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História I Hate Scared People - Thoughts


Escrita por: LianOsby

Notas do Autor


Capítulo curto é verdade... Não estou mais conseguindo passar de 1600 palavras. Me perdoem por isso...

Capítulo 9 - Thoughts


“Eu estava morrendo de novo. Em menos de um ano iria morrer duas vezes, mas não sabia se seria salva novamente. Não consigo acreditar que o Doutor, meu Doutor, se tornou aquele monstro que tentou me matar e ao meu bebê. Os olhos que me fitavam satisfeitos quando eu estava prestes a desmaiar com as mãos dele em meu pescoço não eram em nada parecidos com os olhos que me cobriam de elogios mudos enquanto fazíamos amor naquele quarto da Tardis. Eu o amo tanto... Faria qualquer coisa para ver ele bem de novo, para tê-lo em meus braços e poder beijá-lo novamente. Tem de haver uma maneira de fazê-lo voltar, sempre tem.

A Ashildr deve estar preocupada em ficar sozinha de novo. Ela pelo jeito gostou da possibilidade de passarmos a eternidade lado a lado como sócias numa lanchonete em meio ao frio de Glasgow. Sempre me culpei pelo que aconteceu a ela e por ter forçado o Doutor a revivê-la; talvez tivesse sido melhor que ela tivesse morrido como sempre acontece quando se está com o Doutor. Alguém acaba sendo um sacrifício mudo com intuito de salvar o restante da população.

Pelo menos consegui ver Lou... Ela está tão bonita... Andou cutucando o rosto – deve ter comido muito chocolate por esses tempos. Ficou alta como o pai e isso me deixa contente. Não queria que minha filha passasse o mesmo aperto que eu por causa de altura e a criação de River foi excelente, como eu provavelmente nunca faria. Estar fora da minha linha temporal junto com Ashildr foi o que me deu a possibilidade de conhecer Lou e Lily antes de tudo isso. Elas mudaram algumas coisas e ao mesmo tempo ajudaram a se conceber de uma maneira diferente da que ocorreu anteriormente. Isso deve ser estranho para elas. Claro que há alguns detalhes técnicos que eu deixei passar nessa coisa toda sobre linhas do tempo, eu sei que sou irresponsável e inconsequente quando se trata do Doutor, mas também me tornei assim quando decidi ter aquela criança da primeira vez.”

******

“Como sempre, tudo convergiu na direção da Lou de novo. Eu sempre vislumbrei o futuro e sempre tentei mudar as coisas para que eu fosse a protagonista da minha própria linha do tempo, mas nem isso consegui ser até agora. Ela é a mais velha, quem ganha as coisas primeiro, que tinha toda a atenção de nossa mãe antes de eu surgir e até foi para ela que nossa Tardis foi designada. Quando a vejo sendo mais importante por motivos tão simplistas, eu fico triste, porque meus esforços volta e meia são em vão. Mesmo que eu estude e seja aplicada, Lou faz algumas coisas dignas de palmas que eu não conseguiria fazer.

Mas as coisas vão mudar. Logo vou dar um jeito em nosso pai. Vamos trazer ele de volta e eu vou ser sua nova companion. Lou não gosta de viajar por aí como eu. Ela veio arrastada apenas porque mamãe a obrigou a cuidar de mim. Não entendo porquê. Comecei a viajar no tempo dois ou três anos antes dela – por equivalência - e sou muito mais madura mental e emocionalmente, não preciso de uma guarda-costas avoada e desastrada como minha meia-irmã mais velha. Ela é boba e faz piadas ruins no meio do dia e isso me irrita profundamente. Mesmo assim eu a amo e não sei ao certo o que faria sem ela.

Mas, dos males o menor: Me parece ser uma ótima companhia. Fala sobre tudo, faz de tudo e andou por mais de 800 anos da e na Terra. É rápida, inteligente habilidosa (ela me mostrou umas coisas enquanto esperávamos Clara acordar) e creio que deve ser boa com as palavras como é com uma espada na mão. Sim, ela e Clara se passavam por minhas tias até pouco tempo atrás, mas depois que deram a Tardis para Lou, eu consegui vislumbrar o futuro delas e soube que não tinham parentesco conosco.

Queria que ela fosse minha irmã...”

******

“Eu sabia que a visita daquelas duas não iria dar certo. Sabia que Clara não devia ter saltado de sua linha do tempo para a minha. Na dela, havia passado uma única noite com o Doutor depois de deixá-lo completamente desorientado com duas doses de whisky – com a minha ajuda, claro – e ficou com ele sem pensar nas consequências. Depois que o bebê estava com seis meses em sua barriga, ela queria desistir. Não estava aguentando carregar uma criança gallifreyniana em seu ventre semi-paralisado e dava pra ver que estava muito fraca. Naquela época não aconteceu nada do que vimos hoje nos exames feitos pela Tardis, porque não houve reciprocidade no ato entre ele. Ela quis e ele foi porque estava bêbado.

Lembrei-me então que o Doutor tinha uma esposa, com a qual nunca tivera filhos, e fiz a besteira de ligar o rastreador e ir atrás da mulher. Deixamos o bebê com ela e partimos. E vez por outra aparecíamos para uma visita, como se fôssemos tias da garota que calhou de ganhar o nome Louisa.

Do nada, ela decidiu pular para a minha linha do tempo. Como? Trocando de lugar com a Clara que existia na minha linha através de um mecanismo oculto da Tardis que ela descobriu. E agora estamos aqui, no meio desse emaranhado de linhas temporais, fugindo de um Doutor do mal e a menina [Lou] nem sabe mais como é seu passado de verdade.

******

“Minha mãe... Fiquei feliz em conhecer minha mãe biológica depois de saber que eu era adotada. Clara parece ser uma pessoa boa apesar de eu me perguntar como esse rolo todo começou. O abraço que dei nela foi tão... Tão gostoso! Claro que eu comecei a chorar, afinal ela passou meio despercebida na minha vida até que decidiu me levar pra viajar na Tardis, aliás que ela me deu de presente quando fiz dezoito anos. Mamãe liberou a Lily pra viajar comigo logo em seguida.

Fico pensando como seria se os dois tivessem cuidado de mim. Se eu pudesse ter convivido com ela e tudo o mais... Mas agora com tudo isso acontecendo eu não posso pensar no que nunca existiu. Não temos a menor ideia de como papai sumiu, e eu ainda não sei o que aconteceu com a Clara pra ela e Ashildr terem fugido daquela maneira. Sim, porque do jeito que mamãe estava debilitada, havia algo errado.

E ainda tenho que me preocupar com Lily... Ela e Me se deram bem. Muito bem. Na verdade, bem demais e eu estou com medo do que as duas juntas poderiam fazer, ainda mais com tanta adrenalina e stress correndo pelas nossas veias. Só posso concluir que preciso protegê-la.”

******

Apesar de ter sido usada como isca para a fuga dele, eu fiquei empolgada com aquilo tudo. Claro que ter levado uma surra foi algo bem desagradável, e ele foi muito além dos limites com nossa última noite, mas é bom ter meu amigo de volta! O louco, alucinado, desorientado, gênio do mal e ser supremo de todo o Universo, John Smith, era meu de novo, completamente meu e nada nem ninguém iria o tirar de mim.

Ele foi bem abusado, mas se eu quisesse voltar no passado com certeza faria tudo do mesmo jeito. Ele é tão sem escrúpulos, tão mesquinho e tão... Mal! Fiquei completamente fascinada por aqueles cabelos, as roupas e os olhos azuis que acabam comigo a cada piscadela são meus catalizadores. Ele tem a falta de escrúpulos que eu própria não consigo ter.

Agora preciso apenas continuar com ele e não permitir que regenere tão cedo. E ele logo vai cair de joelhos ante mim!”

******

“Não há neste momento nada mais importante do que exterminar Clara Oswald e aquela criança maldita. Louisa Song Smith é a única criatura neste momento capaz de trazer o Doutor de volta.”


Notas Finais


:)


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