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História I Found A Girl ( Camren Fanfic) - Rise Up


Escrita por: MaryMouraArruda

Capítulo 7 - Rise Up


Fanfic / Fanfiction I Found A Girl ( Camren Fanfic) - Rise Up

Você está danificado e cansado
de viver a vida em um carrossel
E você não pode encontrar o lutador
Mas eu vejo isso em você então nós vamos sair disso
E mover montanhas
Nós vamos sair disso
E mover montanhas

Point of View Camila Cabello

São Francisco, Califórnia, EUA— 10h54min

Lauren me pedira para não trabalhar hoje, não ligou para Karla, e até agora, não estava dando nenhum sinal de vida. O que me preocupou, bastante. Olhei para o móvel lustrado, suspirei. Metade de meu período havia passado, fui até o banheiro, pegando as lentes de Karla. Me olhei no espelho e as coloquei, sorri, estava outra pessoa. Mordi o lábio, quando vi o vestido que estava atrás de mim, vermelho vivo. Perfeito. A campainha soou, arregalei os olhos, tirando minhas lentes e guardando o vestido no quarto vizinho, trancando a porta e pondo a chave embaixo do sofá.

— Camila?— A voz rouca soou, meu corpo estremeceu, eu conhecia bem aquele ser dono da voz, seus olhos verdes tinham o dom de me deixar arrepiada da cabeça aos pés.

— Sim?— Sorri ao abrir a porta, os olhos verdes da pessoa que pacientemente esperava foi preenchido de carinho, assim como seu sorriso acolhedor, mesmo sem mostrar os dentes alinhados.

— O que acha de um lanche?— Ela mordeu sua boca e balançou os pés, estava desajeitada. Abri minha boca diversas vezes tentando cogitar uma letra sequer. Não, Camila, ela não te chama para sair. Tira isso da mente, ela está apenas entediada, e depois de ontem, é provável que não queira uma pessoa que fale muito enchendo seu saco, só concorda.

— Haram.— Levantei a mão, gesticulando para que ela se sentasse no sofá branco.— Eu só... só vou pegar meu casaco, está um tanto frio.—Mentira, não estava tanto assim, era só burrice minha.

— Tem razão.— Arrumou sua jaqueta, fui ao meu quarto escondendo qualquer vestígio de Karla debaixo da cama. Peguei um casaco preto, e fui caminhando lentamente até seu encontro, com um sorriso nos lábios.— Pronta?— Tentei cogitar algo por um momento e novamente apenas concordei.

— Sim.— Peguei minha bolsa na poltrona, ela se levantou indo até o corredor do prédio. Tranquei a porta, seu carro estava a sua espera com o motorista em seu lugar. A conhecendo como Camila, Lauren era uma mulher intimidadora, elegante, de cabeça erguida, fina, misteriosa e um tanto arrogante. Camila não havia escutado os gemidos que essa mulher fazia na cama.

Entrei sem mais nem menos, sabia que minha patroa não gostava de pessoas complicadas e muito menos de pessoas que eram lerdas. Ela deveria me odiar, pensando bem. Lauren tinha uma grande tendência a irritação gratuita. O que geralmente descontava em seus papéis e canetas.

— Então, para onde quer ir?— Lauren questionou, seus olhos verdes olhavam cada gota de chuva que caía no vidro traseiro do carro.

— Não sei, tem um lugar em mente?— Escutei uma bufada, eu não havia respondido a questão.

— Ao Starbucks, gosto de café.— Segurei o riso, lógico, quem é um fã maior que Lauren de café?

— Um espiral?— Outra lufada de ar, dessa vez irônica, com um sorriso de lado, por favor.

— Achocolatado em espiral com chantilly e gotas de chocolate em cima.— Nós duas rimos.— Não me surpreende que já saiba, são seis anos trabalhando para mim.— Seus olhos verdes se cruzaram com os meus.

— É, de fato, muito tempo.— Tempo demais para ser madrinha de seu casamento.

— De fato.— Concordou e paramos na cafeteria. Descemos do carro e por cincos segundos, a de olhos verdes parou para saborear os cheiros diferentes de cafés que vinham da loja. Entramos e ela parecia uma criança no parquinho. O que, de fato, era bastante esquisito, já que, nunca soube eu da história de Lauren. O que me fez deduzir que ela não fora muito boa.

— Chegamos senhoritas.— O motorista anunciou, parando o carro e abrindo nossas portas, sorri em agradecimento. Ele retribuiu, assentindo e entrando no carro.— Senhorita Lauren.— Chamou quando ela já estava na porta. Virou rapidamente a cabeça.— Ligue para mim quando precisar, estarei pelas redondezas.

— Sim, August.— Assentiu e pegou em minha mão.— Venha, acompanhe-me.— Revirou os olhos. Entramos na cafeteria, sentando numa mesa afastada do restante, não havia muitas pessoas, apenas algumas pegando seus cafés e saindo. Era dia de trabalho, não me impressiona.— Eu vou pedir.— Se levantou e foi até lá, depois constrangida e vermelha voltou, rangendo os dentes.— O que você vai querer?

— Cookies.— Sorri, ela arqueou as sobrancelhas.

— Sério?

— Oh, sério, eu amo cookies.

— Okay, aqui vamos nós.— Esperei alguns segundos enquanto mexia na mesa. Logo a cadeira a minha frente foi arrastada para trás, seguida de um barulho irritante, quase fazendo meus tímpanos enlouquecerem, ressaca idiota.

— O que nos trouxe aqui?— Questionei.

— Um carro....— Me olhou séria, ri e revirei os olhos.

— Não isso.

— Bem, eu precisava conversar com alguém....— Suas orbes verdes olharam para um ponto da mesa, suas mãos estavam sobre a mesa e as mesmas estavam trêmulas, ela estava a ponto de um choro.

— Mas, por quê?

— Sabe, às vezes... já sentiu.... uma pessoa?

— Como?— Franzi a testa. Confusa.

— Sabe, às vezes, você fica quebrada, por um erro.— Ela pôs duas mãos no rosto. Dando lufadas quentes de ar, a ponto de um choro

— O que está acontecendo Lauren?— Tentei ver ela por trás de suas mãos.

— A Lucy, ela conversou comigo hoje de manhã, e ela quer um filho.— Seu peito subia em descompasso, ela estava fraca.

— E isso não é bom?

— Seria se eu pudesse dar a ela um bebê.— Suas orbes verdes me olharam decepcionadas.— Eu nunca, nunca vou poder dar a ela um filho de nosso amor. Nunca.

— Lauren, às vezes, você só precisa amar o suficiente, pode não ser fruto seu ou dela, mas sabe, tem crianças por aí, que querem pais, e, não significa que sendo seu você vai amá-lo plenamente, caso contrário, não teria crianças para adoção. Ser pai ou mãe, não significa que você tem que ter a genética da criança, e sim, amá-la.— Sorri de lado, pegando em sua mão.

— Não será a mesma coisa, eu quero que seja nosso, porque, eu a amo Camila!— Pegou em meus ombros, a decepção de seu rosto era visível. Ela estava desesperada, largou meus ombros quando o café chegou, e colocou no rosto, tapando.

"Eu a amo Camila." O meu coração foi novamente esfaqueado, novamente aquelas palavras martelavam em minha mente.

— Se a ama, aceitaria qualquer coisa.— Minha voz falhou. Como ela poderia ser tão cega?

— Não é isso, é que, dói, ter que pegar algo tão simples como uma criança de outra pessoa, por não conseguir dar.

— Acredite, Lauren, você é forte, você é um leão.— Sorri, entre lágrimas que insistiam em sair, mas estavam presas demais para isso, peguei sua mão de novo.

— Eu não sei o que fiz da minha vida.— Suas orbes estavam em nossas mãos em conjunto.

— O mundo não é perfeição, todo mundo tem cicatrizes. ( NO WAYYYYY)

— Está doendo. Faça isso parar.— Suas lágrimas caíam livremente. — Está doendo. Não é uma cicatriz.

— Por que dói tanto Jauregui?

— Porque eu a amo.— Isso doía tanto.

— Então supere.

— Mas o problema maior, é que eu não amo só a ela.— Franzi minha testa.

— Como assim?

— A seis anos atrás, eu era jovem, apaixonada cegamente por Lucy.— Cada palavra era uma facada em meu coração.— Então surgiu alguém, mas eu estava cega demais para perceber naquele momento, a pessoa que era diferente, ela usava roupas estranhas, e me lembrava meu lar, de certa forma era uma pessoa receptiva, mas, ainda assim, esquisita, demorou para se encaixar nos padrões.— Me olhou diretamente.— Mas eu a amava justamente por não se encaixar e usar All Star com uma blusa rasgada do Beatles, o que me faz ver que tem ótimo gosto musical, usa calça rasgada preta, o que na minha opinião calças coloridas saíram de moda, porém, além de ter uns looks tão despojados e darks, usava um laço rosa gigante e ainda usa às vezes. E diz coisas lindas.

Meus olhos piscavam sem acreditar, minha boca abria várias vezes, e meus olhos só se concentravam em seus olhos verdes, que me olhavam com tal ternura, nossas respiração misturaram, escutei nossas xícaras sendo derrubadas, e meu cérebro pipocando, o café foram para nossas pernas, já em pé, aproximando-se para o que passei seis anos desejando. E finalmente seus olhos se fecharam, e seus carnudos lábios se encontraram com os meus.

 


Notas Finais


ELA USA UM LAÇO GIGANTE E ROSA <3
Comentem viadas
Beijos e Dracmas da Tia Mary


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