História I Don't Care - Um

Flashback
Estava em uma festa com minha família: mamãe, papai e duas irmãs. Tinha dezenove anos.
Andando na festa, em direção a mesa da minha família e esbarrei em uma moça bonita e loira.
— Desculpe-me. – sorri olhando para ela.
— Não foi nada. – ela sorriu – Prazer, Rebekah.
— Prazer, Amábilie Crestani.
— Ah, uma Crestani, conheci suas irmãs. – ela tomou um gole sua champanhe – Destiny e Louisa, certo?
— Exatamente, elas são minhas irmãs mais velhas.
— Está voltando à sua família? – ela observa a mesa onde todos estão sentados.
— Sim, estou.
— Você quer mesmo voltar para lá? – ela pergunta sorrindo e eu digo que não – Ótimo, meus irmãos estão lá fora me esperando para comermos e bebermos algo, está interessada?
— Porque não? – sorri.
— Ótimo. – ela repetiu.
Pegou minha mão e me guiou até o lado de fora. Um homem de cabelos loiros e longos, e o outro de cabelos castanhos estavam lá.
— Rebekah, amor, porque trouxe a garotinha? – o loiro pergutou.
— Ela é uma Crestani, Nik. – ela o olhou.
— Hm, é um prazer conhece-la. – ele pegou minha mão e beijou.
— O prazer é todo meu. – sorri.
— Deixe-me apresentar meu irmão mais velho, Elijah. – Rebekah me apresentou ao moço de cabelos castanhos.
— É um prazer Elijah. – ele sorriu.
— O prazer é todo meu, querida. – ele beijou minha mão.
— Ótimo, vamos aonde? – perguntei.
— Faça as honras Nik. – Rebekah falou me olhando.
Ele me olhou, olhou para Rebekah e sorriu.
— Vocês não irão mata-la. – ele falou – Ela será útil para nós.
— E eu não deixaria vocês me atacar. – sorri – Eu sei quem vocês são.
— A garotinha é esperta, não é irmãos? – o loiro falou.
— Vampiros. Quem diria! – sorri.
— Faça o favor e vá correndo contar ao seu pai, fale que Niklaus está aqui.
— E porque eu faria isso? – perguntei sorrindo.
— Porque esta cidade quer exterminar os vampiros, é claro. – o outro irmão falou.
— Eu não tenho nada contra vampiros. – falei – Nunca me fizeram mal.
— Mas já machucaram sua família. – Rebekah falou.
— O problema é deles, é claro. Não tenho nada a ver com isso. – sorri – Se vocês me dão licença, tenho que ir comer de verdade, e não ser a comida. – dei as costas a eles.
— Porque não fica, não temos nada para fazer mesmo e já vimos que não tem medo. – Rebekah falou sarcástica.
— Na verdade, estou faminta, com licença. – falei me retirando.
Fui para a festa, conversei, comi muito e fomos para casa. Não contei nada a minha mãe e nem a minhas irmãs sobre o que passei e no outro dia decidi ir assistir uma luta qualquer, em um estabelecimento qualquer.
Quando cheguei, sentei em um banco e fiquei observando a luta. Muitos malucos ficavam gritando e algumas mulheres intimidadas e outras excitadas vendo tudo aqui, já eu, aquilo me acalmava, como se fosse eu batendo em alguém, descontando toda minha raiva.
— Olá querida. – levei um susto quando olhei para o lado e Niklaus estava ali.
— O que você quer amorzinho? – revirei os olhos.
— Almoçar e você? – ele sorriu.
— Me acalmar. Quem será a vítima hoje? Eu? – perguntei sarcástica.
— Não, não. Para provar que não irei mata-la, vou deixar você escolher minha vítima hoje.
— Ok. – falei observando as pessoas – Aquela ali. – apontei para uma mulher sentada no colo de um homem.
— Posso saber porque de sua preferência? – ele perguntou.
— Eu quero que você a mate porque ela é bem bonita. – sorri.
— E não pode existir alguém mais bonita que você?
— Claro que pode, mas eu escolhi ela por causa de sua beleza. Como eu costumo repetir sempre: "Nem sempre a beleza abre portas". – falei – Mas eu quero que você a mate, por favor, tome todo seu lindo sangue.
— Tudo bem.
— E eu preciso de mais um favor Niklaus. – sorri tentando ser convincente.
— O que foi Amábilie?
— Depois você me transforma. – falei séria.
— Ficara me devendo essa. — ele sorriu.
— Com certeza.
Nesse dia fui transformada em vampiro. Serei grata a Niklaus para sempre. Me tornei muito amiga de Rebekah e uma das melhores amigas de Klaus, nunca mais ouvi falar na minha família e sabia que o resto dos dias eu queria passar com os Mikaelson, minha família a partir de agora.
Fim de Flashback

Três batidas na porta. Com minha audição apurada ouvi alguém caminhando até lá. 
— Olá? – vi uma menina sorridente na porta, não era alguém que eu conhecia. Parecia nova e não era vampiro.
— Olá, prazer eu sou Mabi. Você é? – sorri.
— Freya.
— Oh, claro, é... Rebekah está?
— Na verdade não.
— Algum Mikaelson está? – pergunto.
— Hm, sim. Elijah? – a garota chama.
Em segundos, Elijah aparece encostado no batente da porta.
— Mabi? – ele sorri.
— O que você acha? – pergunto pulando em seu colo assim que ele sai da casa.
— Quanto tempo...
— Na verdade faz apenas cinco anos e isso não é muito para um vampiro...
— E então, quer entrar? Klaus está aí. – Elijah me solta no chão e vejo a garota me olhar com uma cara estranha.
— Obrigada meu amor, mas eu não preciso mais ser convidada para entrar aqui. – dou um piscadela para Freya.
— Ah, essa é nossa mais nova irmã, Freya. – Elijah falo enquanto passamos por um pátio gigante.
— Ok, acho que talvez cinco anos seja bastante tempo. – falo sorrindo – Despois você me explica tudo isso.
Entramos em uma sala onde Klaus está sentado no sofá com um copo de whisky em mãos.
— Olá Niklaus! – vou até ele.
— Amábilie, Amor, estava suspeitando que você voltaria logo.– ele me dá um abraço apertado – Chegou em um bom momento, estávamos conversando o quanto minha atitude foi desprezível no ano passado, mesmo que já tenha passado há muito tempo.
— Quando suas atitudes não são desprezíveis? – pergunto sarcástica.
— É isso que estou tentando explicar para eles. – ele fala sorrindo.
— Ótimo, continuem, adoro essas
reuniõezinhas. – sorri.
Niklaus ri fazendo com que Elijah o olhe com muita raiva.
— Qual o seu problema Niklaus? Ótimo, sua atitude foi desprezível, idiota e infantil. Mas você tem uma noção do que estamos falando? As bruxas odeiam você, os lobisomens odeiam você e sua filha está no meio disso tudo...
Hope, filha do Niklaus com Hayley provavelmente, sempre fui muito amiga de Hayley aquela hibrida vadia.
— As bruxas me odeiam? Eu não fiz nada para elas. Claro, uma coisinha aqui, uma ali, mas nada de tão importante.
— Você está subestimando o poder das pessoas odiar você? – Elijah pergunta.
— Não, nunca subestimarei isso, mas estou contando com nossa linda irmã bruxa para me ajudar com seus feitiços.
— Você é impossível! – Freya fala.
Bruxa? Depois vou pedir algumas explicações a Niklaus, ele diferente de Elijah, vai contar toda a verdade de todos os lados.
— Hoje está impossível ter uma conversa com você. – Elijah revira os olhos – Vamos terminar de fazer os feitiços de proteção.
Elijah sai pela porta e Klaus fica olhando em sua direção.
— E então? Irmã? – falo aproximando-me dele.
— Pois é, irmã pé no saco.
— Então, vai me explicar tudo?
(...)                                                                                                                          
— Niklaus, você se superou, nunca te subestimei. – falo rindo – Quando todos acham que você está sendo errado, você é esperto. Parabéns!
— Você acreditaria que eu não estava sendo um babaca ignorante como todos achavam? – ele pergunta.
— Não, claro que não, você é o original híbrido. Quem acha que você é babaca deveria sentir a fúria de Niklaus! – falo já começando a rir.
— Todos já sentiram a fúria de Niklaus.
— Seus irmãos quem diga, você já os botou para dormir tantas vezes...
— Não, só quando me canso deles... – ele sorri perverso.
— Eu sinto muito por Camille.
— Tudo bem, já passou.
— Mas gostava dela? – pergunto.
— É... – ele concorda.
Ficamos sérios por um momento, um encarando o outro, ele me olha sorridente e pega uma mecha do meu cabelo e brinca em seus dedos.
— Quer ir conhecer minha filha? – ele pergunta sorrindo.
— Claro, quero ver de quem ela herdou o dom genético. – começamos a rir e ele me puxa tentando me levantar do sofá.
Andamos até o lado de fora e ele me estende a mão, logo já estamos correndo para algum lugar.
Klaus me guia até uma cabana no meio de um pântano. Quando chegamos alguns caras que estão sentados em bancos do lado de fora nos observam.
— Lobos é? – falo rindo e indo até um deles que está sem camisa – É um prazer cachorrão, – bato em seu peito – eu sou a Mabi.
— Não o atormente Amábilie, ele está com vontade de arrancar sua cabeça. – Klaus fala irônico.
— Não é como se eu realmente me importasse Niklaus. – sigo Klaus em direção à cabana.
Klaus bate na porta e Hayley aparece na porta mais bonita do que nunca.
— Klaus? – ela o olha com desdém – Mabi? – ela me olha surpresa.