algo me impediu. Talvez não fosse uma boa ideia. Estranho era eu sendo cauteloso em relação a isso.

Uma parte de mim estava bastante turbulenta. Para ser bem sincero, era mais do que uma parte, era quase eu todo. Minha cabeça fazia perguntas e tinha pensamentos que eu não costumava ter. Mais do que isso, eram pensamentos que eu nunca pensei que teria. Coisas como saudade, sensibilidade e imaginar coisas com Emily… logo ela que é quase uma irmã para mim e que sempre estivemos juntos. Por que isso só agora? São nove anos de convivência, nove anos! Não conseguia entender, por mais que me esforçasse.

Aquilo não estava sendo fácil. Mas já estava atribuindo todas essas mudanças ao fato de ter quase morrido e até de terem batido fortemente na minha cabeça. Essa era a única explicação. E para agravar ainda mais, tivemos que ficar nessa casa sozinhos. Essas coisas mexem com a gente. Isso era o que eu estava querendo acreditar. Normalmente eu acreditava convictamente nas coisas que pensava ser, porém não estava tão fácil dessa vez. Enquanto minha cabeça dizia que era isso, meu coração insistia que não era.

Com raiva e confuso eu acabei por tacar uma das muletas em um vaso que caiu sobre o tapete. Mesmo não fazendo muito barulho, ele quebrou-se facilmente. Eu ainda tentei segurá-lo para que não caísse, mas não consegui. Consegui foi machucar o meu braço e tórax tentando me mover rapidamente.

Quando fui me abaixar para pegar os cacos do vaso antes que a Emily visse aquilo, algo me chamou a atenção. Havia uma planta de plástico no vaso, até aí tudo bem. Mas havia alguns pedaços de gesso e um saquinho com algo dentro. A princípio eu já imaginava o que era, mas fui rapidamente pagar para constatar. Quando toquei, mesmo sem ver, sabia do que se tratava. Rapidamente olhei para trás e a porta do quarto de Emily ainda estava fechada, para o meu alívio. Coloquei aquele saquinho rapidamente no bolso de minha calça, o escondendo. Então comecei a pegar o resto dos cacos do vaso para levar para dentro, antes que ela visse. Não queria que ela visse o que eu achei, mas se ela visse o vaso, ia brigar do mesmo jeito.

Coloquei os pedaços dentro de um cesto de lixo que tinha na cozinha. Meu corpo estava doendo, mas eu precisava fazer isso. Olhei novamente da cozinha para ver se a porta do quarto dela ainda estava fechada, e a mesma estava. Então, fui até a parte de fora da cozinha e desembrulhei o saquinho. De fato, era o que eu estava pensando… eram cristais de metanfetamina. Confesso que meu coração palpitou e minhas mãos começaram a tremer com aquilo. Há quanto tempo eu não provava um pouco… era tanta vontade que sentia o suor descendo e, dessa vez, não era de calor. Mas claro que eu não poderia fazer as coisas assim, nas coxas. Precisava fazer as coisas direitinho, já que Emily estava ali e ela não ia gostar nem um pouco se me visse usando. Ela sempre pegou no meu pé por isso e agora iria pegar ainda mais, porque estamos sob a mesma casa. E, para falar a verdade, nem eu ia gostar que ela me visse usando...

Guardei aquilo rapidamente dentro da calça novamente. Não queria arriscar que ela saísse do quarto e me pegasse usando. Voltei para a sala com pressa, estava agitado. Não podia negar que estava bastante feliz em ter achado aquilo ali. Parece que Joey pensou em tudo… só que então, algo me atravessou me deixando tão gelado quanto neve: dentro da casa poderia ter mais escondido igual a essa, o que era bom. Porém, também tinha seu lado ruim. E se Emily achasse? Isso jamais poderia acontecer. Precisava tomar uma providência quanto a isso. Mesmo quebrado, eu ia aproveitar que ela estava trancada dentro do quarto, e ia buscar pela casa.

Porém, a porta se abriu, me assustando.



 

Emily

 

-  O que está acontecendo? – Assim que abri a porta, Alex saltou em cima do sofá, rapidamente. Ele ficou me olhando como quem vê um fantasma. Logo pensei que tinha acontecido alguma coisa, como que tivessem descoberto a gente ali.

- Não, nada. Não aconteceu nada – Ele não conseguia nem disfarçar que estava nervoso.

- Alex… – Induzi.

- Não é nada, Emily!! – Ele quase gritou e deitou-se no sofá, de costas para mim e de frente para aquele jogo idiota.

- Tem certeza? – Resolvi insistir, mais calma. Vai que assim ele falava.

Mas só o que recebi foi um silêncio.

Não sei porquê, mas aquilo me irritou profundamente. A vontade que me deu foi de pegar uma jarra com água e rebolar em cima da cabeça dele pra vê se ele tomava jeito.

Fiquei aquele tempo todo no quarto trancada no quarto, pensando nas coisas que poderia dizer a ele. Pensando na gente e no que realmente importa, de forma em vão, porque não cheguei a lugar algum. Até chorar eu chorei. Mas aí, quando chego aqui fora, pensando que ia encontrar aquele Alex diferente, ele volta com essas ignorâncias para cima de mim. Essa montanha russa chamada Alex não ia terminar bem. Por mais que eu quisesse, talvez fosse melhor não continuar com esperanças. Ou, pelo menos, tentar ao máximo afastar esses pensamentos.

Então, já que ele estava assim, resolvi ir logo para a cozinha sem falar nada com ele. Seria uma boa deixá-lo sem comida, só para ele aprender. Mas não, sabia que não era assim que as coisas funcionavam… quis chorar, pois estava com pensamentos ruins e me tornando algo que eu não era. Essa vingativa e amargurosa não sou eu. Foco, Emily, foco.

Eu queria preparar algo gostoso para comer, mas por causa de ir no supermercado de bicicleta não deu para trazer muitos ingredientes. Por fim, findei fazendo apenas uns sanduíches para nós com um suco de laranja. Sabia que Alex amava o suco de laranja que eu fazia, e mesmo com raiva dele, não conseguia evitar de fazer seus gostos preferidos, eu o amava e não podia negar isso de forma alguma.

- Alex, seu jantar – Falei quando cheguei na sala e levei uma bandeja com sanduíches e seu suco.

- Não quero comer. – Ele disse com uma voz meio emburrada.

- Mas tem que comer, Alex – Insisti com ele.

- Já disse que não quero comer, Emily – Ele estava me respondendo sem ao menos virar-se para mim.

- Alex, você está fraco e precisa… – Antes que eu terminasse de falar algo, ele se alterou.

- Eu já disse que não quero comer porra nenhuma!! – Seus olhos tinham raiva, coisa que eu não estava vendo esses dias com ele.

Não sei como consegui colocar a travessa com os sanduíches e o suco na mesa ao lado. Minhas mãos tremiam e meus olhos encheram-se de lágrimas instantaneamente. Queria sumir dali, desaparecer na frente dele. Eu tinha feito o lanche com tanto carinho, mesmo sem ter obrigação nenhuma com ele, mas ele não reconhecia isso. Pelo contrário, fazia era me maltratar.

Assim que vi que a travessa ficou em cima da mesa, corri dali para o meu quarto com as mãos no rosto. Não consegui segurar as lágrimas. Claro que eu não queria que ele tivesse notado o meu estado, mas era impossível. Pensei até em vez de ir para o meu quarto, ir em direção a porta e sumir naquela floresta a noite. Qualquer coisa estava parecendo melhor do que ficar naquela casa com ele.

Infelizmente estava já aos soluços antes de fechar a porta com força. Ele não disse uma palavra, mas, com certeza, notou que eu tinha ficado mal e comecei a chorar. Ele sequer fez nada para me confortar ou um simples pedido de desculpas.

Joguei-me na cama com vontade. Puxei os dois travesseiros de uma vez para abafar o meu choro. Já era bem-acostumada a chorar baixinho. Meu irmão sempre dizia que devíamos chorar escondidos, para os nossos inimigos não nos ver chorar e pensar que somos fracos. Eu cresci chorando baixinho, mas quando a razão do choro era Alex, isso se tornava quase impossível de se conseguir.

Naquela noite eu chorei bastante e a fome que eu estava sentindo sumiu por completo. Nem pensei nos sanduíches e suco que tinha preparado para mim, só me vinha a voz de Alex alterada ao falar daquele jeito comigo. E cada vez que se repetia em minha cabeça, uma nova facada era dada em meu coração. Em poucos minutos os meus travesseiros estavam ensopados de tanto chorar. Enquanto eu chorava, só pedia para que ele não estivesse escutando. Na verdade mesmo eu queria escutar era sua mão ao bater à porta dizendo que queria falar comigo e me pedir desculpas. Claro que ele nunca faria isso. Esse não era o Alex de verdade, esse era o Alex que eu sempre costumo imaginar. O Alex de verdade é esse tosco que sempre me faz chorar. Não sei por que eu realmente achei que o Alex de minha imaginação estava se tornando real.


 

 

                                                                             Horas depois




 

Dianna

 

Acordei com o barulho de chuva e sozinha na cama, porém, com um bilhete sobre o travesseiro ao lado e uma rosa branca. Peguei-o ansiosa e comecei a ler.

 

Amor, estou aqui escrevendo essa carta enquanto te olho dormir. Eu já tinha visto tantas coisas bonitas nessa vida, mas nenhuma se compara contigo.

Estou aqui não para dizer o quão você é maravilhosa e bela, mas, para falar sobre mim. Esqueça a minha voz, não me imagine te escrevendo isso, esqueça até o meu rosto, aqui quem lhe fala é o meu coração.

Nesta noite, com você, eu me senti mais homem do que se tivesse percorrido uma vida toda com todas as mulheres do mundo. Fui a limites e toquei a perfeição em minutos.

Minha perfeita, eu te amo muito. Eu nunca tive dúvidas disso, mas, depois do que tivemos ontem a noite, eu tenho toda a certeza do mundo. Eu quero que saiba que te amo acima de tudo. Que eu sempre estarei contigo. Nem que quisesse eu conseguiria me afastar de você. Agora, neste momento, que te escrevo os meus sentimentos, pingos d'água caem sobre o papel e não pense que são da chuva lá fora. O céu de onde essas gotas caem não são de um céu azul, mas de um verde...

Amor da minha vida, como eu te disse ontem você me fez o homem mais feliz desse mundo e eu espero ter te feito a mulher também…

O que nós fizemos ontem… foi a melhor forma de amor que eu encontrei.

Com amor e carinho,

 

O amor da sua vida.




 

Como me sustentar depois disso…?

Meu coração estava disparado como em todas as vezes em que ele ficava perto o bastante. Eu sorri com lágrimas nos olhos, com a mão sobre a boca como se isso pudesse segurar o que estava por vir. Eu não queria chorar, não, eu não queria que ele me visse com a cara inchada de choro.

Dobrei o papel e o guardei na gaveta. Levantei-me o mais rápido e fui até o banheiro para escovar os dentes e tomar um banho, antes de buscá-lo pela casa.

Saí do banheiro e caminhei até a minha cômoda para pentear o cabelo. Fiquei desembaraçando os fios, enquanto observava pelo vidro toda aquela chuva cair embaçando a janela.

 

Toc toc toc  

 

Virei-me para a porta.

- Bom dia, amor – Ele disse ao sorrir de canto. Seu cabelo estava maravilhosamente bagunçado, seu corpo coberto por um hobby de seda preto, aberto, e os seus pés descalços.

Corri até ele ansiosa, e não tardei a encaixar nossas bocas.

Sua língua saltou para fora, aguando a minha boca… ele enlaçou minha cintura ao aprofundarmos o beijo… ergui minhas mãos aos seus cabelos... adorando sentir aqueles fios macios deslizando por entre meus dedos…

- Isso sim é o jeito certo de acordar... – Ele disse rouco.

Eu não sabia se ele estava tentando me seduzir com aquela rouquidão toda, porém, ele conseguiu. Abri um sorriso que poderia rasgar meu rosto e o empurrei sobre a cama, fazendo-o sorrir. O sorriso mais safado que eu já vi surgir em seu rosto.

Me deitei por cima dele beijando-o com desespero, com vontade, e também com amor… ele segurou em meu cabelo, me puxando para mais perto, tão desesperado quanto eu…

Eu estava me sentindo faminta… mesmo depois de termos virado a noite fazendo amor…

Suguei seus lábios… arrancando gemidos de prazer dele… que se esfregava em mim… acariciando as minhas coxas… em um movimento rápido ele puxou minha blusa para cima, a retirando… sentindo que ele já estava sem fôlego, encerrei o beijo com uma chupadinha em seu lábio inferior antes de descer meu rosto e cheirar sua bochecha lisinha… beijei-a… depois seu queixo…  e seu maxilar... ele suspirava de olhos fechados… prendendo o lábio inferior entre os dentes…

Suas mãos tocaram as mechas do meu cabelo, guiando minha cabeça até o seu pescoço… onde fui distribuindo beijos e mordidas por sua pele macia e cheirosa… ele gemeu fechando os olhos, abrindo um sorriso tão dengoso que não pude impedir o meu… continuei a estimular seu pescoço… ele gemia jogando a cabeça para o lado me dando ainda mais espaço…

O seu hobby já aberto… o seu peitoral desnudo… as minhas unhas arranhavam sua pele... arrepiando seus pelos por onde passavam… ele apertou os bicos dos meus seios e massageou-os em movimentos rápidos com os seus polegares… eu gemia em seu pescoço… senti-o dando impulso pra cima, invertendo as nossas posições… me beijando sem me dar chance de respirar… 

Os nossos corpos naquele roçar gostoso… minhas pernas envolveram sua cintura…

Arfei quando ele desceu a minha calcinha até os joelhos e passou o dedo por todo o meu clítoris encharcado…

- Abre as pernas pra mim – Pediu sufocado, ao soltar da minha boca.

Desci minhas pernas de sua cintura… aproveitando para retirar totalmente a minha calcinha… ele ajoelhou-se entre minhas pernas e beijou a parte interna das minhas coxas… mordeu minha virilha…

Não precisei pedir por mais… ele aproximou a boca da minha vagina… não aguentei e fechei os olhos me curvando para cima… oferecendo-me mais, para aquela boca tão quente e macia…

Tremi intensamente quando senti sua boca em mim e dois dedos me invadirem… me fazendo soltar um gemido rouco quando o senti começar a massagear com a língua o meu clítoris… abri ainda mais as pernas e agarrei uma de suas mãos… ele desceu sua mão livre pelo meu corpo… arranhando a minha barriga… parando em cima e apertando o meu seio esquerdo…

Eu não queira que ele parasse com aquilo… eu queria que ele continuasse me acariciando daquele jeito com sua língua…

Empurrei o meu quadril ainda mais em direção a sua boca… ele gemeu apertando minha coxa…

Meus olhos estavam fixos em seu rosto, observando suas expressões… as mais sexys desse mundo…

- Amor…! – Gemi diante de uma tremedeira gostosa que atingiu o meu corpo.

Ele entendeu e subiu para me beijar na boca, deitando sobre o meu corpo...

Enquanto o beijava, ouvia ele mexendo na gaveta certamente procurando alguma camisinha…

Distribuí beijos carinhosos e chupei seu pescoço enquanto o via colocar a camisinha em seu pênis tão rosado e duro…

Senti-o me introduzindo e soltei um gemido rouco de prazer… ele gemeu jogando a cabeça para trás me estocando ainda mais fundo…

- Va-i, rebola, amor... – Sua voz saiu falhada.

Atendi de imediato fazendo-o aumentar o ritmo e os nossos gemidos…

- Mais rápido, vai – Implorou-me gemendo.

Os músculos da minha barriga começaram a se contrair… seus gemidos arranhados me deixavam louca… eu me perdia em suas expressões de prazer… o suor escorria por seu pescoço, caindo em meu rosto… 

- Amor, e-eu – Ele tentou avisar, mas o interrompi com meus lábios.

Se não o beijasse, eu iria gritar.

Agarrei em sua cintura e aumentei os movimentos de vai e vem… senti meu corpo sacudir e não sozinho... ele soltou um pequeno grito e gemeu todo gostoso enquanto gozava…

Ele soltou todo o seu corpo sobre o meu… seu rosto caiu na curva do meu pescoço, as nossas respirações desordenadas…

Ergui meus braços para abraçá-lo e beijei sua bochecha aconchegando-o mais em mim.

- Porra, amor, que gostosa…

- Não fala assim… – Suspirei de desejo – Quando você fala desse jeit…

- Eu sei muito bem como te deixo… – Ele respondeu em um tom safado, sua risada saiu completamente rouca contra o meu pescoço.

Soltei um risinho exausto.

- Eu te amo… – Sussurrou dengoso.

Sorri entorpecida, acariciando suas costas.

- Eu também te amo… muito…

Beijei sua cabeça, e ficamos em silêncio por algum tempo.

- No que está pensando...? – Indaguei baixinho.

- Em como você estava linda fazendo amor comigo... – Disse calmo e eu apenas ri de uma maneira tímida – Mas estou falando sério, você é linda demais, amor. E gostosa, malditamente gostosa... – Lhe dei um selinho antes dele continuar – E só minha…

- Tão possessivo esse meu homem – Prendi minhas mãos em seu cabelo e o olhei, segurando seu olhar no meu – Mas que só está dizendo a verdade...

Ele sorriu de canto e ergueu sua mão direita, afagando minha bochecha em uma carícia.

- Eu também sou seu – Selei um beijo em seu lábio – Eu sou total e completamente seu…

Suspirei inebriada e puxei seu rosto para um beijo. Ficamos naquele beijo sem pressa… apenas provando… nos apreciando…

E quando separamos nossas bocas, olhei em seus olhos aquela coloração cinza que havia. Suas pupilas estavam enormes, totalmente dilatadas.

- Quer saber de uma coisa…? – Disse a ele e sorri com uma expressão insinuativa. – Ainda aguento mais uma rodada.

 


Notas Finais


Eu sinto que esses dois coelhos não irão parar... (Darry*-*)
O que acharam de Elex?
Me digam nos comentários e até o próximo capítulo ❤️


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