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História I Can't Explain - I'm Happy Just To Dance With You


Escrita por: Magiu_Townshend

Notas do Autor


And now, ladies and gentlemans... A new chapter for you!!! E aí galerinhaaaa??? Tudo em cima??? Bom, a música título deste capítulo não é do The Who, mas sim, dos Beatles, é que eu não achei nome mais apropriado para ele...
Quero também pedir desculpas pela demora a postar... Mas enfim, POSTEIIII!!
Espero que gostem! Beijos!
~Srta. Townshend

Capítulo 9 - I'm Happy Just To Dance With You


Fanfic / Fanfiction I Can't Explain - I'm Happy Just To Dance With You

 

    Não há mais o que temer! As coisas realmente voltaram ao normal... Agora, Keith não é o único começando os assuntos e falando sem parar... Chega de ficar encarando meus pés! O clima de felicidade do domingo continua presente no decorrer da semana. Keith, que recebeu um "sim" como resposta de Jullia, pelo convite ao baile, está ainda mais ansioso pelo dia 10 de Julho do que qualquer outra pessoa da nossa escola. Não para de falar do tal baile nem no meio da aula de química... A Sra. Stwart, professora de química, já de saco cheio da falação do Moon, achou uma forma de tirá-lo da aula:

-- Sr. Moon, creio que a Sra. Vallery está te esperando para a sua visita semanal na sala dela... -- Sra. Stwart diz, mantendo a calma. A Sra. Vallery é a psicóloga da escola. Keith é "obrigado" a ir uma vez por semana na sala dela, por isso, quando o professor tem a sorte de ele ainda não ter ido, usa essa desculpa para tirá-lo da aula. Ele está em grande progresso esta semana, já é quinta feira e ele ainda não foi para lá... Quer dizer, até agora.

   Keith se levanta, passa ao lado da carteira em que estou sentada e se dirige para fora da sala... Olho para Pete, com um olhar um tanto quanto triste... Tenho dó de quando isso ocorre com Keith, afinal, as pessoas gostam de usar essa "loucura" dele contra ele... E noto como fica constrangido sempre que algum professor comenta das suas "idas" à psicóloga da escola. Pete me retribui com um olhar igualmente melancólico. Escuto alguns garotos rindo de Keith no fim da sala... E é claro, Humbert está entre eles. Lanço um olhar mortífero para estas pessoas, mas isso não adianta muita coisa.

  Tenho vontade de me levantar e dizer várias coisas para a professora e para todos os alunos ridículos que continuavam a rir do meu amigo. Mas o bom senso me impede.

   Logo, a aula insuportável chega ao fim, mas eu continuo na minha carteira, emburrada, rabiscando com raiva em meu caderno. Sinto uma mão no meu ombro... Peter.

-- Ei... Você está bem? -- Ele pergunta.

-- Estou ótima... -- Respondo com raiva. Pete pega meu caderno, dá uma risada.

-- Estou vendo... Ótima a ponto de desenhar a Sra. Stwart com chifres de demônio... -- Pete observa o desenho feito com raiva do meu caderno e volta seus olhos para mim, que começo a reclamar.

-- Por que todo mundo é tão cruel? E daí que o Keith tem sérios problemas de loucura? Ele continua sendo um ser-humano! Todos estavam conversando mas só ele foi mandado pra fora, e é sempre assim, toda semana! -- Digo, cruzando os braços.

-- Eu sei, todos vêem só o lado ruim disso... Ninguém procura o lado bom! Por isso, o melhor que temos a fazer é continuarmos defendendo ele, e sempre deixar claro que somos amigos dele e que gostamos deste lado não tão normal da personalidade dele... -- Pete passa uma das mãos de leve no meu ombro, para tentar me acalmar. Sua voz soa terna e sensível, me fazendo acreditar na bondade das pessoas. 

-- É, acho que você tem razão... -- Respondo, dando uma profunda respirada.

-- Melhor a gente ir... Vamos procurar o Keith, nos despedimos dele e vamos para casa. -- Peter estende a mão e me ajuda a levantar da carteira. Guardo meu material na mochila e sigo Pete até o corredor.

   Logo de cara, parado na frente da porta da sala, Keith nos espera, encostado na parede. Sem pensar muito, dou um abraço apertado no menino, que, um pouco confuso retribui.

-- Você está bem Moonie? -- Pergunto, preocupada.

-- Ah, estou sim Má... É normal isso acontecer! É assim já faz três anos! -- Keith responde, se desvencilhando de mim.

-- Keith, só uma coisa... -- Pete começa a se pronunciar, postando-se na frente do mais baixo... -- Não deixe as pessoas fazerem você pensar só sobre o lado negativo da sua personalidade...

-- Ele tem razão! Você sabe que você é incrível com esse seu jeitinho maluco! -- Digo, apoiando uma das mãos no ombro de Keith.

-- Obrigado galera... Vocês são o máximo! -- Keith diz, pondo-se entre Pete e eu. Ele coloca um dos braços em volta do meu pescoço e faz o mesmo com Pete, usando o outro braço.

-- Vamos embora... -- Pete diz, e, todos interligados, andamos até a saída da escola, onde nos despedimos de Keith, que toma o lado oposto ao que tomamos para voltar pra casa.

   Começamos a descida pela rua,  eu já me sentindo muito mais calma.

-- Hum... Má... Eu cheguei a uma conclusão... -- Pete começa a falar, um pouco tímido.

-- Qual conclusão? -- Pergunto, curiosa.

-- Primeiramente, descobri que quase cometi um erro aquele dia em que convidei Jessie Foster para o baile... -- Ele retorce um pouco as mãos. --Imagina se ela tivesse aceitado?

-- Você com certeza estaria dando pulos de felicidade! -- Comento, rindo tristemente.

-- Você está completamente errada, porque fui tolo de não percebido que vou ficar muito mais contente dançando com você! -- Ele olha pra mim, e eu retribuo o olhar, sorrindo, um sorriso sincero, igual ao sorriso presente no rosto de meu amigo. -- Portanto, agora, sem cometer nenhum erro, e com a maior certeza do mundo... Srta. Maria Giulia Rose Fields, aceita ser meu par para o baile? -- Pete pergunta, ainda tímido, mas com uma requintada na voz que me faz rir.

-- É claro que eu aceito, Sr. Peter Dennis Blandford Townshend! -- Respondo, com a voz no mesmo tom da de Pete, e este também ri.

   Chegamos na rua onde moramos. 

-- Primeira parada, sua casa! -- Peter diz, brincalhão.

-- Então... até mais tarde! -- Digo, parada no lugar.

-- Até mais tarde! -- Pete responde, e dá um beijo no topo da minha testa, antes de se virar e caminhar até sua casa. Como de costume, ao chegar na porta de entrada, ele se vira para mim e acena. Aceno de volta. Me viro e entro em casa.

  Após deixar minhas coisas no quarto, almoço com minha mãe. 

-- Ah, minha filha, deveríamos ir buscar os seus novos óculos hoje, mas a loja me ligou e disse que houve um grande problema na empresa, muitos operários em greve, algumas máquinas foram destruídas... -- Mamãe vai me contando o problema e me sinto no meio de uma revolução industrial. -- Portanto, seus óculos só ficarão prontos em agosto.

-- Ah, ok mãe, sem problemas! -- Respondo despreocupada. Meu problema de visão não é nada grave. Só tenho um pouco de astigmatismo, em graus bem fracos, o que me rende um pouco de dor de cabeça e um pequeno esforço para entender a letra miúda de alguns professores.  

   Em um piscar de olhos, a semana acaba e outra começa. Agora, em plena segunda-feira, me cai a ficha de que faltam só seis dias para o baile tão esperado por todos. Como eu sou uma pessoa meio desnorteada, lembro-me que ainda não tenho uma roupa adequada para a ocasião, ou seja, não tenho nenhum vestido chique. Então, acabo tendo uma ideia, no meio da aula de inglês... Posso convidar Jullia para ir comprar um vestido comigo... Mas não faço a mínima ideia de onde é sua casa, por isso, mando um bilhetinho para Pete pedindo o endereço dela, e em menos de um minuto, o papel retorna para a minha mesa, com as informações escritas em uma letra apressada, mas legível. Viro um pouco a cabeça na direção de meu amigo e murmuro um "obrigada".

   A aula chega ao fim. Volto para casa com Peter, almoço com minha mãe, que me dá 50£ para poder comprar um vestido, e saio pelas ruas de Londres, sozinha, a procura da casa de Jullia... Após uma meia hora de caminhada, acho a rua certa e, ofegante, encontro a casa de número 82, de muros vermelhos e um jardim bem cuidado. Toco a campainha e sou atendida por Christine, mãe de Jullia. Ela me pede para esperar um pouquinho pois chamará Jullia, que está em seu quarto. Logo, a garota desce as escadas atrás da mãe e me cumprimenta. Para a minha surpresa, ela também não comprou sua roupa para o baile ainda. Sua mãe concorda com a ideia de irmos juntas comprar, e dá à Jullia uma generosa quantidade de dinheiro para esta comprar um lindo vestido.

   Juntas, caminhamos até uma boutique mais próxima, conversando.

-- Eu... estou com um pouco de medo do baile... -- Jullia comenta, enquanto anda vagarosamente.

-- Medo de quê, Jullia? -- Pergunto, curiosa, já avistando de longe a vitrine da loja.

-- Medo do que pode acontecer no baile... E se... Keith me beijar? -- Ela pergunta, corando.

-- Eu conheço Keith bem o suficiente pra te dizer com certeza de que ele nunca irá te beijar se você não o permitir... -- Respondo, ofegando um pouco de canseira.

-- A verdade é que... Eu gosto dele, e quero beijá-lo, mas tenho medo, porque nunca fiz isso antes. -- Jullia diz, corando mais.

-- Bom, tudo tem uma primeira vez... Eu também nunca beijei ninguém... -- Coro um pouco ao lembrar do "quase beijo" com Peter. -- Mas, se você ainda não estiver preparada, certeza que Keith irá esperar o momento certo... Mas deixe as coisas rolarem naturalmente, o que tiver que acontecer irá acontecer! -- Digo sorrindo, chegando na frente da porta de vidro da boutique.

   Ao adentrarmos na loja, percebo os olhos de Jullia brilhando. Nunca fui fã de vestidos, mas devo admitir que alguns me chamaram muito a atenção. Jullia começa a procurar alguns vestidos da nova coleção enquanto eu me ocupo na arara dos vestidos na promoção. Pego uns três e resolvo ir ao provador. Jullia, que já havia pego seis vestidos, vem atrás, entrando no provador ao lado do meu.

   O primeiro vestido que resolvo provar, é um vermelho, de saia rodada até as canelas, com um grande laço branco na cintura, um decote em V e mangas um pouco bufantes... Olho no espelho... Não noto nenhuma diferença entre o meu reflexo e um bolo de casamento. Tiro a peça agonizante e provo o segundo, um verde-esmeralda da altura acima dos joelhos, nada rodado e bem colado ao corpo, com mangas compridas e um decote em coração. Olho no espelho e novamente me sinto estranha, mas desta vez me sinto mais como uma garrafa de vinho. Tiro este também e o coloco junto com o vermelho. Por fim, pego o terceiro, que pode ser perfeitamente denominado como o meio termo dos outros dois vestidos. O coloco, um vestido azul turquesa, com pequenos detalhes em branco, uma saia que chega até um pouco abaixo dos joelhos, rodada na medida certa, com o decote também em coração e mangas curtas. Olho no espelho e finalmente consigo enxergar nada mais nada menos que eu mesma. Resolvo sair para mostrá-lo à Jullia, e esta sai minutos depois com o seu vestido escolhido, um tomara-que-caia cor-de-rosa, de saia bem rodada um pouco mais comprida que a do vestido que eu escolhi.

-- Que vestido lindo! -- Comento, pois a roupa parece ter sido feita sob medida para Jullia.

-- Obrigada! Este que você escolheu é realmente muito bonito também! -- Ela comenta e eu agradeço. Dou mais uma olhada no espelho e enfim noto um pequeno detalhe... A cor do vestido se assemelha muito à cor dos olhos de Pete... Sorrio com este pensamento, e Jullia nota, dando um sorriso travesso. -- Já vi que está pensando em alguém... Seria sobre seu par? E, deixa eu adivinhar, meu primo?

-- Hum? Oi? -- Saio dos devaneios.

-- É, Má, este sorrisinho nos seus lábios não me enganam... -- Jullia cruza os braços e estreita os olhos, sorrindo.

-- Ah, tá bem... Sim, estou pensando em Peter... -- Digo, corando. -- É que a cor deste vestido me lembra a cor dos olhos dele... Aqueles lindos olhos azuis! -- Completo, meio abobalhada, sem controle das minhas palavras, entrando novamente em um devaneio.

-- Já entendi tudo! -- Jullia diz, vitoriosa. -- Você gosta dele!

-- Quê? Claro que não... Que absurdo! -- Digo, corando... tentando esconder a verdade.

-- Má, você não me engana! -- A garota diz, convencida.

-- Tá, talvez eu ache ele fofo, inteligente, educado, lindo... Ah, sim, eu gosto dele! Pronto, falei! -- Digo, meio emburrada pela garota ter conseguido fazer eu entregar os pontos.

-- Own! Vocês vão formar um casal fofíssimo! -- Jullia diz, sonhadora.

-- Tá, Jullia, mas fica quieta, por favor! -- Suplico.

-- Pode deixar, minha boca é um túmulo! -- Jullia diz, e eu agradeço.

   Vamos até o caixa pagar os vestidos. O de Jullia custou quase o triplo do meu. Como peguei o meu na seção de promoção, seu preço foi ótimo, 30£. Volto com Jullia até sua casa e sua mãe me oferece uma carona para a minha casa. Digo que não precisa, pois estou acostumada a andar bastante, mas esta afirma que vai visitar Betty e que não liga de me levar. Aceito então.

   Chego em casa por volta das 18h00, e mostro o vestido para minha mãe, que o acha muito bonito. Mostro-o também ao meu pai, quando este chega em casa.

   Os dias foram passando e quando me dou conta, já estou acordando e riscando o dia 10 de Julho do calendário colado em minha parede. A ansiedade toma conta de mim. Tomo o café um pouco relutante. Passo as primeiras horas do meu domingo provando algumas sandálias que eu havia ganho em meu aniversário mas nunca usei. Minha mãe disse que se eu fosse de tênis para o baile ela iria me fazer usar sandália durante uma semana, portanto, cheguei a conclusão que usar sandália por apenas um dia é melhor do que por sete. Decido ir com uma reluzente sandália preta e uma meia branca da altura da canela.

   Logo chega a hora do almoço, e assim como no café da manhã, como muito pouco, devido a ansiedade. E pensar que em seis horas Pete irá bater na porta para me levar de braços dados até um baile de colegial.

   Quando o relógio de casa aponta às 15:00, resolvo tomar um banho para começar a me arrumar. Saio do banheiro e coloco o vestido, as meias e as sandálias. Prendo meus cabelos em um rabo-de cavalo, amarrando-o com uma fita de cetim vermelha. Minha mãe me ajuda a fazer uma maquiagem muito leve e discreta, afinal, um dia com maquiagem não mata ninguém. Quando percebo, já estou pronta para a festa. Olho no espelho e, diferentemente do que eu esperava, eu não estou bizarra e nem parecendo uma patricinha... Eu estou exatamente igual a mim mesma, só que com o lado feminino um pouco mais explorado. Não me acho feia. Me acho tão bonita quanto quando estou com minha calça jeans. 

   Conforme o tempo vai passando, vou me desesperando e enchendo minha mente com perguntas do tipo: "Será que Pete não vai mais?" e "Será que ele desistiu de ir comigo?", mas todas estas dúvidas vão embora a partir do momento em que escuto a campainha soar lá do andar de baixo, dando lugar à uma sensação diferente de qualquer outra, um medo estranho. Olho para o espelho, respiro e inspiro três vezes, antes de abrir a porta do quarto, meio hesitante e começar a descer as escadas. 

   A cena que se segue se assemelha muito a todos aqueles romances clichês... Pete, que conversa com meus pais animadamente, escuta meus passos na escada, então se vira para me encarar, subindo os olhos dos meus pés até meu rosto, e quando chega neste, um sorriso abobalhado se prega em seus lábios, e sinto o azul de seus olhos entrando profundamente nos meus... De primeira, me bate uma grande vontade de voltar para o quarto e nunca mais sair de lá... E logo em seguida, quando desisto disso, fico com vontade de rir histericamente, da cara vidrada de Peter, que usa um terno acinzentado e uma fofa gravata borboleta... Então, quando percebo, também estou vidrada no olhar de meu amigo, em um mundo de devaneios. 

-- Vocês estão tão lindos! -- Minha mãe comenta emocionada, fazendo Pete desviar de meu rosto e me fazendo sair dos devaneios. Tanto o garoto quanto eu, agradecemos minha mãe, então, desço o resto da escada que ainda me falta, e Pete me espera no pé desta. Estende a mão para que eu a tome.

-- Você está linda... -- Ele diz, impressionado.

-- Obrigada, você está ótimo também... -- Digo, com vergonha. -- Podemos ir?

-- Claro... Vamos sim... Bom, até mais Sr. e Sra. Rose Fields... -- Pete se despede de meus pais, assim como eu.

-- Tchau queridos... Aproveitem! -- Minha mãe diz entusiasmada. Abraço-a, e faço o mesmo com meu pai. 

    Quando saímos na rua, Pete ofereceu seu braço para que eu enlaçasse o meu no mesmo. Caminhamos até o local do baile, que fica mais perto de nossa casa do que a própria escola, conversando timidamente, o que não é comum, mas para ser sincera, nada está comum no dia de hoje. Chegamos no salão e Peter abriu a porta para eu entrar. Olho um pouco ao redor e vejo que Keith e Jullia ainda não chegaram. Noto que a banda que toca também não é a de Harrison, então lembro da programação do baile... Os The Beatles só começarão o show daqui a uma hora. As músicas que tocam são das melhores de 1959. 

-- Quer dançar? -- Pete estende a mão.

-- Claro! -- Digo e pego em sua mão. Ele me puxa um pouco mais para perto e coloca uma das mãos na minha cintura, me fazendo corar um pouco. Coloco uma das mãos em seu pescoço e a outra continua enlaçada na sua. Começamos uma dança desajeitada, onde piso no pé esquerdo do garoto. Ele faz uma pequena expressão de dor. -- Me desculpa... Eu não sei dançar... Melhor a gente parar antes que eu arranque seu pé fora...

-- Nada disso! Você pode até não saber dançar bem... Eu quero continuar, porque eu fico feliz só de dançar com você... -- Ele diz, sorrindo, e eu sorrio também, então continuamos a dança desastrada, rindo e bagunçando.

   Depois de termos dançado quase duas músicas inteiras, Pete, ofegante e cansado, me convida para sentar um pouco em uma mesa. Ele busca um copo de ponche para mim e um para ele. Conversamos animadamente, quando notamos duas pessoas postadas à nossa frente... O romântico casal apaixonado... Keith e Jullia.

-- Olá galera! Vocês já cansaram? Mas eu acabei de chegar! -- Keith diz, de braços dados com Jullia.

-- Ah, oi Moonie, Jullia... A culpa não é nossa se vocês demoraram... E além disso, estamos guardando energias para quando a banda de George Harrison subir ao palco. -- Respondo o garoto, apoiando meus cotovelos na mesa.

-- Mas vocês podem ir dançar... A gente guarda duas cadeiras pra vocês... -- Pete diz, sorrindo.

-- Muito obrigado! Vem Jullia, vamos botar pra quebrar! -- Keith dá um gigante sorriso e puxa Jullia para a pista, enquanto esta dá um aceno tímido pra gente.

   A conversa entre Peter e eu continua por mais uns 20 minutos, até alguém subir ao palco e começar a falar, chamando a atenção de todos com aquele barulho agudo e irritante, típico de microfones:

-- E agora, damas e cavalheiros, temos a honra de informar que em menos de três minutos teremos aqui neste palco... THE BEATLES! 

-- Ah! É agora! Venha Pete! Quero ficar lá na frente! -- Digo, entusiasmada, me levantando e puxando Pete para fazer o mesmo, me dirigindo para bem perto do palco...

-- Estou indo apressadinha! -- Peter diz, rindo atrás de mim.

   E com um estampido, a cortina do palco se abre, revelando algo muito... diferente!


Notas Finais


E aí? O que acharam? Shippável??? Então, preparem o core porque no próximo capítulo tem mais!!! Beijosss <3
~Srta. Townshend


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