1. Spirit Fanfics >
  2. I Hate You - Imagine G-Dragon >
  3. Dope anniversary, congratz!

História I Hate You - Imagine G-Dragon - Dope anniversary, congratz!


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


Chegayyyyyy
Av mary
Boa lids
Fui zzz

Capítulo 44 - Dope anniversary, congratz!


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - Dope anniversary, congratz!

  

Você pov


Hoje era um dia muito especial, ha semanas que eu vinha planejando sobre ele, principalmente com os meninos. Era o aniversário de Jiyong e sim, iriamos fazer uma surpresa.

Hoje o dia inteiro ele estava na empresa, ele estava trabalhando em uma colaboração, com algum artista que ele não tinha me dito quem. Youngbae ontem havia voltado da Itália, ainda bem que ele havia chegado a tempo, Seungri, Daesung e Top estariam aqui mais tarde.

- Meninas o que vocês acham? Perguntou a Yumi terminando de me dar a mãozinha na decoração do bolo que eu lhe pedi.

- Ficou muito bom. Esta ficando lindo. Disse Suhee.

- Eu sei que é um bolo simples, mas eu gostei. Queria muito fazer isso por ele hoje. Respondi atarefada com a lista de ingredientes que o Seunghyun havia me dado de antemão.

- Se num futuro distante, o emprego de dançarina na Yg não der mais certo, Yumi, já pode ser confeiteira, viu? Brincou Mi Chae.

- Aish, vira pra la essa boca menina, não me roga praga.

- Eita, Yumi ficou brava agora. Disse a Suhee.

- Vou contar tudo ao Jaejoong, ele está falhando como namorado para te deixar de bom humor.

- Ele não está falhando em coisa nenhuma. Yumi riu, o que fez um coro de “hmm” se formar e todas rirem juntas.

- Vai ter alguma comemoração so dos Bigbangs mais tarde, não é?

- Não sei, so sei que e Seungri e o Top vem nos ajudar a fazer o jantar hoje.

- O Top vem? Omo! Disse Mi Chae.

- Sim, na verdade nos que vamos ser as ajudantes, ele é quem vai cozinhar hoje. Agora só esta faltando uma coisa. Disse e peguei as velinhas indo por no tolo do bolo. – Agora vamos guardar na geladeira.

Eu estava animada, mas havia acordado um pouco sedo demais hoje, e o Ji mais ainda.

...

- Amor, esta de pé tão cedo?

Ao olhar ao meu lado na cama percebi que estava vazia. Encontrei-o tão cedo de pé na janela, fumando um cigarro que ele rapidamente apagou e jogou através dela.

Meu coração apertou por um momento. Há muito tempo Jiyong não costumava acordar tão cedo, tipo as quatro e meia da manhã.

- Volte a dormir. Por que se levantou? Fui eu que te acordei? Perguntou-me fitando surpreso. Me aproximei dele, agarrando sua cintura e afundei o rosto na curvatura de seu pescoço.

- Não se preocupe. Perdeu o sono? Hoje é um dia muito especial. – pude sentir o cheiro de nicotina que estava nele, ergui os olhos e o fitei.

- Eu só... acordei para ver o sol nascer hoje.

- O sol do dia do seu aniversario? Você esta bem, amor? Anh? Ergui-me na ponta dos pés deixando um beijo em seu pescoço. 

- Sim, eu estou bem amor. – ele me fitou profundamente. Eu abri um bocejo tapando a boca em seguida ele me deu um beijo na testa, esfreguei os olhos.

- Parabéns pelo seu aniversario. Espero que hoje seja um bom dia pra meu príncipe, e que possamos nos divertir. – ouvi ele suspirar e sorrir de lado.

- Obrigado. Eu tenho você, então eu sei que será ótimo, mas tenho trabalho hoje.

- Ah, sério? – fiz bico – Vamos sair mais tarde, não é? Com os meninos?

- Acho que sim, provavelmente. Mas não estou sabendo de nada ainda. 

Eu voltei pra cama e o vi caminhar até o banheiro, eu acabei cochilando de novo e quando acordei para fazer o café e me despedir dele já eram umas sete e meia.

...

- Quer dizer que o Jiyong-ssi só vai chegar mais tarde então.

- Ai, ________. Eu ainda não consigo acreditar que aqueles dias na Tailândia foram mesmo reais!

- É mesmo, senhora Kwon, anh?

Mi Chae me deu um tapa em meu braço.

- Ai! – reclamei - Pois é, nem eu imaginava! Sai correndo pela casa e elas vieram correndo atrás de mim e me faziam cócegas.

- Eu quero ver essa aliança maravilhosa de novo. Disse a Mi Chae.

- Realmente Jiyong-sshi tem muito bom gosto. Disse a Suhee enquanto Chae segurava a minha mão.

- Eu quero ter sorte como você. Disse ela. – Eu quero um namorado, me sinto sozinha.

- Você não estava com o Shin?

- Ah, não foi nada sério. Quem eu estou afim e o Dony. Vocês já deviam saber.

- Você em. Disse a Suhee.

O meu celular começou a tocar e eu o peguei que estava em cima do sofá.

- Alô? Oi Top... Já pode vir, estamos em casa. Esta bem, tchau.

- Meninas, ele esta vindo para cá. Mal termino de falar e vejo Seungri chegando.

- Oi meninas! Oi noona.

- Seungri-sshi! Veio nos ajudar com a surpresa. Disse sorrindo a Suhee.

- Apesar do hyung não merecer as vezes, eu vim.

- Seungri!

- É a verdade, noona. Disse se sentando no sofá.

- Você não ia nos ajudar?

- Ah, é mesmo. Ele se levantou e fomos para a cozinha adiantar um pouco do jantar até que chegasse o nosso cozinheiro principal.

- Cheguei. Anunciou ele com um monte de sacolas. As colocou na mesa quando entrou e veio ate nos.

- Como vocês estão, meninas?

- Estamos bem. Disse a Yumi.

- Como vai, senhora Kwon?

Eu sorri para ele.

- Por um momento eu até me esqueço disso.

- Não esqueça não, noona. Disse Chae tirando onda. Estalei a lingua entre os dentes fazendo careta para a mesma.

- Ate você veio Seungri.

- Eu nem sei cozinhar, mas elas me arrastaram para cá.

- Você vai abrir um restaurante de lamen e não sabe cozinhar? Disse Top sorriu. Essa e boa. Seungri deu de ombros. – Vamos começar com isso.

Top foi pegar os ingredientes e fomos ajudar ele. Eu estava bem ansiosa para ver como esse jantar ia ficar. Acho que Jiyong vai gostar muito. Pelo que os meninos falavam eles não pareciam muito animados para sair hoje, e talvez fosse melhor comemorarmos em casa todos juntos.



Jiyong


- O que eu pedi foi mandado? Pergunto ao encarregado ao telefone.

- Sim, senhor.

- Certo. Desliguei o celular e pendi minha cabeça para trás enquanto girava na cadeira giratória do estúdio.

Hoje realmente não estava sendo o meu dia. Acordei cedo com algumas lembranças dolorosas que me rondavam.

Eu não aguentei ficar muito tempo em casa e vim para a Yg. Eu menti para a ______ ao dizer que hoje eu passaria o dia trabalhando.

Até havia mesmo uma música que eu deveria terminar de gravar minhas linhas na colaboração com o Jaesang-ssi, mas eu não precisasse fazer isso hoje.

Eu só não estava me sentindo bem, apesar de estar com ela me fazer feliz – eu não conseguia me sentir melhor, muito pelo contrário, se ela mesma era a pessoa que fez mudar um pouco as coisas dentro de mim nos últimos tempos.

Nem meu celular eu olhei hoje nem me atrevi a entrar nas redes sociais e ver as milhões de mensagens, era simplesmente coisas demais e tudo o que eu já sabia.

- Jiyong? – ouço a voz de Teddy aparentemente surpreso ao me ver ali.

- Não esperava te ver hoje aqui.

- Eu quem digo isso. – ele se aproximou e deu um tapinha em minhas costas. – Um dia como hoje, você devia estar aproveitando em qualquer lugar e não na empresa, com a sua namorada... Ou noiva, não é mesmo?

Ri soprado. Isso é uma verdade. Eu devia estar com ela agora, talvez seu sorriso, seu jeito me fizesse melhorar.

- Eu só quis sair um pouco de casa, mas...

- Já está perto da minha idade, está virando um ajusshi. Tem que rever algumas atitudes também aí. Ele disse e sentou-se em uma cadeira à minha frente.

- Bem, eu estou indo agora para minha sala agora.

- Vai, mas não esquece, vai ver sua namorada. Não deixa o Yang te escravizar desse jeito. A vida é curta meu amigo.

Fiz uma careta estreitando os olhos para ele e preferi nem responde-lo. Sai deixando ele ali e indo para onde havia dito que iria.

Eu precisava ocupar a minha cabeça, do jeito que estou sei que ela logo ia perceber.

Hoje de manhã, quando a vi acordando tão cedo e me encontrando sozinho na janela – ela me viu fumando, depois de algum tempo – eu até quis contar pra ela mas eu desisti, como das outras vezes.

Motivos? Eu não posso pensar em perde-la. Infelizmente não sou muito bom em esconder as coisas dela.

Decidi fazer o que eu mais faço quando estou desse maneira, sempre me ajuda a descarregar, compor.

Kwon Jiyong, 30 anos. Tenho dinheiro, tenho fama, mas sou um filho da puta. Tenho uma vida inteira manipulada, “como ela deveria ser”aos olhos da midia.

Eu permiti que fosse assim. Na verdade eu era muito jovem quando tudo isso começou.

Covarde? Talvez. Chame como quiser. Seria exagero meu dizer que encontrar a ______ fez a minha cabeça um pouco mais leve e me ajuda a suportar tudo o que passo dia a dia. Talvez não. Talvez fosse exatamente isso.

Poderia dizer que todos temos segredos, quando se trata de uma vida pública. Eu vivo numa corda bamba e assim tem sido, não pensei em mudar isso nem quando a encontrei. Mas não foi porque não quis. Toda a merda que fiz com as coisas que me aconteceram em minha vida, dos meus vinte anos até agora, fiz porque fui obrigado.

O problema é que talvez uma pessoa que não sabe o que são os problemas de uma vida cercada por fama podem jamais me entender.

"Sem coração, frio. Sem sentimentos. " Até que ponto isso poderia ser verdade na vida de alguém? 

O que seria o certo,  ou errado a se fazer?

Fiquei trancado por um bom tempo na sala, já havia passado da hora do almoço. Eu estava só esperando a ligação de Youngbae, com o seu famoso “Dope anniversary, congratz!” coisa que ele não fez até o presente momento, o que significa que o verei mais tarde e talvez os outros também.

Hoje é sexta feira. Um dia sem trabalho para nenhum de nos, até Yang decidir algum futuro próximo come back.

Dia dezoito de agosto de 1988. Mas era impossível não fazer a associação. Dia dezoito de agosto de 2006.



Você pov


Tudo estava pronto e arrumado. Seungri conversava com as meninas enquanto tomavam cerveja e quando o Daesung chegou se juntou a elas também.

Eu fiquei muito agradecida e feliz por eles terem chegado antecipadamente. Então a campainha toca.

- Ola! Dope aniversary, congratz!! - gritou Youngbae assim que abri a porta e vi uma Hyorin rindo e tentando se esconder atrás.

- Entrem! Youngbae, olá como vão? Hyorin, a quanto tempo! Jiyong ainda não está em casa.

- Eu vou bem _______. Respondeu Hyorin e eu convidei-os para entrar.

- Então é uma surpresa? Youngbae disse jogando-se no sofá.

- Olha quem chegou! Disse Dae. - Vem pra cá, já começamos a festa!

- Ele só chega mais tarde. É Jiyong, não é mesmo? Até no seu aniversário ele está trabalhando. Fiquem à vontade, eu já volto. O Seunghyun está preso na cozinha ainda, preparando nosso jantar. Dito isso Youngbae levantou-se e me seguiu.

- Seunghyun está ai?

- Top, você não terminou ainda, já estão todos aqui. Por que não deixa comigo agora?

- Hm? Eu estou quase no fim noona, só faltam essas batatas.

- Wow! Mas essa comida não é coreana! Eu disse realmente surpresa com as batatas gratinadas e as saladas frescas que ele fez.

- So pra você saber que Seunghyun também é um cozinheiro internacional.

- Ta certo. Agora deixe que eu tiro do forno quando ficarem prontas. Vai encontrar seus amigos agora, vai.

Eu ri e fui para perto dele para tira-lo daquela cozinha.

- Aposto que eles estão tomando cerveja. Eu trouxe umas boas garrafas de vinho, acho que deveria abrir uma delas agora.

- Okay, hoje estão permitido, fiquem bêbados o quanto quiserem. Só estejam sóbrios o suficiente para cantar o parabéns comigo quando o Ji chegar.

Youngbae e eu rimos e ele continuou lá comigo e sentou-se frente ao balcão.

- Ele disse a você que estaria trabalhando hoje? Bae me perguntou. Parecia que ele não sabia sobre as últimas ocupações de seu amigo.

- Sim, é uma de suas colaborações.

- Ah! Acho que eu sei do que esta falando, mas não sabia que era pra agora.

Quando já eram umas oito horas, estava tudo pronto estávamos apenas esperando Jiyong chegar. Hyorin estava conversando com as meninas e os garotos estavam conversando entre eles mesmo.

- Jiyong-sshi não vai chegar mais não. Eu estou com fome. Reclamou uma das meninas.

Meu celular começou a tocar, era ele.

- Amor, eu já estou chegando em casa.

- Esta bem. Estou te esperando. - Desliguei e os outros olharam para mim.

- Ele esta chegando.

Ja por volta das oito e meia quando ouvimos o barulho do carro estacionando na garagem e nos alvoroçamos para fazer silencio. Eu corri e peguei os chapeuzinhos que havia guardado para o momento, abrindo o pacotinho com os chapéus dentro e comecei a distribui-los entre todos.

- Omo! Chapeuzinhos? Perguntou Hyorin.

- Sim! E vocês ganham também. Sorri colocando na cabeça dela e do Bae. Desligamos a luz do apartamento e todos se esconderam, alguns atrás da porta outros atrás do sofá, para o momento crucial.

Gritamos e fizemos muita festa quando ele abriu, ligou a luz e entrou.

- Surpresa!!! Gritaram todos. - Feliz aniversário!

- Omo! Ele ficou muito surpreso e colocou a mão na boca e sorriu. Eu fui ate ele e o abracei. Depois veio Youngbae e então todos os meninos se aproximaram e pularam nele como um grande abraço.

- Oppa! Seungri gritou e todos rimos.

- Parabens seu doido. Foi quando Daesung falou e então Ji ele olhou para mim e nos aproximamos novamente.

- Eu realmente não imaginava que iam fazer isso.

- Eu tive medo que desconfiasse. Respondi.

- Jiyong achou que esqueceríamos dele e depois apareceríamos com um presente de desculpas. Disse Daesung.

- Nunca recebi uma festa surpresa em casa como essa antes.

Me aproximei quando ele disse isso, e o beijo próximo a seus lábios e em seguida ele deixou um selar nos meus.

- Na verdade todos que estão aqui tiveram parcela em me ajudar. O Top fez o jantar!

- Ual. Jantar? Eu deveria ao menos ir me trocar? Já que acabo de chegar em casa.

- Tudo bem Jiyong, a gente te espera. Disse o Youngbae.

A minha impressão é de que Jiyong esta um pouco estranho. Além dele ter passado o dia do seu aniversário inteiro fora, que como sua "esposa" agora, eu gostaria de ter passado com ele.

Os meninos disseram para ele ir se aprontar então o mesmo foi para o quarto. Um ótimo momento para eu falar com ele. Quando ele ia passar para o banheiro e o parei.

-Jiyong, meu amor. Senti saudades. Eu o abracei por trás o impedindo de caminhar. - Você esta bem?

- Sim meu amor. E você, está bem? Como passou o dia hoje? Perguntou passando as mãos em meus braços em volta de sua cintura.

- Imagina. Preparando tudo pra você, recebendo as meninas, os garotos. Me diverti muito com isso apesar de tudo.

Jiyong me virou de frente para si e levou delicadamente uma das mãos ao meu queixo afastando uma fina mecha de meu cabelo que caía.

- Obrigado. Por tudo isso, que você preparou. Ji me olhou nos olhos, parecia cansado, também ele havia acordado bem cedo.

- Como foi o trabalho?

Ele suspirou, soltando o ar dos pulmões pela boca.

- Foi tranquilo, apesar de tudo. Estava louco pra voltar pra casa. - levei minhas mãos ao seu peito e o puxei pela gola para um beijo.

- Senti saudades. Mas eu entendo você, só quero ser alguém que vai estar aqui em dias como esse, que vai te segurar nos braços e ficar ao seu lado quando você precisar. Ou só descansar ao seu lado no fim do dia. Tudo o que eu quero é te ver bem.

Eu disse todas essas palavras saídas do fundo do meu coração. Jiyong sempre teve isso em mim. Digo, desde o começo, mesmo quando nem éramos amigos ele se aproximou de mim quando precisava desabafar. Eu sempre queria ser essa pessoa que o escuta e o faz sentir melhor quando ele precisa.

- Não se preocupe comigo amor, eu estou bem. Eu também senti saudades.

Jiyong reaproximou os lábios dos meus e beijou-me com vontade. Sua respiração se alterava e o ar quem que soprava pelas narinas tocava em minha pele. Eu senti muito a falta dele.

Eu queria ter perguntado o que ele achava, de eu ter passado o dia todo sem ele. Queria ter estado com ele em seu aniversário mas por um momento me pareceu tão mesquinho da minha parte falar isso, sendo que ele passou o dia todo no trabalho.

Depois fomos jantar. Foi muito agradável, todos riamos, os garotos falando de algumas coisas de fatos do pré-debut deles e eu estava tão surpresa por cada coisa que ouvia quanto as minhas amigas.

As meninas por vezes pareciam meio envergonhadas sempre que estavam comigo na casa do Jiyong. Mas elas estavam sentadas mais próximas do Seungri e do Dae, eles sempre as faziam se sentir mais confortáveis. Eles eram uns amores e eu adorava tudo isso.

Youngbae fechou o jantar contando coisas de quando eles eram pequenos. Algumas quase me fizeram chorar, e admirar ainda mais esses meninos.

Mas estava chegando a hora de trazer o bolo.

- Jiyong, você pode ir para a sala agora, porque tenho uma surpresa.

- Surpresa? Mais uma? Ele perguntou rindo e com um pouco de lerdeza ele acabou se levantando e indo fazer o que pedi.

- Ah, feche os olhos. Disse Seungri vendo que ele apenas olhava para baixo.

Com a ajuda da Yumi pegamos o bolo na cozinha e o trouxemos para a sala. Todos estavam em pé ao redor de um Jiyong sentado na poltrona com os olhos fechados. Daesung pôs um chapéu de festa nele e fazia piadas sobre seu antigo mais recente cabelo verde, que agora ele já estava preto novamente.

E não vou mentir, prefiro ele assim. Jiyong de cabelo natural e com aquele corte menor dos lados é a minha fraqueza.

- Pode abrir os olhos. Eu disse me aproximando e ele o fez, dando de cara comigo sorrindo feito uma boba e com um chapeuzinho como o dele na cabeça. Ele fitou o bolo nas minhas mãos e começamos a cantar parabéns.

Fiquei feliz quando vi ele sorrir então coloquei o bolo na mesinha e não aguentei, fui até ele e o beijei. Jiyong segurou-me pela cintura prendendo-me um pouco mais no beijo, eu quase perdi o equilíbrio e por pouco não caio.

- O casal ainda está em lua de mel, gente. Escutei a voz de Top. Eu separei nossos lábios e Jiyong ainda me segurava.

- Agora sim, pertencem um ao outro, com a minha bênção. Youngbae pronunciou-se. O mesmo fez um sinal da cruz no ar e a Mi Chae se meteu entre nós com alvoroço.

- Ninguém vai tirar as fotos?

- Fotos, sim. Cade as fotos? Disse a Suhee.

- Vai Jiyong, apaga a velinha.

- Verdade, você esta muito fofo assim. Eu felei lhe dando um breve selar e me afastei dele, procurei meu celular e não o achei.

Jiyong assoprou a vela como Youngbae lhe sugeriu.

- Ai não! Espera, a foto! Eu deixei meu celular no quarto, me da o seu. Jiyong tirou o celular do bolso e eu o peguei.

- Eu quero tirar foto com o Oppa. Seungri fez uma voz fofa e abraçou Jiyong por trás da poltrona. Ji se levantou e eu me afastei destravando a tela e abrindo a câmera.

- Vem aqui, Youngbae. Disse Jiyong puxando seu melhor amigo e sorriu. Eu tirei uma foto de ambos e depois de Bae melando Jiyong com bolo. Em seguida bati várias fotos com todos juntos.

Os dois Seungs tentando estragar o bolo que fiz com a ajuda das meninas. Não dava pra reclamar, mesmo se eu quisesse.

O celular de Jiyong vibrou e eu ignorei. Abri a galeria para ver como estavam as fotos que havia tirado. Estavam muito divertidas. Faltava uma selfie minha com ele.

Fui passando pelas fotos da galeria até que encontrei um monte de fotos minhas. Selfies e fotos que eu tirava normalmente, fotos do rolo da minha câmera e até fotos que as meninas me mandavam em nossos grupos das redes sociais. Como assim? Não lembrava quando Jiyong havia as pegado pra ele nem sabia que ele havia feito.

Na sala eu podia ouvir que Seungri pedia um discurso do Ji, todos começaram a zoar e concordaram com ele e esperavam sua pronunciação.

Eu pensei então em sair dali mas acabei indo para a pasta de mensagens, quis checar a que havia chegado no celular dele alguns minutos antes.

Eu não costumava fazer esse tipo de coisa, como ficar fuçando em seu celular por desconfiança e tal, mas dessa vez... Era de número não registrado e eu apenas fiquei curiosa.

A mensagem era de uma felicitação pelo aniversário dele, assim como algumas outras, mas todas possuíam um nome registrado nos contatos e essa era a única desconhecida. Também me chamou a atenção o fato de ser uma mensagem de texto e não uma mensagem nas redes sociais. Quase ninguém mais fazia isso.

Cliquei na mensagem que imediatamente preencheu a tela. Não sei porque mas meus batimentos se alteraram. Eu parecia não estar fazendo algo certo.

"Faz tempo desde a última vez que nos falamos, por isso decidi mandar em texto.

Tenha um feliz aniversário, aproveite bem e não esqueça. Está comendo bem e descansando?

Ah, vi o come back do grupo. Parabéns para vocês e fighting!

O Yoon te manda um feliz aniversário! Ele está tão grande!

Atenciosamente, S.R."


Eu nao sei de quem foi mas isso soou uma mensagem tão familiar. De quem seria essa?

- Noona? Noona? Ouvi a voz de Seungri a perguntar por mim e minhas mãos tremeram. Fechei a mensagem, nervosa.

Era apenas uma mensagem e eu nem sabia se S.R era uma mulher ou um homem. Talvez um amigo. Mas não pude sair dali tão rápido porque quando rolei as mensagens para baixo acabei batendo meus olhos em mensagens das minhas amigas.

{23.06.17}

Suhee. "Noona, estou tão cansada, morrendo com dores aqui. Estou saindo.

A gente se fala."

Me: "Ta, vai lá noona. Se cuida e vê se dorme cedo."

Isso estava ficando cada vez mais estranho. Havia mensagens do nosso grupo e era como se cada mensagem que enviava eu recebia no meu celular estivesse aqui também.

{18.04.17}

Me: Yumi... Estou tão triste! :'(

Yumi: Que foi noona??? Aconteceu alguma coisa?

Me: Só saudades do meu bolinho de arroz mesmo: ((

Yumi: Omo, noona! ㅠㅠ calma que ele jaja chega pra te consolar ><”


- ______?

Escutei a vos da Yumi me chamar e bloqueei o celular ainda com as mãos meio tremulas. Passei a mão no rosto e respirei fundo saindo do banheiro.

- Você esta bem? Estava ai a tanto tempo.

- Sim estou bem. Fingi um sorriso mas eu estava tão nervosa por querer fingir que não havia acontecido nada.

Voltamos para a sala e Jiyong me olhava, me aproximei um pouco dele, ao que parece entendi que todos estavam me esperando, pois Jiyong havia feito seu discurso e me mencionado nele.

- Meu amor, tudo bem? Onde você estava? Ele se aproximou de mim segurando minha mão.

-Sim, Honi. Sorri e lhe entreguei o celular, ele pegou ainda meio desconfiado. Nesse momento a campainha soou.

- Eu atendo! Estou perto da porta! - gritou o Dae indo ate a mesma e para a minha surpresa, e a surpresa de todos ali, nada mais nada menos que os pais do Jiyong estavam na porta.

- Boa noite! Onde está o meu filho? Entrou a sra. Kwon junto ao marido.

Jiyong foi ate eles sorrindo e ela lhe deu um abraço. Eu ainda estava tentando ir com calma com as surpresas.

- Olá! Quanta gente! É uma festa? Chegamos no momento certo! Disse o meu “sogro”, tão amoroso.

- Como você esta querida? Eles entraram após um abraço caloroso de Ji e seu pai, então a sra. Kwon aproximou-se mais de mim. - Estive com saudades suas.

Eu sorri e fiz uma breve reverencia aos dois em respeito.

- Muito bem. Obrigada. Também senti saudades. É uma surpresa muito agradável vê-los de novo.

- Ola minha filha, como esta? Garotos, como estão crescidos!

"Ele sempre diz isso quando nos vê!" Sussurrou o Seungri próximo a meu ouvido e dei um genuíno e terno sorriso.

- Não imaginava que vocês viessem. E uma hora dessas.

- Seu pai não esteve muito bem logo cedo, então só podemos vir esse horário, quando ele melhorou.

- O que teve, appa? Estava doente?

- Calma, filho. Era só o início de um resfriado, mas já me senti bem a tarde e agora.

- Vieram com o motorista, certo? Jiyong perguntou e segurou a minha mão, me fazendo ficar um pouco mais próxima.

- Sim, e claro. E como não viriamos? Sabemos o quanto é ocupado mas não deveria estar trabalhando na noite do seu aniversário. Disse a omma Kwon tocando o filho nos ombros.

Depois de muita conversa entre os pais do Ji e o pessoal presente na sala, o mesmo ofereceu a eles que se acomodassem onde quisessem.

- Não se preocupe, estamos bem aqui. Não é querida?

- Sim, queremos participar da festa.

O pai de Jiyong parecia sempre de poucas palavras mas ele se dava tão bem com os outros garotos. Em poucos minutos havia mostrado algo no celular para todos, acho que era algo relacionado a suas pescas rotineiras.

Depois de oferecer drinks e o bolo ter sido cortado e distribuído entre todos, chegou a hora de todos começarem a ir embora, um por um.

- Vocês vão dormir aqui, não é? Sabem que tenho quarto de hospedes.

- Certo, filho. Eu já vou descansar, não tenho tanta energia como os jovens. Disse a senhora Kwon.

- Vai na frente, querida. Eu estarei indo quando tiver sono. Quero falar um pouco com o meu filho. Pai e filho juntos era algo que me dava prazer em ver. Poucos foram os momentos que os podia ver juntos. O Kwon mais velho passou a mão pelos ombros do filho.

-Eu também já vou descascar. Falei. - Boa noite. Até logo amor.

- Durma bem filha. Disse o senhor Kwon e eu sumi no corredor.

Fui para o quarto e tomei um banho e me deitei. Olhei para o teto e acabei me lembrando das mensagens, poderia ser nada de mais, mas eu vou perguntar a ele. Fechei os olhos e fiquei pensando em qualquer coisa até que os minutos se passaram e ele chegou.

Ouvi Jiyong passar direto para o banheiro e então abri os olhos. Esperei até que ele voltasse e assim ele fez, apenas com sua calça de moletom de pijamas, expondo seu dorso, os cabelos bagunçados e as pantufas nos pés.

Ele puxou as cobertas e enfiou-se debaixo e ao meu lado. Ajeitou o travesseiro atrás e finalmente olhou pra mim.

- O seu pai dorme tarde....

- Ah, sim. Ele tem insônia, mas é tranquilo. Mamãe já deve ter pegado no sono há muito tempo.

Eu sorri sem graça, sem saber por onde começar a falar sobre aquilo. Eu não deveria deixar pra lá, deveria?

Quando eu havia tomado coragem fui impedida por suas mãos que se aproximaram do meu rosto, me trazendo para mais perto dele, e Jiyong uniu nossos lábios me fazendo lhe dar um beijo.

O aroma da sua respiração quente se misturando com a minha, coisa que sempre me deixava entorpecida, me roubava as palavras e a concentração.

O beijo foi aprofundado por ele quando pediu passagem e eu cedi. Ji brincava com meus lábios como se quisesse devora-los, nos deparamos quando fiquei sem ar.

Eu estava quase febril e pus a mão em seu peito. Jiyong segurou-a e sorriu de canto, deitou-se de frente para mim e puxou-me pela cintura colando nossos corpos.

- Amor, eu...

- Hum? - ele voltou a beijar-me mas dessa vez meu pescoço ganhou sua atenção e eu levei minha mão até seu rosto e puxei seus cabelos de leve. - Eu te amo tanto, Mine.

Eu só consegui sussurrar.

- Eu também... Eu te amo. Muito.

- Me chama outra vez de "Honey".

Eu o amava tanto que só de imaginar ficar longe dele doia. Qualquer desconfiança me deixava com um pouquinho de medo. A menor pontinha de medo possível podia deixar minha cabeça uma bagunça.

- Eu te amo "Honi"

Jiyong se separou poucos centímetros de mim para olhar- me e permaneceu assim pelos próximos segundos.

- Honi, eu estou com algo na cabeça, pode não ser nada demais mas...

- O que foi meu amor? Aconteceu alguma coisa?

Tentei me afastar um pouquinho apenas dele, apoiando meus cotovelos no colchão e virada para cima. Ele continuou me olhando.

- É que eu achei algo estranho no seu celular hoje. Bem, eu não estava bisbilhotando, eu só fui tirar fotos suas.

- Algo estranho...? O que você quer dizer?

- Bom, não e nada demais, eu só achei fotos minhas e, bem, achei que você havia passado elas pra você. Até ai nada demais só que...

- Bem, meu amor. Foi isso. Eu apenas devo tê-las passado pra mim, eu não me lembro bem disso. Mas são só as fotos da minha esposa. Não há nada demais nisso.

- Eu sei mas, e que eram todas as fotos, até as que as meninas mandam pra mim e... mensagens também. Encontrei mensagens minhas no seu celular. Todas, tipo. Todas minhas mensagens como tivesse feito um back up ou se meu telefone fosse ligado ao seu.

Ji desviou os olhos de mim e olhou para a frente. Ajeitou- se na cama como se pensasse em algo.

- É, talvez eu tenha feito isso. Quando comprei meu celular novo, a moça perguntou se havia um número a qual eu queria sincronizar e acho que acabei dando o seu. Eu esqueci de te avisar. Tem algum problema pra você?

- Ah, não. Eu não tenho nada para esconder de você mesmo. Mas... havia também uma mensagem no seu celular de número desconhecido. Eu não sei se você já leu.

- Mensagem?

- É, eu não queria ser esse tipo de curiosa mas, eu sei que você recebeu várias mensagens te solicitando pelo seu aniversário. Essa só era diferente, não tinha nome, eu não sei.

- Você está querendo dizer que? Desconfia de alguma coisa, ______?

- Não, não é isso, Ji. - bufei. Eu estava sendo ridícula, não estava?

- Tudo bem amor. Eu só quero que saiba, eu não tenho nada a esconder de você.

- Eu sei. Quer dizer, eu acredito. Quem é S.R, então?

- O que?

Suspiro e sinto-me um pouco triste ao sentir a mão dele deslizar e sair da minha cintura.

- Eram as iniciais que assinavam a mensagem.

- Eu não sei, _____. Vai ver foi engano.

Esse foi o momento em que ele demonstrou que havia sim algo errado ali. Era impossível ser engano.

- Engano? Impossível. Era uma mensagem muito familiar. Você conhece algum Yoon?

Vi Jiyong erguer o corpo e em seguida levantar-se da cama. Eu havia feito algo errado ou havia perguntado demais?

- Quando foi que leu essa mensagem, _____?

- Hoje, no seu aniversário. Peguei seu celular para tirar uma foto e o celular vibrou. E acabei encontrado todas as outras coisas também.

- Não, o problema não é esse. O problema é que está desconfiando de mim, _____. Ele disse, não tão calmo quanto eu gostaria.

- Qual problema? Você já fez isso muitas vezes comigo.

Sem tirar meus olhos uma vez de sua figura em frente à janela, vi suas mãos arrumarem seus próprios cabelos e ele bufou.

- Quer saber quem são? Eu vou te contar.


Notas Finais


Comentem o que vocês acharam
Obrigado por nos acompanharem


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...