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História I Hate You - Imagine G-Dragon - Little do you know


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


Sabemos que demoramos mas estamos aqui de volta. Estávamos meio que em uma crise de criatividade nos perdoem por isso, acontece com todo autor em algum momento da sua brilhante carreira (cof cof, onde? quem?)
~ ironia ;)

Trechos da música de mesmo nome do título "Little do you know" aparecem no capítulo.

Capítulo 35 - Little do you know


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - Little do you know

Você mal sabe que estou desmoronando / Enquanto você pega no sono / Você mal sabe que ainda sou assombrado por aquelas memórias / Você mal sabe, eu estou tentando me reerguer, pedaço por pedaço / Você mal sabe que eu preciso de um pouco mais de tempo.



Você pov


- Calma meu amor eu estou aqui! Disse Jiyong próximo ao meu ouvido, segurando meus braços que eu debatia na cama e me trazia para mais perto dele, deitei a cabeça sobre seu peito.

- Foi um pesadelo. – Eu repetia para mim mesma enquanto sentia suas mãos acariciarem meus cabelos e isso ia me deixando mais calma aos poucos. Apertei as mãos no lençol branco com força – Pareceu tão real, eu fiquei com medo deles serem reais. De ser tudo verdade outra vez.

Eu sonhava novamente com o sequestro. Eu estava longe do Jiyong, segurava uma criança em meus braços e eles me tomaram o bebê. Eu chorei e gritei, pedindo aquela criança  de volta e que me deixassem ir, eu queria Jiyong ali comigo e então ouvia tiros, muitos tiros como naquela tarde e tudo ficava escuro depois. Então eu acordava me debatendo e o Ji estava ali comigo. Eram apenas pesadelos. 

– É o segundo pesadelo essa noite. Calma meu anjo, você está aqui comigo. Ele dizia e eu afundei mais meu rosto em seu peito, foi quando percebi que estava chorando. Ele afastou meu rosto dele olhando em meus olhos e levou suas mãos abaixo de meus olhos secando minhas lágrimas.

- Ainda bem que foi um pesadelo.

- Esta tudo bem. Volte a dormir.

Ele continuava afagando meu cabelo me deixando sonolenta. Eu gostaria de esquecer tudo o que passei naqueles dias longe do Jiyong, longe de todos e perdendo algo tão lindo que eu nem imaginava ter, mas eu não estava conseguindo. Não era tão fácil como eles me diziam, porque os momentos de medo que vivi ali voltavam à noite em forma de pesadelos.

- Não quero, não quero dormir e sonhar de novo.

- Mas eu estou aqui com você e ainda vou estar quando você dormir.

E Jiyong estava comigo, tentando suprir todo aquele tempo que estive só e passei longe dele.



Jiyong


Ficamos um bom tempo na cama essa manhã. Havíamos acordado mais de uma vez durante a madrugada porque a ______ havia tido pesadelos. Eu mesmo fiquei acordado esperando que ela voltasse a dormir e apenas quando que deu a hora do almoço que eu a chamei para comermos juntos mas ela não quis. Disse que não tinha fome então eu tive uma ideia.

- Que tal se fôssemos dar um passeio, só eu e você por ai, pela cidade. Para qualquer lugar. Vi ela pensar um pouco indecisa.

- Não sei Ji, porque não ficamos em casa mesmo?

- Bem, é que o Youngbae disse que queria falar algo comigo, eu achei que poderíamos dar uma passadinha rápida lá. Talvez ele estivesse junto com a Hyorin e você poderia gostar de conversar.

Ela fez um bico e balançou a cabeça negativamente. Ok. Eu me rendo.

- Não, você pode ir, qual é o problema? Eu fico aqui, te esperando.

Me levantei da bancada, pondo meu prato na lava-louças.

- Voce tem comer algo mais tarde. Eu poderia pedir comida pra gente, o que acha? Vou tomar um banho e vamos escolher um filme pra assistir juntos, ok?

Me levantei e vi ela com um sorriso mínimo nos lábios. 

Quando voltei me joguei na cama de roupão onde ela ainda estava deitada com metade do corpo coberto pelo lençol ainda.

- Eu não quero que você se atrapalhe por causa de mim agora, Jiyong.

- Não, não me atrapalha em nada. Mas agora é sua vez. Você não se levantou dessa cama ainda hoje, nem trocou de roupa.

Ela entrou no banheiro e eu fui ligar para os garotos pedindo que viessem até aqui.

Quando ela voltou fomos pra sala para assistirmos o filme lá, quando a campainha toca e eram os garotos. Eles entram e - assim como eu havia advertido milhões de vezes - eles agiram normalmente com ela, o que até mudou um pouco seu humor.

Eu disse apenas a Youngbae que havia ido ontem com ela ao médico mas não entrei em detalhes. Enquanto os dois Seungs e o Daesung ficaram na sala em sua companhia, eu e o Bae ficamos conversado algumas coisas na bancada da copa.

Ele me contou que Yang fez uma proposta para alguns deles fazerem come back solos. Fiquei pesando um pouco sobre isso, podia mesmo ser uma boa ideia.

- Já em frente a YG hoje, você nem imagina, tinha um monte de fãs fazendo alvoroço, querendo saber se você está mal. Yang deu um pronunciamento dizendo que tudo estava bem e que você só havia caído e machucado o braço mas esta se recuperando bem.

- Sério? E como de se esperar ele mentiu sobre mim. Sorri. Não era como se eu não fosse acostumado a esse tipo de “maquiagem” frequentemente usada na mídia.

- É, você queria que ele dissesse o que? A verdade é que não podia ser.

- É claro Youngbae, é claro.

- Mas e aí, como você tá? Ele disse em um tom mais baixo e eu respondi no mesmo tom.

- Acho que estamos lidando bem apesar de tudo. Você sabe, estou tentando ser o apoio que ela precisa.

Depois que pedi para Daesung escolher e por um filme para passar eu e Bae voltamos à sala e nos juntamos a eles.

_______ estava sentada no tapete do chão com as pernas cruzadas e eu me sento no chão ao lado dela. Passo a mão pelo seu rosto lhe acariciando e ganho um beijinho em resposta.

- Deita no meu colo? Pedi.

- Não, estou bem assim. Ela estava com vergonha dos meninos ou o que?

Daesung e os dois Seungs estavam no sofá, Youngbae havia sentado no chão também ao nosso lado.

- Jiyong, vamos apagar a luz mas não é pra ficar namorando não, anh? Disse o Daesung. Era só o que me faltava.

- A casa é minha e eu estou com a minha namorada. Ouvimos risos e eu me virei pra ela

- Eu vou me deitar no seu colo então. Em seguida recebo o sorriso que tanto amava ver nos lábios dela, que se pôs a acariciar meus cabelos enquanto o filme se seguia e eu segurava em suas pernas aproveitando a incrível sensação de suas mãos suaves pelos meus fios de minha cabeça.

Sussurro um “como isso é bom” de olhos fechados sem saber se ela conseguia me ouvir. Seus olhos estavam vidrados no filme que era de animação então eu simplesmente fiquei ali, mal prestando atenção na história mas maiormente nela.


Você mal sabe que estou tentando melhorar as coisas pouco a pouco / Você mal sabe que eu, eu te amarei até que o sol morra


Assim que acabou o filme ouço a campainha tocar e me desperto do meu quase sono. Choi levantou indicando que atenderia à porta e pude ouvir a voz da Suhee e provavelmente outras meninas com ela.

- Anyeong. Disseram todas juntas.

- Olá garotas, entrem. Vieram ver a ______, não é isso? Disse ele dando passagem para elas.

-Sim! Com licença. Nós nem sabíamos direito como encontrar a casa do G-Dragon, mas chegamos. Disse uma delas.

- Oi meninas! Entrem. Sintam-se à vontade. Eu disse.

Elas vieram mais pra perto e eu me levantei do colo da ______ estendendo a mão para ela levantar também.

- Sentem-se no sofá. Expulsei o maknae e o Daesung de lá e eles deram lugar a elas.

- Não queríamos incomodar. Só viemos te visitar, unnie.

- Eu estava com saudades de vocês. Foi a vez dela falar. Fiquei feliz em te-las aqui para visita-la.

- Como você esta? Perguntou Mi Chae diretamente para ela e sentou-se no sofá.

- Estou indo.

- Podíamos deixar as meninas conversarem e irmos tratar do assunto do come back. Youngbae sugeriu e eu concordei.

- Nós vamos deixar vocês conversarem, certo amor? Vamos aqui para minha sala, tudo bem? Me aproximei dela deixando um pequeno selar em seus lábios. Puxei os outros e saímos do cômodo.

Bae por sua vez começou falando da proposta do Yang para o come back dele e o Daesung ainda revelou seus planos para a turnê no Japão. Tudo isso era pra tentar “suprir” a falta do come back do Bigbang e entreter os fãs até o dia que realmente voltaríamos com as atividades. Que tendo em vista o momento, não sei exatamente quanto será isso.

- Você acha que ela está lidando bem com tudo? Perguntou Seunghyun, sempre sério.

- Bem, posso dizer que ela está indo bem. Não é algo fácil, mas também só quero voltar quando tudo isso passar verdadeiramente.

- Claro, claro. Responderam quase que todos ao mesmo tempo.

- Eu só vou querer uma ajuda sua Jiyong, no meu solo. Estou compondo umas músicas e enviei alguns rascunhos para o Teddy hyun.

- Ah, legal Bae. Me mostra o que você tem. Eu te vou te ajudar nisso em breve.



Você pov


Estava passando a tarde com todos os outros rapazes do Bigbang aqui na casa do Jiyong. Assistíamos a uma animação todos juntos. Era divertido quando eu tentava não me emocionar com um simples desenho animado. Eu estava muito emotiva esses dias, o doutor disse que era normal, que os remédios podiam me fazer esse tipo de efeito também. Era triste, anti-depressivos que podiam agravar a sua depressão até que o organismo se acostumasse a isso.

A verdade é que no fundo eu não conseguia superar a lembrança e os pensamentos tristes que me invadiam, de que Jiyong e eu talvez poderíamos ter nos tornado uma família. Eu achava que era culpa minha. Como eu podia ficar grávida e não saber disso? Pensamentos do tipo “que tipo de futura mãe eu poderia ser” me afligiam mas estar com Jiyong aliviava um pouco a minha dor. Eu precisava dele por perto sempre me “puxando pra cima” para estar distraída e não pensar em outra coisa.

Eu fazia carinho em seus cabelos enquanto ele estava deitado em meu colo. Eu podia sentir o calor humano que irradiava de seu couro cabeludo, meus dedos deslizavam por entre seus fios lisos e escuros, desejando que essa sensação não passasse nunca. Também podia sentir o perfume de meu xampu preferido em seus cabelos.

Depois que a campainha tocou pela segunda vez hoje, foi a vez das meninas entrarem pela porta. Apesar de ser um pouco triste lembrar delas no hospital e toda a dor que compartilhamos juntas eu tinha saudades de vê-las.

Jiyong me deu um selinho e saiu junto com os meninos para nos deixarem conversar sozinhas.

- Como tem se sentido ultimamente? Me perguntam.

- Eu não sei. Triste, talvez? Ainda me sinto estranha.

- É normal unnie. A Yumi segura em minha mão.

- Você tem ido ao seu médico?

- Sim, uma vez por semana. O Jiyong sempre vai comigo.

- Falando nisso - Mi Chae abaixou o tom de voz – como ele está sendo com você? Ele parece estar sendo um bom namorado.

Sorri sem mostrar os dentes. Sim, Jiyong estava de fato sendo um namorado ótimo. Eu não poderia desejar um melhor. Se com ele eu ainda tinha dias em que me sentia meio perdida, como se começasse a questionar certas coisas em minha vida, imagina sem ele.

As meninas se demoraram um pouco ainda, e quando a noite caiu veríamos a ter a maior surpresa desse dia. Quando a campainha tocou pela terceira vez, a primeira figura que entrou por aquela porta era mais baixa que Jiyong e usava um casaco de pelos sintéticos e tinha um sorriso no rosto marcado por algumas marca de idade e cabelos escuros.

- Senhora Kwon? 

- Mamãe, que surpresa... Jiyong veio até a sala após Daesung abrir a porta e se surpreender com quem ele via.

A segunda a surgir na porta era da mesma altura dele, sendo que pra isso usava saltos. Cabelos amarrados em um rabo de cavalo, seu rosto me lembrava muito de Jiyong, a não ser por seus olhos parecerem menores. Então eles se abraçavam no meio da sala. Todos olhavam aquela cena familiar. A mãe e a irmã do Jiyong estavam ali e eu não espera que as conheceria tão logo.

- Dami! Não esperava tão cedo por essa surpresa. Talvez no próximo ano novo chinês. – Ironizou - Onde está a minha pequena sobrinha?

- Ficou com o pai. Ela sorriu soltando o ar pelas narinas. Daesung fecha a porta e elas adentram mais à sala.

- Eu não vou ficar muito, eu vim trazer a mamãe e...

Os outros meninos vieram todos da cozinha e ficaram de pé na sala, logo começaram a ser abraçados pela senhora Kwon um por um e eles riam.

- Eu não esperava que isso acontecesse assim sem prévio aviso, mas aproveitando que está sendo assim, tem alguém aqui nessa sala que quero muito que vocês conheçam.

Nessa hora Jiyong olhou pra mim. Seus olhos sorriam e eu acompanhei com um sorriso tímido. Ele balançou a cabeça num gesto discreto e eu me levantei do sofá um pouco tímida e logo ele veio pôr-se ao meu lado. A atenção se voltou toda para mim.

- Mãe, Dami, quero que conheçam minha namorada __________.

Vi a senhora nos olhar de maneira terna e logo ela se aproximou de mim para fazer uma reverência.

- Amor, estas são minha mãe e minha irmã.

- Oh, você é mesmo estrangeira, filha. Ela tocou em minhas mãos. – Mas é muito linda. – Sorriu estreitando seus olhos. Não estranhei seu primeiro contato afinal sei como são os coreanos e ainda os mais velhos.

- Obrigada. – Retribui a reverência.

- Essas são nossas dançarinas e amigas da _________.

- Oh, prazer em conhecer todas vocês.

As meninas se levantaram cumprimentando-as.

- É um prazer e uma honra conhecê-las, disse a Mi Chae. Logo vi a irmã dele também fazer o mesmo gesto e depois aproximar-se para apertar minha mão.

- Prazer. Sou Dami Kwon. – Retribuo seu aperto de mão e um sorriso tímido. – Jiyong, melhor eu ir agora. Mais tarde, na volta eu passarei aqui para buscar a mamãe e então conversamos mais.

- Dami! Você quase não vem por aqui.

- Tem alguém me esperando lá fora, Jiyong. Eu a chamei para entrar mas ela recusou. 

- Diga pra que entre por favor e então espere um pouco, noona. Você quase não vem aqui e quando vem faz isso? Reclamou ele fazendo careta e pousou a mão nas costas da mãe.

Jiyong sempre disse que ela era ocupada e quase não se viam. Dami sai pela porta e nós estávamos na copa agora e os meninos na sala.

Minhas amigas vieram se despedir de mim me prometendo que voltariam outro dia pra me fazer companhia e então Dami retorna trazendo uma outra pessoa. Uma jovem coreana também, ela tinha os cabelos castanho claro, olhos grandes e uma franja.

- Essa é a Park Jie. Não sei se lembra dela. Ela está sendo minha sócia na loja e está se mudando aqui pra Mapo-gu, então eu vim trazê-la.

Dami apresentou-a para o irmão e eu vi Jiyong parecer surpreso e responder com um sorriso torto. Os dois fizeram uma breve reverência.

- É claro que me lembro, Dami. – Respondeu sério. - Tudo bom Jie-ssi? Jiyong limitou-se a dizer e foi impressão minha ou ele não pareceu meio desconfortável.

- Tudo bem, Jiyong-ssi? Há quanto tempo. Ela sorriu.

- Bem, essa é a namorada do Ji. Dami me apresentou à garota e nos cumprimentamos de longe.

No meio do clima meio  estranho Jiyong veio me abraçar de lado depositando um beijo no topo da minha cabeça, enquanto a irmã dele disse que iria pra sala levando a amiga junto. Pouco tempo depois podíamos ouvir conversas e risadas vindas da sala, dela e dos garotos.

Fiquei conversando por um tempo na cozinha com a senhora Kwon, até que eu pedi licença para ir no banheiro, quando eu voltei Jiyong estava na cozinha e sem querer escutei a conversa.



Jiyong


A atenção da minha mãe era voltada para _______ agora e eu nem tive tempo de falar com ela em particular antes para me certificar de que seria cautelosa com as palavras.

Eu estava fazendo de tudo para proteger a _________ esses dias de mais tristezas e lembranças e por isso fiquei tenso naquele momento.

Deixei elas conversando sozinhas e fui para a sala disfarçando minha preocupação, lá encontrei minha irmã e a Jie com os meninos conversando e rindo. Pelo que me lembro a Jie conhece o Youngbae também da nossa pré-adolescencia. Vi o mesmo lançar um olhar pra mim e fui sentar-me no chão ao lado dele.

- E aí? Apenas essas duas palavrinhas dele queriam significar um monte de outras perguntas. Balancei brevemente a cabeça em sinal positivo indicando que estava tudo indo bem.

Ele sabia que a Jie havia sido um relacionamento antigo meu e muito estimado pela Dami, minha irmã. Mas havia acabado e há muito tempo eu também nunca fui muito garoto que superestimava as opiniões da irmã mais velha.

Depois de passarem um tempo ali, a Dami teve de se despedir junto à Jie e eu retornei à cozinha encontrando a minha mãe sozinha.

- Onde está a ______?

- Acho que foi ao banheiro querido.

Aproveitei esse tempo para falar um pouco com ela e saber o verdadeiro motivo dela ter vindo tão de repente.

- Eu não me contive quando você me contou o que aconteceu por telefone. Eu tinha que vir e ainda mais pra conhecer minha nora.   Vocês precisam de mim nesse momento, meu pequeno Yong. Era como minha mãe me chamava desde pequeno e era algo como  meu "Dragãozinho" e ela costumava me chamar assim na frente dos meninos também.

- Eu ia pedir que a senhora fosse cautelosa com ela nas palavras.

- Filho, não se preocupe, eu não fui invasiva ou rude em alguma coisa, se é o que tem medo.

- Não é isso, mãe. A _____ passou por momentos tão difíceis e, se eu pudesse gostaria de poupa-la de toda dor que ela sentiu.

- Oh, eu entendo perfeitamente meu filho. – Ela veio até mim segurou meu rosto em suas mãos - Eu ia ter um neto. Minha mãe abaixou seu tom de voz e me beijando no rosto.

- A senhora já tem uma neta.

- Mas eu quero dizer um neto da sua parte meu amor. A mamãe ficou muito triste por vocês meu filho. Não sabe quanto eu sonho com isso, mais do que tudo no mundo eu desejo a sua felicidade.

Eu imagino, eu acredito nisso. Se há alguém no mundo que deseja minha felicidade acima de tudo é a senhora Kwon.

- Quando é que vai apresentar ela a seu pai? Formalmente.

- Agora não...

- Mas se vocês estão noivos eu acho que não faria mal.

- Na verdade nós não somos noivos ainda. Não ia conseguir mentir sobre isso para ela.

- Então você enganou sua mãe, Jiyong?

- Não mãe, é que eu planejo isso pra quando ela ficar melhor.

- E vocês iam ter um filho sem nem serem ao menos noivos?

Eu sabia que mamãe diria isso. Esse foi o motivo pelo qual disse a ela que éramos noivos.

- Bom, mas se vocês tem mesmo certeza de que querem ficar juntos eu acho que isso poderia dar mais alegria a ela, não acha? Você a ama?

- Sim mãe, eu amo a _______.

- Apesar de ela ser estrangeira, acho que seu pai não vai se importar também. Eu só queria conhecer mais ela.

Apesar de serem normalmente conservadores como a maioria, meus pais até tem a mente mais aberta que muitas outras pessoas coreanos por aqui. Afinal, eles eram pais de um idol mundialmente famoso. Querendo ou não eles sabiam também que eu não abriria mão de minhas próprias escolhas como adulto ainda que eu mantenha um grande respeito e devoção a meus pais.

- A senhora ainda vai conhece-la melhor.

- Eu gostaria de passar uns dias com vocês, mas não quero incomoda-los. – Dizia ela com um sorriso simples no rosto. Eu permaneci calado, mas não que não estivesse concordando, apenas a estava ouvindo falar.

- Ou você poderia passar uns dias lá filho, junto com ela. Seria uma ótima ideia.

- Pra isso eu tenho que falar com a _____ antes, mãe.

- Fale com ela, tenho certeza que será uma boa ideia e ela vai aceitar.

- Eu vou falar mãe, mas mudando de assunto, e essa da Dami e a Park Jie? Eu não sabia nem esperava por isso. 

Fui direto, não podendo mais conter o que eu estava pensando desde que haviam chegado.

- Você sabe filho, a Dami sempre foi amiga da Jie desde aquela época...

- Ela sabe que você veio para conhecer minha namorada, não sabe? Ela sabe do que aconteceu conosco?

- Sim Ji, mas não pense nada de errado da sua irmã filho, foi coincidência a menina estar se mudando, voltando para Seul e foi apenas isso. Minha mãe se levantou para ir até a sala.

- Todos sabemos do desejo da Dami em me ver com a Jie desde aquela época.

- Aish filho, sua irmã é uma adulta agora e você também. Vocês e a Jie eram crianças quando namoraram, Jiyong. Foi seu primeiro amor, não é como se sua irmã fosse tão infantil a esse ponto querido.

Sim, isso aconteceu há bastante tempo, depois que eu sai da SM e comecei a ser treinee na YG, eu tinha por volta dos meus quatorze anos. Foi quando namorei aquela garota por algum tempo até que ela se mudou para Busan e então rompemos. Éramos mesmo crianças ainda.

Eu estava muito ocupado com todo aquele meu sonho de debutar e como sempre eu me dediquei muito no meu trabalho, assim pude esquece-la. Foi apenas minha paixão pré-adolescente.

Porém não esqueço que minha mãe sempre gostou muito dela, e que minha irmã como sua melhor amiga nunca deixou um dia de me falar sobre a garota, sobre como gostaria que ainda estivéssemos juntos, até que eu me mudei para morar em um dormitório junto com todos os garotos quando debutamos como o Bigbang - e não como GDYB, como era previsto antes para mim e o Youngbae antes de sermos os cinco como BigBang hoje.

Enfim, isso não tinha importância alguma mais, então naturalmente o assunto acabou. 

Quando me dei conta de que a ______ não havia voltado ainda eu fui atrás dela. Subi as escadas não a encontrando em parte alguma e a porta do meu quarto estava trancada. Bati algumas vezes chamando por ela.

- _____? Você está aí? Bati mais uma vez e nada. ________ voce está ai meu amor?

Entao de repente ela abriu e me abraçou. Eu não entendi nada apenas fiquei acariciando suas costas e escutei seus soluços baixos.

- Meu amor, o que aconteceu? Ela apenas balançou a cabeça e continuou chorando. Levantei seu queixo fazendo ela me olhar e sequei suas lagrimas com o polegar. Queria entender o que aconteceu, agora há pouco ela estava bem. 

Caminhei com ela para dentro e fechei a porta. A guiei até a cama e nos sentamos ali.

- Quer falar sobre isso? Perguntei mas ela ainda dizia que não.

- Não Ji... Suspirei.

- Está se sentindo mal? Ela negou a cabeça e aproximou seus lábios dos meus me dando um beijo terno. Não fechei meus olhos, retribui seu beijo tocando em seu rosto e tentando olhar em seus olhos mas ela os mantinha fechados.

- Minha mãe sugeriu que eu te levasse para conhecer a Dolce Vita, e passarmos uns dias lá. O que acha? Ela quer te conhecer melhor.

- Não sei...

Okay, eu sabia que seria difícil convencê- la. Ultimamente ______ não queria muito sair nem fazer muita coisa.

- Seria bom pra você, pra nós dois. Tem muita coisa que queria que você conhecesse sobre mim. Tem os meus cachorros... Ela riu minimamente.

- Pode ser. Vou pensar sobre isso. Finalmente aquele sorriso com nariz vermelho, eu queria abraça-la e protege-la pra sempre.

- O que você sente por mim? Ela perguntou.

- Que pergunta, ______! Olhei pra ela incrédulo. - O que você acha? Me diga você o que acha que eu sinto.

- Você me ama?

- Acertou? Sorri apos responder sua resposta que mais me pareceu uma pergunta com outra pergunta.

Talvez um tempo em um lugar diferente como a pousada dos meus pais fosse mesmo um bom “passeio” para a ______. Íamos ficar mais “íntimos” depois disso, ela ia conhecer mais sobre mim e talvez isso desse a ela mais confiança a respeito de nós dois, já que vez ou outra ela parece duvidar um pouco ou temer qualquer coisa de ruim como se eu fosse deixá- la ou sei lá o que. Admito que eu não ficava contente que ela pensasse assim mas eu tentava entende-la o máximo que podia.

Eu esperarei, esperarei / Te amarei como se você nunca tivesse sentido a dor / Eu esperarei eu prometo, você não tem que sentir medo / Eu esperarei, o amor está aqui e está aqui para ficar / Então deite sua cabeça em mim 


Notas Finais


A ______ deve ir ou não passar um tempo junto com Jiyong e os pais dele na Dolce Vita?
É só eu ou a senhora Kwon é tão fofa ❤


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