Harry estava com a cabeça deitada em meu colo e o ver tão quebrado e abalado me matava por dentro. Harry e eu tínhamos aquela ligação, forte e viva. Que me fazia sentir mal por ele, sua dor era a minha e eu daria qualquer coisa para não o ver chorar.
Mas ele não estava certo, talvez a culpa fosse por ele e seu pai estarem brigados, mas seu pai o amava e ele apenas quis proteger meu pequeno garoto. O problema era que eu não passei por aquilo, eu não estive no acidente e não vi meu pai morrer. Quando doeu, doeu apenas em Harry e eu não poderia entender ou o julgar, porém eu poderia o livrar de todo esse peso, por hora.
Minhas mão deslizaram pelos cabelos de hazz, e eu levantei seu rosto ao meu em um beijo calmo e com nossas línguas se encontrando em uma briga que ele não parecia fazer questão de ganhar, não era desejo, era amor e aquela ligação.
- eu não vou perder você, Lou. Você é a melhor coisa que me aconteceu. - disse baixinho..
- eu não irei embora, você é meu anjo. - eu estou longe de um anjo.
Então ele subiu em cima de mim me fazendo deitar em sua cama, suas mãos eram ágeis e Harry certamente sabia o que fazia, eu não sei em que exato momento minhas roupas foram retiradas, mas estavam no chão de seu quarto e aquilo parecia certo, certo até demais!
Seu olhos eram colados no meu enquanto ele distribuía beijos em meu abdômen descendo e me marcando. Harry era possessivo em todos os sentido e quanto mais ele conseguia me marcar e fazer realmente visível que eu tinha alguém, ele parecia mais feliz, mas a essa altura eu não me importava com sua marcas ou sua posse, eu sabia que pertencia a ele de modo que não pudesse pertencer a outra pessoa e eu não queria. Rapidamente tirei Harry de cima de mim e comecei a massagear seu membro, eu não tinha tempo para brincadeiras ou preliminares, eu o queria demais! Harry me olhava com luxúria e desejo, mas certamente a melhor visão foi quando o levei até minha boca o engolindo e sentindo sua glande bater em minha garganta, seus olhos reviravam em puro prazer e a sua expressão de tensão/choque me fazia querer mais. Eu o chupava com vontade e o ouvia gemer coisas como "isso, bem assim" "mais rápido." "Deus, Lou, eu amo sua boca" ou o ouvir praguejar o que me excitava em um nível descomunal "você é uma putinha, Lou. Me chupa!" Ou "Eu vou foder essa sua boca e acabar com você depois"
Deus, que ele cumpra isso e acabe comigo.
- Lou, amor, eu vou... Amor, pare - agarrei seu quadril o fazendo investir forte e ele se derramou em minha boca.
- você é uma putinha, Lou. Me diga o que você quer.
- você, agora. Forte e duro, sem preparações ou lubrificante.
- de quatro. - aquilo não era um pedido, era uma ordem.
Uma ordem que foi prontamente atendida, Harry me penetrou de uma vez e sem pena, o que fez meus olhos marejarem. Mesmo parado, eu sentia aquela dor e vontade imensa de que ele se mexesse, quando ele começou a estocar, eu me sentia contorcer de prazer, Harry era tão bom. Deus, eu o amo e tudo que ele faz na cama.
Harry me virou e ficou por cima de mim, me dando a mão e eu circulei seu tronco com as minhas pernas enquanto ele me penetrava em um vai e vem torturante. Mãos unidas assim como o resto de nossos corpos, o resto de nós. Não éramos mais eu e ele, éramos uma coisa só, éramos NÓS. E eu estava cada vez mais perdidamente apaixonado por esse homem.
- eu amo você, hazzy.
- e eu a você, Lou.
Harry gozou pouco tempo após de mim e eu me sentia completo, e agradecido, agradecido por ter Harry, por ele não ter ido naquele acidente que infelizmente levou meu sogro. Eu cuidaria de Harry, ele merecia isso. Harry merecia o mundo e eu daria isso a ele. Eu faria qualquer coisa por ele.
- me prometa que nunca vai ir embora, Lou. Que nunca vai me deixar.
- eu prometo de dedinho -disse sorrindo.
- case comigo, agora!
- Las Vegas em dez minutos, pegue suas malas!
- Aaa Louis, eu amo você! - disse rindo alto.
Louis estava cada vez mais perdido.
Meu amor, essa é a última oração para salvar teu coração...
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