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História I Found A Girl ( Camren Fanfic) - Stay


Escrita por: MaryMouraArruda

Capítulo 36 - Stay


Fanfic / Fanfiction I Found A Girl ( Camren Fanfic) - Stay

Point Of View Camila Cabello

 

São Francisco, Califórnia, EUA— 20h30min

 

Foi uma febre o tempo todo

Uma pessoa crédula, medrosa e impulsiva

Joguei minhas mãos para o alto, eu disse 'mostre-me algo'

Ele disse, 'se você se atreve, chegue mais perto'

 

A vida é como o corredor de um colegial. Mais precisamente, o ensino médio.

 

Existe o ódio, ele está do seu lado, falando o quão deve ser gostosa, e lhe fazendo envergonhar sobre você mesmo.

 

Existe o orgulho, está ali só por estar.

 

Existe a inveja, ela cochicha por todos os lados e te deixa nauseada, mas ela tem aquele estereotipo perfeito.

 

Existe a amizade, ela vem sorrindo para você, te pergunta como está hoje e como vai estar.

 

E, por fim, existe o amor, ele olha para você com aquela cor vibrante, o meu era um amor verde, espero que encontre a cor do seu.

 

Oh, e não podemos esquecer da última pessoa naquele corredor...

 

Você.

 

Sabe, você é diferente de todos os outros, é só a protagonista, todos eles vão te importunar, vão chegar perto de você e vão tentar conversar.

 

Você quer aceitar?

 

Por aí, por aí, por aí nós vamos

Oh, diga-me agora, diga-me agora, diga-me agora, você sabe

 

Mordi os lábios enquanto fechava o caderno, olhei para meu projeto no notebook, fechando o mesmo, suspirei enquanto passava o batom nude pela última vez.

 

Eu estava nervosa.

 

Muito.

 

Sai do quarto, pedindo a Audrey que não me esperasse, tranquei a porta. Entrei no táxi e falei meu destino.

 

— Está muito bonita, senhorita.— O taxista sorriu, gentil, franzindo a sobrancelha e cabelos grisalhos.

 

Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso

Algo no seu jeito de se mexer

Faz com que eu acredite não ser possível viver sem você

Isso me leva do começo ao fim

Quero que você fique

 

Sorri de volta e o agradeci, a empresa estava sendo fechada, todos os funcionários saíam de lá, mas aproveitei a porta aberta e entrei, esperando o último funcionário sair e fechei a porta de vidro com o alarme.

 

Caminhei até o elevador, colocando o tão conhecido número 13.

 

Mordi os lábios nervosa, tendo que passar depressa outra camada de batom.

 

A sala estava escura, caminhei por onde era meu espaço e dei de cara com sua sala.

 

A sala estava decorada, havia rosas no chão, velinhas iluminavam o caminho, e ela estava no meu, sentada calmamente com um sorriso bobo na sua própria mesa.

 

Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso

Algo no seu jeito de se mexer

Faz com que eu acredite não ser possível viver sem você

Isso me leva do começo ao fim

Quero que você fique

 

Tinha aqueles olhos verde grama, malditos olhos.

 

Se levantou, caminhando até mim, ela trajava um vestido vermelho vinho, tinha os cabelos soltos e maquiagem resumida em apenas um delineado e batom vinho escuro.

 

Perfeita.

 

Então ela sorriu.

 

Mais que perfeita.

 

Você consegue definir o amor em apenas uma palavra? Então não é  amor.

 

Ela era estranha. Um estranho, bom.

 

Oh, o motivo pelo qual me mantenho firme

Oh, porque preciso fazer este buraco desaparecer

É engraçado, você é quem está em ruínas mas eu era a única que precisava ser salva

Porque quando você nunca vê as luzes é difícil saber quem de nós está desabando

 

— Bem, espero que não tenha sido muito, mas, esse é só o começo da noite. Por que não entra?

 

— Claro.— Entrei sorrindo e ela me conduziu a sua mesa, mas não em um lugar qualquer, em sua cadeira, havia embalagens ali.

 

— Eu não sabia do que gostava, então trouxe lasanha. Todo mundo na face da terra gosta de lasanha.

 

Sorri e peguei uma das embalagens, ela deu uma leve batida em minha mão.

 

— A sua é de frango.

 

 

Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso

Algo no seu jeito de se mexer

Faz com que eu acredite não ser possível viver sem você

Isso me leva do começo ao fim

Quero que você fique

Quero que você fique, ohhh

 

— Huh, desculpa.

 

— Tudo bem.— Comemos e ela me perguntou o que eu fazia da vida. E "descobriu" que eu estava desempregada.

 

— Bem, eu tenho vaga para secretária.

 

— Seria ótimo se eu trabalhasse, mas talvez, eu acho que trabalhar com a pessoa que estou flertando pode ser um problema, por enquanto.

 

— Então flerta comigo?— Me deu vinho, arqueou a sobrancelha direita.

 

— Talvez.

 

— Não gosto de talvez, acho eles muito, chatos.— Se sentou do meu lado no chão.

 

— É?— Me inclinei sobre ela, a mesma fechou os olhos.

 

— É.— Jogou o hálito de vinho e seu natural de menta.

 

— Pois eu, adoro talvez.— Beijei o canto de sua boca, ela tentou puxar para um beijo, mas eu desviei.

 

— Deus! Estou sedenta de teus lábios de novo.

 

— Desculpe desapontá-la senhorita, mas nunca nos beijamos antes.— A repreendi.

 

— Desculpe. Ham.... Quer ver as estrelas comigo?

 

— As estrelas?— Fingi não ligar

 

— Sim.

 

— O que há de interessante nelas?

 

— Elas, bem, por quê não espera para ver?— Se levantou limpando o vestido e pegando na minha mão.

 

— Okay.— Entramos no elevador e quando as portas fecharam, eu senti uma vontade enorme de a consumir ali mesmo, e pelos seus punhos cerrados. Ela também.

 

— Adoro elas.— Falou quando o elevador abriu, pegou em minha mão, me guiando para uma porta. Estava frio.

 

Quando ela abriu não tinha nada mais que o céu totalmente negro, sem estrelas, escuro, as luzes que havia no telhado iluminavam apenas a gente.

 

— Eu já volto.

 

Caminhou até uma parede onde havia uma alavanca, então ela abaixou.

 

Todas as luzes se apagaram, e finalmente eu pude observar todas as estrelas, sentei no chão, ela veio para meu lado, apenas ficamos observando.

 

— Camila.— Minha respiração falhou e eu a olhei, ela estava perto de mim, seu nariz tocou o meu, e por um momento eu pensei em beijá-la.

 

— Preciso ir. Eu amei, mas, eu preciso, bem, eu preciso dormir cedo, amanhã tenho compromissos.

 

— Não quer ficar, só mais um pouco?

 

— Não. Quer dizer, desculpa, mas não.

 

— Claro, entendo.— Mordi os lábios, pegando minha bolsa e saindo do lugar.

 

"Adorei hoje."

 

"Sério? Não pareceu."

 

"Desculpa. :( :("

 

"..."

 

"Que tal um sorvete amanhã? É sábado."

 

"Tudo bem, as 2?"

 

"Claro"

 

 

 

 

 

ME SEGUREM PQ EU N ACREDITO NA # QUE A FIC TÁ.



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