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História I Feel You - Yeodeol


Escrita por: Lovren

Notas do Autor


Hello!!


Boa leitura.

Capítulo 9 - Yeodeol


Fanfic / Fanfiction I Feel You - Yeodeol

Jeon Jungkook nunca esteve tão ansioso em toda sua vida, como estava hoje. Havia acordado um pouco mais cedo que o de costume e dado graças aos céus por ter acordado sem nenhuma dor ou hematoma em seu corpo, ainda tinha algumas presentes, mas não doíam mais como antes. A pomada que seu pai lhe deu fazia um ótimo trabalho.

Levantou de sua cama, caminhando até o banheiro e fez sua higiene matinal,  voltando ao seu quarto para colocar uma roupa confortável, que consistia em: uma calça jeans azul escura, em um tom quase preto, camisa vermelha, um sobretudo marrom e em seus pés, uma bota de mesma cor. Colocou um cachecol em volta de seu pescoço e por fim, sua mochila sobre suas costas.

Jeon não costumava usar muito perfume, não só por causa de sua renite, mas também porque gostava de sentir — e que sentisse — seu aroma natural. As únicas colônias que haviam em sua cômoda, tinha um aroma bem sutil quase parecido com o seu natural, para não afetar seu nariz.

— Você está lindo, meu bebê. — Jin abraçou seu filho,  quando o mesmo adentrou a cozinha.

— Obrigado, pai. — o alfa beijou-lhe a bochecha.

— Só vou permitir que você não vá ao campus hoje, porque você vai sair com o Jimin. — respondeu seu appa, assim que o acastanhado o comprimentou. Dando-lhe um beijo em sua bochecha.

— Você nem o conhecem pessoalmente. — bebericou um pouco de seu café, fitando os mais velhos.

— Só por vê-lo através das fotos e ouvir o que seu pai falou sobre o ômega, já gostei dele. — sorriu o alfa.

— Ele é ainda mais fofo pessoalmente. — Jin sorriu alegremente. — Quando eu estava passando, eu esbarrei com ele no corredor. A voz dele é tão calma, é totalmente condizente com seu jeitinho.

— Dá para vocês pararem? — questionou o alfa lúpus. — Desde ontem que você não param de falam no Jimin hyung.

— Esta com ciúmes? — Jin gargalhou ao ver seu filho revirar os olhos. — Ciúmes por nós, ou pelo Jimin?

— Acho que pelas duas coisas, amor. — respondeu Nam, rindo junto ao seu amado.

— Aish. — resmungou. — Estou indo. 

Se despediu dos mais velhos, após escovar seus dentes e se curvar para os mesmos, depois de vê seu hyung sentado no sofá e seguiram para o campus.

— Hyung, você pode pedir para o Tae hyung copiar as atividades para mim? — questionou assim que se aproximaram em frente ao campus. — Se você não ver o Tae, fala com Hoseok hyung.

— Ok, pode deixar. — Yoongi assentiu.

— Não vai esquecer, por favor? — pediu.

— Assim que chegar eu procuro o... — gesticulou com suas mãos, tentando lembrar-se os nomes do garotos. — Taehyung ou Hoseok, certo?

— Isso. Não esquece.

— Não vou. — piscou para o mais novo. — Até mais tarde. 

— Até, hyung. — assinou para o amigo. 

Haviam chegado a frente do campus, Yoongi adentrou ao lugar e Jeon buscou, com os olhos, pelo rosado. Avistando-o envolto de um sobretudo, em um canto mais afastado da entrada. Jungkook sorriu minimamente, colocou suas mãos dentro dos bolsos de seu sobretudo e caminhou até o ômega. 

— Bom dia, hyung. — se curvou em respeito, mas logo sentiu as mãos do menor tocarem-lhe os ombros, fazendo com que ele ficasse de pé novamente. 

— Não precisa se curvar, Jeon. — Jimin já havia percebido que o mais novo gostava de manter o respeito para com os outros, independentemente de sua classe. Se o outro era mais velho ou superior — no caso dos sunbae — a si, ele não tinha problema em demonstrar respeito. Por mais que fosse um alfa lúpus.

— Eu aprendi assim, hyung. — Jeon tentou argumentar, mas o garoto o cortou antes mesmo dele começar a falar novamente.

— Pode manter o hyung, eu gosto. — o ômega mal sabia da onde havia vindo tanta coragem para assumir tal coisa, mas não se arrependeu ao ver o sorriso no rosto do maior. — Só não precisa se curvar, por favor.

— Vamos? — pronunciou-se, após assentir.

— Você não me disse onde vamos. — o rosado se pôs a caminhar ao lado do alfa.

— É um lugar legal, hyung. Você já deve ter ido várias vezes, mas garanto que você vai gostar de ir agora lá. — observou o ômega, após sentir uma certa agonia vinda de si. — Não tem muitas pessoas, por causa do horário. 

Jimin nada disse, apenas assentiu e seguiu ao lado do alfa, que a todo momento guiava-o durante o trajeto.

Para Jungkook, o rosado já havia ido ao parque, tinha certeza disso, mas por um momento chegou a duvidar. Quando viu o brilho no olhar do mais velho e o mesmo observar cada canto do local. Podia sentir a felicidade vinda de seu corpo e se assustou quando seu lobo se agitou dentro de si.

— Você precisa parar com isso! — o repreendeu mentalmente.

— Jeon, vamos naquele ali. — o ômega tentava a todo custo não demonstra que era sua primeira vez em um parque, mas não estava conseguindo conter sua alegria. Seu lobo estava agitado demais, com a nova sensação. 

— Eu quero ele, não adianta você questionar. — repreendeu seu lobo mais uma vez.

O alfa assentiu e caminhou até o carrocel logo atrás do menor, que mantinha um sorriso enorme em seu rosto. Jimin já havia visto muitos parques quando assistia televisão e tinha uma vontade enorme de poder experimentar alguns daqueles — exceto a montanha-russa — brinquedos, mas se quer tinha coragem de olhar para seu progenitor, quanto mais pedir-lhe algo. Nem tão pouco o lúpus iria lhe ceder nada.

Odiava o filho mais que qualquer coisa.

A cada vez que via o sorriso no rosto do garoto, o acastanhado confirmava para si mesmo que era sua primeira vez em um parque e se perguntava o que seu hyung andava fazendo para nunca ter ido a um parque de diversão em toda sua vida. Apesar da descoberta, o lúpus estava adorando saber que ele estava lhe dando uma primeira vez em algo, não sabendo ele que essa era apenas uma das "primeira vez" que iria dar ao ômega.

Haviam passado o dia todo no parque. Jeon fez o menor provar, pela primeira vez, algodão doce. Escolheu um verde para si e um rosa para o outro, dizendo lhe que era para combinar com o seu cabelo. Foram a várias barraquinhas de jogos e consegui dois ursos para o mais velho, que apenas sorriu envergonhado ao receber os presentes. 

Seus primeiros.

— Obrigado, pelo convite Jeon. — sorriu o menor. Haviam acabado de chegar a porta do campus, ainda podiam ver alguns estudantes se retirando do local.

— Só de ver seu sorriso, para mim já está bom. — o alfa quis falar, mas apenas sorriu para o menor.

— Não precisa agradecer, hyung. — mesmo com um pouco de medo da reação do mais velho, levou suas mãos até as menores do ômega e fez um carinho, com ambos seus polegares sobre elas. — Foi muito bom passar o dia com você. Espero que possamos sair mais vezes. — sussurrou a última parte, sabendo que o rosado iria ouvi-lo. 

— Também espero, Jeon.

Mais uma vez, Jungkook estava com um sorriso enorme em seu rosto, assim como o ômega, que não tirou o sorriso do rosto mesmo depois de adentrar a sua casa. Deitou-se em sua cama abraçado as pelúcias que havia ganhado do alfa e passou a tarde ali, apenas deitado e sentindo o leve aroma do mais novo, que havia ficado nos objetos.

Park Jimin estava tão feliz que ao menos se lembrou que hoje era um dos dias que seu progenitor adora lhe agredir, quarta feira. Dessa vez o homem estava transtornado. Odiava sentir que o ômega estava tendo algum tipo de aproximação e para piorar, havia pedido uma grande oportunidade em sua empresa. Estava frustrado e precisava descontar sua raiva em algo ou em alguém. 

— Appa, por favor? — o ômega suplicou mais uma vez. Como sempre sua voz já estava rouca, de tanto chorar e gritar de dor. — Para.

— Appa? Você acha mesmo que tem o direito de me chamar de appa? — sentiu novamente o couro tocar sua pele. — Você não merece ter amigos, Jimin. Você destruiu minha vida e quer ser feliz? — o mais velho desferiu um tapa extremamente forte ao rosto do menor.

— E-Eu não... — mal houve tempo de falar e seu calou novamente, dessa vez, por causa da dor que o cinto causou sobre suas pernas.

— Não o que? — o couro acertou a pele clara do ômega, o fazendo gritar de dor. — Eu sinto o cheiro dele Jimin, assim como eu... Um lúpus. — largou o sinto, arremessando-o em algum lugar daquele quarto. Caminhou até o corpo já desfalecido e sem força alguma no canto ao lado da cama. — Você acha que ele será diferente de mim? Ele também é um lúpus. Quando ele souber o nada que você é, você irá ficar sozinho novamente.

Jimin estava encolhido ao pé da cama, seu corpo dava pequenos solavancos por conta do medo e da dor que sentia em todo seu corpo. O Lee estava realmente frustrado, pois havia lhe batido o dobro do que o de costume. O corpo todo do menor estava em chamas, tudo ardia pelo couro e eram garantidas as hematomas para o dia seguinte, já podia imaginá-las por todo ele.

O ômega sabia o que seu progenitor estava querendo lhe dizer ao sussurrar todas essas coisas horríveis para si, poderiam ser verdade. Jeon poderia estar apenas se aproveitando, ele poderia ser como seu pai ou talvez até pior. Mas caso ele fosse realmente alguém legal consigo, no mínimo,  quando ele visse o que o rosado era logo iria deixá-lo, iria se afastar de si.

Porém, Jimin não queria isso. Levou tanto tempo para deixar que se aproxima-sem, que seria muita crueldade ser deixado sozinho novamente. Jungkook iria fazer isso, mas no fundo ele queria acreditar que não. Que o acastanhado não iria abandona-lo ao saber sua história, ao ver a marca em suas costas e por isso ele repetia um "nao" a todo momento. Não queria que aquilo que seu progenitor lhe dizia lhe afetasse, mas estava sendo difícil.

— Não...ele não vai fazer isso... Não. — repetia o menor a cada segundo, a cada vez que seu pai lhe dia um "sim, ele é igual a mim".

— Ele vai te deixar, sabe por que? — o lúpus agarrou o pescoço do rosado, o fazendo se calar e fitar seus olhos. Jimin agora apenas fungava baixinho, a fim de conter sua lágrimas. — Porque você é desprezível. Você é um lixo que não deveria ter vindo ao mundo. — se aproximou, ao ver o choro do menor aumentar. — Eu te odeio Jimin. Você nunca deveria ter nascido.

O alfa arremessou o corpo, já totalmente fraco, do menor ao chão e se retirou de seu quarto. Deixando-o destruído, não só por fora, mas como também por dentro. O garoto ouvia todos os dias tudo isso vindo do homem, mas de qualquer forma isso ainda o afetava, por mais que ele não quisesse era extremamente angustiante para si, saber que a pessoas a qual deveria lhe dar todo amor e carinho do mundo, lhe desejava tudo de ruim.

O ódio que o alfa sentia de seu filho começou na sala de parto. Park Hyerin, esposa de Lee ShyHo, era uma ômega extremamente formosa. Uma aparência impecável, doce, fofa, com uma pitada de sexualidade, por ser modelo. A mulher havia ficado famosa depois de posar para algumas revistas e vivia sua vida tranquilamente ao lado de seu marido, até descobrir que estava esperando um filho seu. Por conta de sua carreira e dos esforços que tinha que fazer a ômega, após fazer alguns exame, soube que estava em uma gravidez de risco e desde o início havia dito ao Lee que não iria desistir de seu filhote. Queria que ele escolhe-se o bebê e não ela, mas o alfa se negou até o último suspiro de sua amada. A mulher se negou a viver, apenas para dar a luz a um bebê.

Bebê esse que desde o nascimento passou a ser odiado pelo homem.

Por causa dele sua esposa havia morrido, ele ao menos havia marcado-a.

Park Jimin nasceu e cresceu sendo odiado pelo seu próprio pai, sem nem mesmo saber que o motivo de tanto ódio para consigo, era porque  sua mãe havia preferido ele ao invés dela mesma.

Ela deu sua vida pela do pequeno ômega.


Notas Finais


Essa capítulo foi mais para explicar o porquê do ShyHo fazer o Jimin sofrer tanto. Mostrar o primeiro asso do Yoongi para a aproximação com o Tae e o Hobi. E, claro, mostrar o passeio do nosso casal favorito.


Feliz aniversário, para mim! Quero muitos comentários hoje, hm. :3
Feliz dia do amigo para todos!!



MUITO OBRIGADA, PELOS 904 FAVORITOS E COMENTÁRIOS.
VOCÊS SÃO TÃO IMPORTANTES E ESPECIAIS PARA MIM. MUITO OBRIGADA, MESMO POR TODO CARINHO. AMO VOCÊS! ♥♥


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