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História I feel in love. - NÃO!


Escrita por: itscammi

Notas do Autor


Hello meus amiguinhos, tudo bom? Demorei mais cheguei e espero que gostem ❤

Capítulo 23 - NÃO!


Madu.

No avião nós estávamos calados mas não tinhamos brigado, pra ser sincera eu acho que o silêncio era uma forma de tentar encontrar uma saída pra isso. Imagino que Juliana deve estar se divertindo agora mesmo e planejando como contar ao meu pai - e a todo mundo - o que ela viu no hotel em São Paulo. Quando desembarcamos eu coloquei os óculos escuros e tive que encarar a vida ao ver meu pai esperando por mim no aeroporto.

- Querida! - ele me abraçou. 

- Oi pai. - eu disse.

- Cadê o Thiago? - perguntou olhando em volta.

- Está pegando as coisas dele. - eu disse e não demorou muito pra ele aparecer. 

Eu estava tão chateada com o que aconteceu que minha única vontade era quebrar a cara da Juliana agora, mas quebrar bem feio mesmo pra ela aprender porém controlei meus instintos e entrei no carro do meu pai, no banco de trás e ele sentou no carona.

- Vou comprar um café, alguém quer? - meu pai perguntou.

- Frappuccino de floresta negra. - eu e Thiago dissemos juntos.

- Tá bom. - ele disse  confuso. 

- Você está bem? - ele perguntou quando meu pai se afastou.

- O que a gente vai fazer? - perguntei me inclinando pra frente. 

- Eu vou conversar com ela e de algum jeito eu vou convencer ela a não dizer nada. - ele disse e eu acariciei seu rosto.

- Não vai mudar nada entre a gente. - ele disse beijando minha mão. 

- Só vamos precisar ter mais cuidado. - eu disse e ele assentiu.

- Lá vem ele. - ele disse e eu soltei minha mão da sua.

Ele nos deixou em casa e eu estava exausta e acabei dormindo o resto da manhã toda, depois eu fui desfazer minha mala e minha campainha tocou insistentemente. Abri achando que era Thiago mas me surpreendi ao ver Juliana.

- O que você tá fazendo aqui? - perguntei.

- Vim te fazer uma proposta. - ela disse entrando no meu apartamento.

- Eu não te convidei para entrar. - eu disse e ela riu.

- Vai me ouvir ou eu vou sair daqui e ir direto pra casa do seu pai. - ela ameaçou e eu bati a porta.

- Anda, fala. - eu disse irritada. 

-  Então Maduzinha, eu tenho uma coisa a te pedir pra que você não seja descoberta pelo seu pai. - ela disse sentando no sofá. 

- Diz. - fui curta e grossa.

- Termina com ele. - ela disse. 

- O que? - perguntei.

- Termina com o Thiago, deixa ele livre e aí ninguém nunca vai saber que isso aconteceu. - ela disse sorrindo.

- Não, não mesmo. - eu rebati.

- Então eu vou contar pro Rafael. - ela disse levantando.

 - Você é muito baixa mesmo né? Eu juro que um dia eu cheguei a pensar que você fosse minha amiga mas tudo o que você fez foi acabar com a minha família. - eu disse com ódio. 

- Pega leve garota, eu só fiquei com o seu pai...não casei com ele. - ela disse.

- Quero que você morra Juliana, dane-se essa merda toda que você sabe...vai lá e conta pro meu pai! Eu cansei! - gritei e nessa hora Thiago abriu a porta da minha casa.

- Ei, o que você faz aqui? - ele perguntou pra ela.

- Vai Madu, termina com ele logo que fica tudo resolvido. - ela disse.

- O que? - Thiago quase gritou.

- Ela veio me chantagear mas isso não funciona. - eu disse e ela riu. 

Thiago.

- Conta tudo pra ele, vai lá! Eu não me importo! - Madu gritou e Juliana se aproximou dela.

- Eu vou acabar com você. - ela disse antes de sair dali.

- Porque disse pra ela contar? - perguntei nervoso. 

- Psicologia reversa, fiz ela pensar que não me importa ou afeta ela dizer pra ele ou não. - ela disse sentando-se.

- Mas e se ela falar mesmo assim? - perguntei.

- Ela quer falar pra me atingir e me deixar mal, se ela ver que isso não funciona ela não vai ter o grande impacto que ela quer causar. - ela disse e eu peguei uma água pra ela.

- Quer que eu durma aqui contigo hoje? Pro caso dela voltar? - perguntei.

- Sim. - ela assentiu.

Eu fiquei preocupado com o que ela poderia fazer com Madu então resolvi ficar atento, fui em casa só pra pegar roupas e filmes pra nós assistirmos e quando voltei já passava das quatro e foi a hora em que nós almoçamos. Eu ficava olhando pra ela o tempo todo e eu sou tão orgulhoso da namorada que eu tenho, ela é tão inteligente e observadora...tão diferente das outras mulheres que eu já conheci na minha vida.

- Que foi? - perguntou.

- Nada, só tô te olhando. - eu sorri.

- Tô desarrumada né? Tô horrível...- ela disse soltando os cabelos. 

- Você tá linda, sua boba. - eu disse e ela sorriu.

- Madu, eu...eu te amo. - eu disse e vi seus olhos marejarar.

- Repete. - ela pediu docemente. 

- Eu te amo. - eu disse e ela sorriu.

- Essa é a primeira vez que você me diz isso. - ela disse vindo até a mim.

- É, e é de verdade. - eu sorri e ela envolveu as mãos no meu pescoço. 

- Eu te amo. - ela disse contra a minha boca.

Como eu resisti tanto tempo a essa menina? Eu disse aquelas três palavras e eu tenho plena certeza delas, e quando eu ouvi da boca dela que ela também me ama foi como se a gente não tivesse mais que ser um segredo...como se...minha vontade de gritar pra todo mundo que estamos juntos fosse mais forte  agora.

...

Eu estava vendo um filme qualquer enquanto ela procurava feito louca o celular dela porque ela não lembrava onde deixou, fui ajuda-la mas não achamos em canto nenhum da sua casa.

- Talvez tenha ficado nas minhas coisas. - eu disse.

- Pode ser. - ela considerou a ideia. 

- Agora vem, vamos pra cama. - eu puxei ela pela mão. 

- Não quero ver aquele filme. - ela disse.

- Então o que quer fazer? - perguntei. 

- Tenho boas ideias. - ela disse beijando meu pescoço.

Começamos a nos beijar e fomos parar na cama dela, ela retirou minha camisa e eu a sua e eu não me cansava de olhar aquele corpo perfeito que ela tem. Ela não era uma garotinha como eu pensei um dia, ela era uma mulher adulta e altamente perigosa e era disso que eu gostava. Meu celular começou a tocar insistentemente atrapalhando nosso clima e eu levantei pra atender. 

 - Onde ele está? - perguntei.

- Acho que na sala. - ela disse me acompanhando até lá. 

- Perco até a vontade de atender com você assim. - eu disse admirando suas peças rendadas. 

Quando peguei o celular tinha o nome e a foto de Madu na tela, estranhei mas ao mesmo tempo fiquei confuso e mostrei pra ela o aparelho que ainda tocava. Resolvi atender e quando disse o primeiro alô a ligação ficou muda e eu não entendi nada, será que alguem ficou com o celular dela em São Paulo? 

- Tá mudo amor. - eu disse antes de desligar a chamada.

E a porta do apartamento foi aberta bruscamente, meu coração parou ao ver Rafael e Anna bem na minha frente, ele estava com os olhos cheios de raiva e o telefone de Madu nas mãos. Anna olhou com desprezo pra mim e para a filha dela porque nós dois estávamos só de roupas íntimas. 

- Vocês dois! - ele disse com o tom de voz mais assustador que eu já vi.

- Pai. - Madu disse e eu pude sentir ela tremer. 

- Como vocês tiveram coragem de fazer isso comigo? - ele perguntou.

- Eu posso explicar Rafael. - eu disse nervoso. 

- Eu vou acabar com a sua vida. - ele disse tirando uma arma de trás dele.

- Pai, para! - Madu se meteu na minha frente. 

- Eu te coloquei na minha casa, deixei você viajar com ela sozinho e achei que fosse meu amigo mas você tava transando com a minha filha! - ele gritou apontando a arma pra mim.

- Desculpa Rafael, aconteceu! - eu tentei explicar.

- Eu vou acabar com a sua vida. - ele repetiu puxando o gatilho.

- NÃO! - Madu gritou.

 



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