Jiyong
Sim, alguns dias se passaram e sim, a _____ aceitou vir comigo passar uns dias na pousada dos meus pais, a Dolce Vita que fica aqui mesmo em Seul, só em um bairro um pouco mais afastado do nosso.
Por várias outras vezes a _______ teve surtos de choro e simplesmente continuava a acordar com pesadelos. Eu já não podia ter um sono regular como sempre tive.
Tanto ela quanto eu ganhamos algumas olheiras marcando os olhos esses últimos dias, porém ela mais que eu. Mas não parou por aí, houveram dias também em que ela começou a me ignorar por horas, acordava e queira passar o dia inteiro deitada na cama. Por essa eu não esperava nem vou dizer que estava preparado, porque eu não estava nem sinto que estou, por isso realmente achei que vir pra cá podia ser uma boa coisa pra ela. Não sei o porquê, eu apenas sinto. Esse lugar sempre me transmite boas vibrações.
A sua depressão parecia ter piorado apesar de ela tomar os remédios e era justamente isso que eu temia desde seu resgate daquele maldito sequestro, mas estar vivenciando isso é uma realidade bem diferente. Na última vez que fomos ao médico dela, o mesmo sugeriu mudar o remédio e então o fez, e realmente foi uma boa ideia.
Depois disso ela agora parece mais calma e isso faz ela ter dias bons também, apesar de reclamar constantemente que se sente mais cansada, principalmente pela manhã pois os calmantes fortes roubam um pouco de sua energia.
Eu finalmente tenho mais esperança de que ela se recupere rápido. O tratamento certo e um pouco de distração podem ser a chave para sua melhoria e eu estou feliz de vislumbrar os primeiros sinais disso.
- Filho, quer um chá? Disse minha mãe ao se aproximar de nós na sala da pousada.
A _____ e eu estávamos sentados lá assistindo a um programa infantil que passava na tv, Idol Kid onde crianças dublavam diversas músicas de grupos conhecidos aqui na Coreia.
Uma dupla de crianças entrou dublando Youngbae e eu em “Good boy” e ela riu achando eles a coisa mais fofa do mundo.
- Aceita minha filha? É de hortelã.
Ela concordou e fomos para a cozinha e tomamos chá juntos de maneira agradável e relaxada.
Há tempos que eu não tinha um tempo assim com minha mãe. Era bom e ainda melhor pois a _____ estava do meu lado agora.
A pousada estava fechada durante toda essa semana para que nós pudéssemos aproveitar momentos de tranquilidade e tivéssemos essa privacidade.
Ouço a porta da frente ser aberta.
- Querido, olha quem temos aqui. Mamãe disse radiante. Me levantei da cadeira ficando de pé para apresentá-la.
- Pai, essa é a _______. Papai olhou bem pra ela que ficou de pé rapidamente e fez uma reverência ao nosso estilo. Pai por sua vez a observou por um tempo e em seguida estendendo a mão para cumprimenta-la.
- Seja bem-vinda. Ele disse e então virou-se pra mim. Ela é a sua...
- É minha namorada. Respondi vendo ele concordar com a cabeça em seguida dar um sorriso.
- Vão passar uns dias aqui?
- Sim querido, vão passar uma semana aqui, uma boa folga para o nosso garoto e sua menina, não é maravilhoso? Disse minha mãe animando ainda mais a atmosfera e eu sorri da maneira como ela estava tratando a ______.
Olhei para a mesma que parecia um pouco envergonhada, com sua caneca de chá sobre a mesa, me aproximei dela e pus minha mão sobre a sua lhe lançando um sorriso que foi retribuído.
Meu celular tocou e era o Youngbae.
- Eu tenho que atender. Vocês me dão licença?
- Já vai tratar de trabalho filho? Reclamou minha mãe.
- É o Youngbae, mãe. Me aproximei da ______ - Eu já volto. Fui para a varanda da frente atender.
- Poderia vir aqui na YG, Jiyong? Estou no estúdio com o Teddy, Yang praticamente me jogou aqui e quer a primeira demo no fim do dia!
Eu podia imaginar a expressão que o Bae estava fazendo agora pelo seu tom de voz. Era “desesperada” o nome.
- Okay, okay. Em alguns minutos eu chego por ai.
- Eu iria na sua casa mas...
- Não, tudo bem. Eu nem estou em casa mesmo.
- E onde está?
- Eu e a _____ vamos passar uma semana de férias aqui na Dolce Vita.
- É mesmo Jiyong? Nossa, mas que bom pra vocês!
Incrível como uma notícia boa sobre outra pessoa podia deixar o Bae feliz com ele mesmo ainda que estivesse cheio de pressão e problemas para serem resolvidos. Altruísta é a palavra certa pra ele.
Voce Pov
O lugar era simplesmente incrível não apenas pelo fato de ser repleto de fotos do Jiyong e elementos dos MVs dele, como o grande piano branco e pichado na entrada, mas também pelo fato de cada quarto ser nomeado com uma de suas música e cada um receber uma decoração e uma estrutura que nunca se repetia.
Havíamos chegado à algumas horas. A senhora Kwon me recebeu de forma tão acolhedora. Eu estava me sentindo estranha ali, na casa onde vivia permanentemente os pais do Jiyong. Me sentia como se fôssemos nos casar e eu estivesse passando a semana que antecede o casamento na casa dos pais dele.
Nada a ver, eu sei. Afastei os pensamentos idiotas e foquei na conversa.
Jiyong ia dar passadinha na Yg para ajudar Youngbae em seu mais novo álbum solo. Umas três músicas apenas, segundo Jiyong, mas teria que ser feito pois como “papa YG” – como ele chamou – não estava pegando leve com eles por conta dos shows cancelados do Bigbang.
E advinha? Minha culpa.
Fui surpreendida quando a senhora Kwon me convidou para ver alguma coisa, acompanhei-a ate a parte de trás da construção onde havia um sótão, mas ao contrario do que se espera de um sótão comum não era um lugar empoeirado e sim um estúdio artístico, cheio de vasos de diversos tamanhos e cores, potes de tinta, pinceis e uma roldana que a senhora Kwon descobriu e ligou a maquina, me mostrando como ela mesma fazia alguns vasos de cerâmica e eu fiquei encantada.
- Ual, a senhora faz isso?! E fez todos esses? Em poucos segundos as mãos dela estavam sujas com o material.
- Quer tentar também?
Aceitei e me diverti bastante tentando moldar aquela cerâmica que escorregava das minhas mãos.
- Eu vou destruir seu vaso, senhora Kwon. Comecei a rir e ela fazia o mesmo, fazendo um gesto com as mãos para que eu saísse dali.
- Você pode tentar mais depois se quiser.
Fiquei olhando ao redor admirando seus vasos, alguns com lindas flores pintadas neles. Queria tocar em algum mas além de temer quebrar alguma coisa as minhas mais estavam sujas.
- Talvez você goste mais de pinta-los. Ela disse se aproximando e sorrindo ternamente para mim. – Vamos lavar as mãos?
Voltamos para a parte de cima da pousada quando a campainha toca e a porta se abre, revelando Dami e sua amiga do outro dia. Ela entrou e pareceu surpresa ao me ver. Dami veio ate mim e me deu um pequeno abraço tão casual que me perguntei se eles faziam mesmo esse tipo de coisa ou era só comigo, por ser estrangeira.
- Ah, então vocês já chegaram? Sorriu pra mim e eu retribui – Onde esta o Ji? La dentro?
- Não, ele precisou dar uma saidinha, foi na YG encontrar o Youngbae.
- Olá! – a garota, que eu me lembro se chamar Park Jie me cumprimentou em inglês e eu a respondi com um “anyeong”, em coreano. Ela sorriu e entrou atrás da Dami e eu permaneci na sala.
Pude ouvir quando a senhora Kwon as cumprimentou feliz e logo o clima lá na cozinha era animador. Decidi ir ate o quarto e fiquei lá ate que vieram à minha procura. Três batidas na porta.
- Posso entrar? Ela já não arriscava mais no inglês e eu me levantei e fiz que sim com a cabeça. – Nossa, aqui é incrível, não é mesmo?
- Ah, sim é.
- Faz tempo que não vinha aqui então é... nostálgico. Jie entrou no quarto sorrindo e eu a acompanhei com o olhar. Ela virou-se para mim.
Não sei porque eu não me sentia a vontade na frente dela, ou melhor eu sei, é por ela ter feito parte da vida do Jiyong no passado.
- Seu nome é?
- _________.
- Ah, sim. Isso! Lindo nome. De onde você é mesmo, américa?
- Bem, américa do sul. Vi ela franzir o cenho - Sou do Brasil.
- Ah... – sorriu sem graça – que legal. E como veio parar aqui, na Coreia do Sul?
- Vim fazer uma nova vida. Comecei a trabalhar na YG e agora estou aqui. Sorri.
- Um, sei, você se tornou dançarina do Bigbang e agora namora o líder. Ela riu e eu enrijeci meus músculos. Não gostava do jeito que ela olhava pra mim, como se quisesse observar até a minha alma.
- É. Não foi algo que planejamos, digo nos apaixonar. Aconteceu. Foi inevitável e inacreditável se eu contasse.
- Imagino. Bem, acha que isso é algo momentâneo? Você sabe, Jiyong é um cara jovem, rico, ídolo...
- Eu sei que o Ji é tudo isso à primeira vista, mas ele é totalmente diferente do que eu achava que ele era no começo.
- Eu sei, nos conhecemos desde que éramos pré-adolescentes. Ela riu faceira. Sabe, éramos muito íntimos. Eu sinto saudades, desse lugar, da senhora Kwon e finalmente eu voltei mas...
- Eu sei o que vocês eram. Disse já perdendo a paciência.
- Como eu estava dizendo, eu finalmente voltei mas, infelizmente descobri que tem alguém no meu caminho.
- Se refere a mim?
- Quem mais esta do lado do Jiyong, o lugar que deveria ser meu agora? Ela apertou os punhos e me encarou.
- Seu lugar? Jiyong poderia estar com qualquer outra pessoa agora se não fosse eu, mas nenhuma delas seria você por que você não estava aqui.
- Mas agora é diferente.
– Você por acaso esta querendo ameaçar minha relação com o Jiyong?
Escutamos passos no corredor e quando vi a senhora Kwon apareceu na porta.
- Ah, esta ai Jie e ______. Já eram para ter vindo, a Dami já esta na cozinha preparando Kimchi e esta pedindo a ajuda de vocês.
- Eu só estava conversando com a ______, mas já estamos indo, não é? Olhou para mim com cara de falsa. A senhora Kwon olhou virou em minha direção.
- Eu vou arrumar as coisas lá no sótão.
- Certo, já estamos indo.
Senhora Kwon saiu e antes da Park Jie sair ela sussurrou para mim ainda na porta.
- Não pense em contar isso para o Jiyong. Eu sou bem mais querida e influente nessa família do que você, estrangeira.
Fiquei estática pesando em tudo o que tinha acabado de acontecer. Perdi a vontade de voltar para aquela cozinha e decidi ficar aqui no quarto mesmo, espero que ninguém volte para me chamar.
A tarde passou rápido e quando vimos já era a hora do jantar. Estávamos na mesa a Dami, a Jie e eu. A senhora Kwon disse que ia esperar por seu marido e logo a Dami estava cotando historias divertidas de quando o Jiyong e ela eram pequenos e eu estava rindo.
- Eu usava umas trancinhas uma de cada lado do cabelo, e quando ele brigava comigo ele gostava de puxa-las.
Jie tentava conter os risos tapando a boca. Achei que ela já soubesse tudo sobre a infância do seu “querido ex-namorado.”
- Eu lembro que vocês eram muito unidos, unnie.
- Ah, Jie isso era na frente dos outros. Ela riu. – Realmente sempre nos gostamos muito mas tínhamos nossas brigas como todos irmãos tem. Você não tem irmãos, ______?
Nessa hora escutamos um barulho na porta e Jiyong entra.
- Estou de volta! Ele disse animado jogando as chaves no bolso.
Não tem noção do sorriso que abri ao vê-lo. Não sei como me contive e não me levante dali para um abraça-lo. Jiyong passou os olhos pelo local percebendo a visitas. Nem precisei me levantar pois ele veio por trás e fez isso, passou os braços ao meu redor.
- Estão jantando?
- Finalmente chegou irmão. Senta conosco. Hoje viemos te visitar.
Jiyong sentou-se na cadeira vazia ao meu lado depois de lavar as mãos.
- Nem me cumprimenta mais Yongie? Jie olhou pra ele sorridente mexendo os hashis no prato.
- Claro, como esta Jie? Esta se adaptando bem aqui em Seul?
- Não é como se eu houvesse me esquecido desse lugar. Pra ser sincera sempre foi meu lugar favorito de morar, eu nunca esqueci.
- Seul é mesmo inigualável, mas acho que a tranquilidade de Busan não se compara a agitação da capital.
- Concordo. Disse a Jie desviando o olhar para mim e eu a olhava com uma cara nada satisfeita. Fui tirada de minhas preocupações ao sentir uma mão em minha perna embaixo da mesa e olhei pra Jiyong que me devolveu o olhar e sussurrou.
- Você esta bem? Balancei a cabeça positivamente e respondi no mesmo tom.
- Sim, senti sua falta.
- O jantar esta bom, mas os pombinhos ai tem muito o que aproveitar ainda esta noite e eu ainda tenho que ir pra casa. Dami disse e olhou para Jie.
- Mas já? Mais uma vez, se eu não te conhecesse bem diria que esta fugindo de mim, mana. Disse Jiyong fazendo ela cair na gargalhada.
- É serio irmão, dessa vez a Hee ficou com o Liaw. Hoje ele trabalha à noite então tenho que ir.
- Ah, eu me rendo. Ele disse e todos nos levantamos da mesa em seguida indo pra sala.
- Estou com saudades da baixinha. Traz ela aqui um dia desses pra ela conhecer a ______. Ela vai adora-la. Eu olhei pra Jiyong confusa e Jie se pronunciou.
- A sobrinha dele, filha de Dami.
- Ah, sim.
- Sabia que eu tenho uma sobrinha?
- Acho que ouvi falar na última vez que estiveram lá.
- Sabe Ji, eu estava contando um pouco para a ______ sobre nossa infância quando você chegou. Ji a olhou feio e eu apenas observei.
- Calma, eu não disse nada comprometedor como a sua mania de pegar meus esmaltes escondidos para pintar suas próprias unhas, eu só disse do quanto você era um irmão amoroso!
Jie riu mais uma vez e Jiyong estreitou seus olhos em Dami. Por Deus, essa garota só sabia rir quando estava na frente do Jiyong ou da sua irmã?
- Não é como se seu gosto tivesse mudado com o passar dos anos. Dami soltou pegando sua bolsa.
- Isso é questão de moda, coisa que você entende tanto quanto eu. Reclamou ele com o olhar feio. Dami foi ate o mesmo e tocou em seu rosto dando tapinhas de modo divertido.
- Eu sei maninho, só estou brincando contigo. Alguém tinha que dar as boas vindas direito à sua namorada. Ela olhou pra mim e eu ergui as sobrancelhas. – À proposito, _______, bem vinda à família, não podemos nos falar direito na primeira vez que te vi!
- Tudo bem, e obrigada. Sorri.
- Ainda quero conversar mais coisas com você, como saber um pouco do seu país e como são seus costumes por lá, essas coisas, mas agora já estou atrasada. Podemos também sair um dia para fazer compras!
- Ah, acho que seria uma boa ideia para a ______, não é amor, você toparia? Jiyong de novo veio me abraçar por trás sussurrando isso em meu ouvido me fazendo ficar arrepiada e um pouco constrangida. O constrangimento logo passou quando vi a cara que a Jie fez e então me senti satisfeita.
- Acho melhor vocês irem para um quarto. Brincou a Dami.
- Jiyong, filho. Chegou! Você já jantou com todos? Chega a senhora Kwon se aproximando de todos.
- Já mãe, e a Dami já esta indo com a Jie.
- Ah, eu estava arrumando o sótão e ainda estou esperando seu pai, ele foi comprar alguns mantimentos com o Choi, o nosso motorista.
- Então, talvez ainda essa semana eu passe aqui ou talvez na outra.
- Pode ser que eu demore um pouco a voltar já que estou um pouco ocupada, coisas da mudança. Disse a Jie.
Quer dizer que essa vadia ainda estava planejando voltar?
- Se for assim não demore muito irmã, a ________ e eu estamos aqui só essa semana, depois voltamos. Disse Jiyong pra Dami e eu só fazia observar a Jie com o olhar.
- Ah, serio? Vou fazer um esforço então.
- Não que você não possa aparecer na minha, casa não é mesmo?
Ok, Jiyong. Espero que esses convites parem por aqui e na sua irmã.
- Então, ate breve irmão. Até breve mãe, ate breve _______. Dami se despediu de cada um com um beijinho na testa e de mim com um abraço. Vi Park Jie se aproximando de mim e fiquei sem entender. Ela passou os braços ao meu redor e eu paralisei.
- Ate breve _______. Adorei te conhecer. Não fiz nada, continuei estática observando seu papel de cobra que ela fazia tão bem.
Pena que não posso dizer o mesmo de você. Pensei calada mas quando eu vi ela ir em direção ao Jiyong eu me senti um vulcão que entraria em erupção a qualquer memento.
- Eu posso me despedir com um abraço, não é? Afinal somos amigos de infância.
Fiquei olhando para aquela cena, “é sério que ele vai mesmo abraçar ela? Ele vai mesmo?” Me mantive calada e ela realmente o abraçou, percebi que Jiyong tentou se soltar logo mas ela o prendia por mais tempo, como se quisesse ele pra ela. Ai que raiva!
Finalmente soltei o ar de meus pulmões quando vi elas duas deixarem a pousada e saírem de carro.
- Vai querer que continuemos amanha com as cerâmicas, ou você não gostou de hoje? Me perguntou a senhora Kwon enquanto eu tentava reorganizar meus pensamentos.
- Ah, não. Claro que eu vou querer senhora Kwon, eu achei muito interessante.
Jiyong me olhava com um sorriso que ia de orelha a orelha. Confesso que isso quebrou um pouco minha pose de defesa. Depois que a mãe dele se afastou ele continuou me abraçando por trás me fazendo andar pela casa com ele agarrado a mim daquele jeito.
- O que foi? Um passarinho te mordeu?
- O que? Ele perguntou confuso e eu sorri.
- Era pra ser um dizer popular no meu país, mas acho que não era exatamente assim, bem, deixa pra lá.
- Sabe por que estou com esse sorriso no rosto? Porque estou feliz de ver você e minha mãe se dando bem.
- Um, também estou feliz por isso. Chegamos no quarto onde estávamos hospedados e Jiyong me virou de frente para ele.
- Como passou o dia hoje que eu não estive aqui?
- Aish... murmurei mas eu não ia dizer a ele. Não agora. “O silencio não comete erros.”
- Eu sei que sentiu minha falta tanto quanto eu senti a sua.
- A sua mãe é um amor.
- Ela é e meu pai também é de boa, amor. Ele é o cara mais tranquilo que eu conheço. Acho que ele esta já chegando. Ah, vocês já foram apresentados, não foi? Acho que estou ficando gagá. Ele riu.
Eu quase não prestava atenção pois agora tinha essa novidade desse fantasma na vida do Jiyong, que resolveu aparecer. Eu espero que ela não esteja realmente falando serio quando disse que pretende ficar entre ele e eu, porque sinceramente ela não tem chance, pelo menos eu acho. Mas eu queria descobrir.
- Posso te perguntar uma coisa, você sente ciúmes da Jie?
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