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História I Can't Even - Capítulo 3


Escrita por: manucaximenes

Capítulo 3 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction I Can't Even - Capítulo 3

 

Capítulo 3

Bem vindo a Pademonuim!

 

Um coquetel que tinha como finalidade uma apresentação simples, havia se tornado o evento do século.

Uma festa a fantasia.

Magnus estava em frente à boate e tudo o que ele mais queria era estar no seu quarto de hotel, mas ele estava ali, vestindo um terno impecável, prestes a entrar numa festa. Assim que ele passa pela porta da boate, Clarissa aproxima-se de Magnus e lhe passa uma mascará negra.

O homem a coloca no rosto, analisando toda a festa, soltando um suspiro.

-O que acha? –Pergunta, mordendo o lábio.

Clarissa estava, claramente, ansiosa e fazendo com que Magnus soltasse um suspiro e analisasse com atenção.

-Aceitável. –Responde, entrando na festa.

Magnus sempre se sentiu desconfortável em qualquer tipo de evento, mas ele sempre fingia que se sentia confortável com a situação. Ele aproximou do bar. O asiático precisava de um lugar estratégico para observar o ambiente, até que algo o chama a atenção, Lydia conversando com um homem.

Ele nunca tinha se interessado por homem algum, mas aquele homem era lindo, principalmente, quando os seus olhos se encontraram com os dele, eram tão azuis que o fez desviar o olhar e pedir uma dose de whisky.

-Senhor Bane. –Cumprimenta Lydia, aproximando-se dele e colocando as mãos para trás.

-Senhorita Branwell. –Cumprimenta, pegando a sua dose de whisky.

-Os acionistas já chegaram. –Avisa e Magnus concorda com a cabeça, observando toda a movimentação.

-Eu sei e eles parecem estar se divertindo bastante. –Comenta, tomando um gole da sua bebida, enquanto a loira assente. –E, então? –Pergunta, olhando-a nos olhos.

Lydia engole em seco, arregalando os olhos e soltando um suspiro. Magnus podia apostar que ela estava prestes a ter uma sincope.

-A compra da empresa está em andamento e os números são animadores. Eles estão com um rombo, houve um desfalque considerável. –Revela, suspirando.

-Está me dizendo que as pessoas que fizeram os levantamentos são incompetentes, senhorita Branwell? –Pergunta, sério.

-Não, longe disso. –Responde, desesperada. –Estou dizendo que a empresa dele está com problemas. –Revela, engolindo em seco.

-Quem foi? –Pergunta, sério.

Era curioso saber que Woolsey Scott tinha sido passado para trás, já que em todas as suas pesquisas, ele não via nem uma vírgula de irregularidades.

-Um contador. –Responde, mordendo o lábio.

-Quero uma nova varredura, quero uma auditoria. –Manda, deixando o seu copo em cima do balcão.

-Ok, vou providenciar isso. –Afirma, rapidamente.

-Senhorita Branwell. –Chama, fazendo-a encara-lo. –Agora! –Avisa e ela concorda com a cabeça e sai em direção à porta.

Magnus ainda observou Lydia conversar com Clarissa e a mesma o encarar logo em seguida e engolir em seco. Ambas sabiam que mais uma vez no dia, as cabeças delas estavam para rolar.

-Então, você é o famoso Magnus Bane. –Cumprimenta uma voz de homem, chamando a atenção de Magnus.

Magnus se vira em direção ao homem e era o mesmo que estava conversando com Lydia, os seus olhos azuis estavam o analisando com atenção, deixando Magnus desconcertado.

E deixar Magnus Bane desconcertado é algo raro.

 

***

 

Alexander nunca tinha visto um homem tão atraente quanto o homem que estava a sua frente e para completar ele é interessante e mandão, Alec amava homens mandões.

-Sou. –Responde, virando-se em direção a Alec.

-Ouvi sobre você o dia todo. –Revela, encostando-se ao balcão e o analisando dos pés a cabeça, observando-o desviar o olhar. –As suas subordinadas ou tem medo de você ou te admiram. –Comenta, mordendo o lábio.

-E quem você seria? –Pergunta, encarando-o.

-Alec, Alexander Lightwood. –Apresenta-se, esticando a sua mão em direção a Magnus, que a aperta. –Não deveria deixar o seu copo assim, existem muitas pessoas que amariam colocar um boa noite Cinderela na sua bebida. Lily, troca a bebida dele. –Manda, virando-se em direção ao bar.

Lily Chen, uma oriental de cabelos com mechas azuis, que sempre está com um batom lilás, que estava trabalhando ao lado e Mia Robert, uma negra de cabelos, altamente, cacheados.

-Obrigado. Você é o dono da boate? –Pergunta, recebendo a sua dose de whisky e soltando um suspiro.

Alec percebeu que as pessoas não eram gentis com frequência com Magnus, ele estava, visivelmente, admirado.

-Exatamente. –Responde, concordando com a cabeça. –Sei que a acha de quinta categoria. –Revela, revirando os olhos. –Eu ouvi isso o dia todo. –Comenta, fazendo-o colocar uma careta no rosto.

-Nunca disse que a sua boate é de quinta, sinceramente, eu nunca tinha vindo nela. Para ser mais sincero ainda, eu nunca pisei em uma boate. –Revela, negando com a cabeça. –Só não acredito que este tipo de reunião deva ser realizada num ambiente como esse. –Comenta, encarando o ambiente. –Se eu posso chamar isso de reunião. –Diz, desgostoso.

-Pense que eles estão se divertindo. –Comenta, encarando os trapezistas fazendo as suas apresentações.

-Muito mais do que eu gostaria. –Resmunga, revirando os olhos. –Nós deveríamos estar discutindo certos assuntos. –Revela, sério.

Para alguém que só pensa em trabalho, Magnus estava muito aberto com Alec e ele estava gostando cada vez mais disso.

-Você não tem ideia do que significa diversão, não é? –Pergunta, aproximando-se ainda mais de Magnus, que tende a sua cabeça para trás.

-A ideia não é uma festa, era ter um coquetel de negócios. –Responde, dando dois passos para trás.

-Lydia me contou sobre a sua madrasta. –Comenta, rindo.

-Não me surpreende, Lydia adora falar o que não deve. –Resmunga, desviando o olhar e soltando um suspiro.

-Ela tinha que me dar uma explicação, já que a ruiva invocada, na maioria das vezes, xingava-me. –Revela e ele poderia jurar que Magnus quase cuspiu a sua bebida.

-Ruiva invocada, Alexander? –Pergunta, prendendo o riso.

Magnus tinha um sotaque interessante, seria muito bom ouvi-lo em horas inapropriadas para menores de dezoito anos.

-Ela estava com medo de perder a cabeça... Estava considerando que você era a encarnação de Rainha Vermelha, Magnus Bane. –Brinca, piscando em direção a Magnus.

-Você é sempre assim? –Questiona, confuso.

-Só quando eu acho alguém interessante. –Responde, mordendo o lábio.

 



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