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História I feel in love. - Did you miss me?


Escrita por: itscammi

Notas do Autor


CHEGUEI! E agora? Vou dar um spoiler básico, próximo capítulo teremos um lance louco e a iniciativa vai ser dele. Espero que gostem! 💜

Capítulo 16 - Did you miss me?


Madu.

- Tem certeza que não quer ir com a gente? - papai perguntou. 

- Não. - eu disse.

- Deixa ela aqui comigo. - minha mãe disse me abraçando.

- Tudo bem, eu te ligo. - ele me deu um beijo na testa.

- Tchau Madu, até mais. - Thiago me abraçou.

- Até. - sorri.

Ele entrou no carro e eu já estava sentindo aquele vazio no peito e minha mãe entrou com a vovó e a voz de Maurício surgiu, ele estava sóbrio e com a cara mais triste do mundo.

- Será que a gente pode conversar? - perguntou.

- Pode. - sentei no banco e ele sentou na minha frente.

- Eu estou tão envergonhado pelo que aconteceu, me desculpa mesmo Duda. Eu bebi demais e a rejeição também me afetou e eu falei um monte de besteira. - ele pausou.

- Pede desculpas pro teu amigo também, eu acusei o cara de ter alguma coisa com você. - ele disse e eu senti a culpa me consumir.

- Tudo bem. - assenti.

- Maria, vamos tomar café. - minha avó gritou.

- Tenho que ir. - eu disse.

- Tá bom, eu só queria que você soubesse que eu gosto muito de você e não quero perder a sua amizade. - ele disse e eu assenti.

- Até mais. - sorri.

- Até. - ele acenou e foi embora.

- Querida, pode comprar mais presunto? O que tem aqui não dá pra todo mundo. - minha avó disse para a minha mãe. 

- Tô indo. - ela disse.

- Minha netinha linda...quer conversar comigo? - ela perguntou enquanto eu colocava o bolo na mesa.

- Sobre o que? - perguntei. 

- Sobre o amigo lindo do seu pai. - ela disse e eu gelei.

- Bebeu igual o Maurício vó? - tentei disfarçar.

- Não amor, eu sou bem observadora e percebi os olhinhos brilhando pra ele. - ela disse sorrindo pra mim.

- Tá tão na cara assim? - eu fiz uma careta. 

- Sim, só o seu pai que não enxergou. - ela riu. 

- Eu tô apaixonada por ele vó, mas eu não sei o que ele sente por mim...ou se sente algo. - eu disse sentando na cadeira.

- Como pode não se apaixonar por uma menina linda como essa? - ela perguntou brincando com os meus cabelos.

- Ele acha que eu sou uma criança pra ele vó, ele é muito chato com esse lance de diferença de idade. - eu disse chateada e ela segurou minhas mãos. 

- Você é uma mulher minha princesa e eu vejo isso, mostre a ele que você é a mulher mais incrível que ele já conheceu na vida. - ela disse e eu sorri. 

- Como faço isso? - perguntei. 

- Seja você mesma, e faça ele te admirar. -  ela disse e eu a abracei.

- Ai vózinha, eu te amo muito. - eu disse.

- Eu também te amo querida, mas agora arrume seu quarto. - ela disse me dando um tapinha na bunda quando levantei. 

Nós tivemos a manhã mais agradável do mundo e o que a minha avó falou não saía da minha cabeça e eu resolvi seguir o  conselho dela. 

Thiago.

Hoje é segunda e eu estava liberado do trabalho porque iria visitar Belle e saber como ela estava, assim que cheguei em  casa descansei por mais ou menos duas horas e depois fui para a casa dela.

- Bom dia. - sorri quando a empregada dela abriu a porta.

- Bom dia senhor Thiago. - ela sorriu. 

- Eu vim ver a Belle. - eu disse.

- Ela está lá em cima no quarto. - ela disse me indicando a escada e eu agradeci.

- Bom dia. - sorri entrando no quarto. 

- Bom dia Thiago. - ela sentou direito na cama e largou o livro que lia.

- Vim ver como você está. - eu disse..

- Acordei com dores de cabeça hoje e não consegui sair da cama, e resolvi ler um livro aqui. - ela disse.

- Eu te trouxe uma coisa. - estendi a mão e ela sorriu. 

- Eu amo esses chocolates. - ela disse animada. 

- Como foi sua viagem? - perguntou e eu sentei ao seu lado.

- Foi boa, fui para uma festa de família do meu chefe. - eu disse e ela sorriu. 

- Rafael. - ela disse e eu assenti. 

- Eu vi a filha dele outro dia no shopping fazendo umas compras, fiquei impressionada do quão linda ela é. - ela disse.

- Ela é linda mesmo. - sorri concordando. 

- Qual a idade dela? Lembro de vê-la uma vez na empresa com o pai. - ela perguntou.

- Ela tem 18. - eu disse.

- Tão novinha. - ela ressaltou.

- É, você tem razão. - eu disse pensativo.

Passei o dia inteiro com ela e fizemos várias das coisas que fazíamos quando éramos casados, vimos filmes, comemos muita pipoca e conversamos sobre como estava a nossa vida. No rosto dela eu notava o quão abatida e cansada ela estava, depois ela foi tomar um banho e eu estava distraído quando percebi que estava pensando em Madu incontrolavelmente, pensando nos seus olhos azuis da cor do mar, sua boca, seu sorriso, seus cabelos, seu corpo...

- Pra onde cê vai? - Belle perguntou saindo do banho.

- Amanhã eu trabalho cedo, preciso mesmo ir. - eu disse e ela fez beicinho. 

- Amanhã eu prometo que venho te ver. - eu disse e ela deu un leve sorriso.

Assim que saí da casa dela minha cabeça estava confusa, flashes de Madu passavam na minha mente junto a sua voz. Lembrei do dia que nos beijamos na minha casa, do nosso jantar, do dia em que tirei ela do bar completamente bêbada. Lembro do gosto do seu beijo, do seu corpo no meu mesmo não tendo consumado o ato ainda e lembro também do beijo na casa de sua avó.  

Parei numa pracinha bem perto da minha casa e um casal me chamou a atenção porque eram jovens e estavam sentados num banco tomando sorvete juntos, ela era como a Madu extremamente bonita e delicada e o namorado dela a olhava tão apaixonado.

- SAI DA FRENTE MALUCO! - um motorista gritou e buzinou e eu subi no meio fio.

Eu estou ficando louco!

Entrei em casa bem desnorteado e de uma forma surreal eu estava sentindo o cheiro do perfume dela, tomei um banho e por volta das onze eu fui dormir antes que eu enlouquecesse de vez e acordei pela manhã com o despertador no meu ouvido. Me arrastei - sério, eu me arrastei - até o banho porque eu estava morrendo de sono e cansaço e em seguida fui tomar café da manhã. 

- Alô? - atendi sem olhar.

- Cadê você seu filho da mãe? - era David.

- Tomando café da manhã em casa, por que? - perguntei confuso.

- Você tá atrasado! - ele disse.

- Não tô não, são sete e...- olhei no relógio e quase surtei. 

- Oito e dez, corre Thiago. - ele disse e eu pulei do sofá. 

Peguei minha pasta e saí correndo pro escritório e quando eu digo correndo é no sentido real da coisa porque não dava tempo de esperar o táxi. Cheguei tão ofegante que peguei uma garrafa de água no caminho e fui direto pra minha sala antes que Rafael chegasse e assim que cheguei já fui pro computador trabalhar mas eu confesso não estar nem um pouco concentrado. 

Porque meu pensamento estava nela.

- Com licença Thiago, aqui está seu frappuccino de floresta negra. - alguém disse colocando uma bandeja na minha mesa.

- Eu não pedi isso...- levantei a cabeça e no mesmo instante seu sorriso brilhou.

- Madu. - sorri bobo.

- Sentiu minha falta? - perguntou me olhando fixamente. 

 



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