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História I Hate You - Imagine G-Dragon - Contornando


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


Ola pessoal, demoramos mas voltamos. É que nós estamos muito ocupadas com estudos e pá. Sério mesmo, ta difícil mas não vamos abandonar a fic
Bjs

Capítulo 57 - Contornando


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - Contornando

YoungBae pov


Jiyong foi medicado com um calmante, como em casos como o dele. Depois que a _______ saiu da sala, ele seria atendido por um psiquiatra, quando despertasse.

Eu mexia o café com uma colher pequena e plástica, na xícara de louça branca, numa cafeteira ao lado do hospital, observando como subia a fumaça do líquido quente entre meus dedos, quando a ______ abriu a porta do local e veio até a minha mesa.

Só havia ela e eu ali àquela hora. Conversamos um pouco e eu aconselhei-a a ir para casa, ao menos por essa hora e que voltasse mais tarde se ela desejasse.

- Trocar essa roupa. Apontei, pois sua roupa tinha as manchas de sangue, e ela ainda estava desconfortável.

- É, eu vou. – olhou para baixo e continuou – volto mais tarde, assim que tomar um banho e pegar algumas coisas.

- Vou chamar um taxi pra você.

- Obrigado, Youngbae. Ligue para sua esposa também, avise a Hyorin que logo estará em casa.

Ela suspirou, eu podia ler em sua expressão de cansaço o quanto também estava perdida.

Quando voltei sozinho ao hospital e procurei informações sobre Jiyong, pude conversar com o médico mas não com o psiaquiatra, já que no momento o atendia.

Jiyong havia sofrido um corte superficial, longe da artéria principal, não havia porque se preocupar, em parte. Pude conversar com ele assim que foi liberado na sala do médico e voltou à sala de paciente. Ele estaria de observação até que que recebesse alta.

Jiyong não era qualquer paciente ali, eu estava com medo pela sua privacidade, tentava ficar o mínimo pelo corredor, ficava na salinha que me foi disponibilizada e eu conversei com o médico pessoalmente, que assegurassem a segurança das informações sobre o Jiyong e evitassem que vazassem, como o estado de saúde dele, embora não , eu sabia que ele não tinha o controle sobre todas as pessoas que transitam pelo hospital.

Tentava demonstrar firmeza, e ainda estava sendo firme quando entrei para falar com ele.

- O medico disse que não corre perigo. – ele apenas mexeu a cabeça em minha direção lentamente. Os olhos de peixe morto indicavam efeito do calmante que lhe deram. Me sentei ao seu lado. - Não acha que foi longe demais não, Jiyong?

- Eu pagaria o preço que fosse preciso por ela. Eu só... estava com muita raiva, Youngbae. – sua voz arrastada e seu discurso ainda doentio, partiam-me o coração ouvi-lo falar deste jeito.

Não era nada que eu não soubesse, infelizmente. O que Jiyong fez, sua tentativa de suicídio havia sido certamente uma forma de punição a si próprio como quando ele sente-se arrependido por suas próprias ações. E ele odiava brigar com a _______.

- Raiva dela? - Eu sabia que não era essa a resposta, perguntei apenas para ouvi-lo dizer o que se passava dentro dele. Era bom que ele falasse.

- Não, de mim.

- Fez isso de novo, como forma de autopunição, não é mesmo? – suspiro e entrelaço os dedos das mãos. Precisava ser um pouco imparcial, mas nem tanto, apenas como sempre sou com ele ou com os outros, quando passamos por qualquer problema. Eu só buscava uma maneira de resolver tudo, como se eu fosse a estátua da liberdade com uma balança nas mãos

Jiyong sempre diz que eu sou o responsável pelo equilíbrio do Bigbang. O problema é que eu não posso ser o salvador, porque Jesus Cristo já veio ao mundo.

- Vocês andam brigando muito ultimamente?

- Sim, Bae. Se vai dizer que a culpa é toda minha, não precisa, está bem? – ele se virou na cama, pigarreou com cuidado. Eu estava incomodado por estar ali, me pergunto se ele também não estava. Com certeza sim.

- Eu não ia dizer isso, embora...

- Embora é o que você pensa. E eu já sei. - ele tossiu duas vezes e fez cara de dor – Eu estou louco outra vez.

- Não diga isso, Jiyong.

O que ele precisava fazer era simplesmente enxergar, reconhecer seus ciúmes doentios. Esse seria o primeiro passo para sua recuperação, mas eu sei que não é simplesmente tão fácil assim, principalmente para ele.

- Cadê ela? Está lá fora? Manda ela entrar. Quero vê-la.

- Ela já entrou, já te viu. Você estava desacordado. Ela foi medicada também, Jiyong. A _____ estava muito abalada. Você tem noção disso? Ela viu você daquele jeito. – ele abaixou o olhar pensativo.

- Como ela está?

- Abalada, cansada?

- Cansada? – ele me olhou suplicante, como se me pedisse explicações e detalhamentos que eu não iria lhe dar nessa hora.

- Ela vai voltar outra hora. Você também precisa descansar.

- Ordens do psiquiatra? – Murmurou chateado e soltando um gemido de dor em seguida.

- Doi?

- Arde. Srrr! – apertava os olhos, o pescoço enfaixado parecia lhe ser um incómodo. Me levantei de onde estava, quase dando-lhe as costas por um instante.

- Muito bem, Jiyong! Você não é idiota, sabe bem que cortes no pescoço são perigosos, bem nesse local, mas você não passou nem perto de sangrar até a morte. Foi superficial. Me fala a verdade, você queria colocar medo nela, não era?

- Minha morte seria perde-la. - Murmurou baixo evitando me olhar nos olhos quando o encarei. Eu estava bem irritado e suspirei.

- Terá que retomar seu tratamento. Eu não posso continuar te vendo assim. Eu não vou te ver daquele jeito de novo, Jiyong! – Frisei o “de novo” e ele sabia do que eu estava falando, do passado - Por que eu sempre tenho que ser a sua ambulância ou seu super amigo sem poderes?

Não era o que eu realmente queria dizer, não estava reclamando por ajuda-lo, eu me preocupava demais com Jiyong. Como o meu terceiro irmão, o que não era de sangue, mas de coração. Talvez mais achegado até mesmo que Hyunbae que eu não via há tempos.

- Então não me ajuda da próxima vez, hora.

Maneei a cabeça em desgosto e voltei a me aproximar da sua cama.

- Eu sinto muito Jiyong, muito mesmo por tudo que você passou, o que ainda reflete no seu presente hoje, mas você precisa superar. E pode contar comigo para isso. Por favor só me prometa que vai tentar.

Eu não queria chorar, mais ainda na frente dele num momento como esse. Ele precisa deixar de ter medo de perde a ______, como perdeu Sophie.


Voce pov


Cansada. Essa e a palavra que me define agora. Me sinto meio que fora da realidade, como se tudo isso não estivesse mesmo acontecendo e tudo não passasse de um sonho ruim. Minha cabeça estava quase explodindo, e meus olhos inchados.

Quando eu o vi dormindo naquele quarto de hospital, tranquilo, parecia incapaz da atitude que teve à horas atrás. Essa era a imagem que ele passava, antes. Como eu queria que ele continuasse assim quando acordasse.

Chego em casa e coloco a bolsa sobre o estofado e caminho rumo ao corredor que da para as escadas e o quarto. Inevitavelmente passo de frente ao banheiro e vejo a bagunça que estava e tudo me veio a mente outra vez. E eu teria que limpar tudo aquilo mas não agora.

Entrei no quarto, me joguei na cama e fechei os olhos, tentando criar forças para entrar no banheiro e tomar um bom banho quente para relaxar. Como estava com dor de cabeça, resolvi que devia passar na farmácia antes de ir ao Hospital, e meu celular na casa da Suhee eu pegaria depois já que essa não seria a melhor hora.

Já na balcão de uma drogaria ali perto de casa, paguei pelo analgésico quando alguém toca em meu ombro, por trás de mim na fila do caixa. Me viro e vejo Jackson Wang, com uma cestinha com alguns medicamentos nas mãos. Mas que surpresa.

- ________, a quanto tempo, como você esta?

- Jackson! Não esperava te encontrar aqui, na farmácia. Dei um sorriso meio forçado. Eu não queria demonstrar a Jack os meus problemas.

- Tem certeza? Você esta com um rostinho abatido. Andou chorando ______? – o moço do caixa chamou o próximo e eu me atrapalhei um pouco nessa hora, resolvi sair da frente para que ele e as outras pessoas na fila pudessem pagar seus produtos. Jackson pôs a cesta no balcão e continuou com seus olhos fixos em mim. Eu não sabia se permanecia ali ou se saia correndo.

- Alguns problemas que eu estou passando, mas... É normal, da vida, não é?

- Me diga você. – Disse ele. Eu arqueei as sobrancelhas enquanto ele tirava dinheiro do bolso e recebia a sacola e o troco, agradecendo ao caixa em seguida. Saímos juntos do estabelecimento e eu comecei a ficar incomodada.

- Jackson eu já vou indo agora. Vou pegar um ónibus agora, ou um taxi. Foi bom ver você.

- Ah, pra onde você vai? Eu estou de carro, poderia te dar uma carona, o que acha?

- Jackson, eu... melhor não se aproximar de mim. – acabei dizendo essas palavras estranhamente - Eu acabo causando problemas a quem faz isso, vai por mim. – eu não tinha mais certeza de como agir, as coisas estavam ficando confusas, eu fui tão sincera sem saber se realmente queria ser naquele momento. Ele estreitou os olhos em minha direção.

- Porque diz isso? Tem algo relacionado a G-Dragon no meio, não é? – Eu nem sei se o Jack tem conhecimento de que somos casados, mas eu não lhe respondi, apenas continuei andando, ele ia ao meu lado. Meus olhos ardiam com o vento que batia. Hoje teríamos um fim de tarde com muita ventania em Seul.

- Você sabe que pode me contar qualquer coisa que estiver acontecendo, _______. Pelo que acabou de me dizer eu já posso imaginar o que seja. Você já está aos poucos descobrindo, não é mesmo? Jackson tirou um pacotinho de chicletes de menta da sacola e me ofereceu um tablete, que recusei. Do que ele estava falando?

- Desculpa mas eu não quero te meter nos meus problemas. O Jiyong só esta um pouco doente, e...

- Ah, ele só está doente? Então melhoras para ele. - Jack respondeu encerrando a atmosfera entre a gente, guardou os chicletes no bolso.

- Eu vou de ônibus. Tchau Jack. Sorri fraco vendo-o ir em direção a seu carro estacionado bem na esquina.

Cheguei no hospital e procurei por Jiyong mas não o encontrei. Fui pedir informações sobre ele na recepção e ainda constava seu registro no local, não havia tido alta e a cama ainda estava desarrumada, indícios de que ele esteva aqui a pouco tempo.

Sai do quarto em sua procura, não encontrei enfermeira alguma que pudesse dar-me alguma informação. Meus passos ecoavam pelo piso cinza envelhecido do corredor, pensei em ligar para Youngbae pois não sabia se ele já estava em casa a essa hora.

Mais alguns passos e eu já estava na cantina do hospital, é claro que ele não estaria lá, os corredores pouco movimentados do fim de tarde já estavam me dando nos nervos. Quase fui atacada por uma crise de ansiedade antes de chegar no final dele, quando de longe eu vi o pátio lá fora com poucas pessoas e entre elas eu vi Ji e Bae conversando.

Apesar de mover-se meio “engessado” por causa da atadura envolta de seu pescoço, ele não temeu sair do quarto para o lado de fora. Jiyong bastou me ver ao longe para não tirar mais seu olhar de mim, pelo resto da tarde e noite que se seguiu. E ele teve alta naquela mesma noite, aproveitamos e pegamos carona com Youngbae.

O que eu ia fazer dali pra frente? Era algo que eu ainda ia descobrir.


Uns dias depois...



Jiyong pov on


Bae e eu estávamos já há alguns minutos na sala de fotos da YG, no nosso dia marcado para aquele bendito photoshoot. Yang havia mesmo remarcado, nenhum de nós escaparia, principalmente eu e Seungri.

Alguns staffs estavam por ali também, Bae e eu tínhamos vantagem de já termos passado pelas maquiadoras e já estarmos com os cabelos prontos. Esses dias eu não fazia nada de especial no meu cabelo. Cor normal, natural e para trás. Sem estilos pomposos. A camisa de gola alta era pra esconder o ferimento que está cicatrizando. E a ______ está por aqui ensaiando.

- Que demora. – solto o ar pela boca, impaciente já. A única coisa que queria fazer aqui essa tarde era esperar a ______ quando saísse mais tarde.

- Já estou ouvindo uns murmúrios daqui, tenho quase certeza que estão lá fora. Disse Youngbae, quando alguém entrou e eu nem me dei o trabalho de olhar a figura de quem quer que fosse. 

- Boa tarde, rapazes – falou a voz feminina da pessoa que entrou, colocou uma bolsa sobre uma cadeira próximo do computador da sala e virou-se novamente para nos. – Eu sou Madeline, fotógrafa encarregada do nosso trabalho de hoje e...

As roupas e o sotaque não deixavam dúvidas que era francesa. Até o corte de cabelo.

- Boa tarde. Eu ouvi falar de você, nova contratada de Yang. Seja bem-vinda, Madeline. Eu sou Youngbae, ele é Kwon Jiyong, e junto com os outros meninos somos o Bigbang. – Bae sorriu amigável tocando meu ombro e eu forcei um sorriso quando olhei para os olhos azulados da fotógrafa que nos fitava.

- Eu sei, conheço um pouco sobre vocês como Bigbang, os donos dessa empresa. – brincou, eu arregalei os olhos com seu comentário.

- Não, não. O dono é Yang, moça. Nós, somos os súditos dele. - Youngbae, gentil como sempre fez a moça sorrir.

Ouvimos risadas escandalosas no corredor. Eu sabia, e daqui a pouco quando o panda ouvisse risadas femininas ele viria correndo até a sala onde estávamos.

- E eu estou nesse fotoshoot sendo que estou suspenso. Ou seja, eu nem deveria estar aqui. Comentei.

- Eu sei. Pela pequena discussão entre você e o mais novo do grupo. Nada que não possamos resolver, não é mesmo? – a moça piscou para mim. Tanta intimidade assim entre ela e Yang, do que ela já sabia?

- Ele chegou. Eu deveria chamar ele aqui antes? – Bae me olhou.

- Não começa, Bae.

Youngbae olhou pra porta como se procurasse ver os outros por algum lugar fora da sala onde estávamos. Eu continuei olhando pra frente e ele saiu. – Vou busca-los, Madeline, para te ajudar a adiantar o seu trabalho.

Suspirei olhando pras minhas mãos de frente ao corpo.

- Ah, Jiyong, pode dar uma olhada pra mim nessas fotos e me da uma ajudinha a escolher, quais ficaram melhores? – ela dirigiu-se a mim, virou a tela do computador em minha direção, com fotos do Bobby para o primeiro álbum solo do mesmo, estampadas na tela. Eu olhei pra ela mais uma vez antes de me certificar que ela estava mesmo pedindo minha opinião.

- Ah, senhorita Madeline, eu estou tão aéreo, que você não deveria acreditar no que eu opinar hoje.

Ela sorriu meio sem graça. Virou o monitor de volta para si, e passou a trabalhar quieta depois disso. Talvez meu humor tenha chegado lá.

- Madelene? Me desculpa, acho que topei contigo a primeira vez que a vi na empresa. – chamei a atenção da mesma outra vez para mim e ela me fitou animada outra vez.

- Foi mesmo? Desculpa, eu estava tão apressada. – ela é extremamente educada, até além da conta.

- Eu fui mal educado no entanto você me tratou tão bem. Por que, Madeline?

- É o meu trabalho. - Ela riu. Por que ela sorria o tempo todo? Isso irrita um pouco.

- Por que você ri tanto? – perguntei por impulso.

- Como? Ela riu de novo. Com a voz arrastada eu continuei a conversa sem muita vontade de fazer isso.

- Eu... ia te perguntar o segredo da felicidade mas... deixa quieto. – Foi ai que ela gargalhou saindo de trás da mesa onde estava.

- Esta fazendo piadas, como não quer que eu ria?

- Não faço piadas, dona Madeline. Só falo a verdade.

- Por favor, dona não, senhorita. Senão me sinto muito velha. Não te vi muito por aqui ultimamente depois daquele dia.

- É que passei os últimos piores meses da minha vida.

- Ah, mas... estas melhor agora, não esta?

- Me segurei algumas vezes para não fazer uma besteira, mas eu estou melhor agora.

- Fico feliz que não tenha feito nenhuma besteira mesmo. – ela me fitou por alguns segundos, voltando aos próprios pés outra vez - Eu sei que todos nos temos os nossos problemas, mas o que levaria um rapaz tão jovem bem sucedido a pensar dessa maneira?

- Como você disse, senhorita. Todos temos nossos problemas e os problemas amorosos me perseguem durante toda a minha vida. – observei-a voltar a sua mesa, quando ouvimos passos no corredor.

- É por isso que continuo solteira.

- Evita muitos problemas, mas ao mesmo tempo sofre de solidão. Não vejo um jeito de fugir do sofrimento.

- Não sofro de solidão, Jiyong. Tenho a mim mesma, minha família que mesmo distante sei que os verei em breve, quando acabar meu contrato. Me sinto feliz assim, e estou satisfeita.

Fiz bico cruzando os braços em frente ao corpo. - Bom pra você. Hm... gosto muito da França, fui algumas vezes.

- Sim, eu sei. Pensa em voltar mais vezes?

- Olá, olá. Estamos finalmente chegando pra arrasar. Disse Daesung entrando pela porta, seguido de Youngbae, Seunghyun, e o panda.

- A melhor coisa em resolver seu passado, é ficar bem com seu presente e salvar seu futuro. Qualquer coisa que precisar, estou por aqui. Somos colegas de trabalho.

Isso foi estranho, e de alguma maneira o que ela disse fazia sentido.

- Estamos atrapalhando alguma coisa? Disse Seungri sem me fitar, após Top tomar o assento ao meu lado.

- Madeline, Jiyong e eu estávamos esperando há horas. Disse Bae e logo a fotógrafa se levantou para os cumprimentos. Eu permaneci no meu lugar, até que todos já estivessem familiarizados com a nova colega de trabalho.

Cinco minutos depois eles já estavam conversando entre si e fazendo a maior algazarra. Eu estava enfadado no meu lugar.

- Com licença, Bigbang. Desculpa atrapalhar a conversa dos reis – ela sorriu – agora que já nos conhecemos, acho que podemos começar o trabalho.

Ela estava se esforçando demais, a pobre. Apenas tentando fazer o seu trabalho dar certo. Eu a respeito por isso.

- Espere até ter a sua vida sugada inteiramente pelo trabalho. Senhorita Madeline.

Enfim começamos aquele fotoshoot obrigatório, fiz todas as poses que estavam reservadas para mim, a maioria ao lado de Seungri. Eu não queria nem ver as coisas que seriam escritas para acompanhar aquela sessão de fotos sobre o Bigbang.

A melhor parte foi quando ela fez o último clique e liberou os demais, o primeiro a sair foi ele, alegando que teria trabalho como dj e estava pegando um voo para Osaka em duas horas.

A tal fotógrafa Madeline foi concentrar-se em sua ferramenta de trabalho, sentada de frente à sua mesa e Bae retomou a conversa que estávamos tendo à alguns minutos atrás, sobre mim é claro.

- Aquela doutora, a senhora Mizunni, vi ela por aqui outra vez.

- E eu sei. Eu falei com ela ontem – Respondi simples. Essa era a psicóloga que trabalha pra Yang à anos, desde aquela época. Suspirei não querendo levar isso adiante. – Eu já disse, eu vou mudar, certo? Tudo vai ficar bem, Youngbae.

Eu repetia para mim mesmo o que eu acreditava. As coisas entre mim e a ______ estavam estabilizadas, mas ainda assim havia me arrependido do que fiz à semanas atrás, não podia negar que ela havia ficado abalada, a única coisa que me pediu foi que eu não fizesse mais e no mais ela evitava falar comigo sobre o assunto, também por que eu sempre fugia do assunto, dizia não estar disposto.

A cantiga dela, que era sempre essa, acabar com meus ciúmes, acabar com os meus atos impensados.

Jiyong? - Levantei a cabeça e avistei ______ parada à porta, me levantei e fui até a mesma. – Já acabou o fotoshoot?

- Sim, querida.

- Como foi o seu ensaio? Está cansada?

- Foi razoavelmente bom. Cansada? – suspirou – Nada que me surpreenda mais essa semana. Eu acho.

- Então, vamos? Girei as chaves do carro nos dedos e olhei para o corredor vazio.

- Vamos, preciso conversar com você. Falou ela séria e eu apenas assenti.

O caminho ate a nossa casa foi silencioso. E eu pensava em contar a ela que iria viajar para ver o meu filho.

Assim que chegamos ela sentou-se no sofá cansada e antes que começasse a falar o que queria, eu decidi que falaria primeiro.

- Amor, hoje eu decidi, vou realmente viajar para conhecer o meu filho, e rever a Sophie. – ela ficou surpresa, abriu e fechou a boca algumas vezes, balançou a cabeça positivamente, como se ponderasse.

- Bom, Jiyong. Como chegou a essa decisão? Foi hoje? Você conversou com Youngbae?

- Eu conversei com ele sim hoje, antes e depois das nossas fotos, mas não foi isso. Eu venho pensado sobre o assunto ha uns dias, e eu achei que estava pronto para contar a você.

- Ótimo, Jiyong. Muito bom mesmo.

- Eu cheguei a conclusão de que, talvez superar o passado, me ajude a seguir em frente, no nosso presente, e ajude a salvar... o nosso futuro. – olhei profundo em seus olhos, depois para minhas próprias mãos unidas sobre os joelhos. Ela suspirou e levantou-se me surpreendendo com um abraço. Ergui a cabeça e a envolvi com meus braços.

- O que você tinha para me dizer? – não que eu realmente quisesse que ela dissesse, porque eu tinha medo que não fosse algo bom, mas ela secou uma lágrima dos olhos e sorriu pra mim, seu semblante era tão triste ultimamente, isso realmente machucava meu coração.

- Eu...e-eu realmente esqueci o que queria dizer, mas... E então, ainda quer que eu vá com você?


Notas Finais


Vc vai ou não?

Visite theBL para ver outras fanfic com Jiyong @theBL @KYB . De uma olhadinha 😉


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