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História I Found A Girl ( Camren Fanfic) - Armor


Escrita por: MaryMouraArruda

Capítulo 12 - Armor


Fanfic / Fanfiction I Found A Girl ( Camren Fanfic) - Armor

Point Of View Camila Cabello

Flashback On:

" Os meus fones rosas emitiam o som de Ed Sheeran, a praça estava movimentada hoje, pensei em ir ao Starbucks que estava em minha frente, mas preferi ficar sentada nas mesas de fora, esperando um garçom. Mexi no laço em minha cabeça, hoje eu estava mais ridiculamente mais ridicula, se é que era possível. As pessoas me olhavam como se fosse uma criança, com idade de uma adulta. Desisti de esperar o garçom só para fugir daqueles olhares ameaçadores e julgadores.

Eu não sou a prova de balas quando se trata de você
Não sei o que dizer quando você me faz de inimigo
Após a guerra estar ganha
Sempre há a próxima
Eu não sou a prova de balas quando se trata de você

Por que as pessoas julgam tão rapidamente? Suspirei levemente pegando minha bolsa e adentrando no local de temperatura mediana, sentando-me duas cadeiras ao lado da única mulher que ali havia, sorri para a moça que veio me atender e lhe pedi um Cappuccino. Não demorou muito e ela trouxe o café acompanhado com uma pequena torrada, saiu para atender uma pessoa lá fora, enquanto eu xingava por ela não ter ido me atender lá.

Algo estava queimando minha pele e aquela sensação pesada de um farto me atingira em cheio e eu sabia bem o que é. Revirei os olhos, colocando a xícara de volta no pires. Olhando pela primeira vez dentro daqueles quentes e receptivos e eu senti outra bomba de sensação, mas desta vez, não eram ruins.

Talvez eu colida com você
Talvez nós iríamos abrir estas feridas
Só estamos vivos se nos machucamos
Então eu retiro essa armadura
Eu vou me render esta noite
Antes de nós dois perdemos essa luta
Pegue minhas defesas
Todas as minhas defesas
Abaixarei essa armadura
Abaixarei essa armadura
Abaixarei essa armadura

Eu senti a necessidade de pôr meus braços ao redor dela e proteger a mesma do mundo, mesmo que pela sua postura superior e reta ela não precise, eu queria doar tudo de mim, mesmo que pelo seu perfume que me rodeava ela não precise de nada físico, eu queria dar a ela a felicidade mesmo que ela parecesse já ter conseguido esse feito, eu queria tornear cada linha de seu corpo, eu queria tocá-la, mas não de maneira macabra ou suja, eu queria tocar sua face, queria sentir a textura que seus lábios permitiriam.

Queria dizer o quão eu sentia necessitada por ela, queria ver o quão seus olhos verdes podiam derreter, o quão suas bochechas podiam corar ao dizer uma coisa fofa, ou pelo seu choro sem cessar, os arrepios que meu toque poderiam causar, o quão perto ela me deixaria chegar, o quão ela poderia queimar quando minhas mãos passeassem pelo seu corpo, se eu poderia me deliciar disso a cada momento.

Eu faço o que for preciso para fazer isso certo
Mas nós temos que parar antes do arrependimento
Após a guerra está ganha
Há sempre a próxima
Vou fazer o que é preciso para isso certo

Mas ao escutar ela bufar depois que percebeu meu olhar pesado sobre ela, me fez acordar.

  — Eu estava perguntando o que acha de um emprego. — Ela me olhava sugestiva, abri minha boca várias vezes, mas nenhuma palavra conseguiu ser formada em minha garganta para que minha língua pudesse emitir tal som, então apenas assenti. —  Ótimo, eu estou necessitada de uma secretária. 

  — Uma secretária? — Minha mente formou algo enquanto eu a observava arrumar os pequenos cachos naturais que seus cabelos formavam.

— Sim, oh, me perdoe, eu não me apresentei, sou Lauren Jauregui, dona da empresa Jauregui's Corporation, é basicamente uma corporação de tecnológica que inclui até mesmo um dos maiores canais de televisão já visto. 

 Arregalei os olhos, como eu, uma mal vestida, sem rumo e total e completamente louca faria naquela empresa, se for como Sofia diz, eu não sei quanto é dois mais dois sem antes contar uma piada.

Talvez eu colida com você
Talvez nós iremos abrir estas feridas
Só estamos vivos se nos machucarmos
Então abaixarei essa armadura
Eu vou me render esta noite
Antes de nós perdemos essa luta
Pegue minhas defesas
Todas as minhas defesas
Abaixarei essa armadura

Abaixarei essa armadura
Abaixarei essa armadura

  — Mas não se preocupe, você não fará nada a não ser ler papéis, ver horários, passar e-mails e trazer um café quentinho daqui. São quatro coisas, bastante simples. — Ela falava contando nos dedos, como se eu realmente fosse uma pequena criança que não sabia que dois mais dois era quatro.

Por acaso ela adivinhou isso apenas olhando para meu rosto? Ou ela tem telepatia? Se caso for a última, eu me odeio plenamente.

 — Tem alguma regra?

 — Sim, mas apenas três. — Bebericou um pouco do café em espiral.  — 1ºNão se atrase, 2º Se vista de acordo, 3º Não esqueça o café. — Empurrou a xícara demonstrando o formato daquele

 — Esse é o café?   

 —  Achocolatado em espiral com chantilly e gotas de chocolate em cima.

 — Mas isso não é um café legítimo. — Critiquei

 — Está criticando meu café? — Ela arqueou a sobrancelha, claramente irritada.

Eu vou ser sua saída
Eu serei o seu porto seguro
Eu serei sua proteção
Sua proteção,yeah
Eu vou ser sua saída
Eu serei o seu porto seguro
Eu serei sua proteção
Sua proteção,yeah

 — Não, quer dizer, por que não pede o preto, quer dizer, o café legítimo, quer dizer, o café.

 — Já experimentou chocolate senhorita....

 — Camila, Camila Cabello. E sim.

 — Que bom, então imagine, cafeína e chocolate, mais energia, te mantém mais atento, sem contar que é bem mais saboroso e não contém um gosto amargo. — Se referiu ao outro tipo de café. — Mas se quiser uma aula sobre cafés, resolveremos outro dia, agora, se me der licença, tenho que trabalhar, esteja de camisa de mangas social, saia social e blazer amanhã, às oito da manhã.

 — Tudo bem. —  Ela se levantou então eu pude ter uma visão completa de seu corpo de pele alva, suas pernas perfeitamente torneadas caíam bem na saia social que ela vestia, sua postura ereta e ar superior a deixava sexy e intimidadora, e eu duvidava muito que ela não sabia disso, seu maxiliar trancado mostrava que ela não era para brincadeiras. Mesmo com sua seriedade sobre os tipos de cafés, sua blusa de seda pura branca tinha seu cheiro emanando por todo aquele ambiente que no momento não tinha mais temperatura ambiente. 

Pegou seu blazer de linho negro, o que a deixava com um ar mil vezes mais elegante e sério, consequentemente mais sexy também, fazendo-me sentir a necessidade de usar o banheiro.

Ergueu a cabeça, pegando o celular no lado do café que antes bebia, e deixou alguns doláres na mesa, o suficiente para uma gorjeta gorda, o que me fez perceber que ela não se importava em deixar aquela quantia por ali.

 — Estou a sua espera Senhorita Cabello. — Saiu, sem me deixar tempo para mentalizar qualquer palavra, rebolando em sua saia justa, que constrastava com a blusa branca, deixando seus saltos agulha, o que me fez repensar sobre tal autoridade que ela continha, usar aqueles saltos me deixaria com belas bolhas e calos ao fim do dia.

Talvez eu colida com você
Talvez nós iremos abrir estas feridas
Só estamos vivos se nos machucarmos
Então abaixarei essa armadura
Eu vou me render esta noite
Antes de nós dois perdemos essa luta
Pegue minhas defesas
Todas as minhas defesas
Abaixarei esta armadura
Abaixarei essa armadura
Abaixarei essa armadura por você
Abaixarei essa armadura por você

Então, ali estava, na sua frente, a mulher mais sexy, perfeita e total e completamente autoritária que ela conhecera em sua vida, e talvez, mas só talvez, eu tivesse uma ponta de sabedoria sobre o que eu sentia em relação a ela. 

Sobre a maldita de olhos verdes."



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