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História I Found A Girl ( Camren Fanfic) - Poison


Escrita por: MaryMouraArruda

Capítulo 13 - Poison


Fanfic / Fanfiction I Found A Girl ( Camren Fanfic) - Poison

Eu poderia tomar cerveja no café, minha sanidade no almoço
Tentando esquecer o quanto te quero
Inocência para o jantar, coloque algo em meu copo
Tudo e qualquer coisa para me preencher
Mas nada me deixa tão extasiada quanto isto

Point Of View Lauren Jauregui

Lugar indefinido— Hora indefinida

O celular pesava em minha mão, a respiração não estava diferente, eu poderia dizer que era o avião, mas não, longe disso. Parecia que elefantes andavam sobre meu peito, fazendo uma dor desconhecida em meu peito, a ansiedade fazia meus pés baterem no chão repetidamente, minhas mãos apertavam o celular, o meu olhar era dirigido para algo que não refletia em minha mente.

Camila não poderia ter me deixado, não quando eu mais precisava, não quando eu queria recuperar minha memória, e a mesma tinha ela quase todas as horas, não quando eu sentia algo por ela. Sim, por ela. Ela não poderia simplesmente ir embora e me deixar sozinha, não quando eu nunca faria isso por ela. Não quando, eu, eu, eu era apaixonada por ela.

A dor de perdê-la ainda estava em meu peito, mas a possibilidade de reconquistá-la, refletia como esperança para meu cérebro.

Escolhi meu veneno, é você
Nada me mata como você
Você está indo direto para a minha cabeça
E estou indo direto para o limite
Escolhi meu veneno, é você
Escolhi meu veneno, é você

O piloto avisou que chegamos, respirei fundo, pegando minhas malas e meus pertences, o meu motorista me ajudou e colocou tudo no carro alugado, sorri, enquanto encarava o pessoal nas ruas comemorando algo que, não era de meu interesse, mas a forma como dançavam e sorriam, me fez rir, Havana era um cidade linda.

August dirigiu sobre a rua de pedras, indo até o hotel mais aceitável. Me ajudou com as malas e eu lhe acompanhei até a recepção.

— Dois quartos por favor. Um de Solteiro e o outro casal. Os dois suítes. — August apenas observava quieto. — Coloque no nome de Lauren Jauregui. Serviço de quarto, não sei quantos dias ficarei. — Falei tudo rapidamente para que a moça não fizesse nenhuma pergunta.

Me deu as duas chaves, sorri e peguei-as, dando uma para August. Ele arregalou os olhos e negou.

— Posso ficar no carro senhora.

— Ah, por favor, o carro está sendo guardado, e eu estou ordenando, então sim, fará o que mando.

Ele pegou a chave, para o quarto vizinho ao meu. Andou comigo junto com o carregador de malas, quando chegamos, adentrei o meu e August pegou sua mala colocando em seu quarto, enquanto as minhas eram colocadas perto do guarda-roupa.

— Senhora, quando é que vai sair?

— As nove já esteja no carro, August. — Ele assentiu fechando a porta e eu me deitei na cama.

Posso sentir seus sussurros deitada no chão

Eu tentei parar, mas continuo voltando por mais
Eu sou fraca, e sei disso
Pois depois da primeira vez, continuei caindo, caindo
Mas nada me deixa tão extasiada quanto isto

— Camila Cabello. Eu irei te encontrar, nem que isso seja a última coisa que eu faça. — Sussurrei virando para o lado e dormindo.

O outro dia estava mais calmo, e o August rodava todas as ruas daquela grande cidade.

— Camila gostaria de um lugar mais calmo.Ela não vai estar no centro August. — Ele assentiu e saiu das festividades, passamos todas as ruas e nada dela, olhamos em todos as varandas para ver sse ela não estava em cima.

— Senhora, já está anoitecendo, voltaremos amanhã no mesmo horário, a senhora tem que descansar.

— Eu não quero descansar August. — Ele assentiu e continuou dirigindo, estava dando quase uma hora da madrugada e nada da Camila, droga.

— Senhora, está perigoso, vamos  voltar para o Hotel.

— Não, eu não quero.

—  Me desculpe senhora, mas vamos voltar, caso contrário, podemos ser assaltados, ou mesmo mortos. — Ele virou a direção voltando para o Hotel.

— Mas que droga. — Deitei no banco, ocupando todo o espaço de três pessoas, adormecendo ali mesmo.

Posso sentir seus sussurros deitada no chão
Eu tentei parar, mas continuo voltando por mais
Eu sou fraca, e sei disso
Pois depois da primeira vez, continuei caindo, caindo
Mas nada me deixa tão extasiada quanto isto

O quarto estava claro, meu corpo estava suado do calor que ali permanecia, a mesma roupa de ontem estava em meu corpo. Escovei os dentes, olhei o relógio que marcava oito horas, tomei um banho rápido, escovando meus dentes e vestindo uma blusa soltinha com um short de cintura alta, passei uma leve maquiagem e amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo, coloquei o chinelo ao descer as escadas. Desci para tomar café da manhã, coloquei tudo o que queria no meu prato, o refeitório estava quase vazio, tinha algumas pessoas comendo sentadas em mesas afastadas e os funcionários por trás do balcão onde continha a comida. 

Coloquei o prato para pesar, o que não iria dar em muita coisa, já que só continha algumas fatias de queijo, presunto e torradas.

— Vai querer passar no cartão moça? — Levantei os olhos para a menina a minha frente, ela também me olhava da mesma forma, o prato caiu, fazendo barulho  de porcelana quebrando, engoli em seco, enquanto tentava impedir que meus olhos se molhassem. — Lauren? Mas o que faz aqui? — Ela sussurrou.

Escolhi meu veneno, é você
Nada me mata como você
Você está indo direto para a minha cabeça
E estou indo direto para o limite
Escolhi meu veneno, é você
Escolhi meu veneno, é você

— Eu estou em estadia aqui. — Pisquei várias vezes, ótimo Lauren, isso ela já percebeu.

— Eu já sei disso, mas por que veio a Cuba?

— Eu também tenho descendência  cubana.

— Lauren, nesses seis anos que assumiu a empresa, não veio conhecer seu país.

—  A hora chegou. — Sorri falsamente, sem dentes, meus dedos brincavam um com o outro, nervosos, a possibilidade de finalmente vê-la foi completada, e a dor de meu peito, já não martelava mais, ela bufou, talvez, não esperasse essa resposta. Adicionou algum número no caixa.

Êxtase agridoce que você me causa
Me apaixonando profundamente, não consigo dormir hoje
E você me faz sentir como se estivesse louca
Mas está tudo bem, tudo bem, tudo bem

— O prato foi cinquenta reais. — Ela anunciou.

— Tem como pagar, sem ser no cartão? — Arqueei a sobrancelha direita, ela assentiu. 

— Claro, será em dinheiro ou quer descontar na estadia?

Revirei os olhos.

— Não, eu quero descontar na cama. — Seus olhos encararam os meus, incrédulos.

Êxtase agridoce que você me causa
Me apaixonando profundamente, não consigo dormir hoje
E você me faz sentir como se estivesse louca
Mas está tudo bem, tudo bem, tudo bem
Mas nada me deixa tão extasiada quanto isto

—  Hanna? — Uma loira apareceu, sorrindo fracamente. — Eu estou passando mal, será que ficaria em meu lugar hoje?

— Claro. 

Escolhi meu veneno, é você
Nada me mata como você
Você está indo direto para a minha cabeça
E estou indo direto para o limite
Escolhi meu veneno, é você
Escolhi meu veneno, é você



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