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História I found love where it wasn't supposed to be... - A Change Would Do You Good


Escrita por: SnowFrost e PaulooHenrique

Notas do Autor


Hello!

Então, uma one-shot com minhas esperanças do que a s4 poderia ser (sei que serei desapontada, mas é a vida).

Além disso, eu farei uma pausa nas one-shots (não por agora, mas logo) porque finalmente vou postar a fanfic inspirada no capítulo 3 que muitos pediram que se tornasse uma fanfic, demorou, mas está finalmente vindo, então fiquem de olho que logo logo terão uma fanfic completa para lerem.

Sem mais delongas, espero que gostem :)

Capítulo 20 - A Change Would Do You Good


É quando ela está tentando resolver um problema científico. É nesse momento que Barry consegue enxergar a Caitlin Snow que se lembra.

Antes dela se tornar Killer Frost, antes de Savitar e toda aquela bagunça.

Ela consegue controlar seus poderes e as mudanças... na maior parte do tempo.

Tudo graças ao Cisco, o único que conseguira ‘quebrar’ o muro de gelo e chegar a Caitlin quebrando a influência de Savitar. Claro que um discurso motivacional não fora o suficiente, ela ainda tinha ido embora e horas depois ele se entregou a Speedforce para pagar pelos erros que havia cometido. Parecia ser o fim do time Flash Original. E então, ela estava de volta e com a ajuda de Harry e Cisco, haviam trago Barry de volta, dois anos depois de quando entrara.

Mas nem tudo havia voltado ao normal. Ou pelo menos o normal que conheciam.

Caitlin não era apenas uma pessoa e não tinha mais medo de expressar suas opiniões, doa a quem doer. Na verdade, Barry acreditava que eram opiniões que ela sempre tivera, mas se impedia de expressar. Bem, sua transformação deletou tal filtro, você apenas tinha que aprender a viver com isso.

Se não conseguisse... bem, havia mandado Tracy para bem longe. Sem HR a mulher fez de Caitlin sua prioridade número um, tentando de qualquer maneira criar uma forma que trouxesse a antiga Caitlin Snow de volta e fizesse Frost desaparecer completamente, ninguém do time se atrevendo a falar que Julian havia criado uma cura que a mulher havia recusado. Toda tentativa de Tracy falhava miseravelmente. Pior ainda, Caitlin, mas principalmente Frost não apreciavam aquelas tentativas, por virem de uma completa estranha, mas também por não aceitarem as mulheres da forma que eram e Tracy se tornou o foco da ira de Frost.

Era bastante óbvio o porquê a mulher havia praticamente corrido de volta para seu outro emprego.

Estar no time novamente significava que Caitlin novamente assumira o manto de médica, bioengenheira, tendo sempre de estar pronta para ajudar quando os heróis se machucavam, o que era bastante. Ela o fazia, mas ajudar os outros já não era sua paixão. Ela não dedicava sua vida para aquilo como anteriormente, mas era quando entrava em seu modo médica/cientista que Barry enxergava a antiga Caitlin Snow.

Todos seus trejeitos retornavam quando ela se concentrava em um problema. Uma pequena ruga em sua testa quando se esforçava para entender um problema, as mãos que não paravam quietas, a mordida no lábio inferior... era como se nada tivesse acontecido.

Mas é claro que não se podia enganar para sempre. O cabelo branco e a pele pálida certificavam-se disso.

“Algo lhe incomodando, Flash?” Ela questionou usando a voz distorcida ao pega-lo lhe encarando.

Ele suspirou. “Barry. Você me chamava de Barry.”

Ela virou o pescoço, encarando-o sem entender, como se o homem estivesse sugerindo algo errado ou sem noção. “Eu costumava te chamar de várias coisas. Também costumava ser várias coisas.” Ela responde e se Barry não estivesse enganado, havia um tom de tristeza e lamento em sua voz.

“Cait...”

“Não me chame assim.” Ela ordenou fuzilando-o com o olhar.

“Eu sempre te chamei assim, o único que você permitiu, porque deveria parar agora?”

“Eu não quero. É Caitlin ou Frost para você.” Respondeu curta e grossa.

Outra coisa que havia mudado? Sua amizade com a mulher. Frost não gostava dele e Caitlin ainda não havia o perdoado por ter falhado em lhe ajudar quando ela mais precisara. Savitar contando as várias vezes que ele desistira de ajuda-la colocando outras coisas como prioridade não haviam ajudado também.

“Se não gosta de mim, por que voltou ao time? Por que ajudou a me tirar da Speed Force?” Questionou curioso. Ela nunca havia explicado nenhuma de suas ações, Cisco disse que um dia, de surpresa, ela estava de volta e sabia exatamente como usar os poderes para deixar o portal que Cisco iria criar aberto tempo o suficiente para Barry escapar.

Ok, como ela sabia sobre a Speed Force havia explicado, Savitar havia lhe contado o suficiente sobre a força. Já o por que nunca se deu o trabalho, sempre mudando de assunto ou ignorando a pergunta.

“Eu concordei em ajudar a salvar a cidade, Flash, mas nunca disse que estou de volta ao time.” Ela respondeu rolando os olhos como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

“Barry! Por que não me chama de Barry?” O rapaz questionou quase desesperado. Provavelmente era um exagero de sua parte, era apenas um nome, o seu no caso, mas ele sentia falta. Sentia falta de seu nome deixar os lábios de Caitlin em tons de preocupação ou diversão, diferente do tom formal e frio que ‘Flash’ saia.

“Va incomodar outro, eu tenho coisas para fazer.” Ela respondeu desinteressada, virando de volta ao computador e passando a ignorar Barry.

Não! Chega de ficar no escuro. O velocista se aproximou em passos longos e a segurou pelo braço direito puxando-a em sua direção fazendo com que se levantasse da cadeira. O aperto em seu braço não forte o suficiente para machucar, apenas mantê-la de tentar escapar.

“Me largue agora.” Ela ordenou, a temperatura da sala esfriando diversos graus. “Ou...”

“O que? Vai me congelar? Roubar meu calor humano? Me largar um corpo congelado no chão?”

“Não me subestime, eu posso fazer tudo isso em poucos segundos.”

“Sei que pode, mas você não vai.” Barry rebateu encarando-a diretamente nos olhos. Continuavam castanhos, mas as bordas começavam a clarear para o azul, sinal de que Frost começava a tomar controle.

“Tanta confiança em sua voz, como pode ter certeza?”

“Eu te disse uma vez, por baixo de todo esse gelo você ainda é a Caitlin.”

“Você está delirando.”

“Eu te entendo. Você está brava comigo. Tem todo o direito de estar, eu sei que estraguei tudo... de formas que não seu consertar ou mereço ser perdoado, principalmente por você...”

“Brava?” Ela o interrompeu em tom irônico. “Por que eu estaria brava? Graças a você estou assim. Poderosa, aceita, sei quem sou e não tenho mais medo de meus poderes. Eu estou agradecida por suas burrices.”

“Desculpa, mas você é uma péssima mentirosa, Cait.”

“Eu já falei um milhão de vezes para parar de me chamar assim, Barry Allen!”

O rapaz arregalou os olhos animado. “Ah! Você me chamou por meu nome!” Exclamou triunfante.

“Escapou...”

“Eu já disse péssima mentirosa?” Ele brincou, um sorriso espalhando-se por seus lábios.

“Você não deveria estar tentando voltar com a Iris ao invés de interromper e atrapalhar meu trabalho?” Questionou, puxando seu braço da mão do velocista.

Iris...

Outra coisa que suas decisões e ações haviam atrapalhado. Ao aceitar ficar preso na SpeedForce por tempo indeterminado, possivelmente para sempre sua relação com a mulher havia terminado naquele momento. Sua escolha, por mais altruísta que fosse, foi muito rápida, nenhum homem apaixonado escolheria largar sua noiva tão facilmente por uma possibilidade incógnita, ele mesmo achou estranho ao analisar mais tarde.

Enfim, ao retornar, Iris devolveu o anel e terminou o noivado. Pouco tempo depois se mudou para Keystone indo trabalhar no jornal de lá com Linda. Ele recebia pequenos updates de Wally e Joe, mas aquela era uma porta completamente fechada em sua vida.

Mas não era Iris o motivo de sua confusão no momento e sim as palavras de Caitlin.

“Por que está trazendo ela para a conversa?” Questionou. Não havia mencionado sua ex em qualquer momento, ela não havia nem passado por sua mente.

“Vocês não estão destinados a ficarem juntos ou algo semelhante a filmes enjoativos de romance?” Questionou, o desgosto notável em sua voz... um sentimento além, mas Barry não consegue identificar. “Não deveria estar perturbando-a para voltar ao invés de vir me encher o saco?”

“Eu, supostamente, também estou destinado a me tornar o Savitar, algo que pretendo evitar com todas minhas forças.”

“Ele é mais poderoso.” Ela provocou, sorrindo ao ver a careta de Barry. “Mas desnecessariamente egocêntrico.” Confessou. Nem mesmo Frost aguentava quando o aspirante a Deus da velocidade começava a se gabar por ter conhecimento do futuro, mesmo que ela tivesse uma relação sexual com o vilão, ás vezes não dava para suportar.

“Então por que concordou trabalhar para ele?”

“Com ele.” Corrigiu frustrada. “E ele ofereceu me ajudar.”

“Eu ofereci te ajudar!” Barry protestou.

“Você se ofereceu a me ajudar? Quando? Ao decidir que o futuro era mais importante do que ir atrás de mim? Quando desabafou a Iris que talvez eu estivesse além de qualquer salvação mesmo quando sua única tentativa foi um discurso motivacional ridículo que Frost não quis ouvir? Quando eu perdia o controle lentamente na sua frente, mas tudo que você enxergava era sua preciosa West?” Ela questionou jogando as verdades na cara do homem, seus olhos mudando rapidamente de cor: do castanho, para o azul e então branco azulado. “Cisco e Julian tentaram ajudar Caitlin! Tentaram curá-la já que a nova versão, eu, sou hedionda para vocês.”

“Frost...” Barry começou vendo que já não conversava mais com Caitlin e sim sua outra versão, mas foi interrompido pela mulher.

“Savitar queria me ajudar! Ele me quis e depois de ficar meses presa dentro do corpo de Caitlin, assistindo todos vocês tentando se livrar de mim sem nem entender, eu precisei aceitar a ajuda dele, era minha única opção.” Ela respondeu, sua raiva clara e afiada.

“Você não é hedionda para mim, nem você, nem Caitlin.” Barry começou. “Eu estava com medo e me perdi em meu próprio egoísmo sem querer entender o que você e os outros ao meu redor estavam passando, mas principalmente você está certa. Não tentei te entender ou ajudar a Caitlin a se entender como ela fez comigo quando ganhei meus poderes e por isso eu sinto muito. Caitlin Snow é uma pessoa maravilhosa demais para eu ficar de pé assistindo ela se destruir da mesma forma que meu remanente permitiu que acontecesse consigo mesmo ao se tornar Savitar. Já você Frost, não posso falar, afinal não lhe conheço, mas acredito que não queira o mesmo, você não é Killer Frost apenas porque sua doppelganger era uma vilã, também não é uma pessoa ruim por ter tomado decisões duvidosas e se juntado ao Savitar.” Os olhos dela piscaram lentamente retornando ao castanho e Barry suspirou aliviado. “Me desculpe por não enxergar o que você estava passando e por não fazer nada para lhe ajudar. Você ainda é a Caitlin. Minha Cait, e passarei todos meus dias te provando isso. Infelizmente não posso consertar erros passados. Tudo que posso fazer é seguir em frente e esperar que em algum lugar dentro de você, as duas possam me perdoar.”

Os dois ficaram em silêncio por vários minutos e então Caitlin suspirou. “Eu ainda não te matei, né?”

Barry sorriu e novamente a enxergou. Caitlin. Em seu rápido, mas genuíno sorriso.

“Posso te perguntar outra coisa?”

Se você precisa.” Ela aceitou, rolando os olhos.

“O que foi, no Savitar, que realmente fez você se juntar a ele? Apenas as promessas?”

“Não. Foi o rosto dele.” Caitlin deu de ombros encostando contra a mesa e encarando seus saltos.

“O que?”

“Quando ele se mostrou para mim, fora da armadura... eu imaginei que se você, de todas as pessoas, poderia se tornar um vilão, então ele saberia como me ajudar... acabar com minha dor.”

“Eu realmente fui um péssimo amigo, não fui?” Barry perguntou desapontado consigo mesmo. Se ela acreditava que seu remanente, um vilão do futuro era a única pessoa que pudesse a ajudar então o herói havia falhado miseravelmente.

“Você errou... como todos nós.” Ela respondeu novamente dando de ombros.

“Se eu não soubesse melhor... diria que está tentando fazer eu me sentir melhor.”

“Qual a probabilidade disso?” Ela questionou, erguendo a sobrancelha.

“Pouca, mas vou apostar nas minhas chances.” Barry ficou alguns segundos em silêncio. “Cait?”

Ela suspirou aborrecida. “Eu tenho um trabalho para fazer, Barry.”

Segunda vez que ela o chamava de Barry. “Eu só quero que vocês saibam que essa versão...” Ele apontou para a aparência dela dos pés à cabeça. “Eu aceito, e prometo que não terão outras tentativas de cura, a menos que você peça por uma.”

Caitlin o encarou intensamente, tentando enxergar se ele estava sendo realmente genuíno, satisfeita, continuou. “Obrigada” Respondeu calmamente.

Barry acenou. Estava prestes a deixar o laboratório quando impulsivamente quis deixar um beijo encorajador na bochecha dela. Se aproximou, mas de alguma forma acabou errando e seus lábios vão parar contra os dela.

É uma sensação curiosa, seu colar contrastando com a frieza dela. Quase como um choque de energia. Os dois se afastam poucos centímetros, os lábios a milímetros de distância um do outro.

“Você deveria tomar cuidado, Flash. Meus beijos são mortais.” Ela avisou. Ainda assim havia um tom de brincadeira e uma certa rouquidão.

“Um pode acreditar que vale o risco, de qualquer maneira.” Barry se encontra dizendo. Não é difícil de entender. Caitlin sempre foi uma mulher maravilhosa, sexy, e de alguma forma mais ainda agora. Havia uma beleza irreal sobre ela.

“Ah, definitivamente valeria o risco.” Ela prometeu, inclinando-se como se estivesse prestes a beijá-lo adequadamente dessa vez.

Ela se encontrava tão perto que Barry poderia sentir roubando seu calor, não o suficiente para congela-lo. Curiosamente, apenas o suficiente para ser tentador, para Barry desejar saber como seria beijá-la e, de repente, como em um sonho, acabou. Ela se afastou e o rapaz permaneceu no lugar, ali, atordoado.

Um pouco distante, ela o encarou com um sorriso no rosto e os olhos brilhantes. “O que?” Ele perguntou ainda um tanto desnorteado.

“Eu ainda tenho trabalho para fazer.” Ela respondeu cruzando os braços. “E você parece que está precisando de um banho frio.”

“Sério? Você fazendo piadas com gelo agora?” Perguntou incrédulo.

“Eu, pelo menos, tenho uma justificativa, diferente de Cisco.” Ela deu de ombros e apontou para a porta. “Agora fora, se queremos impedir esse meta-humano, eu preciso terminar isso aqui.”

“Ok... espera aí, nós?” Questionou, incluindo o plural, afinal ela tinha afirmado que não estava de volta ao time.

“Eu não posso ficar parada assistindo um meta-humano bosta chutar sua bunda quando isso é o meu trabalho, posso?” Ela respondeu em um tom insensível.

“Não, acho que não.” Barry respondeu, incapaz de parar o sorriso bobo de se formar em seu rosto. “Você vai me...”

“Avisar quando tiver algo? Sim. Agora pare de me incomodar, Barry.”

Terceira vez! Seria um recorde? Provavelmente. E ele continuaria a contar apenas para irritá-la.

E só para saberem. Barry Allen vai conseguir aquele beijo.

Ter sua vida e seu destino em suas próprias mãos? Ele estava preparado para isso. Também atualmente ele vinha passando tanto tempo gravitando na direção de Caitlin, tentando entende-la e obter seu perdão que seus sentimentos começavam a mudar, se transformar... Ele se lembrava de quando foi para a Speedforce resgatar Wally e lhe disseram que se ele não gostava de um determinado futuro, que mudasse.

Um futuro onde ele vai a loucura, se chamando de Deus e Caitlin se torna uma criminosa sem coração, uma inimiga mortífera presa pelo resto de sua vida... Sim, aquilo iria mudar. E de alguma forma, só pelo fato dela estar de volta ao Star Labs com seus amigos e família significava que de alguma forma estava mudando, pelo menos ele esperava... torcia... imaginava.

E, ao dar um último olhar para sua melhor amiga, ele considerou as possibilidades que começavam a se abrir e Barry pode honestamente dizer que mudanças são boas.

E ele não podia esperar pelo que elas trariam.


Notas Finais


O que acharam?


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