Chegamos no carro e Klaus deu partida.
— Sabe, quando estava vindo vi que abriu um parque de diversão, podíamos ir lá depois de tomar sorvete... – falo olhando para Niklaus.
— É, pai, seria SUPER legal. – Hope fala animada.
— Sério meninas? Parque de diversão? Não podemos ir no cinema? – ele pergunta fazendo cara feia.
— Aí Niklaus, deixa de ser chato.– falo dando uma batida em seu ombro – Iremos nos comportar bem, não é? – olho para Hope.
— Sim, e iremos no brinquedo que o papai quiser. – ela sorri.
— Ok meninas, então vamos no Trem Fantasma. – ele fala sem tirar os olhos da rua.
— Ah não, eu tenho medo... – Hope cruza os braços.
— Está passando um filme de cachorrinhos no cinema...
— Não, não. Tudo bem, eu vou no Trem Fantasma. – Hope se rende.
— Hope, bote o cinto de segurança. – Klaus fala.
— Desculpe. – ela bota o cinto.
— Já estamos chegando? – pergunto.
— Já estamos chegando senhorita Amábilie. – Klaus fala me fazendo sorrir.
— Que ótimo senhor Niklaus. – falo.
— Porque vocês se chamam de senhorita e senhor?
— É que quando éramos mais novos, nós nos chamavamos assim por respeito. – respondo.
— Vocês se conheceram quando?
— No ano de 1045. – Klaus conta.
— Você tinha quantos anos Mabi? – Hope pergunta.
— Dezenove. – falo me lembrando da época.
— Vocês se divertiam?
— Nós nos divertimos muito. – respondo olhando sorrindo para Klaus que sorri também.
— Chegamos garotas. – Niklaus fala.
Saímos do carro e entramos na sorveteria. Escolhemos nossos sorvetes e nos sentamos nas mesas.
— Temos que ir qualquer dia desses conhecer a duplicata em Mystic Falls. – falo.
— Estava pensando nisso. Irei daqui a uma semana. – ele responde.
— Ótimo, vou com você.
— Aí droga. – Hope fala fechando os olhos.
— O que foi?
— Meu cérebro congelou! – ela fala e começamos a rir.
Quando todos terminamos de tomar nossos sorvetes, Klaus se levanta.
— Meninas, vão indo para o carro e me esperem lá. Irei pagar. – ele fala me entregando a chave.
Eu e Hope caminhamos até o carro.
— Mabi, me prometa uma coisa? – ela pede parando no meio do caminho.
— O que foi Hope?
— Não deixe meu pai. – ela fala me olhando séria.
— Eu nunca deixaria seu pai.
— Me prometa. – ela aperta um pouco minha mão.
— É claro. Eu prometo nunca, jamais deixar seu pai. – falo e ela me estende o dedo mindinho me fazendo imita-la – Eu prometo de dedinho!
— Obrigada. – ela sorri.
— Mas porque isso Hope?
— Ele parece ficar feliz com você.
— Eu não sei ele, mas eu fico muito feliz quando estou com ele e com todos vocês. – falo.
Hope vai até sua cadeirinha e eu me sento no banco do passageiro. Logo Klaus aparece.
— Vamos crianças? – Klaus pergunta.
— Vamos! – falamos em uníssono.
Klaus dirigi até o parque, que por acaso era bem perto da sorveteria.
— Vamos logo, estou ansioso para ir no trem. – Klaus fala provocando e Hope arregala os olhos.
— Achei que você só estava brincando... – ela fala.
— Parece que estava enganada Hope. – falo sorrindo.
Entramos no parque e andamos até o Trem Fantasma.
— Três ingressos. – Klaus pede para uma moça muito bonita.
— Estou com medo! – Hope fala.
— Eu seguro sua mão. – falo dando a mão para Hope.
— Obrigada. – ela sorri.
— Vamos meninas? – Klaus fala entregando os ingressos, um para cada uma.
Chegamos na entrada e entregamos os ingressos para um homem.
— Sinto muito, mas a garotinha não pode entrar... – ele aponta para Hope.
— Eu acho que não, você deve estar enganado. – falo o compelindo – Hope já é bem grandinha e poderá entrar.
— Claro, o próximo carrinho é de vocês. – ele sorri.
Esperamos um minuto e o carrinho logo chega, embarcamos e o espetáculo começa.
Tinham alguns fantasmas, homem com facas e etc... Hope ficou com muito medo.
— Onde vamos agora? – Klaus pergunta.
— Estou com vontade de comer cachorro-quente. – falo o olhando sugestivamente.
— Eu não sei como você consegue comer tanto... – Niklaus sorri.
— Eu também aguentaria um cachorro-quente, pai.
— Ok, vamos comprar um cachorro-quente.
Andamos até as barracas e compramos um cachorro-quente.
— É muito bom. – falo fechando os olhos dramaticamente.
— É mesmo.
Ficamosum tempo sentados comendo em silêncio e Hope fala.
— Pai, depois podemos ir na montanha russa?
— Claro.
— Gente, me deem os papéis que irei lá jogar no lixo. – falo pegando os papéis e indo em direção do lixo que era mais afastado de onde estávamos.
— Moça? – um homem de no máximo 30 anos aparece ao meu lado.
— Sim?
— Você pode me dizer onde ficam as barracas de comida? – ele pergunta.
Me viro e aponto para o local.
— É por... – sou interrompida por uma dor forte, algo sendo enfincado em direção do meu coração.
— Se você se mexer, eu juro que te mato. Então vamos até meu carro sem escândalo. – ele mexe um pouco a estaca e sento ela arranhar meu coração – Vamos, ande. – ele me empurra em direção ao seu carro.
Sento no banco ao seu lado, ele amarra meus pés e mãos com cordas de verbena e me mandou ficar quieta.
NIKLAUS
Estava sentado conversando com Hope sobre qualquer coisa e Hope fala.
— Onde está Mabi? Já era para ela ter voltado...
— Tem razão, vamos encontrar ela. – Hope me dá a mão e caminhamos até a lixeira, que não estava em nosso campo de visão antes.
Pego meu celular e disco o seu número.
Ligação
"Alô?" ouço a voz de um homem do outro lado da linha.
"Quem é?" pergunto.
"Ah, já sei, é o amiguinho dela, aquele que estava com a menininha. Sinto muito, mas Amábilie não poderá atender" ele ri.
"Quem é você e o que está fazendo com ela?" falo sério.
"Acho que isso irá responder a segunda pergunta" ele fala "Grite vadia" ouço ele falando com Mabi.
"Vá se foder seu filho da puta" Amábilie fala e logo ouço seu grito de dor.
A essa altura, já estava com Hope, dentro do carro dirigindo para a casa de Hayley.
"Eu vou matar você, não importa o tempo que precisar"
"Acredito em você, mas sinto informar, que eu vou matá-la primeiro"
Fim de ligação
— Pai, quem pegou Mabi? – Hope pergunta parecendo preocupada.
— Não sei filha. – respondo.
Paro na frente da casa de Hayley e descemos do carro.
— O que aconteceu que chegaram tão cedo? – Hayley aparece na porta.
— Pegaram Amábilie.
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