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História I Hate You - Imagine G-Dragon - Where are you


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


AHHHH GENTE AMO ESSE CABELO PRETO dele ♡♡♡

Todos que tem comentado eu responderei ainda,gente é qus ces sao fofs demais ♡

Capitulo extra longo, eita cacete!

chegay na madruga pq sou dessas
bom capítulo!

Capítulo 25 - Where are you


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - Where are you


Emmi pov



Já fazem muitas semanas que realmente não vejo o GD. Ele deve ter voltado de novo com aquela garota pois resolveu mesmo me ignorar e se ele acha que vai mesmo conseguir me anular da vida dele assim tão fácil, esta enganado. 

Ao menos estou sendo bem tratada, tinha que ser assim, sou a mãe do filho do G-Dragon .

Escutei a companhia tocar uma duas vezes e a enfermeira não foi abrir. Essa coisa além de não fazer nada direito saiu e me deixou sozinha. Pelo jeito eu que tenho que abrir mas só quem vem aqui me ver é o GD... finalmente resolveu me ver?

Me levantei com cuidado e fui abri a porta e a campainha tocou mais uma vez. Será que podia ser ele? Não sei mas eu não tenho recebido visitas ultimamente. GD é patético mesmo. Ta na cara que ele ainda não me esqueceu. Basta outra briguinha com a nova namoradinha pra ele vir correndo bêbado me procurar.

- Calma estou indo!

Assim que abri a porta...

- GD, porque.... olhei assustada para a pessoa na minha frente . – Kyung?

- Estou vendo como você esta vivendo muito bem. Esqueceu de mim foi?

Puxei ele para dentro antes que começasse a falar o que não devia ali na frente da porta.

- Já esta com quantos meses? Tentou passar a mão na minha barriga e me afastei.

- Cinco, mas o que você quer agora?

- O dinheiro que você mandou acabou, preciso de mais.

- Você esta louco? Só faz um mês que mandei, não tenho dinheiro agora.

- Não quero saber, peça para o idiota riquinho.

- Você pensa que é tão fácil?

- Se você não resolver isso vou ter que fazer uma visitinha ao G-Dragon e contar que ele não e o pai dessa criança.

- Cala a boca. Falei irritada.

- Eu estou mentindo querida? Disse ele passando a mão pelo meu rosto sorrindo irônico. – Eu que sou o pai e essa criança vai ter o meu nome. Ele veio me beijar e o afastei.

- Nós combinamos de não falar sobre isso.

- Eu sei. Se jogou no sofá.

- E você sabe que se eu poder vou registra-lo como Kwon. Ele sorriu sarcasticamente.

- Querida, é questão de tempo para a criança nascer e ele querer o teste de paternidade. Você é maluca?

- Se levanta e vai porque não quero que ninguém te veja aqui, vai.

- E o meu dinheiro?

- Te do no final de semana.

- Vou acreditar em você. O investimento é meu e seu, querida. Não esqueça. Ate logo. Kyung me deu um selinho e saiu.

Ótima hora para ele aparecer aqui e agora. Preciso ligar para o GD.

Peguei meu celular e liguei para ele mas há um mês que seu celular só da caixa postal. Ou ele trocou de numero ou ele me bloqueou. Bem, deve esta com a idiota novamente. Liguei para o numero que consegui na empresa, deixa eu checar se esse é o numero dela mesmo.





Voce pov



-Quem é? Jiyong me perguntou do outro lado da linha.

- Não sei, número desconhecido. Atendo?

- Se voce quiser. Ouvi ele dizer.

- Espera um pouco aí na linha.

- Se terminar com 1171, juro que vou... aish! - Ouvi escapar dele que soou um pouco amargo demais.

- Aish, não é o seu maknae. Eu tenho o numero dele registrado. Vou atender. Você precisa tomar jeito, Jiyong!

Botei ele em espera e falei.

- Alo? ...Alo?

Eu disse e a ligação caiu.

Voltei a ligação com Jiyong que começou com uma vozinha de cordeiro e revirei os olhos.

- Oi _____. Esta ai?

- Oi, a ligação caiu. Avisei.

- Ah, então devia ser engano.

- É, não deve ser ninguém.

- Estou com tanta saudade.

Fechei os olhos por um momento ouvindo sua voz. Eu também estava.

- Nos vemos em breve.

- Não posso, não aguento. Ele murmurou.

- É melhor desligar agora e nós dois irmos dormir. – Bocejei outra vez. Estou ficando com sono agora.

- Não, fala comigo até você pegar no sono.

Murmurei uma resposta ainda de olhos fechados.




Jiyong



Acordei. Estava incrivelmente com um bom humor e aquela sensação de bem-estar. Só passar uma parta da minha noite trocando palavras com ela por telefone e acordo assim. Passo a mão pelos cabelos molhados.

Havia tomado banho e eram mais ou menos umas sete da manhã. Não consegui dormir mais que isso por mais que eu quisesse. Minha cabeça era como meu despertador. Estava praticamente arrumado e ansioso para retornar quando encontro minha mãe do lado de fora do quarto.

- Bom dia meu filho. - Ela da um beijo na minha bochecha. – Vai a algum lugar?

- Eu estava pensando em retornar hoje pra casa.

- Ah, então vocês se acertaram mesmo?

- O que mãe?

- A sua namorada. Ela falou me olhando com um sorrisinho sapeca.

- Bem . Não sei exatamente, mas nos falamos ontem.

- Eu sei, eu ouvi atrás da porta.

- Mãe – a olhei um pouco surpreso – Nossa! A senhora nem parece uma cidadã coreana, em? – Ela sorri dando de ombros.

- Seu pai hoje estava querendo pescar com você.

Ela diz isso e então vejo o pai chegando.

- Bom dia, filho.

- Ah, pai... Bom dia

Ele estava com o velho chapéu de pesca e aquele colete que costumava usar quando pescava no lago em minha companhia quando eu voltava pra casa de quinze em quinze dias nos finais de semana. Eu era um adolescente na época e claro que já era treinee na Yg. Ele me olhou com aquela expressão e eu fiquei constrangido de lhe dizer não.

- Ainda é cedo, o que acha? Ele me olhou abrindo os braços.

- Vou trocar essa roupa pai. Mas de todo jeito já tenho que voltar depois do almoço. Tenho reunião mais tarde na YG.

Vi minha mãe acenar com a cabeça e fui colocar um shorts e uma camiseta, um chapéu e protetor solar. Papai pegou as varas e fomos pescar no lago que havia nos fundos da dolce vita.




Voce pov


Quando abri os olhos já estava de manha. Vejo as horas no meu celular e já passam das 10:00 horas da manha. Eu apaguei mesmo. Me lembrei que estava falando com o Jiyong e deixei ele falando sozinho ontem. Vamos nos ver hoje, precisamos conversar.

Me levantei e tomei um banho para relaxar coloquei uma roupa simples e tomei um comprimido porque estava com um pouco de dor de cabeça.

Ontem já havia sido meu descanso então hoje eu teria que voltar a YG.

Fui preparar algo para comer quando meu celular toca. Outra vez numero desconhecido.

- Alo? Eu disse.

- Eu quero falar com o GD.

Era só o que me faltava, meu dia estava tão bom.

- E porque não liga pra ele? Por que pra mim?

- Eu sei que ele está com você, preciso falar com ele e pra agora. Disse num tom alto.

- Primeiro abaixa o tom pra falar comigo e segundo ele esta muito ocupado agora se é que me entende, não pode falar com você e nem quer.

- Não preciso saber dos detalhes.

- Ele esta me chamando...

- Sua... - desliguei o celular e o joguei na cama antes de ouvir qualquer palavra daquela mulher insuportável. Não acredito que o Jiyong conseguiu namorar com ela, ele devia estar muito mal naquela época.





Jiyong



Estou saindo tarde da pensão. Meu pai ficou conversando comigo por muito tempo, nem vi as horas passando porque ele estava relembrando velhas historias quando eu e a Demi éramos pequenos. As vezes eu me esqueço como era bom aquele tempo de criança. Nos não tínhamos muita coisa mas eu era uma criança feliz. Senti que o pai ficou feliz também, me saio um ótimo ouvinte.

Hoje eu ainda tenho que ir na YG porque tenho uma reunião com o Yang mas antes vou passar em casa. Estava terminando de me arrumar para logo me despedir dos meus pais. Pego meu celular e mando uma mensagem para a _______.

“Bom dia minha querida. Como acordou hoje? Estou saindo agora de Pocheon e vou para uma reunião na YG, mas antes estou passando em casa. Será que vou te ver por lá? Mais tarde vamos ter aquela conversa, não é?”

Digitei e mandei para ela enquanto fui me despedir dos meus pais e já entrei no carro sorrindo lendo a sua resposta.

“ Eu posso passar na sua casa então? Preciso falar com você agora.”

Rapidamente eu respondi.

“Claro. Em quarenta e cinco minutos eu já estou de volta.”

Bloquei o celular e fiquei sorrindo olhando a estrada a minha frente. Nossa, ela estava com pressa. Não mais que eu estou, minha querida.



~


Após alguns minutos chego em casa, troco de roupa e escuto a campainha. É ela.

Abri a porta e encarei seu lindo rosto com um sorriso e ela me sorriu fraco.

- Entra. Disse me afastando um pouco da porta e deixando ela entrar. - Senti sua falta. Disse fitando os seus olhos.

- Eu devia ter esperado pra mais tarde não é?

- Não. - Fechei a porta. Podemos falar agora se você quiser. Olhei para o relógio na parede.

- Você já vai sair, eu também. E sim eu vou a YG hoje. Ela tinha os braços cruzados e era como se fosse a primeira vez que vinha a minha casa.

- Quer tomar alguma coisa? Me Aproximei um pouco e mordi meus lábios.

- Não, não. Obrigada.

- Então, quer mesmo conversar agora? Bem estou aqui. Sorri fraco e me contive para não abraçá-la no momento. Estava ansioso demais.

- Talvez seja melhor falar sobre nos dois mais tarde. Eu só vim aqui logo porque a Emmi ligou pra mim. Ela queria falar com você.

- Ela ligou pra você?

- Sim, faz pouco tempo, queria falar com você e pensou que você estava comigo.

- O que você disse?

- Eu desliguei logo. Eu disse que você não queria falar com ela. Por que ela me ligou se não estamos mais juntos?

- Não sei, _________. Deve ter pensado que ainda estou com você pois eu não falo com ela a um tempo já. E ela sabia disso.

- Bem, ok. Ela suspirou. Eu desliguei na cara dela. Agora que já sei o numero não vou mais atende-la.

Nos encaramos por um tempo. Observei que ela parecia um pouco mais magra, mas ainda era a mesma _________, e o quanto eu ainda era um apaixonado. Não podia ficar sem ela.

- Acho que você precisa sair agora e eu também.

- Ah, certo. Pra mais tarde então?

- Sim. Ela disse fitando a saida.

- Então, vamos? Posso te dar uma carona não é?

- Sim, vamos então.

Peguei as chaves e entramos no meu carro, pedi pra ela colocar o cinto e arrumei os espelhos. Senti falta dela muitas vezes ao meu lado no meu carro. Dei a partida e em alguns momentos chegamos a Yg.





Voce pov



Chegando na YG, desci do carro do Jiyong no estacionamento e ele disse que sua reunião com o Yang era de costume depois de uma turnê bem sucedida, receber os parabéns, recomendações e próximos planejamentos.

Pegamos juntos o elevador, Jiyong pega minha mão de surpresa e começa a acariciá-la. Encaro o teto e novamente sinto aquela sensação, misturada com nervosismo por estar com ele, claro. E o elevador não chegava mais no bendito andar.

Finalmente a porta abriu. Me despeço de Jiyong com um sorriso sem jeito saindo e o elevador se fecha. Vejo a Suhee parada na porta e me encarou.

- Oi ______. O que foi garota você tá pálida. Viu assombração?

- Não só me senti mal ai dentro. Disse e a mirei constrangida. Não sabia mas agora estava com medo patético de elevadores?

- No elevador? Eu vi o GD ai dentro ou foi impressão minha?

- Sim. Ele subiu agora.

- Ah, então foi isso. Ele te perturbou? Como você esta?

- Não, estou legal. Calma.

- Eu ia descer. Esqueci algo no carro. - Ela passou a mão pelo meus ombros.

- E então, o GD, como ele esta com você? O clima, como está?

- Bem, vamos conversar hoje.

- O que? A garota quase grita e me bota abaixo.

- Fala baixo. Sussurrei e ela abaixou o tom.

- Aish, vai me contar em?

- Ta, mas acho que não tenho muito o que conversar. Já tomei uma decisão. Disse encarando o chão e o elevador que ela esperava abriu.

- Vem comigo. Ela tenta me puxar com ela pra dentro.

- Ei, não. Ta maluca eu vou pra sala. Depois nós conversamos.

- Malvada. Se cuida. Você está mais magra. Veja bem o que vai fazer. Disse ela e o elevador se fechou.




Jiyong 



Depois de sair da sala do Yang vou direto pra sala do BigBang e entro vendo que estão todos ali menos Top e Seungri. Me jogo num sofá do canto e percebo os olhares sobre mim.

- Jiyong! Diz Taeyang e Daesung em uníssono.

- O que estão fazendo aqui? Achei que não tínhamos trabalho ultimamente. Perguntei.

- Se enganou. Yang esta planejando nosso próximo come back. Com a volta do Top as vips estão muito felizes.

- Ah, é. Pra quando mesmo?

- Ele não te disse? Você acabou de vir da sala do Yang. Disse o Daesung.

- Eu esqueci.

- Estava pensando em outra coisa? Pergunta YoungBae sorrindo e se levanta vindo ate mim.

- Eu vi que você chegou acompanhado hoje. Pensei que estaria de bom humor. YoungBae sorria. Lancei um olhar cansado para o mesmo.

- Se uma múmia não resolvesse ressurgir da tumba de farao toda vez que penso que vou ter um sossego.

Ele se sentou do meu lado.

- Como assim?

- Emmi conseguiu o numero da _______ e ligou hoje pra ela hoje.

- Como? Quero dizer, como ela conseguiu?

- Não sei.

- E ai? Voltaram? Me perguntou o sorridente.

- Não mas vamos conversar hoje. Pelo menos ela aceitou. Estou com bons pressentimentos.

Deixo um sorriso se formar no meu rosto mas escuto uma voz conhecida vindo ao corredor conversando com a ________.

“Vocês voltaram noona?”

“Aish, não seja indiscreto panda.”

Revirei os olhos. Por que ela fica chamando ele assim?

O maknae para em frente a porta fechada ainda conversando com ela.

“Você devia deixar ele de molho mais um tempo. Eu posso te ajudar com umas dicas se quiser. Posso fazer como daquela vez no aeroporto.”

“Seungri, deixa comigo. Eu sei como lidar com o Jiyong. E não diga esse tipo de coisa.”

Ele passou a rir e a voz dela foi sumindo no corredor.

YoungBae olhou pra mim porque eu devia estar soltando fumaça pelos olhos. Senti um calor subindo pelo meu rosto. O maknae quase morto abriu a porta, surpreso em me ver ali. Logo abre a boca e resolve falar alguma coisa.

- “Um advogado encontra outro e diz. Vamos tomar alguma coisa depois do expediente? O outro olha e responde: pode ser. De quem?”

Quando o comediante termina a piada ridícula eu me vi já em cima dele e YoungBae segurava meus braços, impedindo o soco que eu teria dado naquele belo rosto dele, tão amado pelas fãs.

- Ei, ei! – ele se afastou de mim rapidamente, como um cãozinho covarde que late mas não morde. Daesung se levantou também e Top chegou logo depois.

- O que esta havendo aqui?

Meu sangue fervia mas comecei a tentar me acalmar. Bae me olhou e relaxei os músculos tensos então ele me soltou.

“Não posso surtar. Não posso mais fazer isso.” Fechei os olhos repetindo isso como um mantra na minha cabeça.

Sai da sala e fui ate uma janela na varanda acender um cigarro e YoungBae veio atrás de mim.

- Calma YoungBae. Eu adiantei.

- Calma? Foi isso que eu vim assegurar aqui vindo atrás de você! Ele disse.

- Eu não posso mais fazer isso. Soltei a fumaça pela boca.

- O que?

- Surtar.

- Mas quase fez.

Passei a mão pelo cabelo tirando-os do meus olhos.

- Ela não pode saber.

- Nada de mentiras, Jiyong. Ele me olhou serio. Senti meus olhos marejarem. Ai, ______. Por que você faz isso comigo?

- Calma, deixa Seungri comigo.

- Vai pra la? Me referi a voltar pra sala.

- Ele deve ter achado que você estava ainda na sala do Yang. E você vai ficar aqui?

- Vou esperar ela sair.

- Okay. Eu estou voltando pra lá. Vai dar tudo certo, ok?

Droga. Esmurrei a parede do corredor quando fiquei sozinho. Tenho que me focar nos próximos concertos. Comecei a tentar adivinhar mentalmente quais seriam as próximas cidades pra qual Yang ia nos mandar. Se seria no próximo mês ou no final desse. Não, não tem condições, será daqui a um mês no mínimo.

Observei se haviam nuvens no céu agora e quantas haviam, esse tipo de coisa ate que passa um dos meninos do Winner pelo corredor, me cumprimenta e para começando a puxar conversa comigo. Eu ofereço um cigarro e ele rejeita.

- Não precisa dar uma de bom moço comigo. Falei.

- É que vou ver o Yang-ssi agora.

- Vi o MV solo. Parabéns pelo trabalho.

- Serio? Obrigado hyung. Ele sorri engraçado.

Uma turma de meninas passaram por nós, acho que entre elas a Lisa e a Jenni nos cumprimentando. Eu sorri em resposta.

- Vou indo, hyung. O nosso chefinho esta me esperando.

- Cuidando pra não despertar a fera.

- Aish, hyung. Com licença. Mino disse e apresou o passo depois de me fazer uma pequena reverencia. Comecei a rir e decidi descer. O expediente já devia estar acabando para as dançarinas e os outros já deviam ter ido embora.

Desci o andar cantarolando a musica dele. Era uma boa música e por sinal eu ate gostava dessa em especial.


O tique-taque da sua respiração
Lembro-me vagamente
Eu não posso te sentir
Eu sinto falta do seu corpo
Seu cabelo brilhante
Então, onde você esta?


Passo pela sala onde ela costuma estar, pergunto por ela e as meninas que estavam lá disseram que havia saído a uns quinze minutos. Saio da sala e vou ate la fora sem entender. Ela já foi pra casa? Acho que demorei demais, não sabia que ela ia sair mais cedo.

Caminho para o estacionamento e sinto alguém se aproximar de mim e segura meu ombro. Me viro dando de cara com ela.

- Oi? Sorrio. – Achei que tivesse indo embora.

- Não. Estava pela empresa.

- Eu estava lá em cima esperando hora de você sair e quando te procurei disseram que já havia saído.

- Estava te procurando. Sua sala estava vazia, seu celular dava desligado, achei que tinha ido embora. Eu já ia pra casa quando te vi aqui.

- Vamos?

- Pra onde? Ela pergunta.

- Embora. Você quer ficar aqui?

- Aish, seu engraçadinho.

Entramos no carro e a mirei. Já estava com um sorriso de novo em meus labios.

- Posso te levar em algum lugar?

- Huhum, pode.

Dirigi ate o local e parei no mesmo lugar que da primeira vez que viemos aqui.

- É aquela velha historia. Vamos ter que usar essas coisas. Me estiquei para pegar os casacos que eu sempre deixava no banco de trás e bonés para esse tipo de situação.

- Aish. Por que não vamos a um lugar mais tranquilo?

- Lugar tranquilo quando eu saio... deixa eu ver... minha casa.

- Ta, vamos.

Saímos do carro com os casacos e bonés e entramos no local. Havia acabado de abrir, não tinha tantas pessoas mas ela não queria ir pra pista de patins.

Nos sentamos na mesa mais afastada do local e a ______ fitava a frente eu apenas a olhava.

- Você quer comer algo? Quebrei o silencio.

- Um suco.

- Ok. Fiz o pedido.

- Jiyong, estive pensando sobre nós e em tudo que aconteceu sobre a Emmi.

Apenas fiquei calado a ouvindo.

- É muito difícil aceitar o que você fez, eu sei o que é uma traição Jiyong e você sabe muito bem, o problema não é só esse e sim você não se controlar com seus ciúmes.

- Eu sei disso, ______ eu vou mudar.

- E quando nos dois brigarmos você não pode agir com imaturidade.

Ela suspirou.

- Não quero brigar com você. Nunca mais.

- Mas isso não existe! Ela pareceu se alterar um pouco. – Todo casal briga.

- É verdade, eu sei. Mas eu não quero brigar.

- Jiyong... ela suspira. - Eu estava com medo. Era a segunda vez que eu estava com medo em uma conversa com ela, depois daquela vez na YG.

- Se brigarmos, quando brigarmos e você fizer besteira, eu juro que nunca mais volto a olhar na sua cara.

Eu estava nervoso. Aish... Abaixei minha cabeça e o suco dela chegou.

- Eu não vou, não vou fazer isso. Eu juro.

- Não é apenas você dizer que vai mudar, eu quero atitudes Jiyong, não apenas palavras. Olha pra mim.

Eu levantei a cabeça e ela estava me fitando.

- Você acredita em mim? Perguntei.

- Não é essa questão, acreditar. É confiar.

- Não é a mesma coisa?

- Não.

- Ok. Me calei.

- Posso ate acreditar que você quer fazer isso, mas na hora do calor do problema preciso confiar que não vai surtar.

Suspirei.

- Entendi.

O clima não estava tão bom como eu gostaria. Por que ela custa tanto a acreditar em mim? Eu não mereço uma chance?

- Você... não gostaria de patinar um pouco?

- Ok. Pode ser. Ela concordou e nós levantamos e fomos colocar os patins e fomos pra pista.




Voce pov



Fui pra pista de patinação com Jiyong. Ele me ofereceu ajuda mas eu queria tentar sozinha e ver se eu havia aprendido alguma coisa.

Percebi que ele estava nervoso na mesa e estava tentando tanto fazer com que nos dois voltássemos. Por dentro ate estava me divertindo um pouco com aquilo. Se Jiyong queria mesmo voltar ele teria que mudar agora. Ao menos tentar ser menos infantil e deixar de achar que pode agir feito uma adolescente que acha que tudo gira a sua volta e que seus erros não terão consequências.

Me afastei um pouco do Jiyong, que patinava e não tirava os olhos de mim um segundo. A luz da pista e do ambiente estava meio forte. Comecei a piscar os olhos varias vezes, sentia meu globo ocular arder. Não sei, parecia haver algo que estava me incomodando e ignorei.

Agora já haviam mais pessoas no local. Algumas crianças na pista de patinação segurando a mão dos pais e outras correndo mais rápido que eu.

Afastei qualquer pensamento que quisesse me botar pra baixo naquele momento, tomando um pouco de impulso na pista, me certificando de que não havia ninguém muito perto de mim no momento e fiz uma curva quase perfeita. Olhei para ver se o Jiyong havia visto aquilo que eu fiz mas ele estava distraído andando de costas no patins.

De repente me dei conta de quanto estava distante dele, distante das outras pessoas, eu não sei porque nem como. Olhei pro chão e tudo rodava. A distancia entre eu e ele parecia absurda. E isso era absurdo. A luz de novo era incômoda aos meus olhos. Meu coração acelerou. Quis ir pra perto de Jiyong rapidamente mas eu achei que ia cair. Senti minha respiração ficar pequena por causa do meu desespero. Tive medo, não sei exatamente do que. Meu coração bateu mais rápido ainda, pensei que fosse morrer.

Parei me apoiando na barra que separa o local de patinação da parte externa, esqueci como se chama aquilo – e tentava regular a respiração. Em alguns minutos Jiyong estava atrás de mim.

- Já cansou? Me perguntou sorrindo. Eu só o olhava puxando ar. Eu havia ficado um pouco assustada com aquilo, eu admito.

- Não. Eu me senti mal. Disse.

- Mal? Ele se aproximou de mim pondo a mão em meus ombros. – O que aconteceu?

- Não sei Jiyong. Fui saindo devagar dali ate chegar na parte dos bancos e Jiyong pegou minha mão e me acompanhou. Me sentei ali.

- Esta se sentindo mal? Ele perguntou me fitando preocupado.

- Já estou melhor. Ele passou a mão pelos meus cabelos.

- Vai votar pra pista?

- Não quero. Mas se você quiser pode ir.

- O que você sentiu?

- Não sei. Meu coração ficou acelerado, eu fiquei tonta. – Fiquei com vergonha de dizer tudo aquilo pra ele.

- Vai tirar os patins Quer ir pra casa? Assenti com a cabeça e fiz isso.

Estávamos no carro do Jiyong e ele dirigia de volta pra casa.

- Quer que te deixe mesmo em casa?

- Não sei.

- Como você se sente agora?

- Eu estou bem. – Inspirei fundo e expirei. Eu estava bem agora. Deve ter sido uma queda de pressão?

- Você tem comido bem?

- Acho que sim. Normal. – disse o que acho que era. Eu não acho que tenho comido mal.

- Será que dava pra gente, sei lá conversar ou você não se sente bem? – ele olha pra mim e em seguida volta a olhar pra estrada.

- Estou bem. Na verdade ainda nem terminamos a nossa conversa. Olhei pra ele que mordia os labios atento ao volante.

- Então, me recebe na sua casa?

- Claro. Falei e voltamos a ficar em silencio aproveitando a viajem ate que chegamos em frente a meu prédio e descemos.

- O Jack se mudou a quase quinze dias, sabia? Comentei normalmente e ele me olhou surpreso.

- Serio? Não, sabia não.

- É, parece que ele vai dividir apartamento com alguém do grupo dele. Enfim. Chegamos. – Disse quando chegamos em frente à minha porta e dei passagem pra ele entrar.

- Hum...

- O que foi? Então, quer tomar algo, quer sentar?

- Não, obrigado. Saudades daqui. Ele murmurou se aproximando de mim.




Jiyong



Eu não podia mais ficar ali lembrando de nos dois e não saber se íamos estar juntos novamente quando esse dia acabasse e se eu estaria sozinho dirigindo de volta pra casa quando saísse do seu apartamento. Eu não queria que tivéssemos outra conversa tensa sentados no sofá, ela listando cada um dos meus defeitos, que eu estava me esforçando tanto para superar. Provavelmente acabaria mal ou não resultaria em nada.

Estávamos tão perto quando paramos no meio da sala, eu me virei fazendo com que ficássemos um de frente pro outro.

- Me desculpe por isso. Se você não for me dar essa chance, então você pode me afastar agora.




Voce pov



Ele levou as mãos ao meu rosto e uniu nossos lábios. Na mesma hora levei minhas mãos ao seu pescoço e deixei- me envolver completamente pelo beijo de Jiyong. Ele achou que eu iria afasta-lo e ele estava enganado.

Nos separamos depois de um tempo e ficamos um pouco ofegantes. Seus olhos olhavam profundo nos meus como antes, segurando meu rosto com suas mãos. Como senti falta de observar sua íris castanha e aqueles olhos pequenos.

- Pensei que me afastaria. Ele sorriu mas percebi que havia um pouco de receio em seus lábios.

- Por que, se eu aceitei conversar com você hoje foi para acertarmos as coisas. Sorri.

- Mas não era o que estava parecendo que ia acontecer. É, consegui deixar Kwon Jiyong confuso.

- Mas era o que ia acontecer agora.

Ele começou a sorrir. Eu afirmei com a cabeça e ele começou a distribuir selinhos e beijos em meu rosto em seguida me apertando contra seu corpo num abraço.

- Ai, Ji. Ta me sufocando. Disse sorrindo mas na verdade ele podia me apertar o quanto quisesse hoje. Eu estive sofrendo bastante com sua falta. Dias que pareceram uma eternidade.

Agora foi a vez do telefone dele tocar com numero desconhecido. É serio isso? Até imaginei quem poderia ser.

- Não quero nem um pouco atender. Ele me disse com um olhar desconfiado e nada disposto a se separar de mim.

- Aish... quem será? - Pensei. Não é possível!

- Não vou atender. Ele me abraçou mais apertado.

- Atende, ou vai sobrar pra mim. Ela vai ficar me ligando e eu não quero ouvir a voz daquela cobra de novo.

Jiyong beijou meu rosto fazendo bico nada feliz e me pediu licença indo até a minha varanda deixando a porta aberta.

Pude ouvir o que ele falava na linha. Era sobre dinheiro e gravidez. Novidade. Percebi que Jiyong estava se irritando com ela do outro lado da linha e revolvi sair dali, fui até a cozinha pegar qualquer coisa.

Quando voltei ele estava fechando a porta e com uma cara nada agradável. Eu não queria estragar nossa noite falando de Emmi.

Pedi para que ele se acalmasse e ele veio e me abraçar. No mesmo momento senti seus músculos tensos relaxarem. Ele encostou a cabeça em meu pescoço, em seguida nos separou e nos olhamos por uns segundos ate que senti seus labios beijarem meu pescoço onde era a minha tatuagem. Arfei sentindo minha pele arrepiar.





Jiyong




Atendi a ligação.

- Boa noite querido. – Aquela voz irritante!

Ah, coisa pra encher o saco, sai de mim encosto! Me ligou de outro numero! Não sei como ela não fez isso antes já que eu bloqueei o numero dela.

- O que você quer agora?

- Preciso de dinheiro para comprar uma coisa para o bebe.

- Emmi, pra isso te dei um cartão, usa ele. Disse.

- Não posso, já esgotou.

- Emmi, como você esgota um cartão que é o triplo do que você costumava ganhar por mês?

- É pouco, GD. Não sou apenas eu agora.

- Pouco? - Se controle Jiyong, a ______ esta bem ali. Penso.

- Eu estou sendo rejeitada pelas revistas por causa da gravidez, não estou podendo trabalhar por sua causa e você tem que se responsabilizar por isso.

- Quem mandou ficar gravida?

- Aish... o filho é seu, sabia seu monstro? E como se você não pudesse me dar.

Ignorei suas primeiras palavras.

- Quanto é que você precisa?

- Por que não me da um cartão ilimitado meu amor?

- O que? Você está maluca. Comecei a rir.

- Não, então ok. Preciso de dois mil.

- O que vai comprar para o bebê que ainda nem nasceu e que custa dois mil wons?

- Não é só pro bebê, é pra mim também. Remédios! Preciso de remédios. Minha gravidez é de risco, Jiyong.

- Conta outra Emmi. Você não esta doente. Se estivesse realmente eu teria sido avisado, ok?

- Aquela enfermeira imprestável não faz nada direito!

- Se vira, Emmi. Não vou ficar falando com você. E vai extorquir outro. Ah, e outra. Nao fique mais ligando para a minha namorada.

- Oh, você se importa com isso? Ela riu do outro lado da linha. - Ela deve se importar nao é? Ela nao gosta de mim.

- Cala a boca.

Encerro a chamada e desligo o celular também irritado. Volto para a sala da _______ vendo ela em pe me olhando.

- Você escutou?

- Não tudo, fui tomar uma agua.

- Emmi esta me pedindo dinheiro. Esta pensando que sou idiota que ela vai extorquir à vontade.

- Como?

- É. Ela esgotou o cartão e quer dinheiro.

- Ela só quer te perturbar, sabe. Ela me diz me fazendo olha-la por um momento. Sorri e fui abraçá-la. Ela estava comigo de novo agora, eu não tinha motivos para me estressar.

Quem era Emmi mesmo?

Encostei minha cabeça em seu ombro sentindo seu perfume. Ficamos assim por um tempo e senti ela afagar meus cabelos.

- Deus, eu quero isso pra sempre! Falei alto ainda abraçado a ela e senti ela rindo contra meu corpo.



Notas Finais


Deixem me saber oque acharam.
Beijos!! 😘😘e parem de chorar por Jiyong


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