Madu.
Juro que estou tentando me controlar e não comprar tudo o que eu vejo porque aqui é tudo mais barato do que no Brasil, comprei umas coisinhas pra levar de presente para a minha família e Thiago estava fazendo o mesmo. Hoje é o nosso quinto dia aqui e nós não queremos mais ir embora, eu lotei minha câmera de fotos nossas e tenho o plano de coloca-las na nossa casa. Eu ainda não sei onde eu e Thiago vamos morar porque não tenho certeza se minha mãe vai casar com o Ricardo mas se caso ela faça isso eu faço questão de comprar um lugar pra nós. Experimentamos a piscina do hotel e Thiago ficou brincando comigo por eu estar hesitando entrar na água fria.
É claro que eu quero a felicidade da minha mãe mas eu não confio nele faz muito tempo mas sei que não posso controlar a vida dela, tentei tirar da cabeça esses pensamentos que me atrapalham e foi quando Thiago veio com nossos cafés.
- O seu é cheio de creme. - ele sorriu.
- Obrigada amor. - eu disse sorrindo.
- Está tudo bem? - perguntou.
- Sim, só estava pensando em onde vamos morar. - eu disse e ele sentou-se na mesa comigo.
- Bem, eu estava pensando sobre isso. - ele disse e eu o encarei curiosa.
- E o que pensou? - perguntei.
- Meu apartamento é muito pequeno para nós dois e eu já queria sair daquele prédio faz tempo porque você já percebeu que todo mundo entra lá quando bem quer e o porteiro não barra. - ele disse e eu ri concordando.
- Então...eu pensei vem vender e podíamos procurar outro lugar. - ele disse.
- Vender o seu apartamento? - perguntei.
- É, aquele lugar já me trouxe muitas coisas boas mas não é o lugar exato pra morar com você. - ele disse bebendo seu café.
- Eu pensei em procurar um lugarzinho. - eu disse.
- Vamos deixar essas coisas para quando voltarmos. - ele disse e eu concordei.
- Qual o nosso destino de hoje? Temos mais dois dias aqui. - ele perguntou.
- Eu pensei que nós poderíamos ir a uma balada que eu descobri que tem aqui perto. - eu disse.
- Balada? - perguntou.
- É, quero dançar com você. - eu disse e ele sorriu.
Thiago.
Voltamos para o hotel para nos arrumarmos para a balada, coloquei uma calça jeans e a primeira camisa de manga que eu achei na mala e quando ela saiu do banheiro já estava pronta.
- A cada dia que passa essa minha namorada fica mais gata. - eu disse e ela sorriu.
- Vou só por tênis ao invés de saltos pra ficar mais confortável pra dançar. - ela disse e eu a abracei por trás.
- Vendo você assim me dá até vontade de desistir dessa balada e te jogar na cama. - eu disse mordendo o pescoço dela.
- Não é uma má ideia. - ela disse colando o corpo no meu.
- Mas...não podemos perder a balada. - ela disse se desgrudando de mim e me fazendo rir.
Quando chegamos na frente da balada - que por sinal estava cheia - o segurança checou as identidades e disse que ela não poderia entrar por ter apenas 18 e obviamente ela ficou super frustrada e eu decidi de outra forma fazer a noite valer a pena e enquanto voltávamos pra casa ela resmungava dentro do táxi.
- Eu não acredito que não chequei que só era permitido com 21. - ela disse toda chateada.
- E se fizéssemos a nossa própria balada. - sugeri.
- Aonde? - perguntou sem entender.
- Você queria dançar e eu queria te ver dançando. - eu disse e ela sorriu.
- O que quer que eu faça? - perguntou e o táxi estacionou.
- Vem. - eu disse abrindo a porta do carro.
Nós subimos mas antes passamos na recepção para pegar um champanhe e duas taças, nossa festa seria particular hoje. Quando chegamos ao nosso quarto ela pegou uma roupa na mala e foi direto para o banheiro enquanto eu coloquei a garrafa no gelo e tirei meu tênis sentando na cama e assim que ela saiu de lá o meu queixo quase bateu no chão.
Ela usava um tipo de camisola rendada vermelha que ia até a metade de suas coxas e eu não conseguia parar de olhar pra ela, ela caminhou até a pequena caixinha de som e plugou seu celular e começou a tocar uma música lenta e ao mesmo tempo com uma batida sensual e e ela sorriu pra mim. Já imagino que ela vai me deixar louco.
Mesmo envergonhada e com as bochechas rosadas els começou a dançar pra mim e eu parecia hipnotizado porque eu não conseguia desviar o olhar de nenhum movimento dela, ela se aproximou e agachou a minha frente passando as mãos pelas minhas coxas e eu não consegui evitar o sorriso.
- Tira a camisa. - ela pediu calmamente e assim eu fiz.
Depois de tirar a camisa ela me puxou pela mão para que eu levantasse e mesmo com aquela meia luz eu podia ver o quão brilhante estava seus olhos e seu sorriso...ela me pôs no centro do quarto e começou a passar as unhas pela minha barriga enquanto me olhava sorrindo e eu sentia o corpo arrepiar. Aquilo era muito mais do que uma fantasia porque ela não estava dançando só pra mim, ela dançava pra si e se sentia tão livre que não parava de sorrir.
Peguei a garrafa de champanhe e coloquei nas taças enquanto caminhava para mais perto dela e quando a entreguei ela colou o corpo no meu.
- Você me faz experimentar coisas que eu nunca imaginei. - ela disse.
- Você estava linda dançando. - eu disse abraçando sua cintura.
- Posso te pedir uma coisa? - eu disse.
- Pode, o que mais quer que eu faça? - perguntou envolvendo uma mão no meu pescoço.
- Casa comigo. - eu disse e ela sorriu com os olhos azuis arregalados.
- Casa comigo agora, aqui, sem cerimônia. Só nós dois sendo nossas únicas testemunhas. - eu disse e ela me abraçou forte.
- Todos os dias quando eu acordar eu quero me lembrar desse momento, desse pedido todo fofo de casamento. - ela ironizou e eu me ajoelhei rindo.
- Maria Eduarda Scalon, aceita se casar com esse cara que é completamente e inteiramente apaixonado por você? - eu pedi e ela estava sorrindo.
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