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História I Hate You - Imagine G-Dragon - Clivagem


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


"Preto ou branco, 8 ou 80"

Somos quase 800 💗💗 obrigada a todos e que venham mais leitores para nos ajudar a atingir essa marca!

Capítulo 48 - Clivagem


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - Clivagem

Você pov


Hoje eu iria ate a casa das meninas querendo ou não. Eu não havia ficado conformada com o que Jiyong disse sobre a Sophie, algo me dizia para não deixar passar. Eu queria a opinião das meninas sobre isso.

Jiyong saiu cedo pois havia algumas coisas para ele tratar na sua nova loja, a peaceminusone.

- Obrigada, Chow-sshi. Podemos ir. Eu pedi ao motorista que abriu a porta do carro para eu entrar.

Jiyong havia contratado um motorista para me levar aos lugares que eu quisesse. Eu preferiria ir sozinha como sempre, estava acostumada, mas ele disse que assim era mais seguro para mim, e mais mil coisas.

Eu o compreendo e gosto que ele se preocupe comigo ,agora é uma vida nova e preciso me acostumar com ela. Paramos na frente da casa de Mi Chae e a mesma me abriu a porta quando toquei a campainha.

- De motorista agora, ta chique. Ela disse sorrindo.

- Coisa do Jiyong, depois eu conto. - Entrei e as meninas já estavam lá todas no sofá.

- Oi meninas!

- Oi. Disseram todas juntas.

- Porque você veio com motorista? Yumi perguntou.

- Jiyong ne, claro. Ele contratou pra mim, já que as vezes ele esta ocupado e não pode me levar aos lugares.

- Seria bom ele te dar um carro. Mi Chae disse.

- Será que ele não ta fazendo isso para te vigiar? Suhee perguntou.

- Não sei, ele não tem motivos para fazer isso. Ele que escondes as coisas não eu.

- Ainda o lance da mensagem? Mi Chae perguntou.

- Então.. chegou um pacote há alguns uns dias para Jiyong, na verdade uma devolução endereçado Sophie Reymond. Jiyong disse que era uma amiga dele e era um presente para o filho dela.

- Eles devem ser bem próximos, para ate mandar presente para o filho. Yumi disse.

- Ela é estrangeira? Pelo nome.

- Sim, Suhee. É americana.

- E você esta achando isso estranho não é ?

- Quem não estaria? Se eu fosse você descobria tudo sobre essa Sophie. Mi Chae disse, colocando ainda mais “minhocas” na minha cabeça.

- Mas como faço isso? Ele não fala muito sobre ela, e quando toco no assunto percebo ele tenso.

- Na YG deve ter algo sobre essa tal garota, já que você disse que ela trabalhou la há anos atrás.

- Sim, foi o que ele me disse.

- Iremos lá a noite, é bem melhor. Okay? Hoje nos descobrimos quem é essa garota. Mi Chae respondeu e ouvimos o som da campainha, a mesma foi atender.

- Ah, Amor. Ouvimos a voz dela alegre e eu olhei para quem estava na porta e as meninas todas sorriam. Mi Chae toda apaixonadinha pelo Donny.

- Meninas, como vão? Dony falou cumprimentando-nos.

- Bem, respondemos.

- ________ oi, como vai Jiyong-Sshi, faz tempo que não o vejo.

- Ele esta bem. Sorri em resposta ao Dony, nunca tivemos uma aproximação mas ele é dançarino e seu que é mais próximo do Jiyong.

- Parece que iremos ficar de vela. Disse a Suhee e Yumi segurou o riso.

- Não vão, Dony e eu vamos sair. Chae sorriu e deu um beijo no namorado que a segurava pela cintura.

- Você vai sair com o seu namorado, e chama as amigas para a sua casa?

- Vocês sabem o motivo de estarem aqui. - ela olhou para mim.

- Meninas desculpa, mais hoje eu vou levar a Mi Chae para um passeio.

- Tudo bem Dony, vai logo vai. Pediu a Suhee – leva ela daqui.

- Vocês podem ficar por aqui. Nós voltaremos cedo. Ela pegou uma bolsa e então eles saíram.

- Parece que só vamos nós duas com você, _______.

Eu dispensei o motorista pois iria sair com as meninas, pelo menos por umas duas horas. Ele acenou positivamente para mim e nos três saímos juntas, depois que tivemos certeza de que não seríamos seguidas por ninguém e estaríamos seguras. Suhee dirigiu o carro e estacionou próximo à YG.


Jiyong pov


- Alô? Jiyong-ah? Há quanto tempo não nos vemos. Você nem ao menos liga para sua noona!

- Aish, noona. Como você esta? – pus as chaves na mesa observando o lustre de centro, caminhando pela sala ampla, as paredes pintadas de preto.

- Eu estou de folga hoje e tirei o dia para arrumar a casa. Estava pensando em levar a minha cambada para jantar hoje na sua casa.

- Ah, hoje lá em casa? Claro. Você sabe que pode fazer isso sempre que quiser. É só vir.

- Como está minha cunhadinha, ham? Ouço ela rir do outro lado.

- Ela está bem, Dami. Obrigada. Você bem que podia se aproximar mais da ______. Ela é muito sozinha as vezes, quando estou ocupado.

- Eu sou tão ocupada quanto você, mas vou tentar aparecer mais vezes.

Assim que termino minha ligação com a Dami, recebo outro telefonema, dessa vez do meu encarregado motorista da _______, me dizendo que a mesma havia saído com as amigas e o dispensado.

Resolvo ligar pra ela, mas só da desligado. Checo as suas mensagens recebidas, através do meu telefone. Não havia nada demais, então ligo pra sua amiga, a Suhee. Claro que tenho o número de todas elas no meu telefone.

- Suhee? Aqui é o Jiyong. A _____, por favor?

- Ah... oi Jiyong-sshi. Claro, vou passar. – ouço um burburinho feminino mas não havia barulho de música ou festa, então ela entra na linha.

- Amor?

- ______? Te ligo e nada!

- Meu celular descarregou...

- Saiu com as amigas e dispensou o motorista. Onde você está?

- E...eu, estamos na casa da Yumi. Viemos pra ca porque a Mi Chae saiu com o namorado. Ela está namorando o Dony, sabia?

- O Dony? Sabia não.

- E você, ainda na loja?

- Sim, esta quase toda pronta. O espaço está bonito. Depois te trago aqui pra ver, mas eu estou te ligando porque a Dami vem jantar hoje em casa.

- Ah, sério? Que bom. Nós voltamos para casa da Chae daqui a pouco. Você vai me buscar lá ou peço ao motorista?

- Eu te pego ai! Às nove, certo? Estou chegando por ai.

- Claro. Eu vou chegar bem antes disso.

________ esta na casa de outra amiga, okay. Eu mesmo trato de dispensar o motorista por hoje e vou logo busca-la.


Voce pov


Entramos na empresa normalmente, apesar de não ser nosso horário usual de trabalho. Ninguém desconfiaria de nada, éramos funcionárias oficiais.

A Suhee levou-nos primeiro à sala de ensaios e ligamos uma música, para despistar e fingir que íamos apenas ensaiar. Na sala ao lado estava o Ikon e os dançarinos. A música estava alta e todos estavam focados, sem distrações.

Suhee puxou-me de fininho pelo braço e passamos pelo corredor e adentramos na sala do Bigbang. Eu liguei o computador, a senha era BangBangBang em hangul. Que coisa mais obvia.

Olhei por todas as pastas, principalmente na entitulada de “G-Dragon”. Não havia nada de suspeito.

- Procura na Internet. No histórico. – disse Suhee e eu fiz.

- Nada, nada aqui...

- Aish... – murmura minha amiga ao meu lado. Eu estava nervosa demais. Vez ou outra olhava se não passava alguém pela janela.

- Suhee, vem alguém, abaixa! Sussurro e quase empurro ela no chão pondo minha cabeça embaixo da mesa.

- Aish! Quer me matar, garota?! Ela grita o que me deixa com mais medo de sermos descobertas.- era só o Bobby indo ao banheiro! Assim não da para ser uma detetive mesmo, menina.

- Talvez esse tipo de informação só no computador do chefinho. Suspirei com um bico de derrota.

- Nada disso, olha no site da empresa! Sai dai, deixa que eu assumo agora.

Descobrimos - alias, a Suhee – nos registros de funcionários de 2005, que constava o nome Sophie Reymmond, vínculo empregatício em vigor até o presente momento. Isso quer dizer que ela ainda é filiada à YG.

Suhee conseguiu até acesso a pagina de informações de salario, e nossa! Quanto dinheiro ela recebe. Oito mil dólares, e mais algumas casas decimais. Ela é só uma dançarina.

- Eu estou estupefata! – exclamou Suhee e eu acompanhei com a cabeça.

- Nossa. Vê quais são as empresas que tem filiação com YG, principalmente no exterior, por favor Suhee.

Nessa hora o telefone dela tocou. A mesma me olhou espantada.

- É pra você! É o GD.

Agarrei o telefone, imaginei milhares de coisas, se ele estaria na frente da casa da Chae me chamando e eu aqui, se ele me descobriria.

- Atende, atende pra mim.

- Aish, mas se é pra você?!

- Vai Suhee, é seu celular!

- Ah... oi Jiyong-sshi. Claro, vou passar. – Toma medrosinha! Atende teu marido!

- Aigoo...cala a boca idiota!

- Atende que eu continuo aqui.

Pus o telefone no ouvido e falei. - Amor?

- ______? Te ligo e nada!

- Meu celular descarregou...

- Saiu com as amigas e dispensou o motorista. Onde você está?

- E...eu estamos na casa da Yumi. – tive que inventar na hora - Viemos pra ca porque a Mi Chae saiu com o namorado – eu estava me sentindo horrível por estar mentindo. Tentei desconversar com outra coisa - Ela está namorando o Dony, sabia?

- O Dony? Sabia não.

- E você, ainda na loja?

Ele disse que me pegaria às nove e a Dami viria jantar conosco. Suspiro quando finalmente devolvo o aparelho à Suhee.

- Acho melhor irmos embora.

- Mas já? Nem descobrimos muito. Ela reclamou.

- Salva o que você conseguiu.

- Eu vou e imprimir as filiadas agora mesmo.

- Ótimo. Assim pesquisamos mais sobre isso depois.

Voltamos até a sala para buscar a Yumi e irmos pra casa. Entramos no carro, eram oito horas da noite. Yumi atendeu o telefone e falava com o namorado enquanto Suhee dirigia e falava comigo.

- Que horas ele chega, _______?

- Às nove, ele falou.

- Estamos dentro do horário.

- Meninas, o Jae está indo pra casa da Chae agora. Ainda bem que já estamos chegando. Tadinho, ele quebrou o braço num ensaio! Dixia Yumi a respeito de seu namorado.

- Ai, tadinho! Respondi.

- Vish, deve ter doído!

- É, e talvez ele durma lá em casa essa noite.

- Hm... já sei que vai rolar! Suhee atacou.

- Aish! – Yumi estava avermelhada. Ele deve ter vindo com alguém, já que não pose dirigir.

A Chae não chegaria em casa tão cedo hoje, mas assim que paramos em frente à casa, um carro estava estacionado e havia um rapaz loiro e alto encostado ao mesmo. O outro, com um braço enfaixado, abriu o outro braço quando viu a Yumi e fez cara de dor para a mesma que com cuidado o abraçou.

- Omo! É o Jackson?! – exclamou a Suhee e nos aproximamos.

- É ele sim. Falei surpresa, há tempos não nos vemos.

- Meninas, a quanto tempo! Ele não estava loiro como havia pensado e sim havia um leve cor de rosa em seus fios claros.

- Cabelo novo, come back? Pergunto com um sorriso.

- É. Nem sei se ficou bom.

- Eu gostei, você ficou fofo. Ele sorriu sem me olhar.

- Servindo de motorista, Jackson? Suhee disse enquanto a poucos metros de nós, Yumi e Jaejoong se engoliam num beijo interminável.

- É ne. Aquele ali é desastrado. Trouxe para ele ver a namorada.

- É, isso sabemos. - Suhee sempre fofa.

- Como esta o Jiyong?

- Bem, estamos bem. Daqui a pouco ele esta chegando para me buscar. – respondi vendo o mesmo desencostar-se do carro e passar as mãos pelo pescoço.

- É... Jaejoong? Já esta na minha hora.

- Ah, é mesmo? Okay. Eu vou ficar na casa da Yumi hoje, ela vai cuidar de mim. Respondeu o amigo largando a Yumi por uns segundos e fazendo bico.

- Não vai não Jack, fica mais um pouco. Por que não vamos la em casa? Yumi pediu mas Jackson já catava as chaves do carro no bolso.

- Você quase não vem mais nos ver. Eu diria que esta querendo se afastar de nos. Arrumou outros amigos, senhor algodão doce?

- Aish Suhee, não seja tão dramática. Eu reclamei com ela.

- Você já vai dormir tão cedo menino? – ela continuou insistindo.

- Eu realmente preciso ir. - Eu sai de perto da porta do carro e me aproximei dele.

- Vamos ver se a gente marca outra saída daquelas que fazíamos antes.

- Pode ser. Ele sorriu fraco. Fui abraçar o mesmo, que não correspondeu muito ao meu ato, como se tivesse ficado com medo de mim.

- Desculpa, sabe como é, costume brasileiro. Tentei me explicar sem graça. Jack sorriu finalmente correspondendo meu abraço.

- Tudo bem, _______. Eu vejo vocês numa próxima oportunidade. Qualquer coisa sabem onde me contatar.

Quando ele entrou no carro ouvi um barulho de pneus cantando alto, próximo à calçada.

Que freada bruta! Todos nos viramos para olhar. Sim, era a lamborguine preta do Jiyong.

Ele desceu, arrumou o sobretudo preto que levava no corpo e de longe olhou para mim. Eu abri um pequeno sorriso.

- Boa noite a todos. Ji cumprimentou-nos sério quando finalmente se aproximou – vim buscar minha esposa.

Nessa hora vi o Jae olhar para Yumi sem entender.

- Amor, chegou mais cedo. – Murmurei o abraçando de lado.

- Quinze minutos antes apenas, ______.

- Acho que vou pegar uma carona com o Jackson até em casa – Suhee caminhou até o carro do mesmo, logo entrando no carro dele – a gente se vê, pessoal! – ela se despediu, logo Jackson deu partida e se foram.

- Vamos, amor? Ji olha em meus olhos e eu aceno positivamente me despedindo dos outros - Boa noite pra vocês que ficam. Eu acenei para Yumi e pro Jaejoong. Jiyong segurou minha mão firme, me levando para o carro, deu a volta para o lado do motorista e eu abri meu lado e entrei.

Foi só eu por o cinto de segurança para perceber que ele estava de mal humor.

De cara fechada ele bufou, olhando pra estrada.

- A Dami já está la em casa? [...]

Em vez de responder ele suspira outra vez e bate a mão no volante. Nessa hora eu já começo a deduzir o que aconteceu. Resolvo ficar calada pra evitar qualquer briga entre nós dois.

- Não sei, vim te buscar.

- Já são... nove e cinco. - Murmurei as horas por não saber o que dizer. Ele estava tão silencioso, porém sinto que havia muitas coisas que ele queria me dizer.

Fomos calados até em casa. O portão foi aberto e entramos com o carro, avistando mais um carro que estava na garagem. Deveria ser a Dami.

Eu saio primeiro a encontrando Dami, o marido e a pequena garotinha no chãc segurando a mão do pai. A pequena olhou pra mim e arregalou os olhos.

- Mãe, é a tia ______?

- Sim, Hee. É ela mesma.

- Boa noite. Sejam bem vindos. – os cumprimentei e Jiyong fez o mesmo quando passou por nós e abriu a porta.

- Vai lá, filha vai. Vai falar com a tia ______. – Hee, que me olhava incessantemente desde que chegou, aproximou-se de mim depois que a mãe a encorajou e eu lhe abri os braços a segurando e adentrei com ela na mansão.

- Como você é bonita, titia. – Hee disse e eu sorri.

- Nós já nos vimos antes, Hee. Não é a primeira vez que você me vê. Obdervei Ji colocar as chaves na mesa de centro e dirigir-se aos seus familiares.

- Já sabe, o quarto de vocês está disponível, qualquer coisa. Eu já volto.

Dessa vez eu não fui atrás, fiquei fazendo companhia aos convidados, e a Hee não saia do meu pé. Quando o jantar chegou e estávamos todos à mesa.

- Como vai o trabalho _______? Dami me perguntou quebrando o silêncio.

- Bem, voltamos com as atividades. E você com a sua loja?

- Muito bem, nessa semana vai haver um eventos de inauguração da nova coleção. Você poderia ir, não acha Ji? Dami olhou para o irmão que não tinha falado nada depois que sentamos à mesa, apenas serviu sua comida.

- Don, o que você acha de mulheres comprometidas abraçando outro cara? Disse meu marido na cara de pau, diretamente para seu cunhado. Lógico que era para mim. Eu sabia que ele tinha ficado com raiva daquilo.

- Nada pior do que homens que escondem as coisas da sua mulher. Olhei para ele de soslaio, não sabia decifrar o seu olhar.

Don não respondeu nada e Dami nos fitava. Ele estava mesmo tendo um ataque de ciúmes aqui na frente da Dami e do marido dela?

- Querida está levando serio demais as coisas.

- Jiyong... não vamos fazer isso aqui... Pedi encarecidamente a ele, constrangida e acima de tudo incrédula de que ele fosse mesmo começar uma discussão na frente dos seus familiares.

Eu não devia ter feito aquilo de abraçar o Jackson. Apenas fazia muito tempo que não o via, e por força do habito eu acho. Eu gostava do Jack, mas a ele eu amo. É meu marido agora que somos casados. Eu sei que foi um casamento real, assinamos papeis. Eu não estou com ele por brincadeira mas parece que custa para o mesmo confiar em mim.

Eu havia esquecido o quanto meu marido já fora um namorado ciumento no passado. Mas há quanto tempo Jiyong não se comportava desse jeito comigo?

- Jiyong maninho, vamos ter um... agradável jantar? Eu não vim aqui pra isso.

Após as palavras um pouco constrangidas porém firmes de Dami, fez-se um silêncio chato e ele se calou. Só restou ela e eu conversando o resto do jantar inteiro.

De vez em quando a Hee também falava conosco, até que no fim do jantar a pequenina foi para o colo do tio. Foi quando a energia dele pareceu ter mudado um pouco.

Ji saiu pro jardim com a sobrinha nos braços enquanto Don lavava a louça que eu insisti que lavaria, mas ele deixou que Dami e eu ficássemos a trocar as últimas palavrinhas, já que eles iriam embora.

- É uma pena que nós não possamos ficar aqui. - Ela falava baixo, eu sabia o que ela queria dizer. Com a mão na cintura me apoiei no sofá da sala. – O Don tem trabalho amanhã. Você... pode contar o que houve entre vocês dois?

- Eu simplesmente errei. Não devia ter abraçado o Jackson. Ele é amigo das minhas amigas, e meu amigo também. Não o vejo assim com frequência, apenas saímos algumas vezes todos juntos há algum tempo, sabe. Nada demais. Há tempos não nos víamos e eu só fui me despedir.

- Jiyong é bastante ciumento. Você com certeza o conhece bem melhor que eu. Realmente é uma situação bastante estressante.

- Vocês talvez possa dizer melhor que, como irmã dele. – balancei a cabeça apertando os braços que eu tinha dobrados sobre o corpo, agradecendo por saber que não era totalmente culpa minha.

- Eu e Ji vivemos nossa juventude separadamente, você é quem está com ele o tempo todo, convive com ele. O que eu tenho a te dizer é, evite esse tipo de coisa, se for possível.

- Mas Dami, eu não fiz nada.

- Eu sei...

Nessa hora vejo Ji adentrar em casa pela porta principal, Hee em seus braços clamava pela mãe para ir embora.

- Não dura uma hora com o tio, já quer ir embora. Entregou a garotinha para a mãe.

- Vem, Hee. Nos já vamos embora. Amanhã temos trabalho. Juízo na cabeça dos dois.

Dami era uma mulher de fibra, isso era facilmente perceptível apenas por sua forma de olhar, e Jiyong não ficava atrás. Não é de se admirar que eles se pareçam tanto, porém a teimosia de Jiyong era usada de maneira que fazia sofrer tanto a ele quanto a mim.

O mesmo passou direto e despediu-se do cunhado com um sorriso no rosto como se nada tivesse acontecido.

Sera que ele havia repensado e visto sua atitude infantil? Muito improvável.

Nos despedimos e então os convidados se foram. Agora éramos mais um vez apenas ele e eu. O mesmo havia passado direto para o quarto, eu o segui e o encontrei sentado na mesinha de escrever do outro lado do quatro. Percebi que rabiscava nada importante com uma caneta sobre o papel.

Eu queria que tudo se resolvesse logo apesar de achar aquilo um absurdo.

- Amor, vamos resolver isso logo, por favor. Fui me aproximando, o mesmo ergueu-se da cadeira, ainda de costas pra mim.

- Resolver, não é? É o que eu quero, resolver. – murmurou baixinho, mas eu pude ouvir cada palavras.

- De novo o Jack. Você sabe que eu não tenho nada com ele.

- Mais ele não pensa assim! Falou irritado, virando-se para mim. Foi a primeira vez que, depois de casados, Jiyong levantou a voz para falar comigo.

- Não grita comigo, estou falando com você direito!

- Eu penas estou protegendo o que é meu.

- Eu não sou sua propriedade Jiyong! Me descontrolei por um momento, saindo de mim e alcançando seu tom de voz. Jiyong deu dois passos em minha direção, eliminando a distância entre nós e segurou-me pelos ombros, ele me chacoalhou.

- Eu penas estou protegendo o que é meu. Você é minha mulher! E o que eu não vou permitir é que me façam de idiota!

Ele me olhava nos olhos e mais uma vez seu olhar era difícil, não pude dizer se ele estava apenas com uma raiva extremamente exagerada ou se seus ciúmes estavam a deixa-lo cego, ou os dois.

- Não, eu não sou sua propriedade, Jiyong! - Pra que fui dizer essas palavras? Parece que seus olhos se enfureciam ainda mais, quanto mais eu falava. - Por causa de um abraço? Estamos brigando por essa besteira?

Após essas palavras ele finalmente afrouxou a força sobre meus ombros, mas continuava ainda a fitar-me. A dor do seu aperto não se comparava ao medo que eu senti.

- A partir do momento que virou minha mulher é minha propriedade sim. - Caminhou de volta até a escrivaninha e pôs todos os objetos que haviam dali abaixo, num movimento rápido, fazendo barulho e me assustando mais. Fui invadida pela vontade de chorar, porém por medo me contive.

– Você é minha agora entendeu? E não quero que nenhum outro homem te toque, nem sequer uma merda de um abraço!

Ele não estava parecendo o meu Jiyong de ultimamente, o Jiyong que havia mudado e agora ele estava parecendo alguém que eu totalmente desconheço.

- Você vive reclamando de mim, e é você quem me esconde as coisas!

- Eu escondo de você? É, _______? Diga logo o que é que eu escondo!

- Muita coisa! – eu não sabia exatamente o que dizer, porque eu não tinha respostas.

- Muita coisa, muita coisa... Se sabe de algo por que é que não diz logo, então? Se planeja me abandonar...

Pude notar o tamanho da loucura em suas palavras, empurrando incessantemente o cabelo para trás com as mãos. Jiyong estava surtando comigo eu não sabia o que fazer. Eu não planejava deixa-lo. Meu Deus, tudo isso por um abraço?

Comecei a chorar no meu lugar enquanto observava ele andar de um lado para o outro.

- Me desculpa... Me desculpa.


Notas Finais


Continua...


Leaim essa tambem : https://spiritfanfics.com/historia/beautiful-8066099
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