1. Spirit Fanfics >
  2. I Hate You - Imagine G-Dragon >
  3. Goodbye and missing

História I Hate You - Imagine G-Dragon - Goodbye and missing


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


O capítulo ia sair à meia noite mas ficou pronto mais cedo! Mas meu horario fav é postar a meia noite♡

Temos mais um novo personagem hoje, que assim como um nessa fic ( logo saberão do que estou falando) não são k-idols na fanfic, só usei seus nomes e aparência. Eles fazem outro papel na fic. Não é difícil e entender.

ok, bom capitulo.

Capítulo 30 - Goodbye and missing


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - Goodbye and missing


Quando hoje acabar 

Parece que amanhã será diferente 

Minha vida vai ficar bem sem você?

 Até o dia em que nos encontraremos novamente

Adeus, adeus!

Até o dia distante em que nos encontraremos novamente 

Alguém sabe como vou me sentir ? 

Até o dia em que nos encontraremos novamente

Adeus, adeus!

- Goodbye - 2ne1 -




 Ai, isso dói! Reclamei sentindo meus cabelos sendo puxados enquanto eu era guiada a ir a algum lugar.

- Fica calada e quieta! A voz do homem soou próximo a meu ouvido e ele soltou meus cabelos jogando-me de repente e eu cai numa superfície fria e úmida. Rapidamente eu retirei a venda dos olhos observando o lugar onde eu estava. Aparentemente era um local velho e fechado, como um quarto. Não havia uma janela aberta onde eu pudesse olhar para fora e voltei a chorar ainda nervosa.

Onde eu estava?

Eu pensava no Jiyong e eu queria o Jiyong agora comigo. O homem da van havia me dito que ele havia me mandado buscar, tudo havia sido uma emboscada, mas porque estavam fazendo isso comigo? Muitas coisas passavam pela minha cabeça e eu não conseguia raciocinar direito.

Ainda me sentia tonta e percebi que suava frio pelas mãos. O concerto devia estar prestes a começar nesse momento. Não consigo parar chorar pensando nele e como eu ficaria a partir de agora, por que eu não sabia exatamente o que aquele homem lá fora queria de mim e eu queria o Jiyong aqui.

Tiro meu celular do bolso tentando mais uma vez ligar pra alguém e nada, Fora de área. Mas que droga! Ai, Deus, alguém me ajude!




Jiyong


- Finalmente, tudo pronto para começar! Disse Seungri esfregando as mãos uma na outra, com aquele seu terno florido enquanto Youngbae dava pulinhos no meio do camarim para passar o nervosismo. Seunghyun passeava com o segway pelo camarim ameaçando atropelar as estilistas e staffs que terminavam de aplicar spray no cabelo do Daesung e eu estava calmo, meu nervosismo só apareceria quando eu entrasse por aquelas portas e estivesse finalmente cara a cara com o publico. O frio na barriga desaparecia após alguns minutos cantando nossas músicas e vendo aquela onda amarela de lightsticks e o grito das Vips cantando nossos nomes no meio das canções.

Agora eu precisava do meu ritual de boa sorte antes de entrar no palco junto a ela para atuarmos juntos dançando em algumas músicas, enquanto nenhum de nossos fãs sabiam que éramos namorados na vida real.

Sai do camarim dos Bangs e fui até o camarim dos dançarinos pedir meu beijo de boa sorte à _____ , quando o meu telefone toca, número desconhecido.

- Alo?

- Jiyong-ssi. Pode passar para a _____ por favor?

- Quem ta falando? A pessoa riu do outro lado.

- Desculpa, é a Mi Chae e a ______ me deu seu número outro dia, apenas para situações como essa, digamos.

- Onde está a _____? Eu estou chegando aí! Eu já podia ouvir a voz da garota já no ambiente quando entrei no camarim dos dançarinos então desliguei o celular.

- GD, até que em fim vemos você! Cadê a ______?

- Como assim, ela está com vocês! Eu vim vê-la.

- Jiyong-ssi. Estamos esperando a _____ ha um tempão! Vamos entrar daqui a pouco, você deve saber...

- Onde está a ______? Perguntei novamente tentando ficar calmo caso elas estivessem brincando comigo.

- Ela veio com você, não foi mesmo? Já devia ter vindo para fazer a maquiagem, ou ela já fez no seu camarim? Pergunta Yumi e eu não estava entendendo.

- Você nos roubou até ela do hotel, GD. Tudo bem que ela é sua namorada, mas acho que não vai dividi-la com a gente nem um pouquinho nessa turnê, não é?

Ontem eu havia falado com ela e pedido para que ela ficasse no meu quarto no hotel durante essa turnê e depois de muito custo ela havia aceitado. Pedi na recepção que entregassem uma cópia da chave do quarto em que estou a ela quando chegasse, mas eu agora realmente não estou entendendo.

- Como assim? Ela não esteve no hotel com vocês hoje quando chegaram?

- Ela não veio com você?! É por isso nós ainda não a vimos, desde que chegamos aqui em Singapura. Telefone desligado desde que estávamos no aeroporto, foi quando vimos uma mensagem dela no celular dizendo que ia no mesmo vôo que você!

- Como assim Mi Chae? Eu vim no jatinho particular do BigBang. A _____ veio com vocês! Deixem de brincadeira, vai. Eu preciso vê-la antes de entrar. Aonde ela foi?

- Não brinca com a gente - pediu uma delas com a mão no peito e eu caminhei até elas perplexo.

- Está nos dizendo que ela não veio com você? Pergunta a outras.

Meu Deus, que loucura é esta que está acontecendo?

- Não, ela não veio comigo, meninas. Por acaso eu pareço estar brincando? Perguntei sem ser rude porém sério.

- Então ela não veio Gd. Me disse uma delas e a Chae veio até mim com o celular em mãos.

- Estamos dizendo isso porque recebemos uma mensagem dela dizendo que vinha com você, olha! Ela me mostrou a mensagem.

Eu negava com a cabeça enquanto lia aquelas palavras sem acreditar. Fiquei estarrecido com isso. Nos shows ela sempre vem com a equipe de dançarinos, sempre é assim. Isso está errado! Por que não ligaram pra falar com ela?

- Sim, é mas foi como dissemos, o telefone dela...

- G-Dragon-ssi! - Chamou um staff com meu microfone na mão estendendo-o pra mim. - Está na hora!

- Vamos Jiyong! Gritou Youngbae na porta para eu me aproximar deles para fazermos como sempre fazíamos.

Eles ergueram as mãos pra cima: Big-Bang! Youngbae logo olhava pra mim.

- O que houve Jiyong?

- Vamos, vamos. Entrem. Fiz que ia com eles mas não tive coragem de por meus pés e entrar no palco. Fiquei observando e ouvi a gritaria dos fãs.

Youngbae, Seunghyun e Daesung já entravam lá na frente. Seungri trocava de microfone e eu me vi empurrado a entrar. Antes peguei meu celular para tentar ligar mais uma vez para _____ novamente. Fora de área. Tem alguma coisa errada, muito errada nessa história. A ____ não chegou, ela não veio pra Singapura com os outros nem comigo, tenho certeza que ela não entrou em um avião. Aconteceu alguma coisa com ela.

A essa hora meu manager devia estar na área vip do show esperando para ver tudo começar e logo ele foi acionado de que em vez de estar entrando no show eu havia sumido pelo camarim. Eu havia entrado no banheiro masculino e trancado a porta, eu só podia ligar para uma pessoa nesse momento e esse mesmo era o Yang.

- Alo?

- Alô Jiyong. Devia estar entrando no palco a essa hora e não ligando pra mim...

- Eu sei Yang, mas estou ligando por um problema.

- Eu já fiquei sabendo Jiyong. A dançarina ______ não está aí com vocês. Já chequei na direção do aeroporto e ela realmente não embarcou em nenhum vôo para Singapura. Se ela ficou aqui em Seul vamos encontrá-la e saber o motivo de ela não ter viajado para a turnê.

- Ela pode ter passado mal Yang, procure-a logo por favor e me diga quando conseguirem contata-la ou eu não vou entrar naquele palco.

- Jiyong...

Meu chefe falou e eu suspirei. Ela não havia mesmo embarcado. Devia estar em Seul. O estranho foram aquelas mensagens que ela mandou.

- Jiyong, uma equipe foi agora mesmo até o apartamento da sua namorada e qualquer providência necessária será tomada. Agora, entre naquele palco e cante, ao menos comecem alguma coisa pelo amor de Deus. Não é hora de agir sem pensar ou como se você estivesse sozinho, Jiyong. Não seja egoísta. Yang desliga o telefone e logo meu manager estava na porta do banheiro batendo e eu acabei abrindo.

- Jiyong, filho. já devia estar no palco a essa hora.

- Falta uma dançarina, ela não veio. Eu preciso saber se ela está bem. O Bigbang não pode performar assim. Vai ficar um buraco na música. Passei a mão pelos cabelos tentando parecer mais controlado na frente dele. O Bigbang já havia subido para performar faltando membros algumas vezes, mas ainda que tivesse sido duro pra mim na época, subíamos e performavamos mesmo às lágrimas. Eu só estava preocupado com ela.

- Jiyong, eu sei. E sei quem é a garota e Yang também já foi acionado. Os meninos só estão esperando você entrar para começar. Seungri está conversando com o público mas eu não sei mais o quanto ele pode enrolar até que se forme um alvoroço entre os fãs.

- Peça para esperarem mais uns minutinhos por mim.

- Alguns meninos saíram do palco. – Ele disse olhando através do corredor. - Por favor Jiyong, só cantem umas duas músicas por enquanto, ok?

Depois de relutar um pouco, perdido em meus pensamentos e planos para resolver isso, eu acabo concordando.

- Ok, Namgook-ssi. Saio da porta do banheiro e vejo Youngbae vindo pelo corredor, provavelmente a me procurar.

- Procurando alguma coisa? – Eu disse chamando a atenção dele – Devia estar no palco. Disse irônico.

- Jiyong! – ele disse preocupado - Me diz o que é que está acontecendo! Cadê você lá no palco com a gente?

- Cadê a _____? Disse e continuei caminhando deixando ele vir atrás de mim, digerindo o que eu havia perguntado.

- A _____ não está com as dançarinas? O que está havendo Jiyong, não vai me dizer que brigou com ela e você não quer performar? Me sentei no sofá com a cabeça entre as pernas.

- Não, Youngbae. A _____ não veio para a turnê, você viu ela hoje em algum lugar? Ela não pegou o avião nem atende o telefonema de ninguém, o Yang me disse por telefone que ia localiza-la! Soltei o ar quase arrancando meus cabelos - E eu vou entrar logo nesse palco antes que eu desista!

Assim eu fiz. Voltamos ao placo e Youngbae segurava em minhas costas tentando me passar força, recebemos os aplauso e ainda mais animação dos nossos fãs. Recebi os olhares de Daesung e do Seunghyun e logo começamos cantando Loser e Lets Not Fall In Love. Os dançarinos acabaram entrando e sem eu perceber já estávamos cantando BangBangBang também. Após isso eu dei uma saída pro camarim, tirando logo o celular do bolso ligando pro Yang.

- Jiyong, já estava esperando sua ligação.

- E ai? Encontrou ela?

- Ainda estamos na busca. Se concentre em terminar o concerto.

- Yang!

- Deixe isso comigo, ok Jiyong. Você está em Singapura, não pode fazer nada...

- Yang! Insisti mas ele continuou falando.

- É melhor se concentrar na turnê e verá como mais tarde estará falando com ela pelo telefone, no conforto do hotel em que está hospedado!

- Yang, não me enrola! Já deu tempo de chegar ao apartamento dela. Não é tão longe da YG. Eu não volto pro palco enquanto não for sincero comigo. Desliguei o telefone e esperei poucos segundos para Yang retornar a ligação para meu celular.

- Ok Jiyong, me escute. Pelo que constaram, a minha equipe foi até o apartamento dela mas ela não estava. Tudo fechado, não podemos invadir um apartamento, Jiyong. Isso é invasão de domicílio. Suspirei ouvindo isso. Eu queria estar lá agora para resolver isso eu mesmo.

- Ela está com alguns problemas de saúde, as vezes ela não se sente bem. Eu não vou fazer uma turnê em paz enquanto ela não for localizada, Yang. Está avisado!

- Jiyong...

Desliguei o celular sabendo que Yang estaria uma fera agora com essa mas tive que falar com ele assim para ter as coisas do que jeito que eu queria. E eu estava certo em me preocupar. Há uma hora dessa eu devia já estar careca.

- E aí, conseguiu alguma coisa?

- Nada. Ela não estava em casa, Youngbae. Eu disse o fitando aflito.

Será que alguém pegou a _____? Não, isso é impossível! Eu não acredito! Como poderiam fazer isso? Não sei porque isto passou pela minha cabeça agora.

- Jiyong, o que está pensando? Você vai voltar pro palco ainda? Não respondi os questionamentos de Youngbae.

- Droga, droga, droga!

- Vamos, cante só mais duas Jiyong. Yang está a procurar por ela, ele vai encontrá- la. Disse o maknae chegando.

- Vocês não entendem? Me levantei furioso de onde estava. Tem uma pessoa nessa história que está desaparecida e vocês estão preocupados se vou voltar pro palco e cantar assim? Ahm? Me digam. É a minha namorada, é alguém importante pra mim!

- Jiyong, calma e tenha confiança, tudo vai se resolver... pediu Youngbae com voz de cordeiro.

- Não! Vá apelar por confiança na sua igreja no domingo Youngbae! Disse botando abaixo com raiva alguns livros e revistas que estavam sobre a mesinha ao lado do sofá do camarim. Argh! Se Yang não me ligar com boas notícias em trinta minutos... a turnê está cancelada pra mim. Disse e sai pelo corredor deixando todos estarrecidos pra trás.

- Jiyong... - Youngbae veio atrás de mim.

Eu estava do lado de fora do Singapore Indoor Stadium enquanto havia uma multidão de mais ou menos doze mil pessoas que me esperavam lá dentro. Era pressão demais que minha cabeça podia suportar. Preferi fingir que nada daquilo estava acontecendo.

O concerto que eu tanto esperei, que todos esperamos e trabalhamos tanto pra esse dia chegar. Algo se passava pela minha cabeça, eu não queria nem admitir com todas as palavras, nem mesmo podia imaginar com clareza a minhas suspeitas em meus mais profundos pensamentos. Eu queria a ______ comigo agora.





Emmi pov



Dei entrada no hospital me sentindo muito mal, as dores terríveis no ventre não paravam, pensei que desmaiaria a qualquer momento e assim que cheguei não podia andar então me colocaram em uma cadeira de rodas para me levarem ate a maca em seguida.

- A bolsa rompeu, temos que levá-la urgente para a sala de cirurgia. A enfermeira falou e outras entraram correndo numa sala enquanto as outras conversavam parecendo preocupadas, logo eu fui colocada num bloco cirúrgico do local.

- Temos que fazer uma cesariana nela agora ou o bebe poderá correr risco de vida.

Me sentia aflita, porque não estava ainda com todos os meses completos e o bebe ia nascer prematuro, quando de repente me senti perder as forças, alguns enfermeiros seguraram meus braços me imobilizando como se eu fosse uma louca e me disseram que aplicariam anestesia. Após terem feito isso eles me jogaram em cima da maca e em fração de segundos não sentia nada do meu ventre pra baixo. Senti que podia desfalecer a qualquer momento.




Jiyong



Namgook me contava as informações de que em Seul haviam procurado em todo lugar, na estação de metrô, pela rua dela, até minha casa e nada – tudo em seu tom calmo, numa tentativa muito chula de me acalmar. Ele era meu manager há tantos anos e sabia bem que esconder de mim seria pior. Yang no entanto nem havia tido coragem de me ligar, eu sabia que sequer adiantaria ligar para ele então assim foi melhor pra mim. Mais fácil para ignorar suas ameaças fracas disfarçadas de conselhos para confiar nele, de que tudo se resolveria logo.

- Não faz nem uma hora que ela está desaparecida. A polícia só aceita fazer as buscas após mais de uma hora de desaparecimento. – Explicava Daesung e eu rebati.

- Faz quase uma hora que eu fiquei sabendo e que o  Yang foi acionado, mas já fazem mais de seis horas que o voo em qje ela deveria ter vindo saiu, isso dá mais de sete horas!

- Quarenta minutos pra ser mais exato, há quarenta minutos ficamos sabendo. Mas não se tem certeza à  quanto tempo ela esta realmente desaparecida. Ele suspira o que só me deixa mais irritado com a situação.

- Tem certeza que ela não esta na casa de alguém, uma amiga? Olhei pra cara do Choi mas contive minha paciência.

- Todas as amigas dela estão aqui em Singapura, na turnê, e a única “família” que ela tem aqui sou eu. E porque ela iria à casa de uma amiga com a turnê do BigBang sendo hoje? Respondi óbvio e eles fizeram silêncio por uns instantes. Parece até que eles não sabiam disso. Eles eram burros ou o que? O que estava acontecendo hoje?

- Se você voltar mesmo, são seis horas de vôo até Seul. É tempo mais que suficiente e o Hyunsuk já vai ter acionado ajuda da polícia para procurá-la. Provavelmente já vão ter encontrado ela e você só vai ter ido em vão.

- Eu estaria voltando com ela logo depois disso, então não, não seria em vão. Em vão são as besteiras que vocês falam quando resolvem abrir a boca. Rebati o maknae, o Daesung e ignorando o Seunghyun, perdendo toda a vontade de continuar ali sentado com eles ao meu redor.

- Ei, isso não é hora pra briga. Disse o Choi.

Ele não sabe, nenhum deles sabem a porcaria que se passa na minha mente.

- Youngbae está no palco... mas não vamos poder fazer um show todo usando nossos solos. É a turnê MADE.

- O próximo é você, maknae. Disse o Choi e eu estava pouco me fodendo pra isso no momento.

- Eu não! Vai você cantar Doom - Dada.

- Foda-se a turnê, tudo! Cancelem se quiserem ou cantem sem mim. Me levantei decidido a sair do local mas Seungri veio atrás de mim tocando-me nos ombros.

- Pense bem Jiyong, o Yang disse que vai resolver, não há nada que você possa... Me virei de repente e calei-o com um soco no nariz e logo sai deixando o panda limpando o sangue em sua pelagem branca – a sua roupa branca e florida - e um silêncio da parte dos outros rapazes.

- Vão à merda todos vocês! Talvez assim eles se assustassem e me deixassem ir embora em paz.

Escapei para pegar me carro e dirigir até o hotel, precisava pegar poucas coisas em minha mala como passaporte, dinheiro e documentos. Troquei de roupa também e logo eu estava comprando uma passagem de volta para Seul no aeroporto.





Em alguma província da Coréia do Sul

Começo da noite


[Kyung]



- Hackear o celular dela foi moleza, e agora, vai querer ligar pra ele? Perguntava meu ajudante-capanga encostado na mesinha de madeira, no porão da velha casa onde estávamos escondidos da vida corrida de Seul.

- Não, agora não, Sehun. Um pouco mais de calma. A minha fonte de dinheiro está em Singapura agora numa turnê, se ele não já tiver dado falta da nova namoradinha, logo logo ele irá e é aí que eu entro.

- Hum... - o idiota mexia no notebook como sempre, vidrado em algum jogo de rpg ou qualquer outra porcaria que não tinha interesse em saber.

- Me ouça bem! Tentei chamar a atenção dele.

- Hm...

- Olha pra mim, porra!

- Ta, ta, Kyung. Estou olhando. – Suspirei com seu tom irritando e lerdo de falar.

- Nada de machucar aquela garota. Ela é meu cheque, ta ouvindo? Ao menos até o momento ela deve ser preservada, vamos ver quão rápido eu vou conseguir o que preciso.

- Ta certo, Kyung. E os caras da Lotto, enh? Nossa, me dava arrepios só de ouvir esse nome. Eu tinha só até a sexta- feita para pagar a eles ou...

- Aish... Murmuro virando o resto do copo de whisky todo na garganta. – Relaxa, tudo está sob controle!

- Eles te deram um prazo, não foi?

- Aqueles imbecis nunca me acharão aqui e até lá eu terei o dinheiro que o G-Dragão vai me pagar, ele vai fazer tudo pela sua mais nova queridinha – dou uma gargalhada já sentindo o efeito da bebida subir à cabeça – a Emmi me dizia como ele era um idiota fissurado nela.

- Hm, sabe, ela é bonita...

- Você vai dar a comida dela, quando eu disser, e muito cuidado para não ser visto. E não invente de conversar com a garota, ou você já sabe.

- Tá, tá Kyung. Eu já entendi. Hehe. A garota vai sofrer um pouquinho, tadinha, deve estar acostumada aos luxos do namorado.



~x~



Em alguma província da Coréia do Sul

Meia noite


[Sehun]



Já eram meia noite, e eu acabei ficando no notebook tempo demais e esqueci de levar algo de comer para a garota do “G-Dragon.”

Pus a máscara preta que só deixavam à mostra meus olhos e uma parte do nariz, que estava em cima da mesa e acabei levando o resto que sobrou dos meus biscoitos em um prato. Kyung já devia estar caído de bêbado a uma hora dessas e claro, esqueceu de fazer alguma comida. Eu, digamos que não ia cozinhar nada hoje nem fodendo.

Me aproximei do quarto com o prato e os biscoitos de morango nele, destravando a porta e com cuidado entrei procurando onde ela estava. Na hora que entrei me deu uma ânsia, agora que reparei o quanto o quarto era escuro àquela hora da noite – é que faltava uma lâmpada no teto e estava tudo fechado e com tranca nas janelas para ela não fugir, claro – e como aquela casa do Kyung estava há tanto tempo fechada, o cheiro de mofo do lugar era quase insuportável pra mim.

Passei os olhos pelo cômodo procurando a mulher e não a encontrando caminho rápido até o banheiro, o único cômodo onde ela poderia estar já que estava trancada ali dentro. Eu não entrei, apenas fui checar se a porta estava trancada e se ela estaria lá e encontrei a mesma aberta e ela estava no chão, parecia que não estava passando bem. Assim que a vi a garota se assustou, levantando e indo direto com o rosto no vaso sanitário vomitando. Abri mais a porta para vê- la melhor. O banheiro por sorte tinha luz e eu pensei em perguntar se ela não se sentia bem mas preferi não fazer isso.

- Trouxe comida. Eu disse seco mostrando o prato que tinha em mãos, ela sequer olhou pra mim. Esperei ela levantar seu rosto um pouco para que eu visse o quanto sua aparência estava mal, diferente de quando a trouxemos pra cá naquela van. Seu rosto muito vermelho e inchado de tanto chorar, seus lábios estavam um pouco pálidos e ela respirava descompassadamente, com certeza por ter acabado de vomitar. O local era meio sujo, Kyung não é mesmo um bom zelador das coisas. Senti até um pouco de pena da pobre coitada. Como vi que ela não ia falar nada, ia saindo do cômodo.

- Vou deixar aqui fora. – Me abaixei deixando o prato com os biscoitos no chão do quarto, acho que se ela está vomitando nem ia querer comer mesmo. Logo ouço ela vir correndo rapidamente saindo do banheiro vindo em minha direção, antes que eu saísse do mesmo e me assustou. Saquei a arma que estava em meu quadril e apontei para ela.

- Não faça nenhum movimento brusco... Pedi vendo ela perder a força nas pernas e cair sentada no chão em seguida. A garota começou a chorar novamente, dessa vez de medo e sussurrou para mim em seguida.

- E-eu não vou... Não vou tentar nada. Ela começou a falar com a voz chorosa e, mano, eu não gosto de ver mulher chorar mas ali era antes ela do que eu.

- Por que... por que está fazendo isso? Abaixei a arma percebendo que ela poderia desmaiar a qualquer momento de susto, guardei na roupa de volta e ela parecia estar com falta de ar. Será que ela sofre de asma como eu? Se for, tadinha, aqui ela vai morrer rapidinho.

- É o seguinte, Ky... – droga, não é pra dizer o nome dele, comecei de novo – Meu amigo... – apontei lá pra fora – tá precisando de uma grana, e nós sabemos que quem vai dar ela pra nós é o seu namorado, o... Kwon Jiyong. É esse o nome do famosinho k-idol G-Dragon, não é?

Sorri pois eu havia me lembrado do nome inteiro do cara, na verdade eu queria fingir que não conhecia mas na verdade eu gostava bastante de k-pop, eu só não ia deixar ela saber isso. E aqui na Coreia, quem não conhece o cara? Eu só não sabia que ele curtia mulheres, sem ofensas é claro.

- Jiyong.... A garota chorava de novo ao falar o nome do seu namorado.

- Escuta aqui garota, quanto antes seu namorado nos der a grana, mais rápido você sai daqui, ok?

- E-eu... acho que vou vomitar de novo... Ela regurgitava e correu para o banheiro, mas – sei que é nojento dizer isso – apesar de tudo ela não vomitava nada realmente, devia ser uma reação nervosa dela.

- Você tem asma? Perguntei indo até o banheiro novamente para olhar pra ela. Observei ela balançar a cabeça negativamente.

- Eu, eu to passando mal... Ela começou a se desesperar e a puxar o ar. As mãos dela também tremiam muito rápido. Eu não soube o que fazer, parecia que a garota ia morrer ali. Droga! Porcaria! Kyung não vai ficar feliz com isso! Ele precisa da garota viva.

- E-eu vou buscar uma água pra você, espera! Sai rápido do quarto e trancando em seguida e fui correndo buscar uma garrafa de água pra ela e também a minha bombinha com espaçador para ajudá- la. Voltei correndo trancando a porta novamente e ela estava lá tremendo, parecendo mal ainda. Eu preciso acalma-la, pensei.

Me aproximo da garota tocando em seu ombro e mostro a bombinha a ela.

- Olha, você tem asma, não é? Toma, isso vai ajudar. Vem, te ajudo a levantar. Vamos sentar naquela cadeira.

- Não...

- Você tem que sentar e apoiar as mãos nos joelhos, ajuda a passar. Seria bom se você pudesse ficar em outro lugar, aqui não vai dar... Ela negou com a cabeça.

– Não é asma...

- O que? Levei ela até a cadeira a sentando e tentei fazer a garota se acalmar um pouco mas talvez eu não fosse a pessoa mais adequada pra isso nessa situação. Depois de quase uma hora naquele quarto eu sai, encontrando com o Kyung bêbado na sala.

- Kyung, a garota tava vomitando de nervoso, passando mal, acho que ela tem asma e ela não comeu nada também. Acho melhor se você puder trocar ela de quarto...

- Não começa Sehun... Ele dizia bêbado. Achei que ele estivesse dormindo já.

- É sério, eu sofro disso e sei como é. Ela vai morrer se ficar muito tempo trancada naquele lugar mofado.

- Ela não vai ficar muito tempo... acho que já está na hora de sondar e saber se o senhor famoso já está arrancando os cabelo por ai. Vamos ligar pra ele! Vai liga agora!

- Será que ele vai atender a uma hora dessas?

- Só vai saber se ligar.

- Aish... por quê eu Kyung!

- Não pergunta, apenas faz, porra!

Nessas horas eu estava me perguntando porque eu estava fazendo esse tipo de coisa ali com o Kyung, talvez porque ele fosse meu amigo que tivesse me dado abrigo quando eu mais precisei, depois de fugir da casa de apoio eu devia muito a ele.

Eu nunca tive amor verdadeiro de pai, de mãe nem de ninguém, mas por sorte eu havia conhecido o que era o valor de uma amizade legal. Eu fui expulso de casa pelos meus pais por que eu não queria fazer nada na vida e eu sabia que nunca seria nada e aqueles abrigos idiotas não eram exatamente o que eu queria, então eu fugi. Mas isso já fazem anos.

- Tá, tá. Olha, a garota tá nervosa, eu conversei um pouco com ela e tentei acalmar mas acho melhor você não assusta-la, isso pode piorar a asma. Você quer ela viva, não é? Pra devolver para o G-Dragon, em troca do dinheiro. E a gente não pode levar ela no hospital.

Eu fui até o notebook na mesa da sala e liguei ele no aparelho de celular, para usar o aplicativo de modificar a voz e fui fazer a ligação que o Kyung me mandou fazer. Todos os telefones da casa estavam sendo controlados por mim, inclusive o da garota sequestrada. Não tinham como nos descobrir. Olhei para Kyung que me olhava estranho e tive medo por um instante.

- Você ficou conversando e dando uma de bonzinho com ela, não foi? Fala! Ele disse exaltado tirando a arma do bolso. Kyung bêbado conseguia ser pior ainda que o Kyung sóbrio.

- Não, eu só expliquei que queríamos a grana e que quanto mais rápido o namoradinho dela desse, melhor pra ela.

- Você só faltou dizer pra ela quem eu sou, não é?! Espero que isso tenha sido uma pergunta retórica! Não acredito que ele me acha tão idiota assim. Observei ele cambalear enquanto desviava dos poucos móveis velhos que haviam na sala, se apoiando na escada.

- É claro que eu não disse, hyung. Aish... Eu só acho que talvez você poderia muda-la de quarto. Disse por fim ao terminar de discar o número, pondo o aparelho no ouvido e ouvindo o telefone chamar do outro lado. Nossa, pensando bem nós poderíamos ficar ricos só com esse número de telefone. Imagina quantas garotas não pagariam para ter o número de telefone do G-Dragon!

- Huhum, eu vou mudar ela de quarto... Imbecil! Só ouvi ele resmungar isso e sair a passos apressados subindo as escadas.

- Hyung... tentei dizer mas o telefone do outro lado foi atendido.




Aeroporto Internacional de Seul

Uma hora da manhã


[Jiyong pov]



Cheguei em Seul após seis horas chatas e incansáveis de avião, Yang já devia estar sabendo que eu vim para Seul mas nem me ligou, melhor assim, não preciso de mais um sermão agora. Eu tenho que pensar agora em como encontra a ______.

Emmi, era ela quem eu iria procurar agora. Não me importei em passar em casa e deixar as minhas malas, fui do aeroporto para a casa dela. Bati na porta insistentemente mas ninguém atendeu. Liguei para a enfermeira que cuida dela sendo atendido em seguida.

- Senhora Min, onde vocês estão?

- No hospital senhor Kwon, a Emmi passou mal.

- Ela está doente? Pergunto sem muita paciência. Meu Deus, eu só queria agora saber aonde estava a _____.

- Na verdade senhor, eles vão retirar o bebê. A senhorita Emmi vai ter prematuro.

- Ah... me passe o nome e o endereço do hospital, rápido! Assim que ela falou o endereço fui direto para lá.



~x~



Droga, droga, droga! Eu andava de um lado pro outro naquele hospital sem saber o que fazer. Nem sei mais o que vim fazer aqui, a Emmi estava sendo cirurgiada e como eu iria falar com ela agora? Passaram-se alguns minutos e eu ainda permaneci ali, não sei o que eu estava esperando. Eu podia ver um alvoroço no bloco cirúrgico pela janela de acrílico, enfermeiros entraram e sairam de uma sala algumas vezes e eu, na ala de espera estava afundando ou talvez fazendo uma marca no chão de tanto andar pelo mesmo lugar.

Acho que hoje eu não ia conseguir o que queria e falar com Emmi sobre o idiota do namorado dela, o meu primeiro suspeito do sumiço da ______, mas agora eu não sabia o que fazer.

Logo uma mulher toda de branco se dirige até mim me tirando do transe em que eu estava, me fazendo dirigir meu olhar para ela.

- Você é o marido da senhorita Emmi? A enfermeira cuidadora dela estava do meu lado então acho que ela deduziu. Olhei para o médico que saiu da sala vindo em minha direção. – Por favor, pode me acompanhar até minha sala? Ela pediu. Mesmo sem muita vontade assim eu fiz, fui com ela até uma sala lateral onde ela sentou-se em frente à uma mesa branca e me oferecei para sentar à sua frente.

- Bom, senhor?

- Kwon Jiyong...

- Senhor Jiyong, eu sou assistente social do hospital, acredito que o senhor sabe já, a gravidez da senhora Emmi é uma gravidez de risco. – Eu apenas assenti com a cabeça.

- Então senhor... ela dobrou os braços sobre a mesa se aproximando de mim e tentando olhar em meus olhos. – A senhora Kwon chegou aqui...

- Ela não é senhora Kwon – a interrompi - não somos casados.

- Ah, ok senhor. A senhorita Emmi chegou com a bolsa rompida e os médicos tiveram que fazer a cesária para a retirada da criança o mais rápido possível. Mas a senhorita Emmi teve hemorragia durante o parto e precisou de doação e teve um aumento da sua pressão arterial...

Continuei olhando para ela sério enquanto ela dizia aquelas coisas.

- Os médicos estão fazendo de tudo para salvá-la, mas esperamos que ela sobreviva..

Sai da sala dela e acabei sentando do lado de fora. Não era um bom momento para Emmi. Meu celular começou a tocar e vi na tela o nome de YoungBae.

- Alo? Disse sem muita emoção.

- Jiyong? Onde está, o que conseguiu até agora?

- Nada YoungBae. Estou no hospital. Emmi está tendo a criança.

- O que?

- Isso que ouviu – suspirei pondo a cabeça para trás na cadeira. – E ela está mal, tipo mal mesmo.

- Nossa Jiyong, mas e a _____?

- Nada dela, não tem como falar com a Emmi agora. Tão cedo saberei o que vim procurar.

- Sim, e o que você tem em mente que até agora não me contou? Ah, amanhã estamos voltando pra Seul, bom pelo menos eu.

- Como?

- A turnê foi suspensa. – suspirei. O que estava acontecendo? Uma onda de azar estava sobre Seul aquela noite?

- Eu falo com você pessoalmente. Alguém está vindo ai.

- Ok, qualquer novidade me mantenha informado. E espero que Emmi fique bem, apesar de tudo. Eu desliguei o celular quando vi a porta do bloco cirúrgico ser aberto mais uma vez e o médico sair de lá retirando seus equipamentos de proteção e apenas o observei indo até a recepção e em seguida até mim e a enfermeira Min se benzeu ao meu lado. Eu podia imaginar mentalmente o discurso que ele ia fazer ali agora, embora eu não acreditasse que isto estava realmente acontecendo.

O bebê foi levado à incubadora, é um menino com apenas sete meses de gestação e a mãe, infelizmente sofreu convulsões fortes por causa do aumento da pressão arterial que tentamos controlar com medicamentos mas foi em vão, causando sequelas cardiorrespiratórias e ela não resistiu.

- Ela veio à óbito. Eu repeti o óbvio, sem acreditar.

- Sim, infelizmente. Fizemos o que podemos, ela não resistiu. Uma criança prematura sem a mãe nessas situações...

Esfreguei as mãos e passei-as no rosto em seguida.

- O senhor pode ver a criança, mas apenas de longe. Ele terá que passar os meses necessários aqui, como o usual... sinto muito mesmo.

Me levantei da cadeira. A mãe dela... a mãe de Emmi morava em Jeju-doh atualmente.

- A mãe dela, liguem para a mãe dela e... deem a noticia. Também seria bom se pudessem conseguir o contato do namorado dela. Eu disse deixando confusos o médico e a enfermeira ao meu lado. Não conclui meus pensamentos e sai dali o mais rápido possível. Acendi um cigarro já na parte de fora do hospital e comprei um cafezinho numa barraca que tinha ali. Peguei meu celular e liguei pra Yang. Depois de três toques ele finalmente atende.

- Yang?

- Jiyong? Boa noite.

- Yang, aconteceu algo.

- É algumas informação sobre a senhorita _____?

- Não, é sobre a Emmi. Ela acabou de vir à óbito.

- Como? - É, Yang. O que você ouviu.

Expliquei a meu CEO o ocorrido, desde que cheguei em Seul até agora. Yang não esperava essa notícia agora nem eu imaginava que aconteceria tão de repente. Eu contei também ao Yang sobre o caso do namorado dela, que havia me pedido dinheiro certa vez e que esse cara não saia da minha cabeça agora. Se ele tivesse sequestrado a _____, ele ligaria, certo?

- Como estão as buscas?

- Há muito que já foram iniciadas, Jiyong. O que pensa em fazer?

- Esperar? Perguntei irônico. Bem, se eu pudesse fazer algo eu não esperaria.

- Vamos achar sua garota, Jiyong. Tenha calma agora. A polícia de nosso país é competente, amanhã é melhor você comparecer para dar algumas informações a eles, informações sobre este cara que você disse que lhe pediu dinheiro.

- Amanhã? Eu posso fazer isso hoje. Não vejo como posso esperar até amanhã. Acha que eu vou dormir hoje, Yang?

- Eu entendo. Espero que de tudo certo logo.

- Eu também. Deliguei o telefone cansado de falar e falar sem obter soluções, mas estava surtando.

Se foi aquele cara daquele dia, a culpa disso ter acontecido com a _____ foi minha. Eu devia ter arrebentado com a cara dele, eu me lembro muito vagamente de seu rosto mas eu juro que se ele fizer algum mal, tocar num fio de cabelo dela, eu não quero nem saber do que serei capaz.

Pela terceira vez meu celular tocava aquela noite, eu precisava ir pra casa agora pois o aparelho já estava descarregando mas eu nem sabia se iria mesmo fazer isso agora pois eu precisava passar na delegacia vinte e quatro horas e fazer especificações sobre o caso da ______.

- Alô? Atendo com ansiedade o número desconhecido. Quem seria a essa hora? Meus instintos me deixavam em alerta quando a voz modificada falou ao telefone, o que fez meu coração bater disparado.

- Alo? Sentindo falta de alguém especial?





Você pov



Eu estava tentando me acalmar, naquele quarto escuro e fechado era difícil. Minhas crises voltaram e vomitei várias vezes. Agora estava com fome. Sei que haviam dois homens que estavam por trás disso tudo e sabia também que eles queriam dinheiro do Jiyong. Se era assim, eles ligariam para ele para cobrar resgate por mim. Eu já não sabia o que pensar, eu só queria ver o Ji ligo e rezava a cada minuto para que eles não me fizessem nenhum mal, quando escuto a porta ser aberta. Eu não sabia nem que horas eram, eu só sabia que já devia ser o começo madrugada.

O homem encapuzado veio se aproximando de mim e eu fui me encolhendo na parede. Meus olhos fechavam de cansaço mas eu não tinha vontade de dormir alguma. De novo aquela sensação de medo voltou mas dessa vez pior, quando ele sacou a arma e apontou pra minha cabeça.

- Ei, garota. – Ele sorriu sarcasticamente – como é mesmo seu nome? Eu esqueci.

Eu não disse nada, apenas tremia e os braços dele me rodearam e me apertavam contra seu ombro.

- Vamos, eu quero saber seu nome. Não vou te machucar, mas você tem que fazer como eu mandar.

- Meu nome é _____.

- Hum, muito bem _____. Jaja irei te colocar na linha com seu namoradinho, e então você vai dizer exatamente o que eu disser, ta ouvindo?

Eu tentei segurar mas foi impossível, as lágrimas vieram novamente e eu comecei a soluçar sem parar.

- TA ME OUVINDO? E vamos parando esse choro! Ele apontou a arma pro lado, dando um disparo no teto que me dez tremer dos pés a cabeça.

A porta foi aberta novamente de repente, o outro entrou com um celular apoiado no ouvido. Era o Jiyong na linha, e eu ia falar com ele agora.


Notas Finais


Emmi deixa a fanfic e adeus, turnê!


Capitulo E.N.O.R.M.E

Não deixem de comentar por favor.
Agradecemos aos 335 favoritos! Gostaríamos de ter ao menos 10 por cento de comentários ne mas...
Vai preparando o coração ai leitores!
Bjs e obrigada por ler!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...