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História I Hate You - Imagine G-Dragon - Fantasmas sempre voltam


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


Me: Você conhece...
You: (aniyonghaseyo?)
Me: Não. Filler. O mundo maravilhoso dos flash back...

Whatafuckmwongaesoriya!!!

Nos somos 732 uma NAÇÃO GENTE!!
Nem tanto mas da pra encher um ginásio escolar talvex? e o nosso coração nea💗💗💗😈🙆 obg a todos!
Leiam em paz agr.

Capítulo 47 - Fantasmas sempre voltam


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - Fantasmas sempre voltam

Voce pov


De volta ao quarto, encontrei meu marido de costas vestindo um boxer escura. Mordi os lábios e quando ele percebeu minha presença virou-se com uma calça e um blusão de moletom em mãos.

- Eu deveria vestir, ou não? Ele perguntou-me com uma cara sapeca e veio caminhando em minha direção- está frio mas vou deixar você decidir.

As definições de “sexy” foram atualizadas. Sorri soprado. Em minhas mãos eu segurava o pacote que eu não havia aberto. Eu ia deixar que ele abrisse na minha frente, ou esperar que ele fizesse isso. Não sei, acho que tive medo de abrir e causar um problema entre mim e ele.

- Bem, eu diria que só a calça, por enquanto. – eu já disse a ele que me deixa louca quando está vestido só calças de moletom e o dorso nu? Eu deveria dizer um dia.

- Eu sei, você adora. – Jiyong ri enquanto coloca a calça cinza e volta a olhar-me – O que é isso ai na sua mão?

- Chegou uma encomenda pra você, na verdade voltou do correio. A Suna tinha deixado na dispensa e eu te trouxe.

Observei os mínimos sinais no rosto de Jiyong. Meio confuso, ele olhava para minhas mãos.

- Voltou, como assim? – ele deu uma volta no mesmo lugar, como se estivesse esquecido o que faria a seguir.

Entreguei a ele que rapidamente checou o embrulho.

- Acontece, não é? Respondi fingindo que não estava me importando com aquele pacote ali, tendo uma mulher como destinatário.

- Mas, por que voltou? Ele resmungou baixinho – Isso...era um presente, se quer saber. – finalmente, ele ia me dizer e eu não precisaria perguntar.

Eu fui escutando o que ele dizia e fingia não estar me importando, sendo que eu estava as borbulhas de curiosidade.

- Sophie Reymond. É uma amiga sua, conhecida ou da sua família? Pergunto no final, sem dar chances para que ele desse a conversa por encerrada.

- Lembra da amiga que eu te disse? – Jiyong foi até o guarda-roupas, abriu e pôs o pacote na parte mais alta e vazia.

- A da mensagem? – eu sabia, algo me dizia que havia algo sobre a mensagem daquele dia.

- Naquele dia eu enviei esse pacote, era um presente pro filho dela. Ele estava fazendo aniversário.

- Ah, nossa. No mesmo dia que o seu?

- Sim. – Ji me respondeu e caminhou até nossa cama, ergueu o cobertor e se enfiou debaixo dele.

Copiei seu gesto e fiz a mesma coisa vagarosamente, me deitei em nossas cobertas, com ainda milhares de questões na cabeça. Admito, eu tinha curiosidade sobre essa tal amiga do passado.

Arrastei meu corpo para próximo do dele e encostei minha cabeça em seu peito. O tempo estava frio e Jiyong também estava. Eu abracei meu marido na tentativa de esquenta-lo com meu calor. Senti seu perfume me inebriava.

Num movimento rápido e inesperado Jiyong prende suas pernas em mim e então ele estava sobre meu corpo. Vejo um sorriso curto brotar no canto de seus lábios quando ele percebeu que havia me surpreendido.

Jiyong aproximou os lábios dos meus, começou com um beijo lento e com sua língua suavemente por meus lábios até que foi descendo os beijos pelo meu pescoço e pelo meu corpo. Ele percebeu que eu o queria também e só separou-nos para dizer algumas palavras.

- Você é minha! – provocou-me arrepios - Sempre vai ser assim, entendeu? – Jiyong mordeu o lóbulo da minha orelha e suspirou. Eu envolvi minhas pernas em sua cintura e arfei quando ele trocou nossas posições. Eu senti que ele não suportaria mais e eu estava totalmente entregue às suas vontades.

- Eu só quero ser sua. Nossos olhos se encontraram e eu sustentei o olhar durante todo o momento em que estivemos entregues a nos dois.

Isso era tudo o que eu queria. Ser dele, e que ele me quisesse assim, apenas a mim, ninguém mais. Eu tinha ciúmes de Kwon Jiyong.

Eu não falei sobre o assunto, nem ele. Dormimos abraçados até o outro dia.


Jiyong


A _____ entrou na minha vida como um anjo cai do céu. Se Deus existe mesmo, ela foi como uma dádiva sua enviada pra evitar que eu perdesse o resto de juízo que me restava.

Eu a amo com toda a certeza que poderia ter no mundo. Se eu tenho certeza de algo em minha vida hoje, aos trinta anos e dez de carreira, de uma vida onde possuo tudo menos uma vida normal, é que eu quero ______ em minha vida. Quero mantê-la comigo até sempre.

Until whenever. É engraçado como eu comparo meu amor por ela com o amor que as nossas fãs tem por nós. A diferença é que eu preciso dela pra continuar vivendo. Não é exagero.

_______ entra no quarto e eu me deparo com um pacote estranho em suas mãos. O pacote que eu mandei que fosse entregue no dia do meu aniversário, voltou. E estava nas mãos de ______ agora. Nas mãos dela.

Eu queria chorar. Era pedir demais uma felicidade duradoura?

- Sophie Reymond? Uma amiga sua?

Sophie, Sophie, outra vez Sophie.

Não era fácil falar. Essa era uma parte importante da minha vida. Algo que eu estraguei. Estraguei a vida dela, porque a minha vida eu continuei, como G-Dragon.

Eu já tinha ódio próprio suficientemente guardado, mas dizem que os fantasmas do passado sempre acham um jeito de voltar até você.

Eu queria ter o poder de apagar algumas das minhas ações do passado.


***

{flash back on}


Perdi a conta de quantas vezes eu me perdi no corredor dos dormitórios e eu sempre estava no quarto de Sophie, quando algo me perturbava e o Bae estava ocupado demais para me dar seus conselhos de irmão.

Sempre fomos esse tipo de amigos. Amigos muito chegados, irmãos de outra mãe.

Conselhos, brigas que eram passageiras, apoio que um sempre deu ao outro. Bae e eu temos personalidades diferentes, mas ele sempre foi aquele tipo de amigo que te respeita, sabe, ainda que tenhamos opiniões diferentes algumas vezes. Ele aprendia de mim assim como eu aprendia muito com ele, até que chegou a época mais corrida para nos dois. Eu acabei encontrando na Sophie uma confidente e amiga para as horas de solidão total.

Quando Yang revelou os nomes dos quais fariam oficialmente parte do grupo, ele mesmo pessoalmente me anunciou que havia me escolhido e me indicaria como líder eu quase não acreditei.

Estaríamos oficialmente debutando. A alegria foi geral entre todos. Quando eu finalmente fiz dezoito anos tive a minha comemoração da maior idade, foi uma festa só nos bastidores da empresa, bebidas e bastante comida por encomenda. Até Sophie estava presente.

Tudo ia muito divertido pra mim, até uma confusão se formar entre outro treinee e eu, vinda de uma provocação. Inocente, eu ainda não esperava por uma briga mais tarde, com a mesma pessoa, nos fundos da Yg. Até hoje eu não acredito que o imbecil do garoto brigou comigo por ciúmes da Sophie.

Ciúmes.

Ela e eu éramos só amigos. Eu a adorava, ela era quase minha alma gêmea de outro sexo.

Ao voltar todo arrebentado - eu não tinha experiências com brigas, na verdade nunca tive já que minha vida toda era dançar e fazer rap, eu não tinha tempo pra sair topando com moleques na rua ou na escola. Eu mal tinha tempo pra escola.

Fui buscar refúgio com ela, óbvio. Eu não queria que a mesma se sentisse culpada, mas eu havia tomado uma surra por causa dela, poxa. Eu merecia ao menos saber o porque e se aquele idiota tinha razão.

Logo depois ele veio a ser expulso da empresa, obviamente. Porque eu não ia deixar aquele imbecil impune, então levei tudo para o Yang-ssi. Mas naquela noite, Sophie cuidou de mim.

Ela cuidou como nenhuma outra garota havia me demonstrado tanto cuidado antes. Ela sempre mostrou interesse como nenhuma garota havia feito por mim, e até hoje eu não lembro muito claramente de suas palavras, mas acho que naquela noite a ouvi dizer que gostava de mim.

Ela me fez curativos para os meus ferimentos e então fez algo a mais do que pedi, eu tive a minha primeira vez com uma garota naquela noite e foi com a Sophie.

Prometemos que seríamos apenas amigos. As coisas eram confusas pra gente naquela época. Éramos proibidos de namorar, todo treinee de menor idade e todo idol tinha proibição, até a permissão do Ceo. Continuamos nos encontrando como amigos, as vezes acabávamos não resistindo.

Nos tornamos uma espécie de amigos com benefícios.

Esse não era meu ideal de relacionamento. Eu estava amadurecendo ainda e não havia outra coisa que podíamos fazer no momento.

Enfim, eu não quero mais pensar sobre isso. Se pudesse arrancaria minha cabeça, faria um transplante de memória, ou simplesmente concertaria as coisas. Mas numa realidade onde isso pudesse acontecer, o G-Dragon não mais existiria, ou seja, uma ilusão pensar que eu poderia concertar as coisas.



- Vou tomar um café. Você está quase dormindo não é? Mexi nos cabelos da _____ e tentei me levantar. – Estava dormindo, eu te acordei?

Sussurrei próximo ao seu ouvido e ela murmurou “Hum”. Tirei uma mecha de seu rosto e ela virou-se na cama, voltando a dormir.

- Eu já venho.

Na cozinha eu tinha um cigarro nas mãos e no outro o café instantâneo, não muito forte, mas eu não estava conseguindo dormir agora mesmo. O melhor a fazer era se levantar, fumar um pouco até que o viesse.



***

- Como achou meu endereço? Melhor, o que faz aqui?

- Preciso conversar com alguém.

A festa na minha casa só estava me servindo pra duas coisas: um bom motivo para encher a cara e pensar em um monte de merda. A bagunça e o barulho que o aglomerado de pessoas faziam na minha sala estava deixando a minha cabeça ainda mais bagunçada.

Tentar cobrir os problemas com “alternativas” nada eficazes como essa era a minha cara. Fugir dos problemas. Como sempre.

- E eu sou a opção de conversa?

Por isso eu acabei por não me segurar mais. Acabei cedendo àquilo a qual eu vinha à semanas resistindo, negando, buscando distancia. A imagem de _____ veio em minha mente. Eu parei de negar naquele ponto, naquele dia, ao menos naquele momento, o quanto eu precisava daquela garota.

Peguei as chaves do meu carro e, não sei como consegui dirigir até ali, bêbado como eu estava. Fui quase me arrastando com o carro mas cheguei no apartamento da dançarina que abriu a porta e sem ao menos ser convidado, adentrei na sala da mesma e acabei por cair no sofá dela.

Ali eu já estava admitindo minha derrota. Eu não conseguiria mais manter distancia da ______.

- Minha vida é uma merda.

Não me pergunte por que ou como eu consegui assim, logo de cara sair contando as minhas frustrações pessoais pra ela, a resposta é bem óbvia. Ela era a Sophie no corpo de outra. E eu precisava me redimir.

Eu queria um novo final. Eu queria a ______, mas eu tinha um motivo muito estranho que fazia eu acabar me sentindo totalmente ligado, rendido a ela, a estrangeira nova. Ela era pra mim. Ela era minha. Uma espécie de uma nova chance. Uma oportunidade e eu não poderia abrir mão disso.

- Só estando bêbado pra vim me procurar!

- Porque diz isso? Perguntei ao me sentar no seu lado. Eu passei os últimos dias a ignora-la e trata-la mal, desde o primeiro dia em que a vi. Tadinha, devia achar que eu a odiava. Eu simplesmente tinha medo da nossa aproximação.

- Simples, você pensa que e fácil ser o G-Dragon? Ter fama é bom, claro. Mas tem suas consequências. Não posso sair a algum lugar que tem milhões de pessoas me esperando. Não tenho privacidade nenhuma. A culpa por tudo o que acontece no grupo é minha. Tenho a reponsabilidade maior sobre as minhas costas.

Se eu fosse uma outra pessoa e estivesse ali de fora da minha vida e de fora dessa conversa escutando tudo, confesso, eu teria pena de mim.

"Que desgraçado perdedor dramático de uma figa!"

Não, não era simples drama. Só eu sabia o que minha mente vivia, diariamente uma bagunça causada por culpa e pressão. A dose certa para minha loucura.

- G-Dragon.... Ela me chamava pelo meu nome artístico. Eu queria ouvir da boca dela, chamando meu nome.

- Por favor, Jiyong.

- Então Jiyong, vou fazer um café pra você tomar, fique quieto aí.

Ela cuidou de mim e me escutou, tudo o que eu queria. O que eu precisava. A chance de reconstruir a minha paz, trazer isso de volta a minha vida.

Não pude mais fingir para mim mesmo que eu não a queria. Eu queria me aproximar dela, e eu fiz. Foi um alívio finalmente agir dessa maneira.


Me aproximei da _____, finalmente passei a trata-la como eu realmente queria. – quer dizer, ainda não totalmente. Existia toda aquela burocracia, regras dos primeiros encontros que eu tinha que obedecer, - coisas da vida em sociedade - se não quisesse espantar a menina.

Eu não estava apressado. Eu esperaria por ela, contando que no final fosse minha como é agora.

Estava tudo indo muito bem, até que descubro que alguém andava aparentemente e particularmente muito interessado nela. O Seungri.


- ________? O Seungri te levou pra sair?

- Sim, ele me convidou, como amigos.

- Claro, claro. Mas onde vocês foram? Assim, se eu não estiver sendo muito intrometido.

- Fomos jantar.

- E eu posso te levar também? Como amigos. 



________ me pertencia. Ela pertencia a mim, Kwon Jiyong, e eu não ia perde-la. Para ninguém muito menos para Seungri. Ele não tinha nada a ver com isso. A _____ era assunto meu e eu precisei tomar as rédeas da situação e marcar meu território.


- Seungri, eu quero ter uma conversa contigo.

Estávamos na sala após planejar os detalhes das músicas, junto com a nossa banda como sempre fazíamos. Cheguei junto dele e o conduzi para que saíssemos dali.

Youngbae tava ocupado com o tecladista, cantando alguns covers. Nenhum dos outros meninos se atreveriam a vir atrás de nós, até porque ninguém desconfiou de nada estranho mesmo.

- O que foi hyung? Aconteceu alguma coisa? Ele me fitou curioso enquanto

- Quero você longe da _______.

- É o que, Jiyong?

- Longe dela.

- Piada? – riu – não vou fazer isso.

- Está me desafiando? Eu só vou te dizer uma coisa. Não queira entrar numa briga comigo.

Seungri continuou rindo. Ele não estava acreditando em mim.

- Como assim, você nem gostava da garota, Jiyong. Eu vi ela primeiro, ta? Relaxa ai.

- Não, e não se trata disso seu idiota. – eu ri na cara dele. Sem chances de eu perder para Seungri. Isso não iria acontecer. – A _____ é minha. Se você continuar insistindo nela vai sofrer as consequências.

- Espera só até eu disser a ela a loucura que você está me dizendo. – ele ainda não estava me levando à sério. Apressou-se para sair do banheiro mas eu fui mais perspicaz.

- Experimenta! Vai, fala alguma coisa pra ela! Seungri, você deveria saber dar o devido respeito que merece o seu hyung. Como seu líder, não se esqueça do poder da minha influencia, tanto no Bigbang quanto como em qualquer outro lugar, dentro dessa empresa.

- Isso não é profissional, Jiyong! O que isso e a _____ tem a ver? Está tratando sério demais um assunto tão bobo. É apenas mais uma garota, poxa. Não é? – ele tentou disfarçar mas senti o cheiro do medo. Ri por dentro. – Eu não vou dar o braço a torcer.

 - É o que vamos ver.


Notas Finais


Parece que a maioria ganhou, do "não abre, não" dos comentários anteriores! 😂😂
Obg por todos terem comentado, comentem sempre e quem for novo favorita para ajudar no crescimento da fic

Vocês estão percebendo as revelações que Jiyong esta fazendo ultimamente? Hum...

Leiam o ultimo capitulo de Beautiful: https://spiritfanfics.com/historia/beautiful-8066099

Ate mais logo breve anyong bye


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