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História I Can't Explain - Happy Birthday, my friend!


Escrita por: Magiu_Townshend

Notas do Autor


Olá!!! Bom, primeiramente, quero muito agradecer a todos que adicionaram, comentaram e gostaram da fanfic... isso é muito estimulador pra uma escritora amadora, de 15 anos, que nem eu... Amei muito todos os comentários!! Quero pedir desculpas por ter demorado para postar, mas as vezes minha criatividade gosta de passar férias em Nárnia... Mas ela voltou!!! Espero que gostem, este capítulo vai ser do aniversário de Pete. Mais para frente, vou fazer alguns capítulos mais tristes... Já falei de mais! Aproveitem!!!! Beijos!

Capítulo 3 - Happy Birthday, my friend!


Fanfic / Fanfiction I Can't Explain - Happy Birthday, my friend!

Pete não aguentava mais esperar pelo dia de seu aniversário, me fazendo rir sempre que falava algum comentário do assunto. Os dias sucessivos passaram de vagar... dia 16, dia 17, dia 18. Finalmente! Acordo com a luz solar batendo forte em meus olhos. Mesmo sendo sábado, gosto de acordar cedo, ainda mais no dia do aniversário de meu melhor amigo. Me pergunto se Peter já está acordado, pois estou pensando em ir lá em sua casa fazer uma surpresa... Mesmo que ainda estiver dormindo vou lá, acordá-lo. Depois de me arrumar (só o básico), desço para a cozinha, onde o cheiro de ovo frito está mais forte. Cumprimento meu pai, que toma seu café e depois limpa o bigode. Faço o mesmo com minha mãe, que me dá um prato de ovo frito com feijão. Como desesperadamente.

-- Por que a pressa, querida? É fim de semana, não tem aula... Se esqueceu?-- Meu pai pergunta, me olhando assustado.

-- Eu sei papai, é que hoje é aniversário do Peter e eu queria ir bem cedinho pra casa dele e acordá-lo, fazendo uma surpresa, sabe? -- Respondo, dando uma última colherada nos feijões, agora partindo para o copo de café.

-- Querida, mande um parabéns a ele, diga que mais tarde passaremos lá pra dar um abraço nele. -- Dessa vez, mamãe que se manifesta, sentando-se à mesa.

-- Falo sim! -- Viro o último gole de café. Me levanto, coloco a louça na pia e a lavo, rapidamente. -- Com licença.

-- Toda! -- Eles respondem em uníssono. Saio da cozinha e rumo ao quarto... Antes de ir, preciso fazer uma coisa...

Entro no meu quarto. Vou até minha pequena escrivaninha, sento-me, abro a gaveta e tiro uma folha de papel de carta e minha caneta tinteiro favorita. Estendo a folha na superfície plana da mesa, penso um pouco e começo a escrever. Quando percebo, já havia terminado a carta para Pete: 

Para o meu mais especial amigo, Peter Dennis Blandford Townshend,
Primeiramente, quero parabenizá-lo por completar suas quinze primaveras. Que você seja muito feliz, realize todos os seus sonhos, que ainda venham muitos anos de vida para eu encher sua paciência. Conte sempre comigo. Obrigada por sempre me aturar, me defender e estar sempre ao meu lado. Saiba que para o que der e vier, estarei ao seu lado. Somos uma dupla, Pete e Má, e também somos um trio, Pete, Má e Keith. Espero que você consiga o que quer. Você é muito inteligente e talentoso, corra atrás dos seus sonhos e certeza que vai conseguir alcançá-los. Que venham muitas tardes de bobeira para rirmos e zoarmos, principalmente zoar Keith. Que você consiga uma namorada que ame e entenda você, e que não tenha ciúmes da nossa amizade, e nem que tenha medo de mim. Você sabe que eu sou hippie, paz e amor, mas, por você, eu dou uma surra em quem precisar. Olha, aceite essa carta como um pequeno presentinho, mas depois eu saio e compro algo pra você com minha mesada. Muita paz e paciência para sua vida. Deus abençoe! Amo você!
                   Com amor, Maria Giulia

Olho no relógio ao lado, 7h13. Coloco a carta em um envelope e fecho o mesmo. Deixo em cima da escrivaninha e termino de me arrumar. Pego minha mesada e guardo no bolço da calça. Faço o mesmo com a carta. Desço as escadas do jeito mais legal, escorregando pelo corrimão. Minha mãe detesta quando eu faço isso, mas por sorte, ela não me vê.

-- Tchau! -- Eu grito da porta, saindo, e eles me respondem a mesma coisa.

Antes de ir à casa de Pete, vou até a loja de discos do fim da rua. Suspiro, aliviada, pela loja já estar aberta. Cumprimento o vendedor, Sr. Hankings, que já me conhece, pois todo mês venho comprar discos.

-- O que está procurando hoje, Má? -- Sr. Hankings me pergunta.

-- Quero comprar um disco para Pete, é aniversário dele hoje... -- Respondo, olhando alguns discos da prateleira.

-- Ele gosta de Johnny Cash, não gosta? -- O homem me pergunta, abaixando e pegando uma caixa.

-- Sim, é um dos favoritos dele. -- Respondo, olhando curiosamente para a caixa.

-- Este é o mais novo dele, foi lançado em setembro do ano passado... Chegou esta semana aqui na loja. -- Ele pega um disco de dentro da caixa. Leio o título dele, "Songs of Our Soil".

-- Acha que Pete irá gostar? -- Pergunto, tomando cuidadosamente o disco em minhas mãos.

-- Não tenho dúvida! -- Sr. Hankings responde, cruzando os braços. 

-- E quanto está o disco? -- Pergunto, pegando minha mesada no bolso, £20.

-- O disco está £23... -- Ele fala e eu entristeço. -- Mas eu vendo pra você por £13 , pode ser? -- Alegro-me.

-- Claro! Muito obrigada Sr. Hankings! -- Entrego o disco, para o homem embrulhar, e o dinheiro. Ele me devolve o troco e o presente jé embrulhado em um papel azul que me lembra muito a cor dos olhos de Peter. Agradeço o senhor e me despeço, educadamente.

-- Depois venha dar uma olhada nos lançamentos, chegou um novo do Elvis! -- Ele grita antes de eu sair.

-- Pode deixar, obrigada!  -- Respondo e saio correndo até a casa de Pete, ao lado da minha.

Bato na porta e espero um pouco. Logo, sou atendida por Cliff, pai de Pete.

-- Olá Sr. Townshend! -- Digo, abraçando o homem.

-- Olá Maria Giulia, como vai? -- Ele responde, me convidando a entrar.

-- Muito bem, obrigada. E o senhor? -- Respondo, entrando.

-- Bem também. Bom, Peter ainda não acordou, se quiser esperar aqui comigo e com Betty. -- Cliff me pergunta, me levando até a cozinha, onde sua esposa toma um gole de seu café.

-- Olá, minha querida! -- Betty se levanta e me dá um abraço apertado.

-- Olá, Sra. Townshend. Tudo bem? -- Pergunto, recuperando o ar.

-- Tudo ótimo! Melhor agora, com sua visita! -- Ela sorri e torna a se sentar. -- Quer tomar café?

-- Não, muito obrigada... Na verdade, queria saber se posso acordar Peter... --Digo com um pouco de vergonha.

-- Claro, suba lá! Você já conhece a casa. -- Cliff é quem responde, sentando-se junto à mulher.

-- Obrigada! Com licença. -- Respondo e me viro, subindo as escadas e entrando no segundo quarto. Este ainda está escuro, devido a janela estar fechada. O quarto de meu amigo é pintado de um tom de azul claro e branco. Tem alguns pôsteres de bandas e músicos nas paredes. Uma prateleira lotada de livros e uma mesa cheia de rascunhos espalhados. No centro, uma cama grande com um ser humano roncando, quase caindo. -- Parabéns pra você, nesta data querida! Muitas felicidades, muitos anos de vida! -- Canto, batendo palma, acordando Pete, que levanta um pouco assustado. Este ascende a luz pelo interruptor ao lado da cama e esfrega os olhos, sorrindo. -- Bom dia, Bela Adormecida!

-- Oi Má, bom dia! -- Ele boceja, se espreguiçando. -- Obrigado! -- Ele se levanta, e me dá um abraço. Sua camiseta está bem amarrotada, assim como seu cabelo e sua bermuda. Contribuo o abraço.

-- Agora, vá se arrumar pra gente ir passear, mas antes, tenho dois presentes... -- Tiro a carta do bolço e o entrego, assim como o embrulho de minha mão.

-- Nossa, obrigado, não precisava, mas obrigado! -- Ele me abraça de novo. Abre o embrulho azul, tira o disco de dentro, e noto seus olhos brilhando. -- Nossa, que massa! É o novo disco do Johnny Cash! Eu adorei! Muito obrigado! -- Ele coloca o disco em cima da cama e abre o envelope. Começa a ler, e fico um pouco nervosa. Não gosto que as pessoas leiam o que eu escrevi pra elas na minha frente, porque eu fico com vergonha. Pete sabe disso, mas faz mesmo assim, para me irritar, então já estou acostumada. Noto algumas lágrimas brotarem em seus olhos. Ele termina de ler, fecha a carta e limpa as lágrimas. 

--Que amorzinho! Se emocionou com o que eu escrevi! -- Digo, rindo um pouco.

--Ei, não estou chorando, estou suando pelos olhos. Eu amei o disco, mas amei ainda mais a carta... Obrigado, saiba que você também é uma amiga muito especial, e eu amo muito você! -- Coloca a carta em cima do disco e me dá mais um abraço, que retribuo logo. -- Bom, vou me arrumar, com licença... Agora é censurado, pode ir saindo Má! -- Peter fala, rindo, assim como eu, me empurrando para fora do quarto. Nosso nível de intimidade já nos permite expulsar um ao outro do quarto na hora que quisermos.

Desço as escadas e me sento à mesa com os pais de Pete. Pouco depois este entra pela porta, sendo abraçado pela mãe, que beija seu rosto e diz carinhosamente que o ama. Depois, o pai o abraça, menos escandaloso, mas carinhoso também. Ele agradece e responde que também os ama. Senta ao meu lado, servindo-se de leite com café. Quando está prestes a terminar, uma pequena figura aparece na porta, esfregando os olhos, segurando um ursinho de pelúcia, Paul.

-- Bom dia gente... -- Paul se dirige à mesa, mas para na frente de Pete. -- Pettie, parabéns pelo seu aniversário, irmãozão. Eu juro que nunca mais vou desenhar nos seus gibis. Eu amo você -- O mais novo abraçou o mais velho, que retribui.

-- Obrigado, tampinha. Também amo você. -- Pete afaga os cabelos do mais novo. Eu me impressiono com a cena de fofura.

Mais alguns minutos e tanto Pete quanto eu já estávamos prontos para mais um dia. A mãe de Peter me chama, em particular.

-- Querida, venha aqui um pouquinho, não deixe que Peter escute... Você poderia mantê-lo ocupado até a uma da tarde? Vão passear. Cliff e eu estamos preparando uma festa surpresa pra ele. Volte quando o relógio da igreja der as badaladas da uma da tarde, ok? -- Betty pergunta esperançosa.

--Claro, Sra. Townshend! Pode contar comigo! -- Respondo, recebendo um abraço da mais velha.

--Obrigada querida. Agora vá, meu filho já deve estar te esperando. Divirtam-se! -- Ela me solta e me leva até a porta, onde Pete já está ao meu aguardo. Nos despedimos da senhora e partimos para a nossa caminhada.

-- E aí, onde vamos? -- Eu pergunto, empurrando Pete para o lado, que depois me empurra um pouco mais forte, me fazendo cair.

-- Podemos passar na casa de Keith, buscá-lo, e depois ir no parque de diversões que tem no bairro dele. -- Pete responde, rindo, devido o tombo que levei.

--Ao invés de rir, você podia me ajudar a levantar, não é, senhor Peter Dennis? -- Digo, fingindo estar brava, conseguindo ajuda de meu amigo. Não consigo segurar e rio também. -- E eu acho uma boa ideia...  A casa de Keith é aqui perto. Ele vai gostar da visitinha.

--Bom, então, vamos correndo! -- Pete diz.

-- Ah Pete, meu joelho está doendo, porque algum ser me empurrou e eu caí, não é? -- Digo, colocando os punhos na cintura. Noto que Pete fica com um certo peso na consciência.

-- Me desculpa, eu juro que não foi por querer. -- Ele olha para o chão, um pouco envergonhado.

-- Relaxa Pete, eu só estou brincando, não estou brava. Eu gosto de zoar com você. -- Digo, dando um sorriso, que o garoto retribui.

-- Bom, já que derrubei você, me sinto na obrigação de te levar. -- Pete agacha no chão. -- Suba nas minhas costas! 

-- Você tem certeza? Eu sou meio pesada e ... -- Sou cortada por Pete.

-- Suba logo! -- Pete perde um pouco a paciência. Subo em suas costas e este levanta. Agarro em seu pescoço, com medo de cair -- Ei, só não me enforque, por favor. Não quero morrer no dia do meu aniversário! -- Pete diz, rindo, e eu dou um tapinha em seu ombro, rindo também.

-- Não vou te matar... Por mais que eu queira, não estou afim de ir presa! -- Digo rindo mais ainda, e Pete finge uma cara de indignação. -- Avante, alazão! -- Levanto um dos braços, como um cavaleiro.

-- Primeiro você fala que quer me matar, agora me chama de cavalo? Obrigadão! -- Peter continua fingindo indignação, mas acaba rindo comigo. Ele começa a correr, e eu começo a me segurar mais forte. Gargalhadas fortes saem de nossas bocas. Pouco depois, avistamos a casa de tijolos e portão branco, a propriedade dos Moon. Pete agacha para eu descer. -- Você bate na porta...

-- Por que eu? -- Pergunto, colocando os punhos na cintura novamente.

-- Porque você é menos envergonhada que eu... -- Pete responde, me empurrando até a porta.

-- Tá, eu bato... Mas você vai ficar aqui do meu lado... Nada de se esconder atrás de mim! -- Falo e puxo meu amigo pelo braço, até este ficar ao meu lado. Dou três batidas na porta. Pouco depois, Linda Moon aparece na porta. 

-- Olá! -- A garota nos cumprimenta.

-- Oi Linda, o Keith está? -- Pergunto, torcendo um pouco os pés, devido a pequena timidez que me tomou.

-- Claro! Vou chamá-lo! -- Linda vira-se, estufa o corpo e bem forte grita: -- Ô retardado! Seus amigos estão aqui! -- Pete e eu nos olhamos e começamos a rir.

-- Mas que merda Linda! Já falei pra não me chamar de retardado! -- Keith aparece pela porta da cozinha, com barro espalhado na roupa. Rimos mais ainda. -- Ei gente! Tudo bem? -- Ele se coloca ao lado da irmã, que o olha indignado.

-- Oi Keith! -- Digo, abraçando-o, tentando não me sujar de barro.

-- Oi amigão! -- Pete faz o mesmo.

-- Ah, Peter Dennis, parabéns, parceiro! -- Keith diz, bagunçando o cabelo de Peter.

-- Obrigado, Keith John... Agora, sem querer ser intrometido, por que você está todo sujo de barro? -- Pete pergunta, apontando para a camiseta de Keith.

-- É que eu estava testando umas bombinhas que eu comprei na loja de armamentos da rua da matriz... Estava testando elas no barro, e acabou que algumas explodiram tão forte que voou barro pra todo canto, inclusive na minha roupa... -- Keith responde, esticando a camiseta. Eu belisco o cotovelo de Pete, numa tentativa de não rir, mas acabo rindo ainda mais com a cara de meu amigo.

-- Tinha que ser meu irmão retardado! Keith, se você sujou meu vestido que estava no varal, vou fazer você limpar com a língua! -- Linda ameaça Keith, e depois se dirige até o quintal, com medo de encontrar os estragos. 

-- É... Enfim, você é doido, mas isso não é novidade pra ninguém... Gostaria de ir até o parque de diversões daqui com a gente? -- Pergunto, me recompondo das gargalhadas.

-- Mas é claro! -- Keith responde, arregalando seus já enormes olhos castanhos.

-- Hummm... você não vai... trocar de camiseta? -- Pergunto, tentando não parecer mandona.

-- Oh, já ia me esquecendo, obrigado Má! -- O doido responde e entra na casa. Pete e eu rimos muito de todo o ocorrido. Pouco depois, Keith chega com uma roupa limpa. Juntos, nós três caminhamos até o parque de diversões, e no caminho, começamos a chamar Keith de Princesa Ka-Boom, rendendo muitas caras de indignação e muitas risadas também.

Finalmente chegamos ao parque. Por ser sábado, o lugar está um tanto quanto lotado. Nos dirigimos até a bilheteria.

-- Eu só tenho mais £7. Com isso dá para andar em três brinquedos, e sobra £1 para eu comprar bala. -- Digo, fazendo as contas.

-- Bom, eu vou comprar três fichas também... -- Keith diz, tirando o dinheiro do bolso.

-- Eu só tenho grana pra dois... -- Pete diz triste.

-- Bom, ao invés de eu comprar bala, eu te dou essa £1 que sobrou... -- Digo, colocando a mão no ombro de Pete.

-- É cara, e eu te empresto mais £1, aí você também anda em três brinquedos também! -- Keith soa solidário.

-- Obrigado... Vocês são os melhores amigos que alguém poderia ter! -- Peter nos puxa para um abraço em grupo. Logo chega nossa vez de comprar ingressos. Cada um compra três. -- Bom, onde vocês querem ir primeiro?

-- Podíamos ir no Barco Viking né? Gosto de viver perigosamente! -- Keith estufa o peito, orgulhoso.

-- Eu acho uma boa ideia! E Keith, de você eu não duvido nada, meu amigo! -- Digo, batendo a mão nas costas de Keith, de leve.

-- Vamos aproveitar que a fila está pequena! Vem! -- Pete diz e começa a correr. Corremos atrás.

Realmente, a fila está curta. Logo, notamos um mundo de gente se colocando a nossa traseira. A fila aumenta aos poucos. O brinquedo para, as pessoas saem, e a adrenalina toma conta de nós três, que subimos correndo, sentando exatamente na extremidade do barco, o lugar mais legal, eu no meio e os garotos ao meu lado. A coisa começa a mexer, o frio na barriga fica cada vez mais forte. Até que... AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!! Todos gritam. Pete, por mais que transpareça um pouco de medo, levanta os dois braços, fecha os olhos e grita, sorrindo. Keith, o que diz gostar de viver perigosamente, se agarra nas barras de proteção e grita quase chorando, borrando as calças de medo. Rio da cena. Quem diria, não é? Já eu, não consigo levantar os braços, a adrenalina não deixa, porém, fecho os olhos e grito também, rindo muito de Keith, que começa a chamar pela mãe e se agarra ao meu braço.

Quando o brinquedo para, Keith está branco, como papel. Cutuco Peter para ver a cena. Ele ri histericamente, assim como eu.

-- Ei, parem de rir! Townshend, não vem não que eu vi você quase chorando! -- Keith diz, bravo. Na boa, não tem como levar Keith a sério. Rio de sua cara.

--É, chorando de rir de você, Princesa Ka-Boom! -- Pete limpa as lágrimas, ainda se contorcendo. Saímos do brinquedo, eu ainda tremo um pouco devido a adrenalina. Partimos para o próximo. Chegamos à fila da montanha russa. -- Keith, tem certeza de que não vai borrar as calças?

-- Calado Pete! É claro que não! -- Keith faz uma cara de coragem. Seguro para não rir.

-- Lembre-se, que entrou não tem como sair... -- Digo, cutucando Keith.

--Vocês vão ver! Fiquem rindo mesmo, vamos perder o lugar da fila desse jeito! -- O mais louco reclama, antes de começar a rir do cabelo da moça da frente. 

Finalmente adentramos no brinquedo e nos sentamos mais para o meio. Como o esperado, quando o brinquedo começa a andar, Keith se agarra ao braço de Pete, que desta vez senta no meio. A montanha-russa dá alguns loopings, me deixando um tanto quanto enjoada. Quando esta para, dou um "Graças a Deus!'.

-- Ai, estou zonza... -- Digo, tentando parar em pé, me apoiando nos ombros dos meninos, que me seguram.

-- Ainda temos mais uma ficha, onde querem ir? -- Pete pergunta.

-- Podíamos ir na roda gigante... -- Keith diz, esperançoso.

-- Ok... cansei de brinquedos perigosos... -- Pete responde, caminhando até a fila da roda-gigante.

Diferente dos outros brinquedos, este foi muito mais tranquilo. Ao sairmos, olhei no relógio da torre do parque, 11h55. Só mais um pouco de passeio e já temos que voltar para a festa surpresa de Pete. 

-- Vamos dar uma volta no Lago Serpentine? -- Pergunto, pensando em como distrair meu amigo por mais uma hora.

-- Mas é muito longe, e eu estou com fome! -- Keith reclama e eu dou um pisão em seu pé. --Ai! Por que fez isso?

-- Porque você é um preguiçoso que só pensa em comer! Vamos Moonie... vai ser legal! -- Digo, fazendo a minha melhor cara de dó.

-- Tá... Vamos logo então... -- Keith responde e começa a andar. Pete e eu vamos atrás, batendo nossos ombros, na nossa brincadeirinha de empurra-empurra.

Chegamos ao Lago Serpentine. Olhamos os patos nadando e apostamos corridas, onde a maioria Pete ganha, por ser maior e ter as pernas mais compridas do que as minhas e as de Keith, que tem 1,75 m de altura. Nos sentamos em um banco e começo a desenhar no chão com um pedaço de graveto. Keith pega dois e começa a batucar no banco. Pete começa a cantarolar uma melodia. Levanto e danço, aos batuques e cantaroladas de meus amigos, e tudo isso se torna em mais risadas. De repente escuto a única badalada do relógio da igreja, indicando a chegada da uma hora da tarde...

-- Vamos pra casa meninos? -- Pergunto, me levantando.

-- Vamos! -- Eles respondem em uníssono. 
   


Notas Finais


Olá pessoas! Desculpem pela demora... Mas enfim, este capítulo ficou um pouco grande, mas ficou fofo, na minha opinião... E aí, mereço comentários??? Quero muito saber a opinião de vocês... Bom, muito obrigada a todos!!! Beijos!!!


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