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História I feel in love. - É um prazer te conhecer...


Escrita por: itscammi

Notas do Autor


ISABELLE NASCEU! Agora só falta o próximo passo...Sabem qual é?

Capítulo 58 - É um prazer te conhecer...


Fanfic / Fanfiction I feel in love. - É um prazer te conhecer...

Madu.

O quarto da nossa menininha finalmente está pronto e eu só estou a espera do sinal dela, semana passada eu completei nove meses e minha barriga está tão linda...estou sendo mimada de todos os lados. Vou atualizar vocês sobre tudo o que aconteceu: Eu visitei algumas vezes a minha gêmea no Hospital e contei as coisas pra ela junto com a nossa mãe mas ela ficou abalada demais e pediu um tempo pra pensar e conversar com a "mãe" dela e nós respeitamos, é claro.

Nós conversamos por mensagens quase todo dia e eu tento ser o mais leve possível e não pressionar nada porque com a amostra de sangue coletada no Hospital nós fizemos um teste de DNA e assim que o resultado sair eu mostro pra ela...apesar de ter plena certeza de que é ela.

- Não acredito que está fazendo isso de novo. - ele disse aparecendo na sala.

- Biscoitos e sorvete de creme é muito bom. - eu disse rindo. 

- Terceira vez na semana. - ele disse.

- Reclama com a tua filha, ela quem me faz ter esses desejos. - eu disse e ele beijou minha barriga.

- Ela te usa como argumento. - ele brincou rindo.

- O mobile acabou de chegar, vou descer pra buscar. - ele avisou da porta.

- Ok. - assenti.

O programa que eu estava assistindo terminou e eu levantei para pegar o controle e mudar de canal, senti uma leve pontada e já estava achando que era mais um chute da minha pequena mas quando senti o líquido escorrer pela minha perna eu comecei a sorrir antes de sentar no sofá. 

- Respira Madu, como a doutora ensinou. - eu disse para mim mesma.

- Calma, vai dar tudo certo...- eu disse respirando fundo.

- Amor, você não vai acreditar no...- Thiago abriu a porta todo falante. 

- O que você tá fazendo? - perguntou confuso.

- Você não vai acreditar. - eu disse.

- No que? - perguntou. 

- A bolsa estourou, sua filha vai nascer. - eu disse e ele arregalou os olhos.

E aí começou a correria para o Hospital e o Thiago estava ligando para todo mundo, as contrações estavam cada vez mais fortes porém eu estava mais calma porque o lugar era perto e eu estava fazendo os exercícios de respiração que a minha médica me ensinou e tentando não entrar em pânico que nem o Thiago estava.

- Amor, fica calma. - ele dizia desesperado.

- Você é quem precisa ficar calmo. - eu disse rindo.

Fui levada para a sala de parto e Thiago entrou comigo porque ele iria assistir o parto e eu estava ansiosa e a médica me disse que eu estava praticamente pronta porque tinha a dilatação certa e isso me deixou mais tranquila de certa forma. Eu nunca havia passado por isso e agora eu estou aqui prestes a dar à luz a minha primeira filha...

Eu estava suando e os médicos já estavam a minha volta e Thiago estava ao meu lado segurando minha mão, as contrações eram fortes e quando a médica olhou nos meus olhos eu sabia que estava na hora.

Thiago.

- Empurra Maria Eduarda, força! - a médica pedia.

Eu estava mais nervoso do que ela e segurava a sua mão para tentar lhe transmitir segurança e ela estava usando toda a sua força e a médica pedia por mais.

(Coloquem para tocar: Still i fly - Macy Kate & Austin Percario)

Quando eu ouvi o chorinho ecoar pela sala meu coração disparou - mais do que já estava - e a médica levantou ela para nós dois vermos e eu pude ver o sorriso de alívio e felicidade no rosto da Madu e beijei sua testa, ela estava exausta mas mesmo assim quis segurar a Isabelle primeiro e eu não aguentei em vê-las juntas. Minhas duas meninas!

- Ela é linda, ai meu Deus. - ela disse emocionada.

- Como você. - eu disse pegando a mãozinha da minha filha.

Poucos minutos depois levaram a nossa pequena para alguns exames e eu tive que sair do quarto, fui correndo lá fora para avisar para a nossa família que a nossa menina já havia nascido. 

Não sei que palavras usar - ou se existem palavras suficientes - pra descrever o que estou sentindo agora, é uma mistura de medo e prazer. Medo porque não sei como vai ser daqui pra frente, medo de errar em qualquer coisa com essa coisinha tão pequena mas que já tem um significado enorme pra mim. E prazer em conhecê-la, prazer em poder ter alguém pra mostrar o mundo e cuidar a cada segundo como se tivesse saído de mim também. 

...

- Oi. - sorri.

- Oi. - ela sorriu e eu fechei a porta.

- Como está se sentindo? - perguntei sentando ao lado dela.

- Agora estou bem, descansei...uma enfermeira já me trouxe algo pra comer. - ela disse e eu assenti.

- Daqui a pouco vão trazer a nossa filha pra cá. - eu disse e ela sorriu.

- Eu tô muito feliz. - ela disse segurando minha mão. 

- Eu também, você foi tão corajosa. - eu disse acariciando a mão dela.

- Tive que ser pela nossa filha, e você estava lá comigo. - ela disse.

- Tem noção do quanto eu te amo? - perguntei e ela sorriu. 

- Talvez eu tenha. - ela disse e eu lhe dei um selinho. 

- Com licença, olha quem veio visitar. - a enfermeira disse entrando com a Isabelle nos braços.

- Ah meu Deus...- Madu sorriu levando as mãos ao rosto.

- 55 centímetros e dois quilos e oitocentas gramas. -  ela disse e eu levantei.

Primeiro Madu a segurou e depois ela me deu para segurar e eu estava todo hesitante por medo de machucar ou não saber segurar direito mas ela me acalmou e sentir a minha pequena nos meus braços foi a melhor sensação. Nossa família entrou depois e todo mundo estava apaixonado por ela, a Anna não conseguia parar de chorar e sorrir assim como a Madu.

- Vou buscar algo pra comer. - eu disse saindo do quarto.

- Oi Thiago. - ela disse.

- Oi Maria Clara. - sorri ao vê-la.

- O Rafael...quer dizer, o meu pai. - ela pausou sorrindo. - Me disse que a sua filha tinha nascido. - ela disse.

- Fico feliz que você tenha vindo, e a Madu também vai ficar. - eu disse.

- A minha mãe me contou tudo o que fez e eu percebi que não posso deixa-la apesar de tudo. Mas também não posso deixar vocês. - ela disse.

- Eu sei, eu entendo. - eu assenti.

- Eu posso vê-la? - ela perguntou sorrindo. 

- Claro, vou te mostrar onde é. - eu disse.

A enfermeira que a roubou não podia ter filhos e quando viu a Anna ter duas meninas agarrou a oportunidade, ela levou a Maria Clara para fora do Rio e agora voltou sem saber que a Anna ainda morava aqui. Mas agora a garota quer ter essa família também e quer se aproximar de todos nós e isso vai fazer um bem danado a Madu.



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