1. Spirit Fanfics >
  2. I Hate You - Imagine G-Dragon >
  3. Dark sky

História I Hate You - Imagine G-Dragon - Dark sky


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


Olá leitores de I Hate You.
Se vocês não estiverem gostando de alguma coisa, mudança na narrativa, podem nos dizer que estamos aqui para tentar melhorar a fic pra vocês.

Queremos agradecer aos novos favoritos e aos comentários que recebemos, vocês nos inspiram a continuar!

Vamos aos capitulo de hoje!

Capítulo 29 - Dark sky


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - Dark sky


Estava nublado la fora e dentro fazia bastante frio, com a nova estação do ano chegando Seul começava a se preparar para se despedir do verão . Jiyong estava deitado na cama, dormindo profundamente. Ontem ele havia ficado acordado até tarde, sem conseguir dormir. Conversou comigo sobre as coisas que o afligiam ultimamente - há algum tempo ele não fazia isso, porém nada de novo, apenas os mesmo problemas que para ele pareciam que não teriam mais fim.

A nova agora foi ele me dizer que o namorado da Emmi havia lhe pedido dinheiro e ele recusou. O filho que a Emmi espera é um menino e - não quero parecer egoísta mas eu espero mesmo que o dna aponte que essa criança não é do Jiyong.

O concerto novo do BigBang esta às portas, será nesse final de semana agora e tudo já está pronto. Esse mês passou rápido, apenas eu hoje terei que ir a YG fazer a última prova do meu figurino para alguns ajustes que foram necessários. 

Outra "novidade" é que estou tomando remédios. Ansiolíticos, para auxiliar no meu problema. No dia que fui ao psiquiatra Jiyong foi comigo. Ele segurou minha mão durante a consulta e ouviu o que o médico dizia a respeito e também o que eu tive que contar enquanto o doutor montava a minha ficha pessoal. Saímos de lá com uma receita nas mãos e uma sensação de vazio no meio do meu peito.

Minhas emoções ultimamente são como uma montanha russa. Essas oscilações de humor que venho tendo me deixam horrível e Jiyong acaba vendo tudo isso, meus choros à noite, antes de dormir ou às vezes ao acordar. Minhas crises de pesadelo quando acordo no meio da noite desesperada chorando e com medo, os meus momentos de vulnerabilidade. Eu realmente não queria que ele me visse desse jeito mas ele tem se mostrado o melhor namorado do mundo. Compreensivo e sempre me acalma, me dizendo que em breve tudo vai ficar bem. Assim eu consigo pegar no sono depois de uma crise, e só assim eu durmo novamente com a minha mão entrelaçada à mão quente do Ji. Eu realmente espero que tudo fique bem em breve, estou bem ansiosa com o concerto, o Bigbang está chegando aos seus 10 anos e isso é maravilhoso. Jiyong está muito feliz e eu fico feliz por ele e por todos os outros meninos.

Todas as meninas também estão ansiosas, e elas tem me apoiado bastante também com conselhos, principalmente a Yumi. Às vezes é como se eu estivesse sonhando, eu não acredito que realmente tudo isso aconteceu em minha vida nesse período. Eu ganhei alguém que está do meu lado nos momentos bons e nos difíceis, alguém que aprendi a amar e a desejar com todas minhas forças, amigas que me ajudam em tudo, me fazem rir e acima de tudo querem o meu bem. Apesar dos pesares eu posso acreditar que tudo vai se ajeitar logo em breve.

Ao terminar a última prova do figurino só havia eu e a estilista na sala pois a roupa das outras meninas já estavam ok, apenas a minha havia ficado um pouquinho de nada apertada. Talvez eu estivesse finalmente recuperando meu peso perdido. Eu ouvi dizer que esses remédios podem me fazer aumentar de peso.

Voltei pra casa lentamente, caminhando enquanto pensava em encontrar o Jiyong. Ele havia insistido em me trazer mas quis deixa-lo dormir, então ele disse que iríamos almoçar fora de casa hoje e eu deveria ligar para ele me buscar, mas como não demorei muito lá preferi vir sozinha para aproveitar e tomar um banho e trocar de roupa.

Cheguei na casa dele e entrei com as chaves que ele havia me dado e eu nunca havia usado antes. Decidi fazer isso hoje. Pensei que talvez ainda iria encontra-lo deitado naquele sofá, de pijamas e com a tv ligada enquanto olha em seu celular - Sorrio com o esse pensamento.

Hoje eu estava me sentindo meio nostálgica de alguma maneira e por alguma razão que eu desconhecia. Abri a porta encontrando a sala vazia iluminada pela tv e o cheiro fraco de cigarro - mas que eu ainda podia sentir - me guiavam até o quarto onde entrei acendendo a luz e vendo em seguida aquela cena em sua cama que me causou náuseas imediatamente.

Arregalei os olhos. Não, eu não acredito. Os meus olhos estão me traindo.

De novo não.

O piso onde estavam meus pés pareceram afundar e eu preferiria cair numa outra dimensão ao aceitar que meus olhos viam aquilo. Jiyong, completamente nu e uma mulher encima dele da mesma maneira, a entrelaçar seu corpo com suas pernas onde as mãos dele a tocavam enquanto suas respirações alteradas se misturavam ao som de estalos repugnantes de beijos que me deram como náuseas no mesmo instante. O sangue fugiu do meu corpo.

- Jiyong? Minha voz saiu trêmula e falha.

A mulher virou o rosto em minha direção me fazendo ver bem o seu rosto. É claro que era ela! Ela sorriu em seguida quando Jiyong percebeu minha presença. Observei-o ganhar uma expressão de terror e ele se desesperou em empurra-la de cima de si.

- Como? Como você pôde? Como você pôde, Jiyong? Gritei com todo meu fôlego e as lagrimas já se formavam em meus olhos. Ele se levantou cobrindo suas partes e Emmi sorria no canto ao lado de sua mesinha, cobrindo o corpo com o lençol dele e olhando pra mim debochada.

Fui até ele na hora da raiva tentando arrancar os seus lençóis e bater nele mas ele segurava o pano com força.

- ______, deixa eu explicar! Ele gritava e Emmi sorria soltando o ar pelas narinas. Continuei a puxar o lençol dele ainda e a bater em seu peito com toda força que podia, enquanto chorava e soluçava como uma desesperada.

- Eu sou uma idiota pra você? É isso Jiyong? Você é um desgraçado!

- Não! Não é exatamente como você viu, _______. Me deixa explicar... Ele ainda tentava se defender depois de tudo o que eu vi, entre meus tapas que pareciam não lhe doer tanto quanto eu esperava.

- Eu odeio você Jiyong!

- Não, _______. Me perdoa. Não foi minha culpa!

Olhei pro lado onde aquela vadia ainda estava ali. Gritei pra que ela fosse embora dali.

- O que ainda faz aqui? Vai embora Emmi! Antes que eu vá aí quebrar sua cara!

- É você quem eu amo ______. Ele ainda teve a capacidade de sussurrar isso no meio da situação enquanto eu, me segurando,  observava a cobra catar as roupas e sair dali. Me sentei na cama arrasada. Eu estava tremendo de raiva. De ódio e tristeza. Eu estava magoada.

- Eu posso te explicar ______. O descarado veio até mim segurar em meus ombros e eu dei um tapa em seu rosto, em seguida me levantando para fazer o mesmo que a sua amante Emmi e ir sair dali para nunca mais. Nunca mais eu queria ver Kwon Jiyong na minha vida.

- Não se aproxime de mim nunca mais!

Nem com a traição do Jhonatan eu me senti tão enganada, tão humilhada como dessa vez. Sai do quarto rápido segurando-me para não cair ali, entregue ao nervosismo e a uma nova crise de ansiedade que sufocava meus pulmões com falta de ar e aquela dor no peito que ameaçava, Jiyong correu atrás de mim pelo corredor, tentando me puxar pelo braço.

- _______! _______! Não va! Por favor!

- Me larga!

- Não, _______! Me perdoa! Não me deixa! Eu não posso viver sem você!

- Então, morra!

- ______!

Arranhei seus braços com minhas unhas e quase cai pelas escadas. Sai batendo a porta com muita força e nem olhei pra trás para saber se ele vinha atrás de mim.

- ______, acorda!


"Acorda, meu amor!"


Escutei a voz do Jiyong e senti meu corpo sendo chacoalhando. Abri meus olhos percebendo que eu respirava fundo, minhas mãos suavam frio e eu estava na cama do Jiyong e ele estava ao meu lado. Foi um sonho, era isso mesmo?

- ________, você está bem? Teve um pesadelo? Olha, está suando. Jiyong passou os dedos pela minha testa. Eu estava molhada. Foi um pesadelo horrível e Jiyong estava do meu lado e não havia sido verdade, nada daquilo. Abracei ele que retribuiu. Afundei meu rosto nele e que passou a mão pelos meus cabelos, pondo-os pra trás e eu chorei baixinho em seu peito.

- Se quiser me contar o que houve, estou aqui. Balancei a cabeça negativamente envergonhada.

- Era você e a Emmi, eu pegava vocês juntos. Aqui na sua cama.

- ______, isso nunca vai acontecer. Sabe porque? Levantou meu queixo me fazendo olhar em seus olhos. – Porque eu amo você.

- Mas já aconteceu uma vez. Eu disse e logo me arrependi de ter falado isso, percebi que o olhar de Jiyong tornou-se meio triste. Depois de alguns segundos em silêncio ele resolveu falar.

- Mas não vai, não vai mais, ta me ouvindo? Beijou minha testa enquanto eu fazia que sim com a cabeça.




~x~



A semana passou e chegou o grande dia. O concerto de hoje à noite seria em Singapura e eu estava animada para conhecer o lugar. Logo o Bigbang passaria por mais lugares pela Ásia e também teríamos concerto aqui mesmo em Seul, lógico.  Acordei bem cedo e olhei para o lado, o Jiyong estava sentado na cama olhando o celular. Me levantei e o abracei por trás.

- Bom dia Honi. Falei em seu ouvido.

- Bom dia amor. Ele se virou para mim e me deu um selinho sorrindo em seguida.

- Animado?

- É, estou. Me levantei e ele também.

- Desse jeito? Não parece! – sorri indo para a cozinha. - Vou fazer o café da manhã para nós!

- Não vou poder, eu e os garotos vamos pegar um vôo mais cedo que vocês, eu esqueci de te contar? Falou ajeitando os fios de cabelo com as mãos.

- Ah, entendo. Vou me arrumar para ir pra casa então. Você vai sair quando?

- Vou tomar um banho e pegar as malas. Por que não fica, toma café e depois você vai? Você tem a chave. Ele entrou no banheiro e eu fui para a cozinha. Fiquei tomando café quando Jiyong apareceu na cozinha já pronto para se despedir de mim.

- Eu já vou amor. Só estão me esperando para o nosso jatinho sair.

Me levantei e o abracei lhe dando um beijo um pouco demorado, parecia que íamos ficar muito tempo longe um do outro.

- Eu te amo. Falei o olhando em seus olhos. – e vou sentir saudades.

- Amor, só vai ser por umas horinhas. Disse ele colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e sorrindo.

- Mas vou sentir saudade!

- Eu também vou. Jiyong me deu outro abraço, dessa vez mais apertado.

- Você tem que ir. Com um ultimo selinho ele saiu pela porta e eu terminei de tomar meu café e subi para o quarto.


Mais tarde fui até meu apartamento, terminei de ajeitar minhas malas com o mínimo de coisas que eu mentalizei que poderia precisar durante a turnê. Uma mala grande e uma de mão. Eu tinha vergonha de sair com um monte de coisas, sendo que eu era apenas dançarina, não queria dar tanto trabalho com bagagens. Quando deu a hora marcada que haviam combinado para vir me buscar, desci para o hall do prédio e fiquei esperando.

Quando vejo a van preta que nos levaria para o aeroporto parar enfrente ao prédio e buzinar, vou até ela com minhas malas. O motorista abre a porta para mim e me ajuda a coloca-las no porta-malas . Quando entro vejo que a van estava vazia e ainda iríamos buscar o pessoal, as garotas e os outros dançarinos. A van começou a andar e passaram vários minutos e ele não parava em nenhum lugar para buscar o resto das meninas.

- E os outros dançarinos da equipe, você não vai buscá-los?

- Ah, o senhor Kwon Jiyong contratou essa van particular para levar apenas a senhorita. Senhorita.... ______, não é mesmo?

Assenti ao homem que me olhava pelo retrovisor e depois disso ele não falou mais nada. Jiyong não me disse nada que iria contratar uma van particular para me levar, que estranho. Peguei meu celular pra ver se havia alguma mensagem das meninas mas não havia nada. Tentei ligar para elas mas só dava caixa postal. Talvez elas já estivessem no aeroporto me esperando. Jiyong sabe que não gosto de ser tratada diferente das outras dançarinas só porque sou a namorada dele.





Jiyong



Depois de algumas horas, aterrissamos no aeroporto de Singapura e logo fomos levados para o hotel, com pouco tempo para descansar até ir ao local do show dessa noite. Como sempre eu queria participar do check-up geral da produção do som e do ambiente para ter certeza que tudo sairia perfeito.

Passei algumas músicas e Daesung e o Youngbae estavam sentados no chão do palco desenhando em algumas folhas de papel e giz de cera como duas crianças enquanto me esperavam terminar. Top e Seungri deviam estar irritando um ao outro em algum lugar pelo camarim e a ______ devia estar agora no avião vindo pra cá.

- Vai descansar agora, hyung.

- É, sai dai Jiyong, é a nossa vez de ensaiar. Reclamou a dupla de Picassos e eu fui comer alguma coisa que meu manager estava me oferecendo. Aproveitei para fazer uma ligação para _____ mas seu número estava fora de área. Devia estar ainda no vôo e por isso estava desligado.





Emmi pov



Esses dias Kyung estava me perturbando muito atrás do dinheiro ainda e estava dormindo aqui quase todos os dias com medo dos caras pra quem ele devia a grana. Era só o que me faltava! Só me incomodava o fato de a enfermeira contratada por Jiyong estar sempre por perto mas eu disse a ela que ele era um primo meu de segundo grau. Essas velhas são muito lerdas, principalmente essa bendita que não fazia nada direito.

Eu estava deitada no divã da varanda tomando um sol de fim de tarde e tentando mentalizar bem tudo o que Kyung havia combinado comigo, talvez aquele imbecil seja mesmo bem sucedido em seu plano maluco. Tomo um pouco do meu coquetel de frutas e sorrio imaginando o que ele estaria fazendo bem agora quando sinto umas pontadas fortes em meu ventre, as dores iam ficando cada vez tão mais intensas que soltei o copo de uma vez, fazendo o vidro estilhaçar-se derramando o que havia sobrado da minha bebida no chão.

Kyung não estava aqui tampouco o imbecil do G-dragon para que eu ligasse pra encher o saco dele. As dores aumentaram ainda mais e eu gritei forte para a enfermeira me ouvir, senti um líquido quente escorrer pelas minhas pernas e me desesperei.





Você pov



Íamos por uma estrada diferente e eu esperava o momento de poder ver o aeroporto mas já estava ficando intrigada por não chegarmos nunca e a estrada ser tao deserta. Peguei meu celular mas estava sem rede.

- Senhor, ainda estamos muito distantes do aeroporto? Perguntei chamando a atenção do motorista que olhou pra trás em minha direção e foi quando de repente senti mãos me agarrando por trás do banco da van e algo sendo colocado com força sobre minha boca e meu nariz, me impedindo de respirar. Tentei retirar aquilo de mim mas logo eu apago.

Não sei depois de quanto tempo eu acabei acordando, mas já estava escuro e a van havia acabado de parar em um lugar que eu desconhecia. Eu ainda me sentia meio tonta quando vi a porta da van ser aberta e alguém com o rosto coberto por um capuz preto veio pra cima de mim, vendou os meus olhos e eu me desesperei. Eu tentava me mexer mas a pessoa que me segurava por trás me tirou com força de dentro do veículo, apertando os meus braços pra trás e eu comecei a chorar.

- O que está acontecendo? Eu perguntei em meio ao meu choro. Minha voz estava trêmula de medo. O que ia acontecer comigo dali pra frente?

- Socorro! O que está acontecendo comigo, pra onde estão me levando?



Notas Finais


Por favor, deixe um comentário abaixo.
Vocês estão me abandonando, isso me deixa triste e fica ruim para escrever sem o incentivo de vocês.

Hoje eu postei e corri. Adios.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...