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História I Hate You - Imagine G-Dragon - I'm not bulletproof


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


CHEGAMOS! sentiram nossa falta? Antes de tudo SAIU NOVO TRAILER da fanfic! Pedimos que deem uma olhada, link nas notas finais! Ta muito pica das galáxias!

Ok agora queremos agradecer a vocês que comentaram e continuam aqui conosco <3 Temos os melhores leitores do mundo e sem mais palavras vamos ao capítulo de hoje.

"Eu não sou à prova de balas quando se trata de você "

Não deu muito tempo de revisar então perdoenos os eventuais erros e em breve vamos responder todos os comentários.

Quem gosta ouça "Young and Beautiful " da Lana del Rey durante o capitulo.

Capítulo 32 - I'm not bulletproof


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - I'm not bulletproof


Hoje eu iria passar a noite acordado, na casa de Youngbae por que eu não ia mesmo conseguir dormir.

- Pode ir dormir, eu vou ficar por aqui.

Eu estava na sala e podia ver em seu rosto como ele estava cansado. O mesmo havia vindo de uma viajem de seis horas de Singapura até aqui e passado o dia todo comigo nas buscas por resolver o caso da _______.

- Bem, eu vou me deitar e qualquer coisa você pode me chamar. O meu telefone pode ficar com você. Tem certeza que vai esperar até amanha mesmo?

- Eu acho que é o melhor a se fazer. Tudo pra dar certo. Esse plano tem que dar certo!

Eu sei que o Youngbae achava arriscado, ele havia me dito isso varias vezes. Eu estava morrendo por não poder ir agora mesmo buscar a ________ mas ia esperar até de manhã quando me ligariam para combinar o local onde deveríamos nos encontrar, podia ser que ele não desse o local correto ou quisesse marcar em um local diferente do que havíamos rastreado – isso é bem provável - e então eu estarei pronto pra executar meu plano.

Minha noite foi à base de café, nicotina e telefonemas, acordando saltado a cada vez que eu quase dava um cochilo.

Logo quando amanheceu o Bae veio entrando na sala com duas canecas de café expresso forte. Assim que o sol raiou naquele dia o celular do Bae já  havia tocado e sim, haviam sido eles.

Hoje seria o dia em que eu ia ter a _______ de volta, estava muito ansioso. Tudo teria que correr perfeito como eu planejei. Eu precisaria mais que todo café possível para me manter são por um pouco mais de tempo até que chegasse a hora.

Também havia atendido a uma ligação de uma das amigas da ______. Era a Suhee, e elas queriam notícias sobre ela. Já sabiam mais ou menos o que tinha acontecido e estavam sem acreditar até que ouviram da boca do Daesung e logo depois por mim.

- Eles já te ligaram? Youngbae perguntou a mim se referindo aos malditos sequestradores.

- Sim. Tomei um gale de café rapidamente ainda perdido em meus pensamentos. 

- Eu ouvi um barulho e imaginei que estivesse de pé.

- Não pude pregar os olhos a noite toda. Confessei. – Marcaram perto de Sokcho mas não é o mesmo local, mas ainda é em Gangwon.

- E onde fica?

- É um antigo mercado de peixes, acho que é um local abandonado que pertenceu a alguém que não me importa muito nem me liguei em saber a história. O amigo do Dae falou tudo. - Esqueci o nome dele agora - mas estou sabendo de todos os detalhes.

- E o que vai fazer agora?

- Ele marcou às cinco e meia da tarde.

- Horário de pique no transito? Vamos pegar uma estrada longa, não é?

- Ele quer dificultar as coisas pra mim e pra policia caso eu fosse...

- Mas você vai contatar a policia, não é mesmo Jiyong?

- Sim. Deixa comigo. Já planejei tudo enquanto você dormia. 

De vez em quando se fazia um silêncio na sala, eu sabia que o Dong estava pensando. Pensando e analisando mentalmente cada uma das minhas decisões.

- Jiyong, isso pode ser muito perigoso. Não sabemos com quem estamos lidando.

- Relaxa Bae porque eu vou fazer como combinamos, certo? Agora vou pra minha casa. Você passa lá as três e meia, ok? Não podemos nos atrasar. Isso, é se você realmente quiser ir. Você  não é obrigado a fazer isso afinal. Estou indo por conta própria. 

- Que isso Jiyong! Eu estou aqui te ajudando, não estou? Apenas acho que você deve ter a ajuda da polícia nesse caso.

- Claro, você acha que sou louco?

- Vai ser mesmo no horário que eles te deram então...

Eu devo ser um pouco louco sim, mas não é esse o caso.

- Então, você vai dar o que eles querem? Youngbae se referia à quantia em ouro.

- Eles vão levar o ouro, mas vão ser barrados. As vias vão estar cercadas de policiais. Nas fronteiras da cidade, em cada posto rodoviário. Ele não vai passar pela policia e nem vai pelos aeroportos, isso é óbvio.

- Ah, então você já tem tudo isso pronto.

- Tive tempo suficiente para pensar nisso todo e combinar com a polícia, passo por passo porem do meu jeito, durante toda a madrugada, você não acha?

- Ok, se é isso que esta me dizendo, qual é essa sua carta na manga então?

- Então, eu não disse "tudo" a eles. Eu dei o endereço de uma rua atrás de onde vamos estar.

- Como assim? Jiyong...

- Que é? Você acha que eu ia mesmo por ela em risco? Se eles perceberem eu estou ferrado, isso é algo que não quero nem pensar! Eu dizia isso indo até a mesa pegar o celular. – Estou levando seu celular.

- Ok...

- Se eu precisar de reforços pedimos ajuda e eles vão estar a uma quadra de distância.

Sai em disparada pela porta, dirigindo até minha casa ansioso para logo mais resgatar a _____ desse pesadelo.




Sehun pov


Entrei no quarto e não vi a garota, ela não estava deitada na cama e quando me aproximei da mesma tive um susto pois a mesma estava suja de sangue. Fui direto para o banheiro e a encontrei desmaiada no chão. Rapidamente segurei ela nos braços e a coloquei na cama, tentei dar leves tapas no rosto dela para fazer ela acordar e nada. Não sei o que esta acontecendo mas do jeito que ela esta, deveríamos era leva-la para um hospital mas nem isso podemos fazer. Espero que ela volte logo para o seu namorado, e enfim todo esse pesadelo possa acabar para a mesma.

Sai do quarto sem saber o que fazer e fui procurar o Kyung.

- Kyung... Assim que o vi o chamei.

- Oi, Sehun. Ele tirou o cigarro da boca e me fitou descruzando os pés da mesa de centro da varanda. – Emmi não me atende, aquela vadia deve estar só aproveitando se é que o tal idol não desconfiou nada sobre ela.

- É sobre a garota...

- Só podia... ele soltou o ar pelas narinas. Kyung parecia que sempre estava de mal humor.

- Eu encontrei a garota desmaiada no banheiro, e o lençol estava... sujo de sangue. Ela ainda está desmaiada e tem febre. O que vamos fazer?

- Puff... Agora deu. Vai comprar aquele negócio pra ela.

- Negócio?

- É, que as mulheres usam todo mês.

-Ah... onde eu compro isso?

- Sei lá, mercado, loja de conveniência, essas coisas.

- Ela está estranha, acho que essa garota vai precisar ir ao médico quando devolvemos ela.

Ele balançou a cabeça simplesmente parecendo não dar muita bola pra o que eu dizia.

- Isso deve ser normal também.

- Eu não sei não. Ela parecia não querer falar muito também da última vez que a vi.

- Dá pra imaginar porque ela não queira falar com nenhum de nós, não é Sehun? Ele me fitou. Agora, se você não tem nada mais interessante para falar, poderia me deixar fazer esse telefonema, ou senta aí, fuma um back comigo. Toma.

Ele me joga um cigarro e eu seguro e vou até a janela, resolvo ficar em silêncio um pouco enquanto observo a paisagem tomar formas diferentes e um alívio subir à minha mente, como se meus pensamentos virassem fumaça e flutuassem em liberdade dali até que alguns minutos depois eu sai com o carro para procurar um mercado mais próximo o comprar o que Kyung me mandou.

Não sei quanto tempo depois, talvez uma hora, eu volto já não o vejo na sala ou na varanda quando subo as escadas indo direto para o quarto onde estava a garota.

Ela estava deitada na cama, olhando fixamente um ponto qualquer na parede, entrei no local voltando a trancar a porta atrás de mim e sem fita-la mais fui ate uma mala minha que tinha sobre a cômoda e procurei alguma roupa que pudesse servir pra ela. Já ia ser esse o terceiro dia que ela havia chegado aqui e estava ainda com as mesmas roupas. Me virei e me aproximei dela com cautela.

- Eu peguei essas roupas pra você. Se você... quiser tomar banho e também tem algo que eu deixei em cima da cômoda pra você ver... - eu deixei os absorventes que o Kyung me mandou comprar lá - Eu vou sair agora e te dar espaço.

Sai do quarto após isso e ela não teve nenhuma reação, apenas deitada na cama. Eu acabei parando na porta antes de sair e dei meia volta. Isso estava me incomodando.

- O que eu ia te dizer no outro dia é... que sinto muito por estar fazendo isso. Mas você vai ver como hoje o G-Dragon vai trazer o dinheiro e é hoje que te devolvemos pra ele.

Ela pareceu ficar um pouco surpresa quando ouviu o que eu disse mas continuou estática do mesmo jeito.

- Você se chama ______, não é? É um belo nome...

Não sei porque eu estava dizendo essas coisas pra ela. Talvez eu só quisesse ter alguma reação dela mas o fato é que eu me senti tão miserável naquele momento, com tudo aquilo que eu dizia. Ela nem sequer olhou em minha direção então resolvi sair rapidamente dali.




Jiyong


"O que eu queria saber é se nesse momento aí onde você está, se está pensando em mim como eu em você.

Se você está confiando que eu vou te buscar, você deve estar sofrendo tanto quanto eu imagino, droga. Isso só me deixa com mais raiva. Ficar imaginando se você está conseguindo ou não controlar seu medo e ficar bem até que eu chegue.

Eu queria que você pudesse me dizer isso de algum jeito.

Eu não estou dormindo um segundo sequer imaginando as coisas pela qual você deve estar passando, crio imagens em minha mente que só me apavoram e eu desejaria morrer a te acontecer algo de ruim."

Peguei a arma que eu tinha guardada em uma gaveta que eu sempre deixava trancada e que só eu tinha a chave.

Guardei ela dentro da calça foi quando escutei a companhia tocar fui abrir a porta. O Youngbae , Seunghyun e o Seungri entraram.

- Hyung, nossa! Eu realmente não acredito que isso esta acontecendo. Nunca pensei que a noona estaria passando por isso.

- Eu sinto muito que tudo isso esteja acontecendo, Jiyong. Disse o Seunghyun.

- Eu também queria que isso não estivesse acontecendo, mas tudo acaba hoje.

- Você falou com o sequestrador? Perguntou o Seunghyun.

- Sim, já tenho o endereço onde vou busca-la hoje.

A companhia tocou de novo, imaginei que fosse o Daesung e realmente era.

- Pensei que não ia chegar antes de você sair. Disse ele ao entrar.

- Agora só preciso que você Youngbae me ajude com algo.

Ele e eu fomos ate o meu cofre e pegamos uma das bolsas com o ouro dentro e depois a outra. Levamos para a van com a qual o Youngbae veio dirigindo até aqui e seria a mesma que iria nos levar até lá.

- Jiyong, vai dar tudo certo. Disse o Daesung.

- Você vai ver que quando menos esperar vamos ter a _______ aqui de volta. Disse o Seunghyun dando um abraço.

- Hyung, eu posso ir com vocês caso precisem de qualquer coisa. Disse o Seungri.

- Não, só eu e o Youngbae podemos ir nessa.

- A polícia estará te dando cobertura, não é mesmo? Perguntou o Choi.

- Sim, agora já preciso ir.

Os meninos foram embora e Youngbae e eu entramos na van dando partida para o nosso destino.

Enquanto estavamos na estrada meu celular tocou. Era a enfermeira que antes cuidava da Emmi. Atendi.

- Sr. Kwon... Ouvi a voz dela no outro lado da linha.

- Alo? Sra. Min?

- Estou ligando porque a mãe da... falecida Emmi veio até o hospital e agora eu estou indo pra casa, senhor.

- Ah, ok. Obrigada pelos seus serviços senhora Min e, eu agora estou realmente resolvendo uns problemas muito sérios mas assim que possível estarei prestando suas contas e depositarei o valor, como sempre fazemos.

- Certo senhor. Eu lamento muito pelo que aconteceu. Apesar de tudo, a senhorita Emmi passou para o outro lado desta vida deixando um inocente, uma criança que vai sofrer sem a mãe, felizmente ele tem a avó para que o cuide.

- Sim, porque esse bebê tem um pai e não sou eu. – Suspirei – Eu espero que a vó dele possa cuida-lo bem.

- Ela estava arrasada senhor.

Infelizmente eu não podia fazer nada além de um exame de DNA com essa criança para tirar logo qualquer dúvida e que alguém pudesse ter a respeito disso.

- Bem senhor, desculpe incomoda-lo, eu já vou desligar.

- Espere... Dona Min, durante todo esse tempo em a senhora esteve com ela, nunca percebeu nada suspeito, nunca nenhum estranho foi visita-la durante todos esses meses?

- Ah, senhor, se eu me lembro bem, ouve uma época em que a senhorita Emmi recebia visitas de um rapaz.

Eu sabia... Algo tem.

- Pois bem, esse é provavelmente o pai do bebê que ela esperava, não eu! Faz muito tempo, e por quanto tempo foi isso?

- Eu não sei muito, até porque a senhorita sempre foi muito reservada e cautelosa, mas faz pouco tempo senhor. Acho que ele se chamava Kyung, como hyung - e suas visitas duraram cerca de um mês, eu não o vejo por lá há menos de uma semana.

- Hum... Então semana passada ele esteve ai...

Youngbae do meu lado só escutava o que eu dizia e via minhas reações exaltadas e ansiosas.

- Isso senhor... por que, eu deveria ter lhe dito? Eu não sabia...

- Não, tudo bem Dona Min. Eu agradeço o que está me dizendo agora. Não era como se eu e a Emmi fôssemos algo um do outro. Eu apenas pedi que alguém cuidasse dela e lhe arrumei um lugar para ficar por uma questão de... obrigação sendo que eu não tinha nenhuma obrigação com ela, digamos assim.

Eu percebia os olhares do Bae pra mim ao mesmo tempo em que ele se concentrava na estrada a nossa frente. Viajávamos à mais de cem quilômetros por hora depois de termos saído da parte mais habitada da cidade mas ainda assim parecia que aquela jornada não teria fim.

- Caso eu precise de uma testemunha, de que esse homem esteve aí e tinha frequência em visitar a Emmi, posso contar com a senhora pra isso?

- Ah... é claro senhor.

- Obrigado, muito obrigado. Também pelos seus serviços.

- Eu que agradeço senhor Kwon. Desejo-lhe sorte em tudo o que o senhor esteja fazendo.

Desliguei o celular suspirando e apertando o aparelho que escorregava um pouco entre meus dedos trêmulos.

Após as duas horas de viajem finalmente chegamos ao lugar marcado, era um galpão grande e velho em um lugar onde quase não haviam moradias por perto, cercado de árvores de um lado e de outro. Youngbae parou a van um pouco distante. Chequei minha arma, estava em meu quadril mas me pergunto se eu ainda saberia usa-la caso precisasse. Eu instrui Youngbae que ligasse para a polícia ao meu sinal, caso fosse necessário. Meu plano com ele era: se a ______ não estivesse lá, eu daria um tiro para o alto e ele deveria dar o endereço que havíamos rastreado para a polícia ir procurar no local. Apesar de achar arriscado ele concordou.

- Quem já está na chuva é pra se molhar.

- Por favor Jiyong, volte pra nós e traga a _______ com você.

- Eu prometo Youngbae.

Desci da van e fui checar o local para saber se o cara estaria mesmo lá, antes de levar as bolsas com toda aquela quantia absurda que ele havia me pedido. Ele poderia tentar me sacanear mas a única coisa que eu poderia fazer naquele momento era confiar que no final daquilo tudo a _________ iria estar novamente ao meu  lado.

Adentrei no lugar de longe vendo a figura sentada de frente a uma mesa, com os braços cruzados. Ele tinha uma mascara e um capuz preto que cobria a cabeça.

- Finalmente você chegou, Jedai. Ele bateu as mãos na mesa se levantando. – Trouxe o combinado?

- Eu trouxe, só vai ser preciso trazer a van até aqui, está na mala e sozinho é algo que não posso trazer.

- Ok, pode trazer, é seu amigo que dirige pra você não é? Logo depois mande-o se afastar do galpão. Aqui é só eu e você.

- Agora, onde ela está?

- Calma meu amigo, o ouro primeiro.

Tive que ligar para Youngbae e pedir que trouxe a van até em frente ao galpão sem poder dar muitas explicações a ele por estar naquela situação. Ao chegar abri o porta malas e o próprio sujeito pegou as bolsas uma por uma e as colocou sobre a mesa.

Eu olhava ao redor e não via a _______, era para ela esta aqui.

- Muito bem. Disse ele vislumbrado quando abriu as bolsas e avistou as barras de ouro que reluziam com os raios de sol incidindo pelas frestas do telhado do lugar.

- Você tem o que pediu, cadê a ______?

Observeio-o fechar as bolsas e olhar para mim. Ele tirou uma arma do bolso e eu instantaneamente levei a mão ao quadril assustado mas ele não pareceu aponta-la pra mim então apenas me mantive em alerta.

- Ela, a sua garota, está vindo.

- É o que? Ela deveria estar aqui... Reclamei.

- Sim, é verdade mas eu queria ter certeza que você não traria os policiais ou eu teria que... Ele fez sinal de corte no pescoço.

- Seu infeliz, desgraçado. Eu juro que se você tiver feito algo com a _______ eu...

- Calma, eu tenho alguém que está trazendo ela pra cá nesse momento. Logo ela estará com você aqui, o conto de fadas estará realizado e vocês poderão ser felizes para sempre.

- Você quer dizer pesadelo...

- Bem, eu vou guardar isso aqui... ele guarda a arma e eu aproveitei para sacar a minha sem que ele percebesse de imediato.

- Larga isso aí! Apontei a arma na direção dele que na mesma hora largou uma das bolsas puxando sua arma de volta, dessa vez em direção a mim.

- Calma Jedi... eu disse que ele está vindo, não vamos complicar as coisas. Abaixa a arma ou eu vou ser obrigado a...

- Não, eu quero ela aqui agora, onde ela está?

- Abaixa isso....ela já está chegando! Vou precisar fazer uma ligação se quiser que seja mais rápido.

Ele pega telefone quando eu finalmente abaixo o cano da arma e vejo-o digitar algo ao telefone sem êxito.

- Porque não atende, aquele imbecil? Ele resmunga ao telefone.

- Você não cumpriu o trato... Esse cara não havia cumprido o trato. O trato era ele, a ______ e eu. Esse cara estava tentando me sacanear. E eu não ia perde-la, eu não ia permitir isso.

- O combinado era você, a minha garota e eu! Me encho de ódio mais que eu já estava.

- Eu disse, ela está chegando.

- Seu desgraçado, ela não vai vir... você não vai levar isso. Aponto de novo minha arma mas ele vem em minha direção rapidamente e me dá uma cotovelada lançando minha arma para longe, antes que eu pudesse ter atirado nele. Rapidamente me lanço em sua direção lhe dando um soco no rosto fazendo o sujeito cair e em seguida ele começa a dar disparos em minha direção várias vezes, mas ele erra. Alcanço uma pilastra onde me escondo atrás quando sinto uma dor quente em minha coxa. Levando à mão ao local percebo que havia sido atingido de raspão. O sangue ultrapassa o tecido da minha calça jeans. Merda! Com meu corpo através da pilastra eu troco mais tiros com ele.

Um, dois, três, quatro disparos! Mais três vindos dele em minha direção até que em fim o atinjo, pois ele se abaixa atrás de seu carro. Por sorte eu o havia atingido antes de minha munição acabar.

Droga!

A passos apressados mesmo com a perna ferida eu caminho até o sujeito que estava no chão com a mão no ombro agonizando.

- Você vai me pagar por tudo isso! Digo entredentes, retirando sua máscara procurando reconhecer seu rosto. - É você não é mesmo? Maldito!

Largando a arma me coloco sobre ele e começo a socar seu rosto com toda minha raiva.

- Você não me conhece, idiota. Ele resmunga quando eu deixo seu rosto livre para isso.

- Você se chama Kyung. É o ex imbecil da Emmi.

Ergo ele do chão e o ponho contra a lataria do seu carro. Ele sorri.

- Você pensa o que de mim, Jedi? Que eu sou algum imbecil?

O maldito torce meu braço em minhas costas e então sou atingido no estômago por ele diversas vezes. Sinto o ar fugir dos meus pulmões.



Sehun pov.II


Estava no quarto com a garota esperando o Kyung ligar para eu levar ela ate o lugar combinado com ele. Ela estava como se eu não estivesse ali, fitava algum ponto qualquer calada mas também não tentei puxar assunto com ela, até quando escuto um barulho de porta sendo arrombada. O barulho vinha lá de baixo. Corro para a varanda do primeiro andar e vejo uns homens armados e me desesperei. Quem seriam aqueles caras? Temos que fugir daqui, droga!

Me afastei da varanda e voltei para onde estava a ______.

- Temos que sair agora, vamos. Tentei colocar ela nas costas mais ela não quis.

Tranco a porta e coloco uma cadeira atrás torcendo para que ninguém subisse aqui e tentasse entrar no cômodo mas obviamente aquilo não ia adiantar nada se eles haviam arrombado a porta da frente com tanta facilidade. E eles tinham muitas armas. O que eles queriam?

- Vem vamos embora. Repeti outra vez me desesperando. Escuto mais disparos de tiros perto já do andar de cima onde nos estávamos. Corri até a janela mais próxima do quarto e destravei a mesma, colocando a _____ ali.

-Quando eu disser você pula.

- Não vou conseguir. Ela nem podia olhar pra baixo. É verdade que era um pouco alto.

- Você vai. Eu vou pular também, vai. No três eu vou ter que empurrar você.

- Um...

Ponho minhas mãos nas costas dela enquanto nossas respirações se alteram.

- Dois...

A porta é arrombada e eu nem olho pra trás.

- Vamos morrer...

- Três...

Antes que eu pudesse empurra-la sinto me puxarem pela camisa.

- Pula _____! Grito para a garota mas não obedece a meu comando então eu vejo quando eles também a pegam pelos cabelos e eu fico rendido porque eles tem muitas armas e são muitos caras.

- Hehe, pensou que ia fugir espertinho? Um deles falou. Ao todos eram sete.

- Muito bem, mas cadê o ouro? O mais alto aponta uma ak47 pro meu estomago.

- Mas vocês não combinaram amanhã?

- Não somos a Lotto, idiota. Somos a gangue "Bingo" e vamos mostrar quem é que manda agora.

- Viemos roubar o ouro antes que você entregue pra eles. Dizia o que tinha a ______ presa pelos cabelos.

- Somos mais espertos do que eles.

Vi o rosto dela que estava assustada tanto ou mais que eu.

- Não faça mal a garota por favor.

- Porque o que ela é sua? Sentia o cano da arma ser pressionada contra minha barriga e nem podia me mover.

- Nada, ela não é nada minha.

- Nós sabemos. Essa é a garota que te “deu” o ouro, não é? Podemos dizer que ela é uma “mina de ouro” A risada deles enchia o local.

- Não fui eu, foi o Kyung. Eu só sou ajudante dele.

- Deve valer muito essa vadia!

- Onde esta o ouro? Anda, fala!

- Eu não sei. Kyung foi agora pegar. Eu só sou responsável por ela!

- Onde ele foi então?

Eu dei um endereço falso a eles.

- Se Você estiver mentindo, vai morrer garoto.

- Ele vai morrer de todo jeito, mesmo. Disse o filho da mãe que me mirava.

- Não, por favor. Era só o que a ______ repetia diversas vezes com as mãos no rosto.

A ultima coisa que eu vi antes da dor e de tudo ficar escuro foram os olhos dela mirando em minha direção. Olhos assustados, a sua pele bonita, molhada pelas suas lagrimas. Então eu fecho os olhos... tudo em fração de segundos um disparo é efetuado.

Abro-os novamente.

Fito a janela, por onde a garota deveria ter descido e fugido. Fugido de mim e do Kyung e desses idiotas. Se eu tivesse uma nova oportunidade na vida, juro que nunca mais veria uma mulher chorar sem fazer nada para secar suas lágrimas.

Eu a deixaria partir.

A minha covardia parecia pior que a morte agora. Ainda que eu convencesse a mim mesmo que a minha vida não havia me dado escolhas, uma voz la no fundo agora me dizia que cada um de nós fazemos as escolhas que achamos as mais certas ou nos entregamos a escolhas erradas tentando nos esconder em mentiras por causa de nossa covardia.

E essas escolhas podem determinar nosso destino.

Eu não sabia que meu destino chegava tão cedo. O tiro que me deram no estômago parecia fazer tudo ali se rasgar. Senti a viscosidade de meu próprio sangue quando levei minhas duas mãos ao local. Era agonizante a sensação de tocar aquilo. A dor era insuportável e percorreu rapidamente por todo meu corpo como a rapidez dos narcóticos. Não demorou muito para que eu fosse anestesiado em dor. Observei a mim mesmo curvar-me perante a vida e perante a garota e todos os outros presentes ali.

Ouvi barulhos e acho que vi entrarem mais gente por aquela porta, seriam eles a polícia? Eu devia estar delirando. Mas tenho certeza que ouvi e senti mais disparos e gritos.

“Mãos ao alto!” “Foge!” “Atira!”

Mais disparos e tudo ficou confuso pra mim.

Cai na real que era meu fim quando meus joelhos tocaram o chão. Uma lagrima fria desceu pelo meu rosto e eu me rendi por completo caindo num campo macio e escuro de flores inodoras. Será que eu descansaria agora? Eu queria se eu pudesse ter esse direito. Descansar da vida, das minhas amarguras. De tudo o que já vi e de tudo o que já existiu de ruim e de fantasias pra mim um dia.



Jiyong


- Esta contente.. desgraçado? De saber que além de ter tirado a Emmi de você eu te tirei sua nova namorada também?

Ele dizia enquanto me socava. Se eu tinha alguma dúvida de com quem eu estava lidando agora eu não tinha mais.

Ele me largou e eu cai sentindo minhas vistas escurecerem e encostei a testa ao chão buscando ar, rezando para não desmaiar e vendo o maldito Kyung se afastar de mim sem nem me fitar, sentindo-se vitorioso.

- Que fraco... confesso Jedi, achei que deveria ter mais cuidado com você.

- Maldito. Sabia que a Emmi está morta agora? Eu disse com dificuldade, mas deixando ele saber que eu não havia perdido a consciência ainda. Vejo-o virar-se para mim e sorrir desgostoso.

- Eu acho que ainda tenho munição em minha arma Jedi, não me faça querer usa-la.

- Ela morreu, no parto. Do seu filho. Eu dizia ainda recuperando as forças. Acho que consegui deixa-lo um pouco surpreso. Ele volta em minha direção e se abaixa à minha altura me segurando pela camisa.

- Acho que eu deveria te matar, assim você iria fazer companhia a ela no inferno! Você a detesta não é?

- Por favor, apenas me diga onde a minha namorada está e eu vou busca-la. Não faça nada por favor.

- Eu deveria levar essa grana embora agora. Vejo-o puxar a arma do quadril e projeta-la em minha direção, meu coração bateu disparado. Todo o meu dia de hoje passou diante de meus olhos. Eu vim aqui para resgata-la. Estava aqui apenas por ela e foi nela que eu pensei. Eu deveria ter cedido ao maldito antes. Eu só queria ter a ________.

- Parado! Mãos ao alto! A voz ecoou pelo galpão e foi quando eu finalmente pude tirar os olhos dele e olhar para trás, percebi um alvoroço do lado de fora. A polícia e várias viaturas estavam no local e Kyung apertou o cabo da arma mais em sua mão demonstrando todo seu desgosto e nervosismo.

- Se eu te matar agora não vai alterar minha condição, não é Jedi?

- Pelo contrário, vai aumentar em muitos anos a sua pena. Lembre-se que eu sou G-Dragon, querido por quase cem por cento da Coréia... Eu dizia mas estava bem nervoso e aflito com a situação.

- Se você tivesse aceitado conversar comigo daquela vez teria evitado tudo isso!

- Levante- se sem fazer nada arriscado! Agora mesmo! E ponha a arma distante de você! Se você virar vai ver uma equipe bem munida e preparada. Melhor que você não tente nada agora.

Os policiais atrás de nós tentavam para-lo mas ele não parecia ceder à nada do que eles diziam, quando o vejo apertar os olhos e então por à arma contra a própria cabeça...

E puxar o gatilho!

- Droga! As balas dele haviam acabado. Ele sorri tragicamente e eu aproveito o momento para empurra-lo de cima de mim então vêm os policiais para detê-lo e me levarem para fora dali.



Youngbae pov


Eu não estava muito distante de lá mas não podia ver nada do que estava acontecendo. Eu sabia que Jiyong havia levado a arma dele mas eu não sabia o que podia acontecer dali até o final daquele dia. Jiyong não estava lidando com alguém qualquer mas sim com um sequestrador perigoso. Quando ouvi disparos vindo do local onde o Jiyong estava eu primeiro fiquei confuso. Peguei o celular em mãos sem saber se deveria ligar pra polícia até que ouvi mais disparos, peguei o celular em mãos e liguei pra polícia. Fiquei muito preocupado e nervoso. Pedi a Deus que tudo desse certo, pedi que ele perdoasse as loucuras de Jiyong e tivesse piedade tanto dele quanto de _______ que estava sofrendo mais em toda essa história.

Dei o endereço de onde estávamos e pedi ainda que outra equipe fosse até o local que Jiyong havia me dado escrito em pedaço de papel. Demorou um pouco para que eles chegassem ao local, já estava escurecendo.



Jiyong


Eu estava próximo a uma viatura e vi o Youngbae de longe , levaram o maldito Kyung para uma ambulância e eu estava sentindo muitas dores na por todo o corpo e principalmente na perna, na verdade estava todo machucado. Me fizeram ir para outra ambulância apesar de que o que eu queria mesmo agora era saber sobre a ________.

O Bae veio até mim quando eles me fizeram entrar na ambulância e me sentar ali. Apesar da dor eu pedi para conversar um pouco com ele antes que me levassem dali. Uma enfermeira me dizia para me deitar na maca mas eu estava bem apesar de tudo.

- Younbae, o que aconteceu com ela? Eu queria notícias e os policiais que estavam ali não tinham tantas notícias como eu gostaria.

- Já encontraram ela e levaram para o hospital.

- Foi você não foi, que contatou a polícia?

- Eu fiquei muito confuso e preocupado. Eu não sabia o que deveria fazer mas quando comecei a ouvir tantos disparos eu contatei-os e também dei o endereço que você me deu, onde a _____ estava.

- E qual hospital levaram ela? Como ela esta?

- Bem Jiyong – ele dizia quando chega um oficial dizendo que ele teria que sair pois já iam me levar para o atendimento médico- Eu... não sei mas com certeza logo você vai ficar sabendo. E se eu souber de algo eu te ligo.

- Senhor, vamos levá-lo para o hospital agora. Disse uma paramédica ao Youngbae.

- Ok. Eu vou acompanhar a ambulância com a van . Avisou o Bae e saiu. O motorista fechou as portas da ambulância onde eu estava e seguiram caminho.

- Quero que me levem pro mesmo hospital que levaram a _____ _____. (Nome e sobrenome).

Eu pedi para quem estava ali comigo enquanto tive que me deitar na posição que me mandaram.

- Senhor Kwon, eu não posso lhe assegurar isso mas com certeza estamos indo para o hospital central de Seul. O senhor poderá se informar sobre essa pessoa com a polícia mais tarde.

Ao chegar no hospital eu fui levado para os procedimentos devidos. Tiraram minhas roupas e me colocaram uma bata. Levei poucos pontos no rosto e um curativo na coxa. Não sei quanto tempo depois fui levado até um quarto, onde supostamente eu deveria ficar até que recebesse alta.

Depois que as enfermeiras saíram juntamente com o médico que cuidava de mim, olhei através do vidro da porta e pude ver, ao longe algumas pessoas conhecidas entre elas Youngbae, Daesung, o maknae e algumas amigas da ________. Havia também um homem que devia ser médico pelas suas roupas que conversava algo com eles até que uma delas sai acompanhada do médico e eu gostaria de poder me levantar e sair dali para saber o que se passava lá fora. Minutos depois ela retorna e eu já não via os outros por ali, ela apenas se aproximou enquanto as outras duas se levantaram e abraçaram-na enquanto ela parecia chocada e secava lágrimas em seu rosto.

Eu chamei por algum medico. Na verdade eu gritei enquanto quase quebrava aquele botão que havia ao lado da cama que parecia não ser de muita ajuda por que não fazia barulho algum. Eu iria saber agora mesmo se a ______ estava aqui no mesmo hospital que eu!



Notas Finais


Sabemos que vocês tem ainda muitos questionamentos mas em breve serão todos esclarecidos.

Finalmente o pesadelo do seqüestro acabou!
Mas e agora, como será que esta a _____?
Sehun morreu 😢 (ps. eu gosto dele)
Jiyong foi muito corajoso e louco (Isso não é novidade)
O que será que vem por ai?
Beijos e até o proximo!!

Link do trailer: https://youtu.be/63j9k9YY2XQ

se inscreva la no canal tbm.

A nova fanfic que a theBL ta fazendo com a KYB (nois aqui de novo em parceria) deem uma olhadinha por favor! Com o "Jedi" hehe: https://spiritfanfics.com/historia/beautiful-8066099 espero que gostem.


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