História I Can't Even - Capítulo 48

Capítulo 48

Epilogo.

Magnus sabia que Alec gostava de encontros tranquilos, ele já lidava com badalações e festas todos os dias, ao seu lado, ele gostava de encontros calmos, provavelmente, por influência do empresário.

Magnus nunca iria se acostumar com música alta e virar a noite!

E o fato de um ser o oposto do outro deixava o casamento deles tão equilibrado, completo.

Eles tinham acabado de sair do cinema e estavam seguindo em direção ao elevador. Alec estava mais calado do que o normal e isso estava deixando Magnus com a pulga atrás da orelha.

-Conte-me o que está lhe perturbando. –Pede, tocando o ombro de Alec.

-Vai haver repercussão do caso Ragnor nos próximos dias. –Revela, chamando a atenção de Magnus e, então, Alec contou o que os seus pais contaram, deixando Magnus surpreso.

Ele pensou, realmente, que aquele pesadelo tinha ficado no passado, mas aparentemente, ele estava voltando.

-Vai voltar tudo de novo? –Pergunta, nervoso.

-Não. Acabou os agentes de Ragnor foram presos. –Responde, garantindo.

-Como pode saber? Como pode saber que nada disso vai nos atingir? –Pergunta, preocupado.

-Porque isso não tem nada haver com você, com a gente. –Responde, alisando o braço de Magnus. –É uma vingança do Ragnor sobre daqueles que fizeram mal a sua filha... Você não fez mal a ela. –Garante, seguro.

Magnus solta um suspiro, no segundo que eles entram no elevador. Magnus se encosta ao fundo, fechando os seus olhos com força e soltando um suspiro.

-Quero ir direto para o motel. –Afirma, assim que a porta do elevador se abre.

Magnus abre o seu carro, observando Alec se aproximar, analisando-o com cuidado.

O asiático só queria ficar sozinho com Alec, nada mais importava. Eles poderiam jantar no quarto de motel, mas estar com ele, era urgente.

-Tudo bem. –Garante, entrando no carro. –Coloca a cadeira de rodas no porta-malas? –Pede, colocando o cinto do segurança.

Magnus pega a cadeira de rodas de Alec, colocando-a no porta-malas e se sentando no banco do passageiro.

-Vem cá. –Chama, inclinando-se em direção a Alec e colando a sua boca na dele.

A sensação dos lábios de Alec sobre os seus, deixaram tudo melhor. Eles tinham gosto de pipoca, refrigerante e chocolate... Aquele beijo poderia durar a noite toda, mas eles tinham de se separar.

-Eu também fiquei preocupado na hora, mas depois eu lembrei que Asmodeus não está mais aqui. –Confessa, alisando a nuca de Magnus, que fica arrepiado.  –Acabou. –Garante, seguro.

Os olhos azuis de Alec estavam sérios, mas ainda sim brilhantes. Ele aproximou-se de Alec, alisando o seu rosto e roçando os seus narizes.

-Ele era um imã para desgraças, não? –Pergunta, fechando os olhos.

-O seu pai era a desgraça, amor. –Responde, voltando a alisar a nuca de Magnus.

Alec se afasta de Magnus, dando a partida no carro e seguindo em direção ao motel, Magnus aproveitou para mandar uma mensagem para Max, perguntando pelas crianças e recebeu uma foto de todos acampados na sala. Blue estava no colo do tio e parecia estar bem acesso.

Blue recebeu o nome de Max porque foi Max que ajudou Simon com Blue, quando ele o encontrou na porta da empresa Bane, já Rafael foi planejado, eles entraram numa fila de adoção na Argentina e adotaram o menino.

***

Alec não gostava quando Magnus ficava calado desse jeito.

Eles ficaram calados até o momento que Alec passou pela porta do quarto. Magnus, simplesmente, sentou em seu colo e tomou os seus lábios, explorando cada misero canto da boca de Alec.

Alec separa os seus lábios dos dele, no segundo que Magnus abre a sua blusa, começando a beijar o seu peito, levantando-se e o pegando no seu colo. Magnus o deita na cama.

Enquanto Magnus arranca as suas roupas, Alec retira as suas próprias roupas, ajeitando-se e o observando, passar a língua nos lábios, analisando Alec com cuidado. Ele solta uma risada, no segundo que Magnus se aproxima dele, distribuindo beijos em toda a extensão do seu peito, pescoço e maxilar, chupando o seu queixo logo em seguida.

-Você quer me ter hoje? –Pergunta, chupando o nódulo da orelha de Magnus.

-Quero. –Responde, roçando o seu nariz no de Alec.

-Ok. –Sussurra, embrenhando os seus dedos nos cabelos de Magnus, puxando-o para um beijo, explorando a boca do marido com fome, com tanta fome, que ele mal notou que se encontrava sentado no colo de Magnus.

Com o tempo Alec começou a conviver com as suas limitações e aprender com elas. Ele ainda sentia falta de andar, de não ter limites, mas a cada dia ele aprendia a lidar com isso.

Alec sente Magnus começar a lhe masturbar, fazendo-o separar os seus lábios dos dele e tender a cabeça para trás, soltando um alto gemido, enquanto Magnus o preparava para recebê-lo.

-Gostoso. –Sussurra Magnus, beijando o peito de Alec e se sentando.

Os lábios do homem estavam entreabertos e tudo o que Alec conseguia fazer era gemer, implorar por mais, implorar por Magnus, mas, aparentemente, Magnus não estava com pressa.

Ele solta uma risada, quando sente Magnus afastar os seus dedos da sua entrada, forçado o corpo de Magnus para trás e se inclinando em sua direção, beijando os seu pescoço, sentindo-o se enterrar em si.

Magnus começou a estocá-lo com força e rapidez, intensificando ainda mais os seus movimentos com a mão, deixando Alec sem folego.

-O quê? –Pergunta, sem folego, quando Magnus aperta os seus ombros.

-Eu te amo. –Declara, ofegante.

-Eu também. –Declara, sincero. –Sabe que eu te amo. –Garante, frustrado, pois Magnus afasta a sua mão do seu membro.

Os movimentos de Magnus se intensificam ainda mais, chegando a sua satisfação. Magnus olhou-o nos olhos e ofegou, enquanto deitava Alec e se colocava em seu colo, beijando o peito do marido e passando a língua em seus mamilos.

Alec mal teve tempo de tentar começar a prepara-lo, Magnus havia se encaixado e feito com que Alec o possuísse. Ele observou Magnus agarrar o estrado da cama e soltar um gemido mais alto, rebolando contra o membro de Alec.

O moreno começa a masturbar o marido, entreabrindo os seus lábios e soltando gemidos cada vez mais altos. Até que ambos encontraram a satisfação nos braços do outro. Magnus tende o seu corpo para frente.

Alec afaga as suas costas, seguindo em direção a sua nuca e a alisando.

Eles roçam os seus narizes, beijando-se logo em seguida.

Não era preciso de palavras, o sentimento que unia os dois era forte demais, era algo que tanto Alec tanto Magnus nunca sentiram por ninguém, se Alec acreditasse em alma gêmea, diria que esse era o caso deles.

-Quer jantar agora? –Pergunta Magnus, beijando o pescoço do marido.

-Não. –Responde, manhoso, aninhando-o em seus braços, sentindo-o rir. –Temos a noite toda... Você e eu... Não importa o que aconteça... Nós sempre parecemos encontrar nosso caminho de volta um para o outro. –Garante, olhando-o nos olhos, antes de selar os lábios de Magnus com um beijo.

Era amor, não importava as provações, não importava os obstáculos, eles os enfrentariam juntos, um sempre apoiando o outro.

Fim.