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História I Found A Girl ( Camren Fanfic) - Playtime


Escrita por: MaryMouraArruda

Capítulo 24 - Playtime


Fanfic / Fanfiction I Found A Girl ( Camren Fanfic) - Playtime

— Estarei te esperando, no quarto 3. Mas só, amanhã, quando estiver sóbria o bastante para se lembrar de cada momento.— Saiu rebolando aquela bunda gostosa, arranhada e sumiu pelas cortinas do palco.  

— Céus! Normani! Como me mandastes ir para aquilo, eu não tenho mais 29 anos, eu tenho 32.— Arfei, enquanto eu mexia no ármario, na minha frente.

— Mandei ir para onde?

— Não finja que não sabe, sua Vadia! Está traindo a Dinah não é? Safada! — Ri no celular. — OH meu Deus está traindo a Dinah! — Abri a boca indignada.

Acabou a brincadeira (dizer o quê?), acabou (dizer o quê?)
Eu não tenho tempo para jogar nenhum jogo com você
Acabou a brincadeira, acabou
Eu não tenho tempo para jogar nenhum jogo com você, jogos com você

— Está louca Camila? — Ela pestanejou. — Nem pense nisso. Vamos nos casar no mês que vem e você estará lá, sem essas brincadeiras de mal gosto. 

— Uh, é mesmo, quase me esqueci. Desculpe, é que houve uns problemas aqui em Miami, prometo estar ai usando meu vestido de madrinha. — Sorri e beberiquei o café. — Agora eu tenho que estar no trabalho, beijos Normani. Cuide de Clary.

— Sempre. — Ela pareceu pegar alguma coisa. — Dá beijinho para a Titia Camila Clary. — Fez voz fina e Clary fez barulho de beijo. Own, que coisa mais gostosa. — Até mais Camz, beijos para você também.

— Quando Clary fazer seu primeiro aniversário me chame.

— Claro. — Desliguei.

Respirei fundo, peguei minha jaqueta preta e fui ao trabalho.

Sem jogar mais jogos, oh woah
Sem mais discussão, me perguntando onde eu vou estar
Um desperdício de tempo, oh woah
Não há necessidade de lutar, não mais

Desconhecido.

Não se esqueça do nosso trato.

Eu.

Que trato?

Desconhecido.

Quarto 3, ás 10.

Eu quero passar esse tempo rindo alto
Porque realmente não há nenhum tempo para discutir agora
Acabou a brincadeira, acabou
Eu não tenho tempo para jogar nenhum jogo com você
Acabou a brincadeira, acabou
Eu não tenho tempo para jogar nenhum jogo com você (eu não vou jogar)

Lambi os lábios enquanto observava o chef fazer o prato. De secretária de luxo à garçonete. Peguei o prato e servi a mesa que pediu sem ao menos olhar para o rosto da pessoa na mesa. Já indo ao balcão fazer a conta de uma albina que estava lá, sorri sem dentes, peguei o seu cartão da mesa e mostrei o valor. Olhei seu rosto, traços tão lindos, estava de óculos escuro, batom vinho tinto e cabelos ondulados lisos.

— Ás 10 — Ela tirou o dinheiro da carteira, falou no pé de meu ouvido quando se inclinou para pôr o dinheiro na mesa. Estalou a língua no céu da boca. — Sem falta.

Eu não quero seguir em frente, então não me afaste

Para chegar ao meu coração, não jogue nenhum jogo
(Não jogue nenhum jogo)
Eu não tenho tempo para jogar nenhum jogo com você, jogos com você
Eu não vou citar nomes, não vou dizer nenhum nome
Mas você está jogando jogos
Visto isso claramente, garota, você simplesmente não está sendo uma santa
Apenas dizendo o que está na minha mente, eu espero que você sinta a minha dor

Saiu de lá como se nada tivesse acontecido.E eu apenas voltei para meu trabalho, meu celular começou a tocar, era desconhecido e eu atendi.

— Oi?

— Engraçado como você ainda tem o mesmo número.

— Quem é?

— Seu pior pesadelo e sua melhor tentação. 

— Alô? Droga! — Coloquei o celular no silencioso, decidida a não atender mais nenhum número.

  [ * ] 

— Eu não tenho mais duas décadas de vida Sofia!

— Fala como se tivesse 64! — Ela apertou mais o sutiã, foi à minha frente e observou meus seios no vestido.

— Mas eu tenho 30.

Bem, garota, eu acho que essa é apenas uma parte do amor
Mas eu espero que você saiba que é a única com quem eu sonho
Acabou a brincadeira, acabou
Eu não tenho tempo para jogar nenhum jogo com você
Acabou a brincadeira, acabou

— Corpo de 20, mente de 10... — Sorriu safada. — Bem, para algumas coisas.

— Sofia! Eu não deveria ter te chamado. — Neguei com a cabeça e tirei o vestido vermelho, escolhendo outro no guarda-roupa. — Eu não tenho roupa. —Ela veio até onde eu estava.

— Você está linda, olha, se senta naquele sofá e deixa eu terminar de te arrumar? — Assenti e obedeci observando ela pegar um macacão preto de renda decotado até o umbigo na frente. Me deu para vestir e eu o fiz, tomando cuidado com os cabelos cuidadosamente cacheados por Sofia, deslizei o zíper, querendo sentir a sensação e o barulho antes da hora final, parecia uma pequena virgem de novo.

Sofia deu gritinhos do quarto. Fui até a porta, só mostrando a cabeça.

— Que houve? 

— Lésbicas podem ter filhos. — Sorri para ela, fechando lentamente a porta. — E eu poderei ser titia!

— Sofia, há algo que, eu ainda não te contei. — Sentei ela no sofá comigo.

— Que houve Camz?

— Eu não posso ter filhos Sofi, eu era da sua idade quando decidi isso. — Limpei uma lágrima que saiu por cima dos cílios postiços da maquiagem. — Eu era tola, e com 18 anos quem quer ter filhos não é? — Ri falsamente. — Eu sabia que isso poderia ocorrer com o emprego que eu tinha para manter a casa em pé.

— Meu Deus.

— Eu precisava te alimentar Sofi, e eu já tinha minha própria filha, na época, outra só iria trazer mais problemas.

— Você se sacrificou por mim. — Ela pôs a mão na boca.

— É o que irmãs fazem, o tempo todo.

— Eu tirei sua chance de ser mãe.

— Eu não me importo, faria tudo de novo sem reclamar.

— Não pode continuar se sacrificando! — Pegou minhas mãos apertando com força.

— Desde a morte de  papai, eu cuidei de tudo Sofi, mamãe estava depressiva, eu precisava arrumar emprego, e, depois de um mês de fome, eu decidi fazer. Não me orgulho do dinheiro nem do jeito que o fiz. Mas me orgulho para onde ele foi. — Coloquei a mão em seu rosto. — Para seu futuro.

— Me desculpa.

— Eu tirei o útero de forma clandestina. Isso afetou minha saúde, e eu quase morri, mas eu não me importo, faria de novo.

Ela ia falar algo mas meu celular apitou, era nove e meia.

— Está linda. — Tirou  uma lágrima que escorria e passou pó por cima. — Está literalmente brilhando. — Apontou para minha pálpebra.

— Pois é. Obrigada Sofia

— Eu te amo.

— Eu te amo.

Cheguei no lugar, dessa vez estava iluminado por fora e havia filas, mas eu passei por todos dizendo meu nome.Fui até a recepcionista e peguei a chave do quarto 3, caminhei pelos corredores repletos de gemidos e música alta, recebi olhares e até mesmo propostas, as quais neguei sem hesitar. 

— Eu estava apenas te esperando. — Ela arqueou as costas na cama, estava completamente nua, seus seios estavam molhados e duros, enquanto sua buceta estava rosada e pulsante. Ela estava agoniada.

— E eu, estava apenas te procurando. — Mordi os lábios enquanto a mulher de máscara se sentou na cama, mordendo os lábios.

Eu não tenho tempo para jogar nenhum jogo com você
Eu não quero seguir em frente, então não me afaste
Para chegar ao meu coração, não jogue nenhum jogo
Acabou a brincadeira, acabou
Eu não tenho tempo para jogar nenhum jogo com você, jogos com você

— Estava com saudade da sua bunda. — Seus olhos verdes se chocaram com os meus, enquanto eu observei todos os traços do corpo, e a marca que havia na sua barriga, seu sinal.

— E eu, Lauren Jauregui, estava com saudades de seus jogos.  



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