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História I Found A Girl ( Camren Fanfic) - I'll Show You


Escrita por: MaryMouraArruda

Notas do Autor


OIEEEEEEEEEEEEE, ME DESCULPA A DEMORA, SÉRIO MESMO

Capítulo 5 - I'll Show You


Fanfic / Fanfiction I Found A Girl ( Camren Fanfic) - I'll Show You

 

Minha vida é um filme e todos estão assistindo
Então vamos para a parte boa e pular todas as bobagens
Às vezes é difícil fazer a coisa certa
Quando a pressão vem como um relâmpago
É como se eles quisessem que eu fosse perfeito
Quando nem sabem que eu estou sofrendo

Point Of View Dinah-Jane

São Francisco, Califórnia, EUA— 09h30min

Eu estava no último andar, cuidando de tudo o que a Lauren não cuida, eu tenho todo dia praticamente metade da empresa, sem mim, aquela albina não conseguiria nada.

Bufei, mas logo a mulata veio à minha frente, seus seios estavam apertados pelo blazer, não sabia se tinha roupa por baixo do mesmo. Sua saia justa, até seus joelhos, ela realmente nunca se acostumou com essas saias, já que andava um tanto quanto desajeitada.

Todos os dias ela me fazia suspirar, mal sabia ela dos sonhos e pensamentos insanos em que eu a tinha em minhas mãos.

O barulho de sua saia se esticando e seus seios eram o som presente em minha sala, queria eu, que esses não fosse os únicos sons ali.

— Senhora Dinah.— Se abaixou sobre minha mesa, jogando alguns papéis, que logo se espalharam pela mesa, eu observava seus seios, enquanto ela arrumava novamente. Sua respiração acelerada fazia seus seios saltarem sobre mim. Isso não estava nada fácil.— Desculpa por isso, é a saia.— Se virou, mostrando o quão apertada estava em sua bunda.

— Mani?— Sobressaltos, foi o que teve quando me viu pronunciar seu nome, se virou rapidamente.— Pode continuar virada?— Assentiu perplexa e virou novamente. Me levantei da cadeira. Indo para trás dela.— Agora fecha os olhos.— Fechou, passei minhas unhas, no tecido, fracamente, para que ela não sentisse.

— Faz um tempinho que eu quero fazer isso....— Eu ia cravar minhas unhas em sua coxa, mas a Ally entrou, como sempre.

— CRISTO! CRISTO!— Entrou desesperada, franzi a testa.

— Morreu alguém Ally?Porque eu acho bom que tenha.— Ela me pegou pelos braços.

— Ela está te chamando Dinah! Está destruindo tudo, Cristo!— Ela apertava os botões do elevador várias vezes como se fosse acelerar o processo, todos estava ofegantes e nervosos. Eu ainda a olhava confusa, pronunciar o nome de Jesus várias vezes, quando chegamos no andar da Lauren, escutei barulhos, Camila estava desesperada, escondendo o rosto em suas mãos, tirei as mesmas, olhando em seus olhos.

— Camz, ainda tem batom vermelho em seu rosto.— Ela arregalou os olhos e eu a mostrei onde estava a marca. Até que ouvi meu nome ser chamado novamente e alguma coisa ter estilhaçado no chão.

— Lauren?— Camila assentiu, respirei fundo e entrei na sala, fechando com força a porta de vidro. Lauren me olhou.

— QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA ESTAR FAZENDO ISSO JAUREGUI?— Ela riu irônica e se pôs ao lado do nome da marca. Jauregui.

— A dona.

— Pois, eu vou lhe dizer uma vez Jauregui, nunca pode juntar trabalho com vida pessoal.— Ela suspirou e seus olhos verdes, agora, um tanto vermelhos, inchados me olharam.

— Tem razão.— Se jogou no sofá, fazendo o blazer se abrir, sua camisa estava manchada, sua saia, rasgada, seu batom borrado, sua respiração acelerada era a única coisa ali. Ela estava devastada, em lágrimas.

— Lauren... Lolo. — A abracei ali mesmo. Ficamos um tempo assim, até ela suspirar fundo, mostrando a calmaria que possuía seu corpo naquele momento.

— A Lucy.— Olhou para o calendário.

— O que tem? É só dia 23.

— Hoje faz seis anos que me casei com ela.— Me olhou triste.

— E qual o motivo de estar assim?— Franzi a testa.

— Ela percebeu minha traição.

— O que?— Minha voz subiu uma oitava, meus pensamentos estavam confusos.— Começa a explicar mocinha.

— Eu conheci alguém....— Suas orbes verdes estavam medrosas.

— Quem?

— Karla, Karla Estabrão.— Não, não podia ser.

— Oh, não.— Ela arfou.

— Você, você a conhece?

— Melhor que ninguém.

— E quem ela é?

— É uma prostituta, não deveria se meter com ela.

— Eu sou bem mais perigosa que ela Jane. Não há porque se preocupar.

— Ela é perigosa porque seduz. E você porque tem um coração. Ela é fria Jauregui, se afaste dela.

— Tudo bem, isso é esquisito. Como a conheceu?

— O caso é quando, e não deve vir a tona agora. Agora, aproveita que a One Direction pausou e a Rolling Stones voltaram a parada e vai escutar uma música antiga.

— Ainda não sei o porque o Nialler me largou, talvez eu tivesse sido hetera.— Passou a mão na xícara, contornando-a.

— Te imaginar hetera é que nem imaginar os pais transando, não tem como.

— Hahaha. — Riu falsamente. Sua xícara caiu.

— O gato comeu sua língua?

— Mas, mudando de assunto....— Ela arrumou a franja e o blazer preto, fixando seus olhos verdes decepcionados em mim, agora, com um pingo de diversão.— Como vai você e a Kordei?— Arqueou a sobrancelha, se levantou da poltrona e olhou triste para a xícara que costumava beber café, passando por cima e indo ao armário pegar mais.

— Eu já tentei, de todas, todas as formas a dizer o que quero, mas sempre a Ally chega atrapalhando, eu acho que ela tem um sensor, ela sempre atrapalha.

— Por que não fecha a porta?— Perguntou irônica, voltando com outra xícara, colocando café e se sentando enquanto eu a olhava feio.

— Acha que já não tentei?— Ela bebeu o café me olhando sugestiva.— Mas, a Ally insistiu, batendo até abrir, dizendo o nome de Jesus. Acho que ninguém ama Jesus como ela, virou até uma psicopata.

A sala foi preenchida pela risada estrondosa de Lauren, ela ria de rolar na poltrona, enquanto eu a olhava feio. Ela parou olhando para mim, divertida.

— Acredite, um dia a Mani vai ouvir, da sua boca.

— Para você é fácil, tem todas aos seus pés.— Ela suspirou triste.

— E tenho mania de perder todos também.— Colocou a xícara vazia no centro, se levantando.— Bem, acho que já estou bem melhor. Que tal você chamar minha faxineira Dinah?— A olhei perguntando se era sério.

— Vou chamar a Camila, isso sim.— Bufei saindo da sala. — Camz, ela te espera lá dentro.

Point Of View Lauren Jauregui

São Francisco, Califórnia, EUA— 20h05min

  Cheguei em casa depositando minha bolsa na bancada, Lucy se virou automaticamente para ver quem havia chegado. Porém, se virou colocando mais um ovo no seu omelete. O cheiro me inebriou, odiava ovos. Ela de fato sabia disso.  Respirou fundo despejando azeite. Argh. Já eu, poupei minha respiração e andei até o som, ligando em sua música favorita, nada que Justin Bieber não possa resolver.

—  Uma moeda pelos seus pensamentos.—  Apoiei-me na divisão(mesa-bancada) da sala e cozinha, sentando-me em um dos bancos que ali havia. Ela bufou, picando presunto. Deduzi que esperaria ela terminar com a faca.— Um dólar?—  Colocou a faca com força na pia, fazendo um barulho de chocamento com o alumínio. E se virou para mim.—  Uma reforma na pia? —Rangi meus dentes 

—  Quer  mesmo ouvir meus pensamentos? Quer mesmo? Eu fui na sua conta hoje, pegar dinheiro, para seu presente. E percebi que dois milhões fugiram de sua conta, fiquei surpresa, e um tanto receosa por causa do preço que havia pagado por tal presente.—  Limpou uma lágrima.—  Eu pensei, pude jurar, que era para mim. Mas tenha misericórdia de meu coração. Lolo.—  Bateu com força em meu ombro.— Pode, pode sair, pode ir atrás dela, eu sempre estarei aqui, para quando você voltar de dia. Sem ninguém do seu lado. Porque a noite ela pode ser um capricho seu Lolo. Mas de dia, ela vai te deixar.—  Pegou a panela do fogo e correu com ela para o andar de cima.

 —  Essa vida não é fácil, não sou feito de ferro
Não esqueça que sou humano, não esqueça que sou real
Vocês agem como se me conhecessem, mas nunca irão
Mas tem uma coisa que eu com certeza sei
Eu vou te mostrar

—  Então quando me mostrar, você volta. 

 


Notas Finais


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Beijos e Dracmas da Tia Mary


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