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História I Hate You - Imagine G-Dragon - Escudo de cristal


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


O que acharam dessa rapidez com que voltamos? \o/

Vamos continuar de onde paramos, pov de _______. Prestem atenção, surgem mais flashbacks e revelações.

Capítulo 49 - Escudo de cristal


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - Escudo de cristal


- Me desculpa... Me desculpa... - Pedi aos prantos – Me desculpa, ta?

Eu não conseguia conter meu choro que começou a ficar mais forte à medida em que só eu falava e ele fazia silêncio. O mesmo de estava ainda virado de costas pra mim.

Jiyong saiu pela porta do quarto me deixando sozinha. Desabei a chorar livremente tudo o que queria. Deixei meu corpo ir ao chão, caindo de joelhos sobre o tapete bege e fino.

Olhei para os objetos espalhados, entre eles um porta velas de vidro, quebrado. Livros, lápis e uma luminária. Olhei através da janela para entender, através do horizonte, o que havia acontecido. Ainda não parecia real a discussão que acabáramos de ter.

Prestava atenção a cada barulho para ver se não ouvia algum motor de carro dele saindo ou coisa parecida. Nada. Uma parte de mim esperava que ele realmente não saísse , a outra não sabia o que fazer.

Recolhi as coisas do chão colocando-as amontoadas na mesa de um jeito qualquer e empurrando os cacos para próximo da parede e sentei-me na cama. Levantei-me para tomar um banho quando finalmente me acalmei e então me deitei, ainda triste em nossa cama, sozinha.

Por volta de uma e meia da manhã Jiyong voltou ao nosso quarto e acordou-me. Chorava e cheirava à álcool.

Ajoelhado à nossa cama e tentando tocar-me dizia coisas como “perdoe-me” e entre outras depreciava-se com as palavras, amaldiçoando a si mesmo, que nunca mais agiria assim outra vez comigo.



Jiyong


"Quanto mais eu olho pra você minha cabeça está confusa, meu coração está confuso."


Tudo o que eu fiz, tudo o que eu sempre fiz foi para tê-la. Sempre para tê-la perto de mim e finalmente nos meus braços. 

Todos os meus esforços, se eu não amasse essa garota, se não tivesse certeza de que queria ela comigo não teria sido assim.

...

- Aish, cara. Noite de sábado cancelada. – Diz Seungri ao chegar na nossa sala, tirando seus pertences como óculos escuros, máscara e boné e os põe sobre a mesa.

- Você ta falando da festa? – Youngbae pergunta, concentrado no computador da mesa à minha frente. O mesmo tira os olhos do que fazia para prestar atenção ao maknae.

O panda andava querendo envolver-se em outros negócios além do Bigbang, no ramo da música. Ele tinha uma grande amizade com um dj que estava ficando conhecido nas noites por ai.

- E rejeitaram minha parceria na NHR Records. – Seungri alinha pra trás seus cabelos e se vira em minha direção.

Essa mesma equipe que ele conhecia trabalhava com produção musical, haviam montado uma gravadora, etc.

Eu estava largado no sofá vermelho, mordiscando uma tapinha de soju após o nosso almoço. Não esboço sequer uma reação além da minha expressão imponente usual.

- Mas, por que o Glory faria isso? – pergunta o inocente Daesung.

- Pelo jeito a culpa não foi dele.

- Ah...nossa cara, que coisa. – Bae responde provavelmente ligando os pontos e matando a charada aos poucos em sua mente.

Ele deve lembrar-se do outro dia que contei a ele sobre o maknae estar no meu caminho e me desafiando sobre a ______.

O meu oponente se levanta e olha pra mim enraivecido. Ninguém mais naquela sala entendia o que estava acontecendo a não ser o Bae e eu.

- Foi você, não e mesmo? Idiota. - Sorrio sadicamente e ele sai batendo a porta sobre nós.

Ah, Lee Seunghyun... Eu te avisei.

Não foi difícil, eu finalmente consegui afastar o Seungri dela e depois de um tempo ele aceitou.

Ta vendo? Tudo não passou de apenas cisma do mais novo com seu hyung. Mania do Seungri de sempre querer ter o que era proibido pra ele.

...


E pra mim nunca foi difícil conseguir quem eu quisesse longe dela. Um pouco trabalhoso, mas dizem que sempre fazemos sacrifícios quando amamos.

As coisas acontecem e me levam à pensar, se essas garotas não podem vir a se tornar uma influência má para minha ______. Eu espero que isso não aconteça. Não gosto de saber que foi por causa delas que ______ acabou conhecendo aquele marica do Jackson, e por causa delas ele ainda continua em meu caminho.

“Tem certeza que deseja encaminhar todas as mensagens desse numero para este telefone?”

Sim.

“O número deixará de receber as mensagens, e este será o novo número para qual serão todas as mensagens encaminhadas.”

Sim.


Vou fazer isso ao menos com as mensagens, quanto às chamadas eu não posso fazer nada, é obvio. Mas isso já vai diminuir em cinquenta por cento das suas interações.

Eu não queria ter esse tipo de comportamento controlador, mas eu era obrigado. Ontem quando estacionei de frente à casa de uma das mesmas, quem vejo? Exato. Carros, amigas, e ele. Jackson Wang, agarrando a minha mulher.

{O que era aquilo? Um complô para traição?}

Meu ódio foi grande, eu não sei como o contive. Dele. Ódio dele, pois eu já havia o avisado também.

{E ela? O que ela queria? Brincar comigo, me fazer de idiota?}

Ele é homem. As intenções dele para com a _______ não eram simples amizade inofensiva. Não para mim. Ele estava brincando com fogo, bastardo.

Eu sei que fui um tolo, eu sei. Eu me arrependo de como agi.

Fui exagerado? Eu não sei, não sei. Mas ela estava chorando após a nossa discussão de ontem e isso da um nó na minha cabeça.

Eu gritei. Gritei sim com ela, eu não seria feito de idiota. Se ela acha que eu sou burro, ou mesmo aquele cafajeste Wang, estão enganados.

Ela não pode me deixar.

Eu já havia feito o suficiente par afasta-los mas pelo jeito ele não havia entendido bem, já que ele estava lá novamente. Eu não quero a mínima intenção entre os dois. Eu não quero amizade, eu quero Jackson Wang longe de uma vez por todas!

Eu a amo mais que tudo por isso faço essas coisas. Eu só quero proteger o nosso amor, o que nós temos que é tão perfeito, e tão lindo.

Nós nos casamos, tudo está perfeito. Eu tenho sido o melhor marido para ela. O melhor que alguém poderia ter, mas eu não vou poder lidar com quem quer que seja, que me ameace tira-la de mim.

Isso me muda. Isso muda completamente as coisas.

Eu tenho que arrumar um jeito de evitar essas brigas. E eu sei exatamente como fazer isso.


Você pov


Nada como um final de tarde melancólico, para te fazer recordar de um dos dias mais tristes de sua vida.

Hoje estava fazendo um ano que meus pais haviam morrido. Mas hoje eu não estaria sozinha, ao menos tinha o Ji ao meu lado, para me apoiar, me dar uma palavra de conforto e sua companhia.

O tempo havia passado tão rápido, nem parecia que havia completado um ano. Jiyong e eu estávamos nos arrumando para sairmos de casa. Ele estava indo à peaceminisone e estava me levando junto.

- Amor? – ele aparece por trás e envolve minha cintura com seus braços, depositando vários beijos em minha nuca – já podemos ir?

- Claro, só estava te esperando.

- Como meu anjo está?

- Você está aqui, então...

- Está linda! – ele afasta o corpo do meu, erguendo uma de minhas mãos para o alto me fazendo dar um pequeno giro no lugar.

- Estou bem básica na verdade.

- Eu adoro. Vai ter algumas pessoas da Yg por lá. Só te avisando.

- Ah, muita gente? Pergunto vendo ele recolher as chaves do carro – não é uma festa, é?

- Não, amor. Os meninos só vão conversar um pouco, provavelmente comprar alguma das peças novas que chegaram.

- Eles querem ser os primeiros a atacarem suas coisas. - Jiyong sorri – Tipo esse seu chapéu pintado em casa?

- Amor, isso é arte, ta querida? Por aqui sou eu quem dito a moda.

- Haha, eu tenho o marido mais convencido do mundo.

Nos últimos dias saímos juntos sempre, jantamos em alguns restaurantes, ele me leva para onde vai. Se vai comprar um tênis ele me leva, fui ao último evento da Chanel com ele e sua mãe. Ficamos de longe só o observando, também não queria chamar muita atenção, apesar de que foi impossível evitar os fotógrafos.

A essa hora devem haver milhões de questionamentos a respeito da mulher com a mãe e o próprio Jiyong no evento.

Não sei se eu poderia dizer que as coisas estavam indo totalmente bem entre nós, mas não brigamos mais desde aquela vez.

“Eu nunca mais vou fazer você chorar...meu amor, acredita em mim”

No fundo eu sentia que, apesar de tudo, essa não seria a maneira mais correta de sermos felizes.

Eu não vi mais as minhas amigas depois daquele dia, a não ser na YG, em horário de trabalho. Jiyong me levava pra casa todos os dias em seu carro.

“Não quero você saindo toda hora com essas meninas”

Eu havia prometido a ele que não veria mais o Jackson, apesar de ter sido difícil pra mim, fiz isso pelo nosso relacionamento.

- Jiyong! – cumprimentou-o com um toque de mãos um de seus amigos quando chegamos na loja - _______? Prazer. Sou Seungho.

– É um prazer. Nós já não nos conhecemos?

- Jura? Não lembro agora. Ele sorri soltando a fumaça do cigarro e Jiyong aperta-me a mão entre os dedos e me leva mais para dentro onde Mino, Bobby, Jinhwan , estavam sentados conversando em uma mesa e se serviam de algum drink.

- _______, tudo bom? A quanto tempo não te vejo.

- Oi, meninos. Vamos preparando come back e ai nos vemos. Eu soube que o álbum está ficando pronto. – Mino riu de lado.

- É, esta nos preparativos finais. É só no aguardo agora.

Mino era o que mais puxava assunto comigo, os outros eu já conhecia mas pareciam ter vergonha. Ji me deixa na mesa com eles e vai até a porta de entrada por onde chegavam umas quatro garotas, todas coreanas.

Uma delas era sua amiga loira e modelo conhecida, as outras eu não me lembro de ter visto antes. Fiquei sabendo por Mino que também eram k-idols famosas.

Jiyong apresentou os estandes onde estavam expostos seus produtos, roupas, joias, etc e a noite seguiu tranquila. Fez algumas vendas, eu teria ficado entediada se estivesse sozinha e os meninos não estivessem ali para me fazer companhia.

No dia da festa de lançamento da nova coleção da loja da Dami, a Welldone, ele levou-me também. Jiyong até cantou duas de suas canções no evento.

A loja era bonita, o espaço não era muito grande, então imagina. Decoração um charme, mobilis suspensos de algum artista muito famoso – que eu não havia decorado o nome - tomavam a área superior do lugar. Vários modelos, manequins espalhados. Tinham algumas fãs também, querendo ver Jiyong e tirar fotos dele.

Não me pergunte como elas descobrem as coisas, porque nem havia sido divulgado que ele estaria presente, era apenas a festa de inauguração da loja.

- _____, por favor. Vem aqui comigo. – era a voz de Dami me chamando para acompanha-la.

- Parabéns, noona pela sua loja. Você é um mulher de sucesso. – elogiei-a e ela sorriu.

- Obrigada. Mas, queria fazer uma surpresa para o Jiyong hoje.

- Surpresa? Que tipo de surpresa?

- Queria ver você usando as peças da minha nova coleção.

Ela mostrou-me sapatos, joias, vestidos, peças exclusivas feitas e vindas direto da França e disse que queria me ver usa-las essa noite.

- Mas Dami, participar do desfile? Com os modelos? Eu não sou modelo, Dami, sou dançarina.

- Ah, por favor, ______. Ficaria linda com sua beleza estrangeira. Iria fazer sucesso. Vai me dizer que uma dançarina da YG não é capaz de fazer isso?

Eu aceitei o desafio, ainda que achava que eu não fazia bem o tipo de uma modelo, mas tenho que dizer que me dei bem.

Jiyong me elogiou muito, o caminho todo em nossa volta pra casa, dizendo-me que eu deveria trabalhar de modelo também, caso eu quisesse. Ele poderia levar isso para papa YG, e ele faria uma atribuição ao meu contrato.

- Não amor, eu não estou certa se quero fazer isso.

- Pensa por outro lado, seria bom pra você. Eu enxergo muitos talentos escondidos ainda na minha esposa. – sorrio para ele que olhava atentamente ao volante.

- Vou considerar sua sugestão.

- Não que você precise disso, mas ser dançarina e modelo ia te oferecer um salário bem mais avantajado.

- Quanto, exatamente? Você sabe me dizer?

Não sei, mas no momento me veio à cabeça e eu quis saber. Será que...

- O dobro do seu salário, talvez o triplo, não sei. Isso também vai depender do quanto você vai crescer na profissão. Mas, se fizer isso faça por uma experiência nova, por dinheiro... digamos que não é necessário.

Quanto seriam mais ou menos oito mil dólares na moeda coreana? É o que consta na informação de salário de Sophie Reymmond, no site da YG enterteinment.

- Falando em dólares, uns oito mil? Dez? É capaz de uma modelo conseguir esse salário?

- Oi? Não, não________. A não ser que fosse uma modelo a nível... mundial? Quero dizer, conhecida além da Coreia, modelo de marcas como Chanel, Gucci, Dior, mas nem assim eu acho.

- Ah...entendi.

- O que não seria difícil pra você, conseguir vir a modelar para essas marcas, sendo minha esposa.

Jiyong havia ficado bem animado. Entramos em casa e meu telefone toca, era Yumi e eu não queria atender tendo Jiyong ao meu lado.

Percebo ele atentar para meu aparelho chamando e eu não tive outra alternativa a não ser atender enquanto entrávamos pelo corredor, felizmente ele passou para o banheiro enquanto eu fui direto para o quarto.

- Alô? Yumi?

- Oi, _______. Está acontecendo alguma coisa com você? Ultimamente está tão distante de nós.

- E-eu, depois eu conto Yumi, é melhor.

-Ta, mas eu não liguei para isso e sim porque a Suhee descobriu algo. O nome da empresa onde a garota trabalha se chama B.C ent.

- Ah, certo. Obrigada, Yumi. - Abaixei mais a voz, como se ele pudesse me ouvir – Eu preciso falar com vocês no ensaio. – sussurrei.

- Eu sabia, algo esta indo errado...

- Bem... - Nessa hora Jiyong entra no quarto e me fita - Eu preciso desligar.

-Tudo bem, unnie. Não deixa de nos contar no ensaio.

Desliguei o celular e Jiyong se aproximou de mim sorrindo fraco e me abraçou de lado.

- Estava ao telefone? Quem era?

- Sim. A Yumi.

- Algo importante? – ele beija meu pescoço e volta a fitar-me.

- Apenas sobre o ensaio. Respondi mas não pude evitar meu tom meio triste. Esse ciúmes era doentil já.

- O que você acha de assistirmos algum filme?

- Não sei, não. estou com vontade mas, pode ser. - Eu me desvencilhei do seu abraço e me sentei na cama – o que você quer assistir?

- Você tem alguma coisa, está se sentindo bem? – ele veio sentar-se do meu lado.

- É você, me impedindo de ver minhas amigas, eu.... – não sabia o que dizer, estava tão emotiva, à ponto de perder o controle e começar a chorar.

Eu amava o Ji mas ele estava começando a voltar a ser o ciumento possessivo de antes, isso estava começando a me chatear.

- Por causa de mim? - Suspirou. – Eu sabia. Eu sempre faço tudo errado com você.

- Não vamos brigar por isso agora, de novo.

Apesar de tudo, ele sempre me fazia ter pena de agir duro com ele, como se ele não pudesse se conter e de alguma maneira, eu também acabasse por levar parte da culpa em nossas brigas. Ele fazia eu me sentir mal, se culpando e falando daquela maneira.

- Eu achei que já havia te pedido desculpas. Mas vejo que esta chateada.

- Não é sobre isso, Jiyong? Por que as coisas entre nós estão se tornando dessa maneira? Por quê? Lembra, a gente estava indo tão bem.

- Eu... eu não sei o que está acontecendo. É minha culpa? Você acha que sou o culpado?

- Ji, você está me proibindo de ver as meninas, e... eu acho que você está sendo... muito ciumento, como antes.

- Eu sabia. Você não entende. Eu não quero afastar você das suas amigas, eu só queria... mais tempo com você, pra ficarmos juntos. – Jiyong levantou-se da cama parecendo chateado e eu continuei sentada.

- Mais tempo pra ficar comigo? Você me pediu para não sair muito com elas, elas sentem minha falta e eu também sinto.

- Eu... te amo tanto, ______. É isso, eu não quero perde-la. Pra ninguém, entende? Você não entende. Não quero perde-la pra ninguém. – diz ele puxando os fios de cabelos para trás, de costas para mim. Nessa hora eu me levanto, ficando de igual pra igual.

- Mas Jiyong, eu também te amo, e você... por que você iria me perder? Eu amo você, somos casados... eu não entendo o motivo desses ciúmes ter despertado, assim. Não há motivos.

Ele continua calado e sem virar para me fitar ainda. Suspiro sem saber mais como ou o que dizer. Ele estava cego por alguma coisa que só ele podia ver, porque para mim, estava tudo normal, até... ate aquele dia em que vimos o Jackson.

Finalmente virou-se par mim e se aproximou ainda mais, segurou meu rosto com as duas mãos olhando em meus olhos.

Jiyong tinha medo de alguma coisa. Ele estava com medo de alguma coisa. Mas do quê? Na verdade ele passou a ter um comportamento estranho comigo desde... o dia do seu aniversário. Aquele dia, em que brigamos quando achei coisas minhas em seu celular e aquela mensagem... da SR.

- Amor, promete. Promete que nunca vai me deixar, por nenhum outro, por nada. Nosso amor será forte, sempre forte contra tudo e todos.

- Você está começando a me assustar. – respondi. Jiyong me olhou surpreso, fixamente e relaxou sua expressão talvez se dando conta de que estava realmente esquisito.

- Desculpa, desculpa meu amor. Eu te amo, não quero te assustar. E eu sei que você me ama. – Jiyong aproxima o rosto e da dois selinhos em meus lábios e um beijo em minha testa.

- Eu não quero mais falar sobre isso. – disse e o abracei, ele apertou ainda mais nosso abraço. Todo essa atitude esquisita dele só me fez ficar ainda mais alerta e assustada.

Está acontecendo alguma coisa.

Deitamos juntos na cama e ele escolheu um filme. Me aproximei do meu marido e agarrei seu corpo esguio com as mãos sentindo-o perto de mim.

- Amor...

- Oi, flor. Estou te ouvindo.

- Você está com algum problema? Bem, não sei mas... você sabe que pode se abrir comigo. – com uma visão por baixo de seu queixo anguloso vi um sorriso sem graça se formar. Seu peito subir e descer e não deixo um segundo de o encarar.

- Eu sei meu amor Eu vou buscar alguma coisa na cozinha pra gente comer, você quer?

- Não, obrigada. Estou sem fome.

- Certo. Eu já volto.

Okay. Vi ele sai então olhei à minha volta, o guarda roupa onde ele havia guardado o pacote que voltou que pensei em abrir e, como eu havia pensado, o objeto não estava mais la.

Acabei sentindo vontade de procurar por outra coisa. Talvez ele não tenha deixado nada suspeito na empresa, mas em casa, isso seria mais provável.

Olhei nas gavetas do meio e umas caixas em cima, encontrei alguns papeis nada interessantes. Eu já estava meio perdida, o guarda roupa era muito grande, tomava o espaço de uma parede inteira.

Fui ate o final onde havia umas gavetas pequenas lá em baixo, abri de primeira a última delas, revelando algo que eu nunca imaginei que Jiyong guardava em casa, uma arma. De cano curto prateada. Eu nem mesmo toquei no objeto, logo ouvi o barulho de passos. Era dele subindo as escadas.

- Oh meu Deus!

- Mine você....

- Jiyong?


Notas Finais


Obrigado a todos os favoritos novos e saibam que essa fanfic ja teria terminado ha muito tempo pelas nossas condiçoes, vocês são a razão dessa fanfic estar indo tão longe.


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