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História I Can't Explain - Eu não tenho preferido!


Escrita por: Magiu_Townshend

Notas do Autor


Eeeeeee!! Obrigada as pessoas que favoritaram e leram, vocês são incríveis <3 E mais um capítulo para morrer de amores pelo Pete e pelo Keith... Juro que os outros personagens aparecerão nos próximos capítulos... Beijos, aproveitem!

Capítulo 2 - Eu não tenho preferido!


Fanfic / Fanfiction I Can't Explain - Eu não tenho preferido!

     A rua onde Pete e eu moramos fica a apenas dez minutos da escola, então sempre conversamos na ida e na volta, e hoje, com as maluquices do Keith Moon.

-- Peter Dennis, acho melhor valer muito a pena ver sua nova guitarra, porque eu deixei de testar meu trenó de caixa de papelão por sua causa... e também porque eu estou cansado de andar... -- Keith disse, zombando.

-- Keith John, não enche o saco... tenho certeza que você vai gostar, eu já vi e adorei, e além do mais, estamos te dando mais tempo de vida. Depois você pode testar o seu trenó e morrer, mas agora tenha paciência.-- Eu digo, fazendo Pete rir e Keith fingir uma cara de indignação.

--Ei! Meu trenó é super seguro, ouviu, srta. Maria Giulia?-- Keith coloca as mãos fechadas na cintura, fazendo uma imitação minha de quando estou brava. --Poxa, agora que eu disse o seu nome em voz alta que eu lembrei, de onde vem seu nome? Porque aqui da Inglaterra é que não veio...

--É porque, sr. Keith, meu nome é italiano... Tenho certeza de que Pete gosta mais do meu nome do que do seu!-- Digo, olhando para Pete como se pudesse matá-lo se desse a resposta errada.

--É claro! Até porque eu tenho medo das consequências se eu dissesse que não... --Peter fala, se protegendo de um tapa meu, e rindo junto com o outro garoto. Acabo cedendo e rindo também.

    Chegamos na casa de Pete, e muito educadamente, adentramos. Sentada na mesa da cozinha, descascando legumes, está Betty Townshend, mãe de Pete. Este dá um beijo no rosto da mãe e encosta na parede.

--Olá Sra. Townshend! -- Cumprimento e a abraço.

--Olá querida! Como vai a sua mãe, diga que mandei lembranças por favor.-- A mulher me aperta com um pouco de força. Ela é como uma segunda mãe para mim.

-- Minha mãe vai bem, obrigada. Pode deixar que mando lembranças sim. E como vai a gravidez? -- Pergunto, já notando uma crescida na barriga de Betty. Ela está no quarto mês de gravidez de seu terceiro filho, ou filha, não sabemos. Olho para Pete, e ele está distraído, olhando para os pés de Keith, que está atrás de mim, esperando para cumprimentar a mãe do amigo.

--Está indo tudo certo... Pete e Paul estão me ajudando mais agora... -- A mulher dá uma risada gostosa e eu a acompanho.

-- É... Bom, com licença Sra. Townshend.-- Peço, andando até onde Pete está, dando lugar para Keith dizer olá.

--Toda, minha querida. Oh! Olá Keith! Vejo que ainda está inteiro... tem aprontado muito?-- Ela pergunta, abraçando o garoto.

--Olá Sra. Townshend. Pode apostar que sim... Como diz esses dois encostados na parede --Keith aponta para a gente.-- eles me salvaram de uma tentativa de aprontar com meu novo trenó de caixa de papelão...

--Caixa de papelão? -- Betty pergunta, confusa.

--Grande história! -- Pete e eu respondemos em uníssono.

-- Oh, sim... Bom, vou terminar o almoço. Podem ir que quando estiver pronto eu os chamarei,  e, Peter, querido, chame seu irmão para ir com vocês, ele ficou a manhã inteira desenhando em gibis antigos.

-- Claro mãe, chamarei... -- Pete responde, já subindo as escadas com Keith em seus calcanhares e eu logo atrás.

      O irmão de Pete, Paul, tem apenas três anos, mas é um garoto muito esperto, e noto que ele gosta muito de mim. Adentramos no quarto do garotinho, cheio de trenzinhos desenhados nas paredes e alguns soldadinhos de plástico espalhados pelo chão. Em cima da pequena cama está o menino, com olhos bem azuis, assim como os do irmão, com um gibi do Tex Willer no colo e um giz de cera azul na mão direita.

--Oi Pettie! -- O menininho disse. Keith teve que colocar a mão na boca para não rir, assim como eu.

--Paul, quantas vezes eu te pedi para não rabiscar os meus gibis? -- O mais velho perguntou, tomando a revista do irmão, que começa a chorar.

--Desculpa Pettie, eu não sabia que eram desses gibis que você estava falando!-- Paul afirmou, em meio as lágrimas. Confesso que fiquei com dó do pequeno.

--Ah, tudo bem... foi só um gibi. --Pete abraça o mais novo, que para de chorar. Uma das cenas mais fofas que já vi na vida. Na verdade, tudo o que vem do Pete é fofo, ele é um fofo! Q-Quer diz-zer, ele tem atitudes fofas, foi is-sso que eu quis dizer... --Mas enfim, Paul, a mamãe pediu para eu te levar conosco lá na garagem.

--Ah, oi Má, oi garoto estranho que eu sempre esqueço o nome!-- Paul diz, com sua pureza infantil. Pete e eu rindo pra caramba da cara de Keith.

--Ei, sou eu, o Keith! O menino que te ensinou a como se esconder dentro da geladeira! --Keith diz, apontando para si mesmo, enquanto Peter ri ainda mais, e eu também.

-- Ah, Keith Doidão, agora eu lembrei!-- O garotinho ri de Keith, que acaba rindo também, e todos começam a rir que nem malucos. 

--Vamos logo então, porque logo já é hora do almoço e nem consegui mostrar o que eu queria... --Pete diz, saindo do quarto e descendo as escadas. Keith vai atrás.

--Má, me leva, por favor? -- Paul pergunta, fazendo uma carinha fofinha.

--Claro Paul, vem aqui... -- Digo, pegando o garotinho no colo...-- Nossa, você está pesadinho... sinal de cresceu!

--Ou de que você enfraqueceu! -- Paul diz, rindo, e eu finjo uma cara de brava mas acabo rindo depois, e dou um beijinho no topo da cabeça da criança.

   Desço as escadas que dão na garagem da casa, e Pete e Keith já estão lá, me esperando. Chego e coloco Paul no chão.

--Que folga, hein?-- Peter fala, enchendo o saco do irmão mais novo.

-- A Má gosta de me carregar! --Paul mostra a língua para o mais velho.

-- É, você é um fofinho!-- Afago os cabelos claros do mocinho.

--Ouviu, Pettie, ela gosta mais de mim do que de você! -- Paul zomba do irmão, que retribui uma mostrada de língua também.

--Ei, não gosta não, ela é minha melhor amiga, não sua! --Pete retruca, me abraçando de lado, mas Keith empurra Pete e me abraça.

-- Meninos, não briguem, todos sabemos que eu sou o favorito dela, não é Má? -- Keith diz, me apertando mais ainda. Pete ía responder, mas eu o corto.

--Parem! Eu amo muito vocês três! --Digo, abraçando e dando um beijo no rosto de um por um, mas chegando em Pete, digo bem baixinho, de forma que só ele escute: --Mas você é meu preferido! --Noto que meu amigo cora, mas ele não é o único, eu também coro.

-- É... É, en-fi-fim, eu... vou lá... buscar a guit... --Pete levanta meio atordoado e começa a rodar parecendo sem rumo. Keith e eu rimos, e Paul bate a mão na testa.

--Tá, vai logo cara! --Keith diz, dando um tapinha nas costas do mais alto, que finalmente "acorda" e reage, pegando o estojo da guitarra de dentro de um armário da garagem.

    Ele nos chama, e quando todos se posicionam em volta, ele abre, revelando, novamente, a linda Gibson SG. Assim como os meus olhos haviam brilhado mais cedo, os de Keith também brilhavam.

--Ela é linda! Maravilhosa! Nossa... Uau! -- O doido diz.

-- Bom, já que não estamos atrasados para a escola, que tal se você tocar alguma música pra gente? --Pergunto.

--É, Pettie, toca, por favor! --Paul pede, juntando as mãozinhas na frente do corpo.

--Toca, toca, toca! --Keith e eu dizemos juntos. Pete posiciona a guitarra na frente do corpo, e começa uma melodia muito conhecida, "Johnny B. Goode" , de Chuck Berry. Enquanto ele arrasa na guitarra, Keith me puxa e começamos a dançar animadamente, feito dois doidos. Keith realmente não sabe dançar. Paul pula no lugar, no ritmo da música, e Pete, enquanto toca, ri de Keith tentando me rodar, mas este acaba me jogando no chão, sem querer. Rindo, dou um tapa no joelho de Keith, mas este continua rindo.

-- Queridos, o almoço está pronto! --Betty coloca a cabeça na porta da garagem e nos chama.

--Ok, já estamos indo... --Diz Pete, limpando as lágrimas causadas pela risadaria, assim como os demais. Já que sou uma ótima amiga, ajudo Pete a guardar a guitarra, enquanto Keith brinca de "Adolêta" com Paul.

   Subimos e almoçamos, conversando alegremente. Betty nos conta que conseguiu contrato com um restaurante muito chique para cantar todo sábado à noite, junto com Cliff, seu marido e pai de Pete, que tocará saxofone acompanhando a esposa.

--Olha, Sra. Townshend, se precisar, pode deixar Peter e Paul na minha casa nos sábados, podemos acampar na varanda... Minha mãe com certeza vai amar! -- Digo, solidária.

--Muito obrigada querida! -- Betty me lança um olhar sincero de agradecimento.

   Depois, terminamos de almoçar, contando sobre o nosso dia na escola. Ao terminarmos, fomos até a porta que dá para a rua e ficamos nós três sentados lá, batendo papo sobre coisas aleatórias, e rindo muito, muito, muito. Paul havia subido para tirar uma soneca. De repente Keith checa o relógio do pulso e diz, com um grito, nos fazendo saltar com o susto:

--Ai, meu Deus, já são quase 18h... Tenho que ir... Mamãe e papai vão sair para jantar, e eu e Linda temos que cuidar da Lesley...-- Linda e Lesley são as irmãs de Keith, Linda tem dez anos e Lesley tem dois. Linda é uma garota muito fofa, sempre me pede conselhos, de garota para garota. Já Lesley, é um amorzinho de menina! Keith se derrete todo pela irmãzinha mais nova.

--Ah, ok! Mande um beijo para a Linda, e para Lesley também! --Digo, abraçando meu amigo como forma de despedida.

--Você sabe que eu vou esquecer! -- Keith diz, retribuindo o abraço.

--Tchau cara, até amanhã! --Pete despede-se do amigo. O mesmo retribui com um tapinha nas costas do outro. Logo, Pete e eu vemos Keith sumindo na esquina.

--É Pete, acho que também tenho que ir... amanhã é quarta-feira, e logo meu pai chega do trabalho... Eu amei passar o dia com vocês! -- Digo, inclinado a cabeça no ombro de Peter. Este faz uma cara triste, brincando.

--Ah... Tá, tudo bem... Mas não vale morrer de saudades! -- O garoto responde rindo, recebendo um leve tapa no braço.

--Não irei... agora, não sei se posso dizer o mesmo de você... -- Digo, rindo.

--Não irei também, porque sei que no final sempre voltamos um para o outro... Você é minha melhor amiga. -- Ele ergue um dos braços e me abraça.

--Own, e eu amo você! --Digo, retribuindo o abraço.

--Eu também amo você, minha maluquinha favorita! -- Pete diz, se levantando e me ajudando a fazer o mesmo. 

-- Boa noite! Até amanhã! -- Digo, dando mais um abraço e um beijo na bochecha de Peter.

--Boa noite! Durma bem! Amanhã vamos zoar bastante! -- Ele diz, se desvencilhando do abraço e dando um beijo no meu rosto. -- Pode ir, que eu fico olhando até você entrar, aí se aparecer alguém eu dou uns golpes na pessoa! --Pete me faz rir com o comentário.

--Ok, muito obrigada! Tchau! -- Digo, e ando até em minha casa. Aceno para Pete, que retribui, e entro. Cumprimento meu pai e minha mãe que estão juntos na cozinha jantando.

--Olá querida! Como foi seu dia? Venha jantar conosco! -- Papai diz, me oferecendo sopa.

--Claro pai, já venho, só vou lá em cima deixar minhas coisas. --Digo subindo as escadas correndo. Deposito a mochila ao lado da escrivaninha e corro até a janela. Tiro a cortina da frente e vejo que Pete ainda não entrou em casa, e este olha na minha direção. Aceno para este, e ele acena para mim, então entra em sua casa, sumindo da minha vista. Fecho a cortina e fico para, pensando um pouco... Por que ultimamente eu tenho me sentido tão estranha perto de Pete? Com um certo frio na barriga? Eu não consigo explicar, mas sei que algo está mudando...


Notas Finais


Oi galera! O que acharam do capítulo??? Ficou maior que o primeiro, mas ainda assim achei meio pequeno... Quem vocês estão shippando por enquanto? Eu achei este capítulo muito fofo! Ah, e a imagem do capítulo são nossos queridos Pete e Keith conversando <3 <3 <3<3 <3

Beijo a todos que estão acompanhando! <3


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