Já eram dez horas da noite e eu ainda estava no Hospital. O médico levou o Ryan pra fazer os preparativos pra cirurgia. E me deixou aqui sem saber de nada.
Eu não conseguia parar de pensar na hipótese do Ryan ser irmão da Meg.
Era extremamente sem sentindo.
Depois de uma hora o médico reapareceu.
- Senhor Bieber. Ocorreu tudo bem com a cirurgia. O Senhor Butler está descansando, agora é so esperar e torcer para que a Senhorita Petrova reaja bem ao procedimento. – Ele falou e saiu.
- Acho que já ta na hora de você ir pra casa. – Enzo falou aparecendo atrás de mim.
- Não. Eu vou esperara eles acordarem.
- Relaxa. Vai pra casa toma um banho, come. Quando eles acordarem eu te ligo.
- Tudo bem. Qualquer notícia me liga.
*
Cheguei em casa e assim que entrei a Mia veio correndo ate mim.
- Cadê a Meg?? – ela perguntou me abraçando.
- A Meg tá no Hospital. Mas daqui a pouco ela ta de volta.
- O que ela tem?
- ela ta doente. Mas vai ficar bem. Agora o que a Senhorita ta fazendo acordada essa hora? – ela me olhou desconfiada.
- Eu falei que era pra você ir dormir. Mas você não quis me ouvir – Carolaine falou.
- Ela vai voltar pra casa logo ne? – ela perguntou com os olhos cheios de lágrimas.
- Vai princesa. Ela vai sim – Dei um beijo na testa dela e ela subiu às escadas com a Carolaine.
- Será que a gente pode conversar direito agora – Ouvi uma voz vindo da cozinha.
- o que você ainda ta fazendo aqui? – Encarei ela.
- Que eu me lembre essa casa ainda é minha. – Vick falou. Gargalhei alto.
- Você acha mesmo que depois de todo esse tempo, essa casa ainda tá em seu nome? Não seja idiota Victoria.
- Você nunca me chamou de Victoria.
- Sempre tem a primeira vez pra tudo.
- Porque você ta assim comigo? É tudo por conta daquela vadia?
- Lava sua boca pra falar dela...
- Olha so. Ele ta defendendo a nova vadiazinha dele. Que fofo.
- Onde você quer chegar Victória?
- eu? A lugar nenhum. So acho que você vai lembrar de como sua vida era boa. E vai quere reviver os velhos tempos. – Ela falou passando a mão pelo meu peito. – E eu vou está aqui pronta pra te relembrar tudo.
- os velhos tempos. Onde você vivia me enganando. Onde eu so te via como um objeto sexual. Onde nós dois éramos completos idiotas. Realmente é uma proposta muito tentadora. Mas não obrigado. Eu to bem do jeito que to. Agora rala o pé daqui. Chispa.
- Você ainda vai voltar correndo pra mim. Que nem um cachorrinho. – ela falou e saiu pela porta.
Que garota chata. Por que ela tinha que voltar logo agora? Tava tudo tão bom.
Fui pro meu quarto e tomei um banho e depois cai na cama pegando no sono.
Meg on:
Acordei com a sensação de alguém me olhando.
Abri meus olhos devagar, tentando ver quem me observava.
Dei de cara com aquela Vadia Ruiva.
- Olha so a dodoizinha acordou. – ela falou com deboche.
- o que você quer aqui?.
- Vim ver como você está? se ta se recuperando, não teria graça te matar se você ja esta morrendo.
- Então você quer me matar. Aproveita que eu to aqui, sozinha, impossibilitada de reagir. Pega o travesseiro e coloca no meu rosto. Vai. Seja mulher uma vez na vida, e me mata logo. Não é isso que você quer? Me matar pra ver se consegue ficar com o Justin? Então mata fofa. So não garanto que vá ficar com ele. – Falei debochada.
- Você se acha a fodona ne? Mas sinto lhe informar mas eu cheguei primeiro. Eu fui a primeira que ele amou, e isso não vai mudar. Ele ainda me ama, so ta magoado. E essa magoa vai passar, e ele vai voltar correndo pros meus braços, como sempre fez.
- Que bom pra você. Faça bom proveito dessa pessoa que você ta tentando recuperar. Porque o Justin que eu conheço nunca se envolveria com uma pessoa do seu tipo. – Ou se envolveria nem sei mais.
- se você acha isso, significa que não conhece o verdadeiro Justin. Ele pode ser um ótimo ator quando quer. E te garanto que no momento ele está sendo. – ela começou a se aproximar de mim.
- o que você ta fazendo sua Vadia?
- Estou apenas te ajudando. muita coisa tá pra acontecer, suas mentiras vão ser reveladas a pra isso você precisa ficar tranquila. – ela injetou alguma coisa no soro que eu tava tomando.
- ta virando vidente agora? Você sabe que quando eu sair daqui eu vou atrás de você ne?
- é eu sei. Mas não pense que tenho medo de você, eu tenho aliados que te odeiam.
- Um ponto pra você. Eu amo virar o jogo. – Sorri pra ela, que revirou os olhos e saiu da sala. Depois de alguns segundo um sono profundo me dominou.
Vick On:
Sai do quarto logo pegando meu secular e colocando o número daquele idiota.
- Onde você tá? – perguntei assim que ele atendeu.
- Boa noite pra você também Victoria. E onde eu estou? Mais perto do que você imagina. – ela falou rindo.
- Pois ja que você ta tão perto assim, aparece logo. Porque aquele babaca não que me perdoar, e quando essa vadia sair desde hospital ela vai sair correndo pros braços dele. E isso é a última coisa que a gente quer.
- Tudo bem. To esperando ela descobrir a verdade. Assim que ela fizer isso eu apareço.
- espero que sim.
- Eu prometo. Se não eu não me Chamo Michael Bennette. – ele falou e riu desligando o celular.
Justin On:
Acordei com duas batidas na porta.
- Quem é? – perguntei alto.
- sou eu- uma voz feminina respondeu.
- Não sei quem é “sou eu”
- Carolaine, Justin – ela falou em tom de tédio.
- Ata. Entra. O que aconteceu?
- nada. Eu so vim te trazer isso. – ela entrou no quarto com uma bandeja de café da manhã. Oi?
- isso é pra mim?
- é. Eu achei que você poderia está com fome. Ontem você não comeu nada, ficou até tarde com a Meg.
- É... obrigado. Eu realmente to morrendo de fome. – Peguei a bandeja e Comecei a comer.
- Justin... é.. Eu so queria dizer que ao contrário da Bone, eu gosto de você, e eu realmente acho que você pode fazer bem pra Meg
- Obrigada. – Sorri pra ela sendo retribuído com outro sorriso.
*
Já eram duas da tarde eu estava me arrumando pra ir pro hospital.
Aquele café da manhã foi bem estranho. A Carolaine nunca deu nenhum indício que gostava de mim, e agora aparece no meu quarto com uma bandeja de café da manhã. Um pouco estranho. Mas ela pareceu sincera.
Causei meus sapatos e peguei minhas chaves. Fui ate a garagem e cantei pneus na minha Bugatti.
Quando cheguei no Hospital encontrei o Ryan na recepção.
- o que você ta fazendo aqui?
- tô resolvendo coisas da minha internação. Você já viu a Meg?
- Não. Acabei de chegar. Você viu ela?
- eu fui lá, mas ela tava dormindo.
- Ata. Já pensou no que o médico disse?
- é o que eu mais faço desde que acordei. Eu não consigo raciocinar direito. Se isso for verdade, significa que o Pai da Meg é meu pai. E isso é informação de mais pra mim. Você sabe que eu sempre quis saber quem era meu pai, so que minha mãe e recusava a dizer. E agora eu descubro quem ele pode ser, assim, do nada.
- imagino. A Gente precisa contar pra ela.
- É. Mais mesmo que ela não queira saber nada sobre isso eu vou investigar Justin.
- Eu sei. E eu vou te ajudar com isso. Mas eu acho que a Meg não vai se recusar em te ajudar.
- Assim espero. Bom... vai ver ela que eu vou terminar aqui.
- É eu vou lá. Espera por mim. – fui andando até o quarto dela. Quando entrei ela estava sentada assistindo algo que passava na TV.
- pensei que você tinha esquecido de mim.
- Quase esqueci, mas não deixaram isso acontecer. – Falei rindo.
- Engraçadinho. Sua namoradinha veio me visitar – ela falou enquanto eu me aproximava dela.
- Quem?
- a Vick. Ela falou que tem aliados que me odeiam. Você acha que ela pode ta trabalhando com o Brayan?
- Creio que não. Mas eu não quero falar sobre isso. Eu preciso te contar uma coisa.
- Tudo bem fala.
- Você sabe se seu pai teve outra namorada antes da sua mãe?
- Não. Nunca fiquei sabendo de nada a respeito. Mas porque?
- bom. E sabe se ele teve outro filho antes de você?
- que? Óbvio que não. Eu so tenho a Mia de irmão. Mas porque essas perguntas agora?
- é... – cocei a nuca. – O doutor descobriu uma coisa um pouco... secreta.
- fala logo.
- Você tem um irmão mais velho
- Como assim – ela falou se sentando na cama.
- O Ryan fez exames pra ver se era compatível com você, pra poder fazer o transplante de medula, quando o resultado saiu o médico disse que vocês apresentaram o mesmo genes paterno, o que significa que vocês possuem o mesmo pai.
- Co... como assim? O Ryan? O Ryan e meu irmão? – ela parecia assustada.
- Sei que é coisa demais, mas você precisava saber. Você quer saber mais sobre isso?
- claro que quero. Eu quero saber se tenho um irmão, eu... eu posso ter um irmão Justin. – ela parecia muito contente e assustada.
- é você pode ter um irmão. Que nó caso é meu melhor amigo.
- Pois é... Você realmente mudou a minha vida. Agora um irmão – ela falou sorrindo.
- E vou mudar muito mais. – abracei ela. Era estranho ainda a sensação de tela em meus braços, mas era uma sensação boa.
Fomos interrompidos pelo médico que entrou no quarto sem bater.
- Senhor Bieber. Não sabia que estava aqui. Mas isso é bom. Bom falar sobre a sua alta senhorita Petrova.
- Ate que fim. Eu não suporto hospitais. – Meg falou.
- os exames que fizemos mais sedo, indicaram que a Senhorita está reagindo conforme o esperado ao transplante. E isso significa que a Senhorita terá alta em breve.
- Em breve quando?
- provavelmente amanhã. Você so vai ficar em observação por essa noite, e amanhã se você apresentar um resultado favorável como apresentou nesse último exame, já poderá voltar para sua casa. Tomando alguns remédio obviamente, mas poderá voltar. – Meg sorriu e sussurrou um “aleluia”.
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